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Se você amar, não traia. Se não sentir nada, não iluda

4 minutos
Ainda que as mais comuns e dolorosas sejam as traições que ocorrem em relacionamentos amorosos, a verdade é que elas também podem ocorrer em outras esferas de nossas vidas e bagunçar nosso mundo.
Se você amar, não traia. Se não sentir nada, não iluda
Última atualização: 08 maio, 2021

As relações afetivas têm o respeito como sua espinha dorsal. No amor sincero não há lugar para traições de qualquer espécie, nem duplo sentido, nem ilusões que se constroem para salvar um determinado momento, mas que, na verdade, são falsas. Se você amar, não traia.

É bem possível que ao longo da sua vida você tenha conhecido pessoas interessadas apenas em um benefício específico e não duradouro. O egoísmo os leva a realizar manipulações sutis e a cultivar em nós emoções que, mais tarde, vêm ao solo com profunda dor.

Portanto, devemos estar sempre muito atentos a estas palavras: se você amar, não traia, e se você não sentir nada, não iluda. Convidamos você a refletir sobre isso em nosso espaço.

Leia também: Como reconhecer e evitar a manipulação emocional do seu parceiro?

As traições que vêm dos seres que mais amamos

As traições não causam apenas um grave impacto pessoal e emocional. Além disso, elas deixam marcas e podem mudar parte da nossa personalidade. As traições acabam com a imagem positiva e significativa que alguém querido tinha para nós.

Elas supõem ter que desmanchar um vínculo da noite para o dia e, quase sempre, de forma traumática. A razão por trás disso é que muitas vezes nem sequer chegamos a intuir que estamos sendo enganados em algum aspecto.

Uma decepção pode fazer com que a nossa autoestima despenque e que nos sintamos inclusive responsáveis por esta traição. Você não é o responsável por alguém ter escolhido a mentira em vez do respeito.

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As razões por trás das traições

Por trás de uma traição se esconde um tipo muito determinado de personalidade:

  • Quem trai é incapaz de sentir empatia pelas pessoas ao seu redor. A pessoa prioriza as suas próprias necessidades, seus próprios desejos, sem levar em conta as consequências que determinadas ações possam desencadear.
  • Para trair uma pessoa é preciso ter estratégias hábeis: saber cativar, oferecer confiança e uma credibilidade adequada para não levantar possíveis suspeitas.
  • Por sua vez, a traição pode ocorrer simplesmente por medo de revelar uma verdade.

Daremos um exemplo: você deixou de amar o seu parceiro, mas não se atreve a dizer isso a ele e deixa o tempo passar. Este ato também é uma traição, já que alimentamos emoções e ilusões que são falsas.

Descubra: Os efeitos das emoções e pensamentos negativos no nosso corpo

Por trás destes perfis podem se esconder desde uma imaturidade emocional até o mais afiado egoísmo e irresponsabilidade de quem somente é capaz de criar vínculos carregados de sofrimento.

1. Amar: as ilusões que nós mesmos criamos

A priori, criar ilusões e expectativas não é algo negativo. Implica nos motivarmos rumo a um objetivo concreto, cultivar emoções positivas que podem nos levar a novas ações e expectativas que se ajustam à realidade.

No entanto, quando estas expectativas não são muito reais, as ilusões que nós mesmos criamos podem nos fazer experimentar uma dura queda. Há quem se engane com pessoas que estão longe do seu alcance, ou concentram todos os seus sonhos em pessoas que já lhe deram uma resposta redondamente negativa.

As falsas ilusões, as que não são críveis nem lógicas, causam dor emocional e nos impedem de avançar, poder melhorar e abrir outras portas para encontrar oportunidades melhores.

2. As ilusões nas quais os outros nos fazem acreditar

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Esta é, sem dúvida, uma das experiências mais dolorosas que podemos experimentar. Há quem crie em nós emoções, sonhos e esperanças que não são reais e, o que é pior, sabem em todo momento exatamente o que estão fazendo.

As falsas ilusões nas quais os outros nos fazem acreditar também são um tipo de traição muito destrutiva a curto e longo prazo. É uma das causas mais comuns dos términos nas relações afetivas.

“Você me fez acreditar que me amava de verdade”, “Você me fez viver em um mar de falsidades”, “Você fez com que eu deixasse coisas que eram importantes quando, na realidade, era tudo fingimento”.

Se você se perguntar de que maneira podemos saber se alguém está ao nosso lado criando falsas ilusões, diremos que é algo muito complexo de prever ou descobrir. No entanto, vale a pena ter em conta estes conselhos:

  • Preste atenção aos detalhes e aos resultados a curto prazo. Se lhe garantem aspectos como “hoje sairei mais cedo do trabalho para estar com você”, repare se a pessoa cumpre com todas as afirmações prometidas.
  • Os “investimentos pessoais” e emocionais devem estar equilibrados. Desde o momento em que você começa a renunciar a coisas demais somente para fazer a outra pessoa feliz, a relação não terá futuro.

Quem o ama sabe crescer junto com você e cria ilusões e expectativas reais: você consegue notá-las, tocá-las, percebê-las, e elas vão se cumprindo a curto e longo prazo. Nunca se esqueça disso.

As relações afetivas têm o respeito como sua espinha dorsal. No amor sincero não há lugar para traições de qualquer espécie, nem duplo sentido, nem ilusões que se constroem para salvar um determinado momento, mas que, na verdade, são falsas. Se você amar, não traia.

É bem possível que ao longo da sua vida você tenha conhecido pessoas interessadas apenas em um benefício específico e não duradouro. O egoísmo os leva a realizar manipulações sutis e a cultivar em nós emoções que, mais tarde, vêm ao solo com profunda dor.

Portanto, devemos estar sempre muito atentos a estas palavras: se você amar, não traia, e se você não sentir nada, não iluda. Convidamos você a refletir sobre isso em nosso espaço.

Leia também: Como reconhecer e evitar a manipulação emocional do seu parceiro?

As traições que vêm dos seres que mais amamos

As traições não causam apenas um grave impacto pessoal e emocional. Além disso, elas deixam marcas e podem mudar parte da nossa personalidade. As traições acabam com a imagem positiva e significativa que alguém querido tinha para nós.

Elas supõem ter que desmanchar um vínculo da noite para o dia e, quase sempre, de forma traumática. A razão por trás disso é que muitas vezes nem sequer chegamos a intuir que estamos sendo enganados em algum aspecto.

Uma decepção pode fazer com que a nossa autoestima despenque e que nos sintamos inclusive responsáveis por esta traição. Você não é o responsável por alguém ter escolhido a mentira em vez do respeito.

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As razões por trás das traições

Por trás de uma traição se esconde um tipo muito determinado de personalidade:

  • Quem trai é incapaz de sentir empatia pelas pessoas ao seu redor. A pessoa prioriza as suas próprias necessidades, seus próprios desejos, sem levar em conta as consequências que determinadas ações possam desencadear.
  • Para trair uma pessoa é preciso ter estratégias hábeis: saber cativar, oferecer confiança e uma credibilidade adequada para não levantar possíveis suspeitas.
  • Por sua vez, a traição pode ocorrer simplesmente por medo de revelar uma verdade.

Daremos um exemplo: você deixou de amar o seu parceiro, mas não se atreve a dizer isso a ele e deixa o tempo passar. Este ato também é uma traição, já que alimentamos emoções e ilusões que são falsas.

Descubra: Os efeitos das emoções e pensamentos negativos no nosso corpo

Por trás destes perfis podem se esconder desde uma imaturidade emocional até o mais afiado egoísmo e irresponsabilidade de quem somente é capaz de criar vínculos carregados de sofrimento.

1. Amar: as ilusões que nós mesmos criamos

A priori, criar ilusões e expectativas não é algo negativo. Implica nos motivarmos rumo a um objetivo concreto, cultivar emoções positivas que podem nos levar a novas ações e expectativas que se ajustam à realidade.

No entanto, quando estas expectativas não são muito reais, as ilusões que nós mesmos criamos podem nos fazer experimentar uma dura queda. Há quem se engane com pessoas que estão longe do seu alcance, ou concentram todos os seus sonhos em pessoas que já lhe deram uma resposta redondamente negativa.

As falsas ilusões, as que não são críveis nem lógicas, causam dor emocional e nos impedem de avançar, poder melhorar e abrir outras portas para encontrar oportunidades melhores.

2. As ilusões nas quais os outros nos fazem acreditar

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Esta é, sem dúvida, uma das experiências mais dolorosas que podemos experimentar. Há quem crie em nós emoções, sonhos e esperanças que não são reais e, o que é pior, sabem em todo momento exatamente o que estão fazendo.

As falsas ilusões nas quais os outros nos fazem acreditar também são um tipo de traição muito destrutiva a curto e longo prazo. É uma das causas mais comuns dos términos nas relações afetivas.

“Você me fez acreditar que me amava de verdade”, “Você me fez viver em um mar de falsidades”, “Você fez com que eu deixasse coisas que eram importantes quando, na realidade, era tudo fingimento”.

Se você se perguntar de que maneira podemos saber se alguém está ao nosso lado criando falsas ilusões, diremos que é algo muito complexo de prever ou descobrir. No entanto, vale a pena ter em conta estes conselhos:

  • Preste atenção aos detalhes e aos resultados a curto prazo. Se lhe garantem aspectos como “hoje sairei mais cedo do trabalho para estar com você”, repare se a pessoa cumpre com todas as afirmações prometidas.
  • Os “investimentos pessoais” e emocionais devem estar equilibrados. Desde o momento em que você começa a renunciar a coisas demais somente para fazer a outra pessoa feliz, a relação não terá futuro.

Quem o ama sabe crescer junto com você e cria ilusões e expectativas reais: você consegue notá-las, tocá-las, percebê-las, e elas vão se cumprindo a curto e longo prazo. Nunca se esqueça disso.


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  • Núñez, F., Cantó-Milà, N., & Seebach, S. (2015). Confianza, mentira y traición. El papel de la confianza y sus sombras en las relaciones de pareja. Sociológica (México).
  • Bauman, Z. (2005). Amor líquido: Acerca de la fragilidad de los vinculos humanos. Key Thinkers on Space and Place. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004
  • Sangrador, J. L. (1993). Consideraciones psicosociales sobre el amor romántico. Psicothema.

 


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