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O que é a tuberculose pulmonar e quais são os seus sintomas?

4 minutos
Atualmente existem meios de curar a tuberculose pulmonar, desde que seja detectada e tratada a tempo. Do contrário, essa doença pode causar complicações graves e até levar à morte.
O que é a tuberculose pulmonar e quais são os seus sintomas?
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

A tuberculose pulmonar já foi um grave problema de saúde pública no início do século 20. Na verdade, estima-se que 1 em cada 7 pessoas morriam por essa causa. Graças ao desenvolvimento de alguns medicamentos, a patologia está controlada desde a década de 1940.

No entanto, surtos da infecção ocorrem de tempos em tempos. A tuberculose pulmonar continua a ser um problema, principalmente pelo surgimento de uma variedade denominada multirresistente e de difícil tratamento.

O que é a tuberculose pulmonar?

A tuberculose pulmonar é uma doença causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis. Normalmente esse microrganismo se instala nos pulmões, mas também pode afetar outros órgãos como o cérebro e os rins, além de estruturas da coluna vertebral.

Um aspecto importante é que a tuberculose pulmonar e a infecção latente são diferentes. A primeira é a patologia convencional. A segunda é uma condição em que as bactérias estão no corpo, mas não causam a patologia em si. É como se ela estivesse dormindo.

A maioria das pessoas que inalam a bactéria tem um sistema imunológico capaz de combatê-la e que, graças a isso, evita que ela se multiplique. No entanto, organismo ainda está lá, mesmo que não haja sinais dele.

Essas bactérias podem permanecer inativas por muitos anos ou por toda a vida. No entanto, se o sistema imunológico estiver enfraquecido, elas se ativam, se multiplicam e causam a tuberculose pulmonar, que pode ser fatal.

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A bactéria que causa a tuberculose pode se alojar nos pulmões de forma latente.

Causas da tuberculose pulmonar

A tuberculose pulmonar, por ser causada por bactérias, é uma doença contagiosa. Isso significa que uma pessoa infectada pode transmiti-la a outra. Se a infecção for latente, não há contágio.

O contágio ocorre por meio das gotículas de água que saem da tosse ou espirro de uma pessoa que tem a doença. Muitos se recuperam da tuberculose pulmonar sem manifestações graves. No entanto, em alguns casos, a infecção é reativada algumas semanas após a ocorrência.

Leia também: Tuberculose renal: diagnóstico e tratamento

Fatores de risco

Existem algumas pessoas com um maior risco de desenvolver a tuberculose pulmonar. Entre elas estão os seguintes grupos:

  • Bebês: menores de 2 anos.
  • Idosos: a partir dos 60 anos.
  • Sistema imunológico enfraquecido: devido a uma doença como HIV e diabetes ou devido à ingestão de medicamentos ou à aplicação de quimioterapia.

O risco de sofrer de tuberculose pulmonar aumenta se a pessoa estiver desnutrida, viver em condições não higiênicas ou estiver em contato com pessoas infectadas. Da mesma forma, os surtos são mais frequentes em comunidades onde há mais pacientes com HIV, moradores de rua ou cepas resistentes.

Você também pode se interessar: Tudo que você precisa saber sobre os sintomas do HIV

Fatores que não geram risco

Como já foi observado, uma pessoa com infecção latente não transmite a doença para os outros. A doença também não é transmitida através de contatos como um aperto de mãos com alguém ou ao compartilhar objetos pessoais (escova de dentes, talheres).

Também não se propaga ao compartilharmos alimentos ou bebidas, por meio de beijos, uso do mesmo banheiro ou através da roupa de cama. Não é necessário desinfetar superfícies que foram tocadas por uma pessoa com tuberculose pulmonar.

Sintomas da tuberculose pulmonar

O sintoma mais convencional da tuberculose pulmonar é uma tosse forte que pode durar três semanas ou mais. Essa tosse geralmente é acompanhada por expectoração com sangue. A pessoa afetada sente um grande desconforto e apresenta as seguintes manifestações:

  • Dor no peito.
  • Fraqueza ou fadiga com falta de apetite, levando à perda de peso.
  • Febre e calafrios com suores noturnos.
  • Chiado no peito e falta de ar.

Algumas pessoas com tuberculose pulmonar também apresentam os chamados dedos hipocráticos em estágios avançados. Estes têm um alargamento, em forma de baqueta, e uma mudança de ângulo na saída da unha.

Da mesma forma, é comum ter sensibilidade ou inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço e em outras partes do corpo. Pode haver derrame pleural, ou seja, líquido ao redor do pulmão. Em alguns casos, ocorrem complicações como inflamação do fígado, lágrimas e urina de cor marrom ou laranja, erupção cutânea e alterações na visão.

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A detecção da tuberculose latente ocorre por meio de um exame solicitado por causa de alguma outra patologia.

A detecção precoce melhora o prognóstico

Pacientes com infecção latente não apresentam sintomas nem sentem qualquer desconforto. Um teste cutâneo ou de sangue revela que eles estão positivos para tuberculose quando testados por outra causa. Embora não haja manifestações, é indicado que iniciem o tratamento para prevenir a progressão da doença.

Quando a tuberculose pulmonar é diagnosticada precocemente e tratada rapidamente, o prognóstico é excelente. Normalmente, os sintomas desaparecem em apenas duas ou três semanas. Se a doença não for tratada adequadamente, pode ser fatal.

A tuberculose pulmonar já foi um grave problema de saúde pública no início do século 20. Na verdade, estima-se que 1 em cada 7 pessoas morriam por essa causa. Graças ao desenvolvimento de alguns medicamentos, a patologia está controlada desde a década de 1940.

No entanto, surtos da infecção ocorrem de tempos em tempos. A tuberculose pulmonar continua a ser um problema, principalmente pelo surgimento de uma variedade denominada multirresistente e de difícil tratamento.

O que é a tuberculose pulmonar?

A tuberculose pulmonar é uma doença causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis. Normalmente esse microrganismo se instala nos pulmões, mas também pode afetar outros órgãos como o cérebro e os rins, além de estruturas da coluna vertebral.

Um aspecto importante é que a tuberculose pulmonar e a infecção latente são diferentes. A primeira é a patologia convencional. A segunda é uma condição em que as bactérias estão no corpo, mas não causam a patologia em si. É como se ela estivesse dormindo.

A maioria das pessoas que inalam a bactéria tem um sistema imunológico capaz de combatê-la e que, graças a isso, evita que ela se multiplique. No entanto, organismo ainda está lá, mesmo que não haja sinais dele.

Essas bactérias podem permanecer inativas por muitos anos ou por toda a vida. No entanto, se o sistema imunológico estiver enfraquecido, elas se ativam, se multiplicam e causam a tuberculose pulmonar, que pode ser fatal.

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A bactéria que causa a tuberculose pode se alojar nos pulmões de forma latente.

Causas da tuberculose pulmonar

A tuberculose pulmonar, por ser causada por bactérias, é uma doença contagiosa. Isso significa que uma pessoa infectada pode transmiti-la a outra. Se a infecção for latente, não há contágio.

O contágio ocorre por meio das gotículas de água que saem da tosse ou espirro de uma pessoa que tem a doença. Muitos se recuperam da tuberculose pulmonar sem manifestações graves. No entanto, em alguns casos, a infecção é reativada algumas semanas após a ocorrência.

Leia também: Tuberculose renal: diagnóstico e tratamento

Fatores de risco

Existem algumas pessoas com um maior risco de desenvolver a tuberculose pulmonar. Entre elas estão os seguintes grupos:

  • Bebês: menores de 2 anos.
  • Idosos: a partir dos 60 anos.
  • Sistema imunológico enfraquecido: devido a uma doença como HIV e diabetes ou devido à ingestão de medicamentos ou à aplicação de quimioterapia.

O risco de sofrer de tuberculose pulmonar aumenta se a pessoa estiver desnutrida, viver em condições não higiênicas ou estiver em contato com pessoas infectadas. Da mesma forma, os surtos são mais frequentes em comunidades onde há mais pacientes com HIV, moradores de rua ou cepas resistentes.

Você também pode se interessar: Tudo que você precisa saber sobre os sintomas do HIV

Fatores que não geram risco

Como já foi observado, uma pessoa com infecção latente não transmite a doença para os outros. A doença também não é transmitida através de contatos como um aperto de mãos com alguém ou ao compartilhar objetos pessoais (escova de dentes, talheres).

Também não se propaga ao compartilharmos alimentos ou bebidas, por meio de beijos, uso do mesmo banheiro ou através da roupa de cama. Não é necessário desinfetar superfícies que foram tocadas por uma pessoa com tuberculose pulmonar.

Sintomas da tuberculose pulmonar

O sintoma mais convencional da tuberculose pulmonar é uma tosse forte que pode durar três semanas ou mais. Essa tosse geralmente é acompanhada por expectoração com sangue. A pessoa afetada sente um grande desconforto e apresenta as seguintes manifestações:

  • Dor no peito.
  • Fraqueza ou fadiga com falta de apetite, levando à perda de peso.
  • Febre e calafrios com suores noturnos.
  • Chiado no peito e falta de ar.

Algumas pessoas com tuberculose pulmonar também apresentam os chamados dedos hipocráticos em estágios avançados. Estes têm um alargamento, em forma de baqueta, e uma mudança de ângulo na saída da unha.

Da mesma forma, é comum ter sensibilidade ou inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço e em outras partes do corpo. Pode haver derrame pleural, ou seja, líquido ao redor do pulmão. Em alguns casos, ocorrem complicações como inflamação do fígado, lágrimas e urina de cor marrom ou laranja, erupção cutânea e alterações na visão.

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A detecção da tuberculose latente ocorre por meio de um exame solicitado por causa de alguma outra patologia.

A detecção precoce melhora o prognóstico

Pacientes com infecção latente não apresentam sintomas nem sentem qualquer desconforto. Um teste cutâneo ou de sangue revela que eles estão positivos para tuberculose quando testados por outra causa. Embora não haja manifestações, é indicado que iniciem o tratamento para prevenir a progressão da doença.

Quando a tuberculose pulmonar é diagnosticada precocemente e tratada rapidamente, o prognóstico é excelente. Normalmente, os sintomas desaparecem em apenas duas ou três semanas. Se a doença não for tratada adequadamente, pode ser fatal.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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