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Trocar sexo por afeto, uma decisão perigosa

3 minutos
A troca de sexo por afeto, carinho e amor, longe de nos beneficiar, pode fazer com que nossa autoestima seja ainda mais prejudicada, já que os outros não nos darão aquilo que queremos.
Trocar sexo por afeto, uma decisão perigosa
Última atualização: 15 fevereiro, 2023

Já trocou sexo por afeto alguma vez? Num primeiro momento ninguém se atreve a dizer que sim, e a resposta é sempre “não”. No entanto, essa crença está mais do que instalada em nossa mente.

Com certeza alguma vez você já ouviu que os homens dão afeto para obter sexo, e as mulheres fazem o contrário.

Quando isso acontece, encontramo-nos em uma relação destrutiva, que nos destroçará, e com a qual faremos mal a nós mesmos.

Leia: O cérebro da mulher durante a relação sexual

A forma de entrar numa relação determina tudo

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Você acredita que entra numa relação porque está apaixonado ou isso é em que quer acreditar? Às vezes mergulhamos em relações por medo da solidão ou por temor de que ninguém nunca mais vai nos querer.

O problema está em nunca refletirmos sobre esse porquê inicial, o que causa todas as infelicidades que podem ocorrer depois.

Tanto o medo da solidão como o terror de perder a pessoa de que necessitamos (não que amamos), faz com que, às vezes, terminemos trocando sexo por amor.

Descubra: 7 indicadores de que você não se ama o suficiente

Quantas pessoas existem que mantêm relações sexuais sem na verdade gostar, ou aquelas que se deitam com alguém no primeiro encontro por medo de que o outro nunca mais volte a ligar?

Como pode ver, estamos falando de medo, de um temor que não tem nada a ver com amor.

Além disso, nossa autoestima se vê enfraquecida por causa desse tipo de gesto, que causa um sofrimento terrível e desnecessário.

Relações prejudiciais

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Não nos damos conta de que quem se desvalorizou primeiro fomos nós mesmos, ao buscar trocar algo tão íntimo como o sexo em troca de pequenas doses de afeto.

O que estamos buscando? O que pretendemos preencher? Falta-nos algo? Essas são perguntas que devemos fazer e saber responder para evitar cair nessas armadilhas.

Essas que criamos para nós mesmos e que nos levam a entrar em relacionamentos muito danosos.

Leia: A armadilha da adulação manipuladora

Damos tanta importância ao outro que até nos “vendemos” de alguma maneira para conseguir algo que acreditamos necessitar.

Não percebemos que, assim, nos expomos ao perigo.

Acreditamos que somos carentes, que não somos valiosos, e, por isso, buscamos que outras pessoas nos completem, ainda que isso signifique trocar sexo por afeto.

Trocar sexo por afeto, por acaso isso é amor?

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Quando trocamos sexo por afeto, isso pode ser chamado de amor? A verdade é que não, na realidade, é uma necessidade.

Estamos buscando algo que não temos, fruto de uma ferida, algo que dói e que não sabemos que podemos curar sozinhos.

Sempre temos a tendência de olhar para o exterior. Talvez por ser mais fácil, mas também é o mais arriscado.

Deixar que nosso bem-estar, nossa felicidade, nosso amor-próprio dependam de outras pessoas implicará em decepções, desilusões e muitas frustrações.

Isso ocorre porque ninguém além de nós pode nos dar aquilo de que necessitamos. As pessoas nunca suprirão nossas necessidades e não são responsáveis pela nossa felicidade.

Além disso, colocamos uma venda nos olhos acreditando que é amor o que sentimos, quando na realidade é necessidade, uma das piores coisas que podemos fazer.

Não estamos sendo honestos, estamos nos enganando, e sabemos disso, só não queremos ver. Nossos medos podem muito mais do que qualquer verdade.

Um truque perigoso

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Trocar sexo por afeto é um truque perigoso porque afeta nosso bem-estar, causando sofrimento, dor, e uma série de outras consequências que podem até levar à ansiedade e à depressão.

Não temos por que trocar nada, porque não necessitamos de nada que não possamos encontrar já em nós mesmos.

Deixemos de acreditar que são os outros que têm a solução para nossas carências, pois ela está dentro de nós.

Antes de ir, não perca: A felicidade deve nascer de seu interior, não ao lado de alguém

Não nos desgastemos tanto em vão, fazendo com que essa ferida que temos, infeccione ainda mais.

Todo intercâmbio de sexo por afeto provocará uma nova ferida que sangrará, que será um duro golpe contra o nosso amor-próprio.

Somos abundantes, somos amor. Só precisamos olhar para o nosso interior.

Já trocou sexo por afeto alguma vez? Num primeiro momento ninguém se atreve a dizer que sim, e a resposta é sempre “não”. No entanto, essa crença está mais do que instalada em nossa mente.

Com certeza alguma vez você já ouviu que os homens dão afeto para obter sexo, e as mulheres fazem o contrário.

Quando isso acontece, encontramo-nos em uma relação destrutiva, que nos destroçará, e com a qual faremos mal a nós mesmos.

Leia: O cérebro da mulher durante a relação sexual

A forma de entrar numa relação determina tudo

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Você acredita que entra numa relação porque está apaixonado ou isso é em que quer acreditar? Às vezes mergulhamos em relações por medo da solidão ou por temor de que ninguém nunca mais vai nos querer.

O problema está em nunca refletirmos sobre esse porquê inicial, o que causa todas as infelicidades que podem ocorrer depois.

Tanto o medo da solidão como o terror de perder a pessoa de que necessitamos (não que amamos), faz com que, às vezes, terminemos trocando sexo por amor.

Descubra: 7 indicadores de que você não se ama o suficiente

Quantas pessoas existem que mantêm relações sexuais sem na verdade gostar, ou aquelas que se deitam com alguém no primeiro encontro por medo de que o outro nunca mais volte a ligar?

Como pode ver, estamos falando de medo, de um temor que não tem nada a ver com amor.

Além disso, nossa autoestima se vê enfraquecida por causa desse tipo de gesto, que causa um sofrimento terrível e desnecessário.

Relações prejudiciais

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Não nos damos conta de que quem se desvalorizou primeiro fomos nós mesmos, ao buscar trocar algo tão íntimo como o sexo em troca de pequenas doses de afeto.

O que estamos buscando? O que pretendemos preencher? Falta-nos algo? Essas são perguntas que devemos fazer e saber responder para evitar cair nessas armadilhas.

Essas que criamos para nós mesmos e que nos levam a entrar em relacionamentos muito danosos.

Leia: A armadilha da adulação manipuladora

Damos tanta importância ao outro que até nos “vendemos” de alguma maneira para conseguir algo que acreditamos necessitar.

Não percebemos que, assim, nos expomos ao perigo.

Acreditamos que somos carentes, que não somos valiosos, e, por isso, buscamos que outras pessoas nos completem, ainda que isso signifique trocar sexo por afeto.

Trocar sexo por afeto, por acaso isso é amor?

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Quando trocamos sexo por afeto, isso pode ser chamado de amor? A verdade é que não, na realidade, é uma necessidade.

Estamos buscando algo que não temos, fruto de uma ferida, algo que dói e que não sabemos que podemos curar sozinhos.

Sempre temos a tendência de olhar para o exterior. Talvez por ser mais fácil, mas também é o mais arriscado.

Deixar que nosso bem-estar, nossa felicidade, nosso amor-próprio dependam de outras pessoas implicará em decepções, desilusões e muitas frustrações.

Isso ocorre porque ninguém além de nós pode nos dar aquilo de que necessitamos. As pessoas nunca suprirão nossas necessidades e não são responsáveis pela nossa felicidade.

Além disso, colocamos uma venda nos olhos acreditando que é amor o que sentimos, quando na realidade é necessidade, uma das piores coisas que podemos fazer.

Não estamos sendo honestos, estamos nos enganando, e sabemos disso, só não queremos ver. Nossos medos podem muito mais do que qualquer verdade.

Um truque perigoso

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Trocar sexo por afeto é um truque perigoso porque afeta nosso bem-estar, causando sofrimento, dor, e uma série de outras consequências que podem até levar à ansiedade e à depressão.

Não temos por que trocar nada, porque não necessitamos de nada que não possamos encontrar já em nós mesmos.

Deixemos de acreditar que são os outros que têm a solução para nossas carências, pois ela está dentro de nós.

Antes de ir, não perca: A felicidade deve nascer de seu interior, não ao lado de alguém

Não nos desgastemos tanto em vão, fazendo com que essa ferida que temos, infeccione ainda mais.

Todo intercâmbio de sexo por afeto provocará uma nova ferida que sangrará, que será um duro golpe contra o nosso amor-próprio.

Somos abundantes, somos amor. Só precisamos olhar para o nosso interior.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Debrot, A., Meuwly, N., Muise, A., Impett, E. A., & Schoebi, D. (2017). More than just sex: Affection mediates the association between sexual activity and well-being. Personality and Social Psychology Bulletin, 43(3), 287-299.
  • Hobbs, M., Owen, S., & Gerber, L. (2017). Liquid love? Dating apps, sex, relationships and the digital transformation of intimacy. Journal of Sociology, 53(2), 271-284.
  • Fisher, H. E. (2015). Why we hook up: Searching for sex or looking for love?. In Gender, Sex, and Politics (pp. 238-250). Routledge.

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