Logo image
Logo image

Decidi viver leve e não suportar cargas alheias

4 minutos
Não suportar cargas alheias não significa que somos egoístas. Podemos oferecer ajuda sem ter que nos envolver até o ponto de assumir os problemas como nossos.
Decidi viver leve e não suportar cargas alheias
Última atualização: 10 outubro, 2020

Muitos de nós assumimos, em várias ocasiões, cargas alheias e problemas que não eram nossos. Fazemos isso motivados pela crença de que o mais adequado é ajudar, apoiar e compartilhar dificuldades com quem gostamos. Mas como viver leve dessa forma?

Ainda que nem sempre seja fácil manter uma distância frente às dificuldades pessoais dos outros, é necessário consegui-lo. Por nosso bem-estar psicológico e pela nossa saúde.

É claro que sempre faremos o impossível pela nossa família e amigos, não há dúvida, mas quando ultrapassamos esse limite em que deixamos de cuidar de nossa própria saúde, deixaremos de ser úteis para todo mundo, inclusive para nós mesmos.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Cargas alheias e problemas dos outros: deixe-os ir para viver leve

Assumir como próprios os problemas e cargas alheios é algo comum entre muitas mulheres e até pais de família. São personalidades que buscam, acima de tudo, aliviar o sofrimento pessoal de seus filhos e de outras pessoas queridas, pensando que, assim, as coisas vão se solucionar. No entanto, essa regra nem sempre se cumpre.

Pensemos durante alguns instantes sobre essas ideias.

Some figure

Suportar cargas alheias: o papel de “salvador”

Às vezes, a pessoa que decide oferecer ajuda e tornar suas as cargas alheias acaba estabelecendo uma relação de dependência muito complicada.

  • Temos medo de dizer “não” por medo de causar sofrimento. Isso nos obriga a ceder em tudo, até o ponto de intuir que, às vezes, a outra pessoa não leva em conta os nossos sentimentos ou esse limite entre o que é lícito pedir e o que não é.
  • Atuar como salvadores nem sempre soluciona as coisas. Em muitos casos, o que conseguimos é piorar a situação, porque agora, o “problema é compartilhado”, e as cargas se tornam mais danosas.

Leia também: 10 hábitos aos quais devemos renunciar para sermos felizes

Escute os problemas dos outros, mas não os torne seus

Estabelecer uma distância emocional adequada é algo imprescindível, que deveríamos aprender a praticar para viver leve. É óbvio que tudo dependerá da proximidade que tenhamos com a pessoa que tem problemas. Além de que não atuaremos de maneira igual com um filho e com um colega de trabalho.

No entanto, é necessário levar em conta o seguinte:

  • Assumir como nossas as dificuldades dos outros, como dissemos, nem sempre é a solução. Poderemos atuar de maneira mais construtiva oferecendo apoio, consolo emocional e motivação.
  • Um problema deve ser solucionado com estratégias próprias e atuando com coragem e maturidade, mas nunca culpando os outros.

Um exemplo de assumir cargas alheias

Temos um irmão que não consegue um emprego. Ajudamos em tudo que necessita e até procuramos emprego para ele. No entanto, reclama que “esse emprego não combina com ele, que deseja algo melhor”.

Como deveríamos ter agido? Em lugar de “salvadores”, o melhor é escutar, apoiar em tudo que for necessário, mas que seja o nosso irmão quem, por si mesmo, desenvolva as estratégias pessoais que criam as circunstâncias para alcançar o objetivo que deseja.

Preocupar-nos com as pessoas queridas é lícito e compreensível, mas, às vezes, é melhor não “tornar próprios os problemas alheios”, porque são os demais que devem encontrar a melhor solução para as suas próprias necessidades.

Não perca: Se você amar, não traia. Se não sentir nada, não iluda

Atue como um especialista em si mesmo para oferecer o melhor aos demais

Não é por darmos tudo que seremos mais queridos ou mais respeitados pelos outros.

Vivemos em uma sociedade estranha, onde se acredita que quem mais dá é o mais ingênuo, e quem mais oferece nunca será capaz de nos dizer não. Não é o correto.

Por isso, é necessário sermos especialistas em nós mesmos (autoconhecimento) e agir com equilíbrio, autoproteção e com uma boa autoestima para cuidar de nossa integridade e, assim, dar também o melhor a nós mesmos e aos demais. Somente assim conseguiremos viver leve.

Não carregue as cargas alheias

Recusar-se a carregar as cargas alheias não é ruim. Vale a pena refletir sobre essas ideias.

  • Dizer não no momento adequado não é deixar de oferecer ajuda. Às vezes, é uma maneira incrível de permitir que a outra pessoa desenvolva estratégias próprias que serão mais úteis: evitaremos a dependência.
  • Dizer um não a quem não demonstrou respeito em relação à você e pensa que a sua única função é ajudar, lhe permitirá compreender que você também tem necessidades e limites que precisam ser respeitados.

Não se sinta mal por dizer “NÃO”. Ao fazê-lo, atuaremos com assertividade e com maturidade emocional. É preciso cuidar de nossa autoestima, para dar o melhor de nós mesmos quando decidirmos dizer “sim”.

Recomendamos ler: Aprendi a ser forte quando descobri que tinha que me levantar sozinho

Some figure

 

Para concluir, cada um de nós é livre para aceitar determinadas cargas alheias, se assim o desejarmos. No entanto, faça-o sempre que desejar, não se sinta pressionado.

Lembre-se de que a sua autoestima e seu bem-estar emocional serão os indicadores que dirão a você até que ponto chegar. Vale a pena levar isso em conta para cuidar melhor de nossas relações pessoais e viver leve.

Muitos de nós assumimos, em várias ocasiões, cargas alheias e problemas que não eram nossos. Fazemos isso motivados pela crença de que o mais adequado é ajudar, apoiar e compartilhar dificuldades com quem gostamos. Mas como viver leve dessa forma?

Ainda que nem sempre seja fácil manter uma distância frente às dificuldades pessoais dos outros, é necessário consegui-lo. Por nosso bem-estar psicológico e pela nossa saúde.

É claro que sempre faremos o impossível pela nossa família e amigos, não há dúvida, mas quando ultrapassamos esse limite em que deixamos de cuidar de nossa própria saúde, deixaremos de ser úteis para todo mundo, inclusive para nós mesmos.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Cargas alheias e problemas dos outros: deixe-os ir para viver leve

Assumir como próprios os problemas e cargas alheios é algo comum entre muitas mulheres e até pais de família. São personalidades que buscam, acima de tudo, aliviar o sofrimento pessoal de seus filhos e de outras pessoas queridas, pensando que, assim, as coisas vão se solucionar. No entanto, essa regra nem sempre se cumpre.

Pensemos durante alguns instantes sobre essas ideias.

Some figure

Suportar cargas alheias: o papel de “salvador”

Às vezes, a pessoa que decide oferecer ajuda e tornar suas as cargas alheias acaba estabelecendo uma relação de dependência muito complicada.

  • Temos medo de dizer “não” por medo de causar sofrimento. Isso nos obriga a ceder em tudo, até o ponto de intuir que, às vezes, a outra pessoa não leva em conta os nossos sentimentos ou esse limite entre o que é lícito pedir e o que não é.
  • Atuar como salvadores nem sempre soluciona as coisas. Em muitos casos, o que conseguimos é piorar a situação, porque agora, o “problema é compartilhado”, e as cargas se tornam mais danosas.

Leia também: 10 hábitos aos quais devemos renunciar para sermos felizes

Escute os problemas dos outros, mas não os torne seus

Estabelecer uma distância emocional adequada é algo imprescindível, que deveríamos aprender a praticar para viver leve. É óbvio que tudo dependerá da proximidade que tenhamos com a pessoa que tem problemas. Além de que não atuaremos de maneira igual com um filho e com um colega de trabalho.

No entanto, é necessário levar em conta o seguinte:

  • Assumir como nossas as dificuldades dos outros, como dissemos, nem sempre é a solução. Poderemos atuar de maneira mais construtiva oferecendo apoio, consolo emocional e motivação.
  • Um problema deve ser solucionado com estratégias próprias e atuando com coragem e maturidade, mas nunca culpando os outros.

Um exemplo de assumir cargas alheias

Temos um irmão que não consegue um emprego. Ajudamos em tudo que necessita e até procuramos emprego para ele. No entanto, reclama que “esse emprego não combina com ele, que deseja algo melhor”.

Como deveríamos ter agido? Em lugar de “salvadores”, o melhor é escutar, apoiar em tudo que for necessário, mas que seja o nosso irmão quem, por si mesmo, desenvolva as estratégias pessoais que criam as circunstâncias para alcançar o objetivo que deseja.

Preocupar-nos com as pessoas queridas é lícito e compreensível, mas, às vezes, é melhor não “tornar próprios os problemas alheios”, porque são os demais que devem encontrar a melhor solução para as suas próprias necessidades.

Não perca: Se você amar, não traia. Se não sentir nada, não iluda

Atue como um especialista em si mesmo para oferecer o melhor aos demais

Não é por darmos tudo que seremos mais queridos ou mais respeitados pelos outros.

Vivemos em uma sociedade estranha, onde se acredita que quem mais dá é o mais ingênuo, e quem mais oferece nunca será capaz de nos dizer não. Não é o correto.

Por isso, é necessário sermos especialistas em nós mesmos (autoconhecimento) e agir com equilíbrio, autoproteção e com uma boa autoestima para cuidar de nossa integridade e, assim, dar também o melhor a nós mesmos e aos demais. Somente assim conseguiremos viver leve.

Não carregue as cargas alheias

Recusar-se a carregar as cargas alheias não é ruim. Vale a pena refletir sobre essas ideias.

  • Dizer não no momento adequado não é deixar de oferecer ajuda. Às vezes, é uma maneira incrível de permitir que a outra pessoa desenvolva estratégias próprias que serão mais úteis: evitaremos a dependência.
  • Dizer um não a quem não demonstrou respeito em relação à você e pensa que a sua única função é ajudar, lhe permitirá compreender que você também tem necessidades e limites que precisam ser respeitados.

Não se sinta mal por dizer “NÃO”. Ao fazê-lo, atuaremos com assertividade e com maturidade emocional. É preciso cuidar de nossa autoestima, para dar o melhor de nós mesmos quando decidirmos dizer “sim”.

Recomendamos ler: Aprendi a ser forte quando descobri que tinha que me levantar sozinho

Some figure

 

Para concluir, cada um de nós é livre para aceitar determinadas cargas alheias, se assim o desejarmos. No entanto, faça-o sempre que desejar, não se sinta pressionado.

Lembre-se de que a sua autoestima e seu bem-estar emocional serão os indicadores que dirão a você até que ponto chegar. Vale a pena levar isso em conta para cuidar melhor de nossas relações pessoais e viver leve.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.