Ômega 3, por que é tão importante?
Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López
O ômega 3 faz parte das gorduras essenciais e tem um papel muito importante, além de ser muito benéfico à saúde.
As gorduras são necessárias em nossa alimentação e organismo. Mas, nem todas são iguais, e nem nos oferecem as mesmas coisas.
Existe um tipo específico, que chamamos de gorduras essenciais. O termo é usado simplesmente porque nosso organismo não é capaz de sintetizá-las. Assim, só pode obtê-la por meio de alimentos que consumimos, ou seja, da alimentação que levamos.
Propriedades do Ômega 3
Para começar, o ômega 3 é imprescindível para o correto desenvolvimento do sistema nervoso e ocular dos fetos; além disso, desempenha papel fundamental no desenvolvimento cognitivo de crianças.
Por isso, é fundamental uma alimentação com teores adequados de ômega 3 durante a gravidez, lactação e primeira infância. A prova disso é que o próprio leite materno é rico em ômega 3.
Mas se essa gordura é famosa por algo, sem dúvida é por seu papel protetor ao lidarmos com doenças cardiovasculares.
Seu consumo ajuda a diminuir os níveis de triglicerídeos e aumentar os níveis de colesterol bom (HDL). Além de ter efeito vaso dilatador, o que faz com que o risco de trombose e, com isso, acidentes cardiovasculares, diminua.
E a nível de sistema circulatório, consegue aumentar a elasticidade das paredes das artérias, prevenindo a hipertensão.
Leia também: 5 sintomas do déficit de ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6
Alimentos que contêm ômega 3
A principal fonte de ômega 3 está em peixes de águas profundas. Estes são, por exemplo, salmão, sardinha, atum, truta, cavalinha, arenque, tilápia, anchova, bacalhau, etc, além dos mariscos. Mas, vale ressaltar que esses peixes devem ser naturais e não de cativeiro.
A importância do ômega 3 foi descoberta graças a um estudo que determinou que a incidência de infartos e outras doenças cardiovasculares era mais baixa em esquimós que no resto dos grupos de pessoas. A base da alimentação dos esquimós é esse tipo de peixe.
No mundo vegetal, as nozes têm uma quantidade considerável de ômega 3. Assim como, por exemplo, as sementes de abóbora, linhaça, cânhamo, entre outras, e óleos de girassol, milho, prímula etc.
Também vai te interessar: 3 receitas fáceis e deliciosas com peixe
Se inserimos em nossa alimentação o tipo de peixe já citado, 2 ou 3 vezes por semana, nossas necessidades de ômega 3 estarão sanadas. Para as pessoas que não gostam de peixe ou o consomem pouco, é necessário buscar outras fontes, principalmente se passam pelas etapas já citadas (gravidez, lactação e infância).
Atualmente, muitos alimentos comercializados, como é o caso do leite, queijos, margarinas etc, levam suplementos de ômega 3 em sua composição.
Em suma, não deixe de conferir as referências nutricionais dos produtos que consome e saber quais oferecem o que você precisa.
Imagens oferecidas por Puamelia
O ômega 3 faz parte das gorduras essenciais e tem um papel muito importante, além de ser muito benéfico à saúde.
As gorduras são necessárias em nossa alimentação e organismo. Mas, nem todas são iguais, e nem nos oferecem as mesmas coisas.
Existe um tipo específico, que chamamos de gorduras essenciais. O termo é usado simplesmente porque nosso organismo não é capaz de sintetizá-las. Assim, só pode obtê-la por meio de alimentos que consumimos, ou seja, da alimentação que levamos.
Propriedades do Ômega 3
Para começar, o ômega 3 é imprescindível para o correto desenvolvimento do sistema nervoso e ocular dos fetos; além disso, desempenha papel fundamental no desenvolvimento cognitivo de crianças.
Por isso, é fundamental uma alimentação com teores adequados de ômega 3 durante a gravidez, lactação e primeira infância. A prova disso é que o próprio leite materno é rico em ômega 3.
Mas se essa gordura é famosa por algo, sem dúvida é por seu papel protetor ao lidarmos com doenças cardiovasculares.
Seu consumo ajuda a diminuir os níveis de triglicerídeos e aumentar os níveis de colesterol bom (HDL). Além de ter efeito vaso dilatador, o que faz com que o risco de trombose e, com isso, acidentes cardiovasculares, diminua.
E a nível de sistema circulatório, consegue aumentar a elasticidade das paredes das artérias, prevenindo a hipertensão.
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Alimentos que contêm ômega 3
A principal fonte de ômega 3 está em peixes de águas profundas. Estes são, por exemplo, salmão, sardinha, atum, truta, cavalinha, arenque, tilápia, anchova, bacalhau, etc, além dos mariscos. Mas, vale ressaltar que esses peixes devem ser naturais e não de cativeiro.
A importância do ômega 3 foi descoberta graças a um estudo que determinou que a incidência de infartos e outras doenças cardiovasculares era mais baixa em esquimós que no resto dos grupos de pessoas. A base da alimentação dos esquimós é esse tipo de peixe.
No mundo vegetal, as nozes têm uma quantidade considerável de ômega 3. Assim como, por exemplo, as sementes de abóbora, linhaça, cânhamo, entre outras, e óleos de girassol, milho, prímula etc.
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Se inserimos em nossa alimentação o tipo de peixe já citado, 2 ou 3 vezes por semana, nossas necessidades de ômega 3 estarão sanadas. Para as pessoas que não gostam de peixe ou o consomem pouco, é necessário buscar outras fontes, principalmente se passam pelas etapas já citadas (gravidez, lactação e infância).
Atualmente, muitos alimentos comercializados, como é o caso do leite, queijos, margarinas etc, levam suplementos de ômega 3 em sua composição.
Em suma, não deixe de conferir as referências nutricionais dos produtos que consome e saber quais oferecem o que você precisa.
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- Covington, M. B. (2004). Omega-3 fatty acids. American Family Physician. https://doi.org/10.1016/B978-0-9531949-3-3.50014-6
- Jain, A. P., Aggarwal, K. K., & Zhang, P. Y. (2015). Omega-3 fatty acids and cardiovascular disease. European Review for Medical and Pharmacological Sciences. https://doi.org/10.1097/MCO.0b013e3280127af0
- DeFilippis, A. P., & Sperling, L. S. (2006). Understanding omega-3’s. American Heart Journal. https://doi.org/10.1016/j.ahj.2005.03.051
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