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Técnicas de Montessori para canalizar a raiva e o nervosismo das crianças

4 minutos
Para a inventora e propulsora do método Montessori, a emoção e a socialização devem andar de mãos dadas. Os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das crianças
Técnicas de Montessori para canalizar a raiva e o nervosismo das crianças
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 11 julho, 2023

Ainda que seja verdade que as técnicas de Montessori tenham sido sempre tão admiradas quanto criticadas, continuam sendo uma abordagem interessante que podemos fazer uso não só em salas de aula, mas também a nível familiar e na educação diária de nossos filhos e filhas.

Nesta ocasião, queremos falar da raiva e daquelas explosões de nervosismo nas crianças que são tão complicadas de canalizar, controlar e até mesmo entender.

Um dos conceitos mais úteis que Maria Montessori nos deixou foi o dos períodos sensíveis. As crianças desde o nascimento até aos 6 anos experimentam o que se conhece como “janelas de oportunidade”.

São momentos onde elas têm algumas habilidades inatas para aprender e para adquirir determinadas habilidades e competências.

É então quando se abre a melhor ocasião para ensiná-los a canalizar e entender esse complexo mundo emocional que às vezes está além de seu entendimento.

Hoje, em nosso espaço, ofereceremos algumas estratégias muito simples.

Técnicas de Montessori para canalizar a raiva e o nervosismo das crianças

Todo mundo sabe mais ou menos de que forma se orienta a educação nos locais onde se aplica a pedagogia de Montessori.

Tenta-se promover acima de tudo esta autonomia na criança, onde ela mesma será responsável pela sua aprendizagem através de sua curiosidade e interação com tudo o que o meio pode propiciar.

Leia também: Alimente as crianças com amor e seus medos morrerão de fome

Agora, o que muitos pais podem se perguntar é como a pedagogia de Montessori pode nos ajudar nesse ambiente mais próximo e primário, como é a nossa casa.

Afinal, este é o ambiente imediato e mais próximo onde as crianças recebem as diretrizes educacionais mais básicas.

Vamos ver algumas dicas sobre as quais refletir e que podem nos servir muito bem na gestão desses momentos de ódio ou raiva.

Some figure

Técnicas de Montessori: educação socioemocional

Maria Montessori nunca falou de educação ou da inteligência emocional “a seco”. Para a famosa pedagoga, a emoção e a socialização andam de mãos dadas.

Quando uma criança irrompe em um acesso de raiva o que sente, acima de tudo, é que o seu ambiente social não é compatível com suas expectativas:

  • Não pode ter o que quer, sente-se ofendida, chateada com alguma coisa ou alguém, é incapaz de adiar uma gratificação…. Isso resulta em lágrimas, gritos e pontapés.
  • As emoções surgem no contexto socioemocional daquela criança ao interagir com outras crianças ou adultos, e um aspecto não pode ser separado do outro.
  • Enquanto muitos criticam o método Montessori por oferecer à criança essa suposta liberdade e independência, não podemos nos esquecer de algo fundamental:

O adulto é o guia, ele incentiva a aprendizagem e, acima de tudo, é um modelo que se deve imitar e seguir.

  • Os períodos sensíveis entre o nascimento e os 6 anos são uma época-chave para que estejamos lá para dar resposta a cada pergunta e também atenção a cada emoção.

Leia também: A superproteção é um modo de dar ao mundo filhos infelizes

Técnicas de Montessori: aspectos que devemos ter em conta para orientar o mundo emocional da criança

  • Não despreze qualquer palavra ou conduta da criança e, muito menos, a compare com outra criança. Tudo isto gera mais ódio.
  • Incentive a criança a se sentir segura em todos os momentos, segura para falar com você, segura para ousar descobrir o mundo, para falar com outras crianças, a brincar com respeito, a confiar, a criar, etc…
  • Permita que a criança erre. Ofereça-lhe conselhos, mas deixe que seja ela mesma quem corrija seus erros. As crianças precisam fazer coisas por si mesmas para se sentir capazes e aumentar sua autoestima.
  • Quando uma criança revela raiva ou ira, há algo que não pode ou não sabe expressar e há um fato em si mesma ou em seu entorno próximo que devemos conhecer e entender.

Por esta razão, é vital que, como pais, nós as guiemos com calma e paciência. Você nunca deve negligenciar essas expressões de ansiedade ou nervosismo, especialmente se elas forem pequenas. Você deve saber sua origem e oferecer estratégias.

Técnicas de Montessori: potes da calma

Nos últimos anos, tornou-se muito popular o uso dos chamados potes da calma para aliviar o estresse e a ansiedade em crianças. No entanto, é necessário esclarecer o que são, qual é a sua finalidade e como usá-los.

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  • Os potes de calma são um estímulo visual onde a criança pode concentrar sua atenção por alguns segundos, graças aos movimentos da purpurina.
  • Eles devem ser sempre utilizados na companhia de um adulto.
  • Podemos, por exemplo, levá-los todos os dias para a cama da criança e, enquanto ela o observa e o movimenta, podemos perguntar como foi o seu dia, o que a preocupa, quais os medos que tem em seu coração, as coisas de que gosta ou de que não gosta, etc…
  • Vamos fazer essas perguntas da maneira correta, sem julgar, sem que isso seja um interrogatório direto, mas, pelo contrário, como um jogo onde promovemos o alívio emocional de nossos filhos.

O pote da calma é um recurso simples que pode servir de grande ajuda. Se você quiser fazê-lo sozinho em casa, não hesite em visitar o nosso artigo sobre como fazer uma garrafa de luz.

Ainda que seja verdade que as técnicas de Montessori tenham sido sempre tão admiradas quanto criticadas, continuam sendo uma abordagem interessante que podemos fazer uso não só em salas de aula, mas também a nível familiar e na educação diária de nossos filhos e filhas.

Nesta ocasião, queremos falar da raiva e daquelas explosões de nervosismo nas crianças que são tão complicadas de canalizar, controlar e até mesmo entender.

Um dos conceitos mais úteis que Maria Montessori nos deixou foi o dos períodos sensíveis. As crianças desde o nascimento até aos 6 anos experimentam o que se conhece como “janelas de oportunidade”.

São momentos onde elas têm algumas habilidades inatas para aprender e para adquirir determinadas habilidades e competências.

É então quando se abre a melhor ocasião para ensiná-los a canalizar e entender esse complexo mundo emocional que às vezes está além de seu entendimento.

Hoje, em nosso espaço, ofereceremos algumas estratégias muito simples.

Técnicas de Montessori para canalizar a raiva e o nervosismo das crianças

Todo mundo sabe mais ou menos de que forma se orienta a educação nos locais onde se aplica a pedagogia de Montessori.

Tenta-se promover acima de tudo esta autonomia na criança, onde ela mesma será responsável pela sua aprendizagem através de sua curiosidade e interação com tudo o que o meio pode propiciar.

Leia também: Alimente as crianças com amor e seus medos morrerão de fome

Agora, o que muitos pais podem se perguntar é como a pedagogia de Montessori pode nos ajudar nesse ambiente mais próximo e primário, como é a nossa casa.

Afinal, este é o ambiente imediato e mais próximo onde as crianças recebem as diretrizes educacionais mais básicas.

Vamos ver algumas dicas sobre as quais refletir e que podem nos servir muito bem na gestão desses momentos de ódio ou raiva.

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Técnicas de Montessori: educação socioemocional

Maria Montessori nunca falou de educação ou da inteligência emocional “a seco”. Para a famosa pedagoga, a emoção e a socialização andam de mãos dadas.

Quando uma criança irrompe em um acesso de raiva o que sente, acima de tudo, é que o seu ambiente social não é compatível com suas expectativas:

  • Não pode ter o que quer, sente-se ofendida, chateada com alguma coisa ou alguém, é incapaz de adiar uma gratificação…. Isso resulta em lágrimas, gritos e pontapés.
  • As emoções surgem no contexto socioemocional daquela criança ao interagir com outras crianças ou adultos, e um aspecto não pode ser separado do outro.
  • Enquanto muitos criticam o método Montessori por oferecer à criança essa suposta liberdade e independência, não podemos nos esquecer de algo fundamental:

O adulto é o guia, ele incentiva a aprendizagem e, acima de tudo, é um modelo que se deve imitar e seguir.

  • Os períodos sensíveis entre o nascimento e os 6 anos são uma época-chave para que estejamos lá para dar resposta a cada pergunta e também atenção a cada emoção.

Leia também: A superproteção é um modo de dar ao mundo filhos infelizes

Técnicas de Montessori: aspectos que devemos ter em conta para orientar o mundo emocional da criança

  • Não despreze qualquer palavra ou conduta da criança e, muito menos, a compare com outra criança. Tudo isto gera mais ódio.
  • Incentive a criança a se sentir segura em todos os momentos, segura para falar com você, segura para ousar descobrir o mundo, para falar com outras crianças, a brincar com respeito, a confiar, a criar, etc…
  • Permita que a criança erre. Ofereça-lhe conselhos, mas deixe que seja ela mesma quem corrija seus erros. As crianças precisam fazer coisas por si mesmas para se sentir capazes e aumentar sua autoestima.
  • Quando uma criança revela raiva ou ira, há algo que não pode ou não sabe expressar e há um fato em si mesma ou em seu entorno próximo que devemos conhecer e entender.

Por esta razão, é vital que, como pais, nós as guiemos com calma e paciência. Você nunca deve negligenciar essas expressões de ansiedade ou nervosismo, especialmente se elas forem pequenas. Você deve saber sua origem e oferecer estratégias.

Técnicas de Montessori: potes da calma

Nos últimos anos, tornou-se muito popular o uso dos chamados potes da calma para aliviar o estresse e a ansiedade em crianças. No entanto, é necessário esclarecer o que são, qual é a sua finalidade e como usá-los.

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  • Os potes de calma são um estímulo visual onde a criança pode concentrar sua atenção por alguns segundos, graças aos movimentos da purpurina.
  • Eles devem ser sempre utilizados na companhia de um adulto.
  • Podemos, por exemplo, levá-los todos os dias para a cama da criança e, enquanto ela o observa e o movimenta, podemos perguntar como foi o seu dia, o que a preocupa, quais os medos que tem em seu coração, as coisas de que gosta ou de que não gosta, etc…
  • Vamos fazer essas perguntas da maneira correta, sem julgar, sem que isso seja um interrogatório direto, mas, pelo contrário, como um jogo onde promovemos o alívio emocional de nossos filhos.

O pote da calma é um recurso simples que pode servir de grande ajuda. Se você quiser fazê-lo sozinho em casa, não hesite em visitar o nosso artigo sobre como fazer uma garrafa de luz.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.