Logo image
Logo image

Tumor maligno e benigno: quais são as diferenças?

4 minutos
Os tumores malignos são caracterizados pela sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo através de um processo chamado de metástase.
Tumor maligno e benigno: quais são as diferenças?
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

Atualmente, a possibilidade de vir a ter um tumor maligno é uma preocupação que assombra quase todos. Na verdade, o câncer é uma das principais causas de morte no mundo. É normal ter medo de desenvolvê-lo.

No entanto, devemos estar cientes de que nem todos os tumores são cancerígenos. Um tumor é definido como um conjunto de células de qualquer tecido do nosso corpo, que se multiplicaram de maneira descontrolada e produziram uma massa anormal.

Devido à importância do problema, neste artigo explicaremos quais são as principais diferenças entre um tumor maligno e um benigno.

Principais diferenças entre um tumor maligno e um benigno

Tanto um tumor maligno quanto um tumor benigno são patologias que devem ser investigadas extensivamente por um grupo de médicos. Isso deve ser feito para evitar possíveis complicações ou outros problemas posteriormente.

O que diferencia um tumor maligno de um tumor benigno é principalmente a sua extensão. Nos dois tipos, as células se multiplicam incontrolavelmente. No entanto, em tumores benignos, elas não se espalham para outras partes do corpo.

Como regra geral, os benignos não oferecem risco de vida, mas isso tem uma nuance, pois quando crescem demais e pressionam órgãos próximos, o impacto pode ser relevante. Nesses casos, é necessário removê-los.

Em um tumor maligno, as células têm a capacidade de se espalhar para outras regiões do corpo. Inclusive, eles também tendem a crescer nessas áreas: esse fenômeno é chamado de metástase. A disseminação pode ocorrer por contiguidade, pelo sangue ou pelo sistema linfático.

Dessa maneira, um tumor maligno geralmente se espalha e causa outros tumores em diferentes partes do corpo. Os tumores benignos geralmente não se espalham porque, neles, as células são cercadas por uma membrana ou cápsula que os contém.

Some figure

Outro aspecto que permite distinguir entre um tumor maligno e benigno é a diferenciação. A diferenciação se refere à proximidade entre as células tumorais e as do tecido saudável original:

  • Em um tumor maligno, as células são muito pouco parecidas com as células originais. Isso permite estabelecer graus para mensurar o câncer.
  • Nas células benignas, elas se assemelham às do tecido saudável.

Também é importante saber que um tumor benigno tende a crescer mais lentamente do que um maligno. Eles podem até interromper o seu crescimento; nos malignos, no entanto, isso não acontece.

Leia também: Comer frutas e vegetais regularmente evita o câncer?

Como um tumor pode ser diagnosticado?

Quanto mais cedo um tumor é diagnosticado, maior a probabilidade de encontrar um tratamento eficaz. Portanto, é necessário conscientizar as pessoas. O autoexame de nódulos ou anormalidades é uma das principais medidas, embora também não devamos cair em obsessão.

Além disso, é essencial consultar um médico. A partir de uma certa idade, é aconselhável fazer exames gerais regularmente. Esses tipos de medidas compõem os métodos de rastreamento e permitem a detecção precoce de tumores. Por exemplo:

Além da detecção precoce, existem outras técnicas que podem diagnosticar um tumor quando ele está mais avançado. Os exames de imagem, como a tomografia computadorizada, revelam a localização e o tamanho do tumor. A ressonância magnética também é usada.

No entanto, a única maneira de estudar especificamente os tumores é uma biópsia, que permite analisar um fragmento do tumor. Usando a microscopia, o comportamento das suas células é observado. Assim, é possível saber qual é o seu grau de diferenciação e sua taxa de proliferação.

Some figure

Você pode se interessar: Mitos sobre os alimentos cancerígenos

Tratamento de um tumor maligno ou benigno

O tratamento depende do tipo de tumor, sua localização, extensão, etc. A maioria dos benignos pode ser removida por cirurgia. Eles geralmente não precisam de radioterapia ou quimioterapia.

Por outro lado, o tratamento de tumores malignos costuma ser mais complexo. A maioria combina cirurgia com ciclos de radioterapia ou quimioterapia, ou até mesmo os dois. Isso é feito para garantir a eliminação das células malignas em todas as partes do corpo.

Conclusão

Por fim, no que diz respeito aos tumores, o mais importante é realizar a sua detecção precoce. Isso permitirá estabelecer um tratamento mais eficaz e é importante pois, embora os benignos não sejam diretamente fatais, é possível prevenir complicações posteriores.

Atualmente, a possibilidade de vir a ter um tumor maligno é uma preocupação que assombra quase todos. Na verdade, o câncer é uma das principais causas de morte no mundo. É normal ter medo de desenvolvê-lo.

No entanto, devemos estar cientes de que nem todos os tumores são cancerígenos. Um tumor é definido como um conjunto de células de qualquer tecido do nosso corpo, que se multiplicaram de maneira descontrolada e produziram uma massa anormal.

Devido à importância do problema, neste artigo explicaremos quais são as principais diferenças entre um tumor maligno e um benigno.

Principais diferenças entre um tumor maligno e um benigno

Tanto um tumor maligno quanto um tumor benigno são patologias que devem ser investigadas extensivamente por um grupo de médicos. Isso deve ser feito para evitar possíveis complicações ou outros problemas posteriormente.

O que diferencia um tumor maligno de um tumor benigno é principalmente a sua extensão. Nos dois tipos, as células se multiplicam incontrolavelmente. No entanto, em tumores benignos, elas não se espalham para outras partes do corpo.

Como regra geral, os benignos não oferecem risco de vida, mas isso tem uma nuance, pois quando crescem demais e pressionam órgãos próximos, o impacto pode ser relevante. Nesses casos, é necessário removê-los.

Em um tumor maligno, as células têm a capacidade de se espalhar para outras regiões do corpo. Inclusive, eles também tendem a crescer nessas áreas: esse fenômeno é chamado de metástase. A disseminação pode ocorrer por contiguidade, pelo sangue ou pelo sistema linfático.

Dessa maneira, um tumor maligno geralmente se espalha e causa outros tumores em diferentes partes do corpo. Os tumores benignos geralmente não se espalham porque, neles, as células são cercadas por uma membrana ou cápsula que os contém.

Some figure

Outro aspecto que permite distinguir entre um tumor maligno e benigno é a diferenciação. A diferenciação se refere à proximidade entre as células tumorais e as do tecido saudável original:

  • Em um tumor maligno, as células são muito pouco parecidas com as células originais. Isso permite estabelecer graus para mensurar o câncer.
  • Nas células benignas, elas se assemelham às do tecido saudável.

Também é importante saber que um tumor benigno tende a crescer mais lentamente do que um maligno. Eles podem até interromper o seu crescimento; nos malignos, no entanto, isso não acontece.

Leia também: Comer frutas e vegetais regularmente evita o câncer?

Como um tumor pode ser diagnosticado?

Quanto mais cedo um tumor é diagnosticado, maior a probabilidade de encontrar um tratamento eficaz. Portanto, é necessário conscientizar as pessoas. O autoexame de nódulos ou anormalidades é uma das principais medidas, embora também não devamos cair em obsessão.

Além disso, é essencial consultar um médico. A partir de uma certa idade, é aconselhável fazer exames gerais regularmente. Esses tipos de medidas compõem os métodos de rastreamento e permitem a detecção precoce de tumores. Por exemplo:

Além da detecção precoce, existem outras técnicas que podem diagnosticar um tumor quando ele está mais avançado. Os exames de imagem, como a tomografia computadorizada, revelam a localização e o tamanho do tumor. A ressonância magnética também é usada.

No entanto, a única maneira de estudar especificamente os tumores é uma biópsia, que permite analisar um fragmento do tumor. Usando a microscopia, o comportamento das suas células é observado. Assim, é possível saber qual é o seu grau de diferenciação e sua taxa de proliferação.

Some figure

Você pode se interessar: Mitos sobre os alimentos cancerígenos

Tratamento de um tumor maligno ou benigno

O tratamento depende do tipo de tumor, sua localização, extensão, etc. A maioria dos benignos pode ser removida por cirurgia. Eles geralmente não precisam de radioterapia ou quimioterapia.

Por outro lado, o tratamento de tumores malignos costuma ser mais complexo. A maioria combina cirurgia com ciclos de radioterapia ou quimioterapia, ou até mesmo os dois. Isso é feito para garantir a eliminação das células malignas em todas as partes do corpo.

Conclusão

Por fim, no que diz respeito aos tumores, o mais importante é realizar a sua detecção precoce. Isso permitirá estabelecer um tratamento mais eficaz e é importante pois, embora os benignos não sejam diretamente fatais, é possível prevenir complicações posteriores.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • El Cáncer de Piel. (n.d.). Retrieved July 18, 2019, from http://cancerdepiel.blogspot.com/
    Tumores benignos y malignos. (n.d.). Retrieved July 18, 2019, from https://www.prevencion.adeslas.es/es/cuidadoscancer/masprevencion/Paginas/benigno-maligno.aspx
  • Cáncer y tumores | CuidatePlus.com. (n.d.). Retrieved July 18, 2019, from https://cuidateplus.marca.com/enfermedades/cancer/2009/03/30/cancer-tumores-2843.html
  • Tumores: síntomas, diagnóstico y tratamiento. (n.d.). Retrieved July 18, 2019, from https://www.sanitas.es/sanitas/seguros/es/particulares/biblioteca-de-salud/cancer/son118245.html
  • Plummer, M., de Martel, C., Vignat, J., Ferlay, J., Bray, F., & Franceschi, S. (2016). Global burden of cancers attributable to infections in 2012: a synthetic analysis. The Lancet Global Health, 4(9), e609–e616. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(16)30143-7

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.