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O que é a biópsia líquida?

4 minutos
Uma biópsia líquida pode ser qualquer fluido biológico, como o sangue, a urina ou o líquido pleural, no qual é possível encontrar um biomarcador. É uma técnica com algumas vantagens sobre a biópsia convencional, muito útil para monitorar pacientes com câncer.
O que é a biópsia líquida?
Leonardo Biolatto

Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 16 janeiro, 2023

A biópsia líquida é um método de caracterização de um tumor que também é conhecido como “teste de biomarcador sanguíneo”. Até agora, o único método para determinar o tipo de tumor era a biópsia de tecido. No entanto, a biópsia de tecido apresenta uma série de limitações que levaram ao desenvolvimento de novas técnicas menos invasivas, como a biópsia líquida.

Esse tipo de método pesquisa, quantifica e caracteriza as células tumorais, bem como o DNA de seus núcleos ou fragmentos de DNA no sangue circulante de pacientes com algum tipo de câncer. O objetivo mais procurado é contar as células tumorais no sangue para prever a sobrevivência. Quanto maior o número de células tumorais, pior o prognóstico. Esse tipo de método é aplicado no câncer de mama, próstata, cólon, reto e pulmão, entre outros.

Uma biópsia líquida pode ser qualquer fluido biológico, como o sangue, a urina ou o líquido pleural. Nesses líquidos, é possível determinar a presença ou não de um biomarcador. Assim como em uma biópsia de tecido, o resultado é representativo do tecido no qual esse biomarcador foi produzido.

Limitações da biópsia de tecido

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Como mencionado, a biópsia de tecido, apesar de ser um dos melhores métodos para determinar as características de um tumor, apresenta uma série de inconvenientes na hora de ser realizada. Em primeiro lugar, requer uma amostra do tumor, e por isso é uma técnica invasiva que requer uma pequena cirurgia, o que é desconfortável para o paciente.

Como todas as cirurgias, pode não ser uma opção adequada para certos pacientes em situações delicadas ou em estágios avançados da doença. Outra limitação é que o tecido selecionado para biópsia pode não ser o mais ilustrativo ou relevante para uma avaliação completa do tumor, e os resultados podem levar vários dias para ficar prontos.

Por outro lado, a biópsia de tecido só nos permite conhecer o estado de mutação do tumor em um momento específico. Portanto, o paciente deve ser submetido a várias cirurgias ao longo do desenvolvimento da sua doença para um acompanhamento efetivo. Além disso, se a amostra que foi coletada inicialmente for de muito tempo atrás, pode não ser a melhor opção para decidir a primeira alternativa de tratamento para o paciente.

Uma limitação final é que, dependendo da localização do tumor, pode ser impossível realizar uma biópsia. Nesses casos, a biópsia líquida pode ser uma ótima opção e ainda trazer outras vantagens.

Vantagens da biópsia líquida

A biópsia líquida oferece a vantagem de detectar mutações em certos tumores de maneira rápida, sensível, confortável e confiável, tanto para o paciente quanto para o oncologista. Ela também permite detectar mutações no DNA que se encontra no sangue e determinar qual é o melhor tratamento entre as opções disponíveis.

Além disso, é uma técnica muito menos invasiva que a biópsia convencional. É realizada com uma mera extração sanguínea e são aplicadas técnicas de análise avançadas e ultrassensíveis, como a tecnologia BEAMing.

Por exigir apenas uma coleta de sangue, a biópsia líquida pode ser realizada sem afetar o bem-estar do paciente. Além disso, é mais acessível para um número maior de pacientes do que a biópsia de tecido. Por fim, esse método permite obter dados sobre a doença em tempo real.

Por último, cabe mencionar que a biópsia líquida é representativa de todo o tecido tumoral, não apenas de uma parte, como ocorre com a biópsia de tecido. Também permite o monitoramento da doença ao longo do tempo, o que era uma limitação da biópsia tradicional.

Leia também: O diagnóstico genético pré-implantacional

Quando realizar uma biópsia líquida?

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A biópsia líquida é indicada quando não foi possível obter tecido suficiente para a biópsia inicial de tecido. Outra indicação é quando o tumor está localizado em um local de difícil acesso. Alguns desses locais difíceis são:

Essa opção também deve ser realizada quando o paciente não está respondendo ao tratamento e quando se recusa a ser submetido à biópsia convencional.

Você também pode se interessar: Um simples exame de sangue poderia localizar onde estão os tumores

Conclusão

A prática da biópsia líquida é um método muito útil que pode substituir a técnica invasiva realizada até o momento. Ela apresenta muitas vantagens sobre a biópsia convencional. No entanto, ainda está sendo estudada para poder ser melhor aproveitada.

A biópsia líquida é um método de caracterização de um tumor que também é conhecido como “teste de biomarcador sanguíneo”. Até agora, o único método para determinar o tipo de tumor era a biópsia de tecido. No entanto, a biópsia de tecido apresenta uma série de limitações que levaram ao desenvolvimento de novas técnicas menos invasivas, como a biópsia líquida.

Esse tipo de método pesquisa, quantifica e caracteriza as células tumorais, bem como o DNA de seus núcleos ou fragmentos de DNA no sangue circulante de pacientes com algum tipo de câncer. O objetivo mais procurado é contar as células tumorais no sangue para prever a sobrevivência. Quanto maior o número de células tumorais, pior o prognóstico. Esse tipo de método é aplicado no câncer de mama, próstata, cólon, reto e pulmão, entre outros.

Uma biópsia líquida pode ser qualquer fluido biológico, como o sangue, a urina ou o líquido pleural. Nesses líquidos, é possível determinar a presença ou não de um biomarcador. Assim como em uma biópsia de tecido, o resultado é representativo do tecido no qual esse biomarcador foi produzido.

Limitações da biópsia de tecido

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Como mencionado, a biópsia de tecido, apesar de ser um dos melhores métodos para determinar as características de um tumor, apresenta uma série de inconvenientes na hora de ser realizada. Em primeiro lugar, requer uma amostra do tumor, e por isso é uma técnica invasiva que requer uma pequena cirurgia, o que é desconfortável para o paciente.

Como todas as cirurgias, pode não ser uma opção adequada para certos pacientes em situações delicadas ou em estágios avançados da doença. Outra limitação é que o tecido selecionado para biópsia pode não ser o mais ilustrativo ou relevante para uma avaliação completa do tumor, e os resultados podem levar vários dias para ficar prontos.

Por outro lado, a biópsia de tecido só nos permite conhecer o estado de mutação do tumor em um momento específico. Portanto, o paciente deve ser submetido a várias cirurgias ao longo do desenvolvimento da sua doença para um acompanhamento efetivo. Além disso, se a amostra que foi coletada inicialmente for de muito tempo atrás, pode não ser a melhor opção para decidir a primeira alternativa de tratamento para o paciente.

Uma limitação final é que, dependendo da localização do tumor, pode ser impossível realizar uma biópsia. Nesses casos, a biópsia líquida pode ser uma ótima opção e ainda trazer outras vantagens.

Vantagens da biópsia líquida

A biópsia líquida oferece a vantagem de detectar mutações em certos tumores de maneira rápida, sensível, confortável e confiável, tanto para o paciente quanto para o oncologista. Ela também permite detectar mutações no DNA que se encontra no sangue e determinar qual é o melhor tratamento entre as opções disponíveis.

Além disso, é uma técnica muito menos invasiva que a biópsia convencional. É realizada com uma mera extração sanguínea e são aplicadas técnicas de análise avançadas e ultrassensíveis, como a tecnologia BEAMing.

Por exigir apenas uma coleta de sangue, a biópsia líquida pode ser realizada sem afetar o bem-estar do paciente. Além disso, é mais acessível para um número maior de pacientes do que a biópsia de tecido. Por fim, esse método permite obter dados sobre a doença em tempo real.

Por último, cabe mencionar que a biópsia líquida é representativa de todo o tecido tumoral, não apenas de uma parte, como ocorre com a biópsia de tecido. Também permite o monitoramento da doença ao longo do tempo, o que era uma limitação da biópsia tradicional.

Leia também: O diagnóstico genético pré-implantacional

Quando realizar uma biópsia líquida?

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A biópsia líquida é indicada quando não foi possível obter tecido suficiente para a biópsia inicial de tecido. Outra indicação é quando o tumor está localizado em um local de difícil acesso. Alguns desses locais difíceis são:

Essa opção também deve ser realizada quando o paciente não está respondendo ao tratamento e quando se recusa a ser submetido à biópsia convencional.

Você também pode se interessar: Um simples exame de sangue poderia localizar onde estão os tumores

Conclusão

A prática da biópsia líquida é um método muito útil que pode substituir a técnica invasiva realizada até o momento. Ela apresenta muitas vantagens sobre a biópsia convencional. No entanto, ainda está sendo estudada para poder ser melhor aproveitada.


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  • Barcat, J. A. (2015). Biopsia líquida. Medicina (Argentina).
  • Silva, A. S. F. da, Cavichio, M. W. E., Machado, A. L., Tokura, E. H., Andrade, L. E. C., Lázari;, C. dos S., … Carvalho, M. H. B. de. (2017). Biópsia líquida. Fleury Medicina e Saúde. Revista Medica: N: 5 Edição 2 ;2017.
  • Salinas Sánchez, A. S., Martinez Sanchis, C., Gimenez Bachs, J. M., & García Olmo, D. C. (2016). Biopsia líquida en cáncer. Actas Urologicas Espanolas. https://doi.org/10.1016/j.acuro.2015.06.008

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