Uma nova forma de tratar a artrite
A inflamação dos ossos costuma ser atribuída à terceira idade. Porém, a artrite pode aparecer em qualquer momento. Pensando nisso, hoje falaremos sobre uma nova forma de tratar a artrite.
Sintomas como a dor crônica ou a deformação da estrutura óssea acompanham desde o momento em que se apresenta.
Não é só um assunto de pessoas idosas, mas pode acontecer com todos, sem importar a idade.
Quando a pessoa sofre deste problema, levar uma vida normal é complicado, já que a dor crônica é muito difícil de suportar.
Tanto é assim que quando esta é muito aguda, há pacientes que terminam desenvolvendo quadros de ansiedade e de depressão bastante complexos.
Isto ocorre porque além das consequências físicas da artrite, poucas pessoas compreendem o problema.
Assim, os doentes se adentram em um sentimento de solidão que os leva a uma tristeza profunda.
Esta situação se agrava quando se é consciente de que não existe uma cura.
Ainda que até o momento não se tenha dado uma solução definitiva, foi descoberta uma nova forma de tratar a artrite que diminuirá a inflamação e melhorará a qualidade de vida das pessoas que convivem dia a dia com ela.
Ela foi publicada na regista Science Translational Medicine.
A universidade Queen Mary encontra uma nova forma de tratar a artrite
O protocolo habitual quando se descobre a doença é receitar medicação. Ao mesmo tempo, os médicos recomendam complementar os fármacos com terapias alternativas.
As mais populares são a homeopatia, a meditação, a aplicação de color e frio, a acupuntura ou as massagens. Todas elas são paliativas, mas em raras ocasiões a dor desaparece completamente.
A equipe de cientistas da universidade de Londres deu um passo adiante com sua nova forma de tratar a artrite.
Até a apresentação de seu estudo, era impossível chegar à cartilagem, onde o problema reside. Porém, este grupo de investidores facilitou o caminho até isso.
Consegue-se graças a “microvesículas” que se deslocam pelas células até chegar à cartilagem. O genial veículo, as microvesículas, são estruturas subcelulares de um tamanho muito pequeno.
Estas fazem parte das membranas e contêm um fluido. O maravilhoso das mesmas é que costumam estar nos leucócitos que se acumulam especialmente nas articulações das pessoas com diagnóstico de artrite.
Neste sentido, os glóbulos brancos levarão ditas estruturas e suas mais de 300 proteínas até a cartilagem para protegê-la.
Leia também: As lentilhas: você sabia que elas são fonte de proteínas e antioxidantes?
A nova forma de tratar a artrite ainda tem margem de melhora
A nova terapia foi testada em ratos com pouco sucesso. Apesar disso, a equipe londrina afirma que as oportunidades que se abrem com a mesma são numerosas.
O seguinte passo seria incluir nas microvesículas outros componentes, como o ômega 3, para enriquecer a cobertura.
Segundo Stephen Simpson, diretor do Arthritis Reasearch UK (Centro de pesquisa sobre a artrite do Reino Unido) e coautor do trabalho, a descoberta nos levará a desenvolver os tratamentos mais eficazes que nunca tivemos, e com muita diferença.
Por outro lado, destaca a vantagem da comodidade de sua aplicação. Os pacientes apenas precisarão de um dia no hospital para que seja feita a transfusão.
Depois, poderão voltar para casa e continuar com suas vidas sem nenhum impedimento. Enquanto isso, o conteúdo introduzido reabilitará o osso.
Trata-se, pois, de uma estratégia que, além de se dirigir para evitar a presença de dores constantes, tem por objetivo reparar os ossos.
Portanto, estamos diante de uma inovação revolucionária que poderia desenhar a antesala para a criação de uma solução curativa.
Para consegui-lo, falta começar com o ensaio clínico em seres humanos. Espera-se que os resultados sejam tão positivos como os obtidos com os roedores.
Conclusão
Se as expectativas se cumprirem, estaremos muito próximos de eliminar uma doença que afeta a milhares de pessoas e que dificulta suas vidas.
Isto demonstra os benefícios de investir em inovação e em saúde.
Os recursos dedicados a este campo não só são bons para os doentes, mas também significam uma economia para os sistemas sanitários, visto que será muito mais fácil atacar e erradicar a doença.
A inflamação dos ossos costuma ser atribuída à terceira idade. Porém, a artrite pode aparecer em qualquer momento. Pensando nisso, hoje falaremos sobre uma nova forma de tratar a artrite.
Sintomas como a dor crônica ou a deformação da estrutura óssea acompanham desde o momento em que se apresenta.
Não é só um assunto de pessoas idosas, mas pode acontecer com todos, sem importar a idade.
Quando a pessoa sofre deste problema, levar uma vida normal é complicado, já que a dor crônica é muito difícil de suportar.
Tanto é assim que quando esta é muito aguda, há pacientes que terminam desenvolvendo quadros de ansiedade e de depressão bastante complexos.
Isto ocorre porque além das consequências físicas da artrite, poucas pessoas compreendem o problema.
Assim, os doentes se adentram em um sentimento de solidão que os leva a uma tristeza profunda.
Esta situação se agrava quando se é consciente de que não existe uma cura.
Ainda que até o momento não se tenha dado uma solução definitiva, foi descoberta uma nova forma de tratar a artrite que diminuirá a inflamação e melhorará a qualidade de vida das pessoas que convivem dia a dia com ela.
Ela foi publicada na regista Science Translational Medicine.
A universidade Queen Mary encontra uma nova forma de tratar a artrite
O protocolo habitual quando se descobre a doença é receitar medicação. Ao mesmo tempo, os médicos recomendam complementar os fármacos com terapias alternativas.
As mais populares são a homeopatia, a meditação, a aplicação de color e frio, a acupuntura ou as massagens. Todas elas são paliativas, mas em raras ocasiões a dor desaparece completamente.
A equipe de cientistas da universidade de Londres deu um passo adiante com sua nova forma de tratar a artrite.
Até a apresentação de seu estudo, era impossível chegar à cartilagem, onde o problema reside. Porém, este grupo de investidores facilitou o caminho até isso.
Consegue-se graças a “microvesículas” que se deslocam pelas células até chegar à cartilagem. O genial veículo, as microvesículas, são estruturas subcelulares de um tamanho muito pequeno.
Estas fazem parte das membranas e contêm um fluido. O maravilhoso das mesmas é que costumam estar nos leucócitos que se acumulam especialmente nas articulações das pessoas com diagnóstico de artrite.
Neste sentido, os glóbulos brancos levarão ditas estruturas e suas mais de 300 proteínas até a cartilagem para protegê-la.
Leia também: As lentilhas: você sabia que elas são fonte de proteínas e antioxidantes?
A nova forma de tratar a artrite ainda tem margem de melhora
A nova terapia foi testada em ratos com pouco sucesso. Apesar disso, a equipe londrina afirma que as oportunidades que se abrem com a mesma são numerosas.
O seguinte passo seria incluir nas microvesículas outros componentes, como o ômega 3, para enriquecer a cobertura.
Segundo Stephen Simpson, diretor do Arthritis Reasearch UK (Centro de pesquisa sobre a artrite do Reino Unido) e coautor do trabalho, a descoberta nos levará a desenvolver os tratamentos mais eficazes que nunca tivemos, e com muita diferença.
Por outro lado, destaca a vantagem da comodidade de sua aplicação. Os pacientes apenas precisarão de um dia no hospital para que seja feita a transfusão.
Depois, poderão voltar para casa e continuar com suas vidas sem nenhum impedimento. Enquanto isso, o conteúdo introduzido reabilitará o osso.
Trata-se, pois, de uma estratégia que, além de se dirigir para evitar a presença de dores constantes, tem por objetivo reparar os ossos.
Portanto, estamos diante de uma inovação revolucionária que poderia desenhar a antesala para a criação de uma solução curativa.
Para consegui-lo, falta começar com o ensaio clínico em seres humanos. Espera-se que os resultados sejam tão positivos como os obtidos com os roedores.
Conclusão
Se as expectativas se cumprirem, estaremos muito próximos de eliminar uma doença que afeta a milhares de pessoas e que dificulta suas vidas.
Isto demonstra os benefícios de investir em inovação e em saúde.
Os recursos dedicados a este campo não só são bons para os doentes, mas também significam uma economia para os sistemas sanitários, visto que será muito mais fácil atacar e erradicar a doença.
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Turrión Nieves, A., Martín Holguera, R., Pérez Gómez, A., & Álvarez de Mon-Soto, M. (2017). Artritis reumatoide. Medicine (Spain). https://doi.org/10.1016/j.med.2017.02.010
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Massardo, L. (2008). Artritis reumatoide temprana. Revista Medica de Chile. https://doi.org/10.4067/S0034-98872008001100015
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García-Sevillano, L. (2014). Avances en artritis reumatoide. Anales de La Real Academia Nacional de Farmacia.
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