Decidi viver leve e não suportar cargas alheias
Muitos de nós assumimos, em várias ocasiões, cargas alheias e problemas que não eram nossos. Fazemos isso motivados pela crença de que o mais adequado é ajudar, apoiar e compartilhar dificuldades com quem gostamos. Mas como viver leve dessa forma?
Ainda que nem sempre seja fácil manter uma distância frente às dificuldades pessoais dos outros, é necessário consegui-lo. Por nosso bem-estar psicológico e pela nossa saúde.
É claro que sempre faremos o impossível pela nossa família e amigos, não há dúvida, mas quando ultrapassamos esse limite em que deixamos de cuidar de nossa própria saúde, deixaremos de ser úteis para todo mundo, inclusive para nós mesmos.
Convidamos você a refletir sobre isso.
Cargas alheias e problemas dos outros: deixe-os ir para viver leve
Assumir como próprios os problemas e cargas alheios é algo comum entre muitas mulheres e até pais de família. São personalidades que buscam, acima de tudo, aliviar o sofrimento pessoal de seus filhos e de outras pessoas queridas, pensando que, assim, as coisas vão se solucionar. No entanto, essa regra nem sempre se cumpre.
Pensemos durante alguns instantes sobre essas ideias.
Suportar cargas alheias: o papel de “salvador”
Às vezes, a pessoa que decide oferecer ajuda e tornar suas as cargas alheias acaba estabelecendo uma relação de dependência muito complicada.
- Temos medo de dizer “não” por medo de causar sofrimento. Isso nos obriga a ceder em tudo, até o ponto de intuir que, às vezes, a outra pessoa não leva em conta os nossos sentimentos ou esse limite entre o que é lícito pedir e o que não é.
- Atuar como salvadores nem sempre soluciona as coisas. Em muitos casos, o que conseguimos é piorar a situação, porque agora, o “problema é compartilhado”, e as cargas se tornam mais danosas.
Leia também: 10 hábitos aos quais devemos renunciar para sermos felizes
Escute os problemas dos outros, mas não os torne seus
Estabelecer uma distância emocional adequada é algo imprescindível, que deveríamos aprender a praticar para viver leve. É óbvio que tudo dependerá da proximidade que tenhamos com a pessoa que tem problemas. Além de que não atuaremos de maneira igual com um filho e com um colega de trabalho.
No entanto, é necessário levar em conta o seguinte:
- Assumir como nossas as dificuldades dos outros, como dissemos, nem sempre é a solução. Poderemos atuar de maneira mais construtiva oferecendo apoio, consolo emocional e motivação.
- Um problema deve ser solucionado com estratégias próprias e atuando com coragem e maturidade, mas nunca culpando os outros.
Um exemplo de assumir cargas alheias
Temos um irmão que não consegue um emprego. Ajudamos em tudo que necessita e até procuramos emprego para ele. No entanto, reclama que “esse emprego não combina com ele, que deseja algo melhor”.
Como deveríamos ter agido? Em lugar de “salvadores”, o melhor é escutar, apoiar em tudo que for necessário, mas que seja o nosso irmão quem, por si mesmo, desenvolva as estratégias pessoais que criam as circunstâncias para alcançar o objetivo que deseja.
Preocupar-nos com as pessoas queridas é lícito e compreensível, mas, às vezes, é melhor não “tornar próprios os problemas alheios”, porque são os demais que devem encontrar a melhor solução para as suas próprias necessidades.
Não perca: Se você amar, não traia. Se não sentir nada, não iluda
Atue como um especialista em si mesmo para oferecer o melhor aos demais
Não é por darmos tudo que seremos mais queridos ou mais respeitados pelos outros.
Vivemos em uma sociedade estranha, onde se acredita que quem mais dá é o mais ingênuo, e quem mais oferece nunca será capaz de nos dizer não. Não é o correto.
Por isso, é necessário sermos especialistas em nós mesmos (autoconhecimento) e agir com equilíbrio, autoproteção e com uma boa autoestima para cuidar de nossa integridade e, assim, dar também o melhor a nós mesmos e aos demais. Somente assim conseguiremos viver leve.
Não carregue as cargas alheias
Recusar-se a carregar as cargas alheias não é ruim. Vale a pena refletir sobre essas ideias.
- Dizer não no momento adequado não é deixar de oferecer ajuda. Às vezes, é uma maneira incrível de permitir que a outra pessoa desenvolva estratégias próprias que serão mais úteis: evitaremos a dependência.
- Dizer um não a quem não demonstrou respeito em relação à você e pensa que a sua única função é ajudar, lhe permitirá compreender que você também tem necessidades e limites que precisam ser respeitados.
Não se sinta mal por dizer “NÃO”. Ao fazê-lo, atuaremos com assertividade e com maturidade emocional. É preciso cuidar de nossa autoestima, para dar o melhor de nós mesmos quando decidirmos dizer “sim”.
Recomendamos ler: Aprendi a ser forte quando descobri que tinha que me levantar sozinho
Para concluir, cada um de nós é livre para aceitar determinadas cargas alheias, se assim o desejarmos. No entanto, faça-o sempre que desejar, não se sinta pressionado.
Lembre-se de que a sua autoestima e seu bem-estar emocional serão os indicadores que dirão a você até que ponto chegar. Vale a pena levar isso em conta para cuidar melhor de nossas relações pessoais e viver leve.
Muitos de nós assumimos, em várias ocasiões, cargas alheias e problemas que não eram nossos. Fazemos isso motivados pela crença de que o mais adequado é ajudar, apoiar e compartilhar dificuldades com quem gostamos. Mas como viver leve dessa forma?
Ainda que nem sempre seja fácil manter uma distância frente às dificuldades pessoais dos outros, é necessário consegui-lo. Por nosso bem-estar psicológico e pela nossa saúde.
É claro que sempre faremos o impossível pela nossa família e amigos, não há dúvida, mas quando ultrapassamos esse limite em que deixamos de cuidar de nossa própria saúde, deixaremos de ser úteis para todo mundo, inclusive para nós mesmos.
Convidamos você a refletir sobre isso.
Cargas alheias e problemas dos outros: deixe-os ir para viver leve
Assumir como próprios os problemas e cargas alheios é algo comum entre muitas mulheres e até pais de família. São personalidades que buscam, acima de tudo, aliviar o sofrimento pessoal de seus filhos e de outras pessoas queridas, pensando que, assim, as coisas vão se solucionar. No entanto, essa regra nem sempre se cumpre.
Pensemos durante alguns instantes sobre essas ideias.
Suportar cargas alheias: o papel de “salvador”
Às vezes, a pessoa que decide oferecer ajuda e tornar suas as cargas alheias acaba estabelecendo uma relação de dependência muito complicada.
- Temos medo de dizer “não” por medo de causar sofrimento. Isso nos obriga a ceder em tudo, até o ponto de intuir que, às vezes, a outra pessoa não leva em conta os nossos sentimentos ou esse limite entre o que é lícito pedir e o que não é.
- Atuar como salvadores nem sempre soluciona as coisas. Em muitos casos, o que conseguimos é piorar a situação, porque agora, o “problema é compartilhado”, e as cargas se tornam mais danosas.
Leia também: 10 hábitos aos quais devemos renunciar para sermos felizes
Escute os problemas dos outros, mas não os torne seus
Estabelecer uma distância emocional adequada é algo imprescindível, que deveríamos aprender a praticar para viver leve. É óbvio que tudo dependerá da proximidade que tenhamos com a pessoa que tem problemas. Além de que não atuaremos de maneira igual com um filho e com um colega de trabalho.
No entanto, é necessário levar em conta o seguinte:
- Assumir como nossas as dificuldades dos outros, como dissemos, nem sempre é a solução. Poderemos atuar de maneira mais construtiva oferecendo apoio, consolo emocional e motivação.
- Um problema deve ser solucionado com estratégias próprias e atuando com coragem e maturidade, mas nunca culpando os outros.
Um exemplo de assumir cargas alheias
Temos um irmão que não consegue um emprego. Ajudamos em tudo que necessita e até procuramos emprego para ele. No entanto, reclama que “esse emprego não combina com ele, que deseja algo melhor”.
Como deveríamos ter agido? Em lugar de “salvadores”, o melhor é escutar, apoiar em tudo que for necessário, mas que seja o nosso irmão quem, por si mesmo, desenvolva as estratégias pessoais que criam as circunstâncias para alcançar o objetivo que deseja.
Preocupar-nos com as pessoas queridas é lícito e compreensível, mas, às vezes, é melhor não “tornar próprios os problemas alheios”, porque são os demais que devem encontrar a melhor solução para as suas próprias necessidades.
Não perca: Se você amar, não traia. Se não sentir nada, não iluda
Atue como um especialista em si mesmo para oferecer o melhor aos demais
Não é por darmos tudo que seremos mais queridos ou mais respeitados pelos outros.
Vivemos em uma sociedade estranha, onde se acredita que quem mais dá é o mais ingênuo, e quem mais oferece nunca será capaz de nos dizer não. Não é o correto.
Por isso, é necessário sermos especialistas em nós mesmos (autoconhecimento) e agir com equilíbrio, autoproteção e com uma boa autoestima para cuidar de nossa integridade e, assim, dar também o melhor a nós mesmos e aos demais. Somente assim conseguiremos viver leve.
Não carregue as cargas alheias
Recusar-se a carregar as cargas alheias não é ruim. Vale a pena refletir sobre essas ideias.
- Dizer não no momento adequado não é deixar de oferecer ajuda. Às vezes, é uma maneira incrível de permitir que a outra pessoa desenvolva estratégias próprias que serão mais úteis: evitaremos a dependência.
- Dizer um não a quem não demonstrou respeito em relação à você e pensa que a sua única função é ajudar, lhe permitirá compreender que você também tem necessidades e limites que precisam ser respeitados.
Não se sinta mal por dizer “NÃO”. Ao fazê-lo, atuaremos com assertividade e com maturidade emocional. É preciso cuidar de nossa autoestima, para dar o melhor de nós mesmos quando decidirmos dizer “sim”.
Recomendamos ler: Aprendi a ser forte quando descobri que tinha que me levantar sozinho
Para concluir, cada um de nós é livre para aceitar determinadas cargas alheias, se assim o desejarmos. No entanto, faça-o sempre que desejar, não se sinta pressionado.
Lembre-se de que a sua autoestima e seu bem-estar emocional serão os indicadores que dirão a você até que ponto chegar. Vale a pena levar isso em conta para cuidar melhor de nossas relações pessoais e viver leve.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.