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Carências emocionais: falta de alimento para a alma

4 minutos
Por mais que tentemos nos acostumar, as carências emocionais não são naturais, porque o ser humano é um ser social que precisa do contato físico e deseja ser amado.
Carências emocionais: falta de alimento para a alma
Última atualização: 04 fevereiro, 2019

As carências emocionais podem ser a origem de muitas de nossas doenças. Carícias curam, abraços nos fazem sentir seguros e amados, e um olhar de afeto é uma forma de alegrar a alma.

Talvez isso lhe surpreenda. Pode alguém adoecer por não receber de forma habitual este tipo de reforço positivo transmitido através de palavras, ações e carinho carregados de sentimentos?

A resposta é sim. O ser humano é uma entidade social e emocional que precisa de seus laços afetivos para sobreviver e para valorizar-se como pessoa em um núcleo determinado.

Se as interações diárias se baseiam no egoísmo, frieza, decepção e desconfiança, a autoestima será afetada.

Aos poucos entrará em uma espiral de destruição gradativa onde acaba duvidando de si mesmo. Será que sou uma pessoa que não merece ser amada e respeitada?

Este tipo de pensamento leva a pessoa a um estado de impotência no qual caem as defesas, tornando o sistema imunológico debilitado, e onde aparece a terrível sombra da depressão.

Este artigo aprofundará este tema tão relevante no campo da afetividade humana.

As carências emocionais, vazios em nossa identidade

Ao longo da vida, principalmente na infância e adolescência, somos ensinados a sermos fortes. No entanto, há famílias que entendem de forma errônea o conceito de força emocional.

  • Você não conseguirá que um filho seja forte se privá-lo dos abraços, beijos ou da forma de afeto baseada na sensibilidade que alguns traduzem como “fraqueza”.
  • Um adolescente não será um adulto forte se este for ensinado a reprimir suas emoções, se for recriminado quando chora “porque isso não é coisa de meninos”, se aprender que ser adulto significa resolver as coisas por si mesmo sem pedir a ajuda de ninguém.
  • Este tipo de abordagem educacional é prejudicial e perigoso. A criança que cresce sem a proximidade afetiva de seus familiares entende que o mundo é um lugar hostil do qual deve se defender. Então, cedo ou tarde, desenvolverá raiva ou hostilidade.

Do mesmo modo, se os jovens não receberem compreensão e atenção, acabarão se desconectando do mundo para se fecharem em seus próprios universos, criando um escudo de ferro.

Um espaço perigoso onde acontecem fatos problemáticos (distúrbios alimentares, contato com drogas, más companhias…)

Descubra também: Técnicas de Montessori para canalizar a raiva e o nervosismo das crianças

Por outro lado, as carências emocionais não afetam somente aos jovens.

Há momentos durante o ciclo vital em que nossa aparente força vem ao chão quando pessoas significativas aplicam o que em psicologia se conhece como “carícias negativas”.

Falaremos sobre elas.

As carências emocionais transmitidas através da linguagem

Some figure

Às vezes uma palavra tem mais força que um golpe, que um impacto direto no corpo. A linguagem é um transmissor poderoso das emoções e da interação onde se constroem vínculos saudáveis, dignos e felizes.

  • Quando tratados pelos entes queridos com gritos ou com contínua ironia, experimentam uma dor que deixa sequelas.
  • Além de palavras amigáveis, positivas e significativas, é necessário ser ouvido e compreendido.
  • A comunicação se baseia não somente na emissão de uma mensagem, mas também é essencial que os interlocutores pratiquem uma escuta ativa, empática e construtiva.

Um relacionamento sem demonstrações de afeto não é autêntico

Some figure

Um amor que não pratica carícias cotidianas ou pequenas demonstrações de afeto elementar se apaga aos poucos, ou deixa de ser uma relação plena e satisfatória.

  • Um relacionamento não apenas se traduz em uma convivência em comum, em compartilhar espaços, responsabilidades ou uma cama.
  • Para construir um vínculo autêntico é necessário ter atenção aos aspectos mais elementares, nas pequenas coisas.
  • Um olhar de admiração, um carinho inesperado, um abraço por trás, buscar aproximação mútua quando se está em companhia de outras pessoas são sinais que nos fazem felizes e seguros.

Leia também: Perder uma amizade pode doer tanto quanto terminar uma relação

Carências emocionais prejudicam a saúde

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Por mais estranho que pareça, há momentos na vida em que uma pessoa se acostuma a não receber abraços, não ser beijada, acariciada, ou a não receber reforços positivos.

  • Ela diz a si mesma que está tudo bem, que o relacionamento está em outra fase, onde as carícias não são mais necessárias.
  • Ela se convence de que os filhos já estão grandes demais para essas coisas.
  • Isso tudo é possível, no entanto, é uma ideia errada. Acostumar-se a uma vida de vazio emocional não é saudável.

Assim, gradativamente, pode surgir a depressão, sobre a qual não se conhece a origem. Porque os sentimentos de vazio, exaustão, solidão e de desvalorização prevalecem.

Lembre-se de que para viver plenamente é essencial que a alma seja nutrida de afeto, de carícias emocionais, de palavras positivas…

Pratique isso em seu dia a dia!

As carências emocionais podem ser a origem de muitas de nossas doenças. Carícias curam, abraços nos fazem sentir seguros e amados, e um olhar de afeto é uma forma de alegrar a alma.

Talvez isso lhe surpreenda. Pode alguém adoecer por não receber de forma habitual este tipo de reforço positivo transmitido através de palavras, ações e carinho carregados de sentimentos?

A resposta é sim. O ser humano é uma entidade social e emocional que precisa de seus laços afetivos para sobreviver e para valorizar-se como pessoa em um núcleo determinado.

Se as interações diárias se baseiam no egoísmo, frieza, decepção e desconfiança, a autoestima será afetada.

Aos poucos entrará em uma espiral de destruição gradativa onde acaba duvidando de si mesmo. Será que sou uma pessoa que não merece ser amada e respeitada?

Este tipo de pensamento leva a pessoa a um estado de impotência no qual caem as defesas, tornando o sistema imunológico debilitado, e onde aparece a terrível sombra da depressão.

Este artigo aprofundará este tema tão relevante no campo da afetividade humana.

As carências emocionais, vazios em nossa identidade

Ao longo da vida, principalmente na infância e adolescência, somos ensinados a sermos fortes. No entanto, há famílias que entendem de forma errônea o conceito de força emocional.

  • Você não conseguirá que um filho seja forte se privá-lo dos abraços, beijos ou da forma de afeto baseada na sensibilidade que alguns traduzem como “fraqueza”.
  • Um adolescente não será um adulto forte se este for ensinado a reprimir suas emoções, se for recriminado quando chora “porque isso não é coisa de meninos”, se aprender que ser adulto significa resolver as coisas por si mesmo sem pedir a ajuda de ninguém.
  • Este tipo de abordagem educacional é prejudicial e perigoso. A criança que cresce sem a proximidade afetiva de seus familiares entende que o mundo é um lugar hostil do qual deve se defender. Então, cedo ou tarde, desenvolverá raiva ou hostilidade.

Do mesmo modo, se os jovens não receberem compreensão e atenção, acabarão se desconectando do mundo para se fecharem em seus próprios universos, criando um escudo de ferro.

Um espaço perigoso onde acontecem fatos problemáticos (distúrbios alimentares, contato com drogas, más companhias…)

Descubra também: Técnicas de Montessori para canalizar a raiva e o nervosismo das crianças

Por outro lado, as carências emocionais não afetam somente aos jovens.

Há momentos durante o ciclo vital em que nossa aparente força vem ao chão quando pessoas significativas aplicam o que em psicologia se conhece como “carícias negativas”.

Falaremos sobre elas.

As carências emocionais transmitidas através da linguagem

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Às vezes uma palavra tem mais força que um golpe, que um impacto direto no corpo. A linguagem é um transmissor poderoso das emoções e da interação onde se constroem vínculos saudáveis, dignos e felizes.

  • Quando tratados pelos entes queridos com gritos ou com contínua ironia, experimentam uma dor que deixa sequelas.
  • Além de palavras amigáveis, positivas e significativas, é necessário ser ouvido e compreendido.
  • A comunicação se baseia não somente na emissão de uma mensagem, mas também é essencial que os interlocutores pratiquem uma escuta ativa, empática e construtiva.

Um relacionamento sem demonstrações de afeto não é autêntico

Some figure

Um amor que não pratica carícias cotidianas ou pequenas demonstrações de afeto elementar se apaga aos poucos, ou deixa de ser uma relação plena e satisfatória.

  • Um relacionamento não apenas se traduz em uma convivência em comum, em compartilhar espaços, responsabilidades ou uma cama.
  • Para construir um vínculo autêntico é necessário ter atenção aos aspectos mais elementares, nas pequenas coisas.
  • Um olhar de admiração, um carinho inesperado, um abraço por trás, buscar aproximação mútua quando se está em companhia de outras pessoas são sinais que nos fazem felizes e seguros.

Leia também: Perder uma amizade pode doer tanto quanto terminar uma relação

Carências emocionais prejudicam a saúde

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Por mais estranho que pareça, há momentos na vida em que uma pessoa se acostuma a não receber abraços, não ser beijada, acariciada, ou a não receber reforços positivos.

  • Ela diz a si mesma que está tudo bem, que o relacionamento está em outra fase, onde as carícias não são mais necessárias.
  • Ela se convence de que os filhos já estão grandes demais para essas coisas.
  • Isso tudo é possível, no entanto, é uma ideia errada. Acostumar-se a uma vida de vazio emocional não é saudável.

Assim, gradativamente, pode surgir a depressão, sobre a qual não se conhece a origem. Porque os sentimentos de vazio, exaustão, solidão e de desvalorização prevalecem.

Lembre-se de que para viver plenamente é essencial que a alma seja nutrida de afeto, de carícias emocionais, de palavras positivas…

Pratique isso em seu dia a dia!


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  • Garnefski, N., Kraaij, V., & Spinhoven, P. (2001). Negative life events, cognitive emotion regulation and emotional problems. Personality and Individual Differences. https://doi.org/10.1016/S0191-8869(00)00113-6
  • Hamilton, M. (1960). A rating scale for depression. Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. https://doi.org/10.1136/jnnp.23.1.56

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