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Trabalhe para viver, não viva para o trabalho

4 minutos
Graças aos avanços tecnológicos, hoje temos diversas possibilidades para desenvolver nossos conhecimentos e adaptá-los às necessidades que podem se apresentar em cada momento.
Trabalhe para viver, não viva para o trabalho
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 10 dezembro, 2022

Com frequência costumamos ouvir aquela história de que deveríamos encontrar o trabalho do qual realmente gostemos, porque assim não teríamos que trabalhar um único dia, já que tudo seria uma diversão.

Sabemos que algo assim não é fácil. Para sobreviver, diversas ocasiões obrigam pessoas a trabalhar com algo que contraria seus gostos e até mesmo seus valores.

No entanto, isso não deveria ser assim. Cedo ou tarde, um ambiente hostil que fere nossos princípios irá acabar afetando nossa saúde emocional. Além disso, afetará também nossa saúde física, principalmente quando passamos a maior parte do dia nele

A vida é curta demais para ter o emprego errado.

Portanto, na medida do possível, deveríamos desempenhar atividades que se ajustam os nossos talentos. Além disso, devem nos dar essa satisfação que podemos encontrar fazendo algo que nos faz sentir úteis e bem.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Tempo para o o trabalho e tempo para viver

Se você conhece a “teoria dos três oitos” já sabe, sem dúvida, que a jornada trabalhista ideal teria 8 horas. Dessa forma, teríamos 8 horas de ócio e 8 horas para descansar ou dormir.

Também sabemos que esta proporção nem sempre se cumpre. Afinal, existem as horas extras e o tempo que perdemos nos deslocamentos ou nas jornadas de trabalho quebradas. Esse tempo extra nos faz perder, em algumas ocasiões, preciosas horas.

Os especialistas em psicologia do trabalho costumam distinguir 3 tipos de perfis na hora de enfrentar o trabalho e os contextos complexos que os envolvem. Seriam os seguintes.

  1. Os que odeiam seu trabalho

Nesta primeira dimensão estão aquelas pessoas que, pelas circunstâncias que sejam, chegaram a um ponto em que odeiam seu trabalho.

Isso pode ocorrer quando aparecem fatores  como uma má gestão que não valoriza os funcionários e que os “explora” ou, em algumas ocasiões, até determinados entornos onde a competitividade ou a pressão de determinados colegas faz com que acabemos indo ao trabalho com desgosto, estresse ou um certo incômodo.

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Recomendamos também a leitura: Autoestima, chave para a nossa felicidade

  1. Os que cumprem com o que fazem

Nesta parte está, sem dúvida, a grande maioria da população. Trabalhar é, no final das contas, uma necessidade e uma obrigação. Portanto, tentamos fazê-lo da melhor forma possível.

No entanto, caímos em uma certa resignação onde não se deixa nunca de sonhar com conseguir uma vida melhor ou com um prêmio da loteria.

Sem existir um mal-estar incisivo e quase destrutivo como no caso anterior, devido à rotina ou até a uma falta de motivação, as pessoas vão perdendo a sua energia vital.

Pouco a pouco caímos na deriva da apatia e na rotina tão asfixiante onde pode aparecer o estresse e a ansiedade porque não há satisfação pessoal. Porque há uma dissonância interna.

O emprego chega a ser, no final, um trâmite, e não algo que nos define e nos faz sentir úteis ou orgulhosos de nós mesmos. Apesar de existirem muitas diferenças individuais, muita gente pode acabar sofrendo depressões por estas causas.

  1. Os que amam o que fazem

Neste grupo estão aqueles que encontraram um propósito vital que os define e os identifica. Para eles, trabalhar não é uma obrigação, e sim seu sentido pessoal.

Com seu trabalho eles não apenas promovem a sua própria satisfação, mas também melhoram a qualidade de vida dos demais.

As pessoas que trabalham naquilo que amam e que tiveram, acima de tudo, a sorte de encontrar um meio ou um contexto que valorize as suas capacidades, trabalham por vocação.

A palavra vocação procede do latim e significa “uma chamada que vem desde o nosso interior para colocar nossa voz em ação”. Esta dimensão é um aspecto que todos deveríamos descobrir e encontrar os meios para poder realizá-lo.

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Recomendamos também a leitura: Pessoas com horário de trabalho noturno, 6 dicas dietéticas

Os “knowmads”, os trabalhadores do futuro

Nesta sociedade em constante mudança e cada vez mais complexa surgiu um novo perfil profissional tão interessante quanto útil. Eles são conhecidos como knowmads e reúnem as seguintes características:

  • O knowmad pode ser uma pessoa jovem ou madura que sabe que tem habilidades que podem ser de utilidade aos demais e deseja transmiti-las.
  • O knowmad entende que seu trabalho deve ser sua paixão, mas o realiza de forma independente, sem ter um livro de regras ou uma chefia em cima de si.
  • Gosta das pessoas e de se “conectar” com elas, seja pessoalmente ou através de tecnologias, onde costuma encontrar o meio ideal para desenvolver seu trabalho.
  • O knowmad valoriza a sua liberdade, transforma a informação em conhecimento e é versátil. Aprende continuamente, é inquieto e não teme o fracasso, porque o considera também uma forma de aprendizado.
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Um enfoque interessante sobre o qual estão escrevendo muitos livros e que nos ensina, antes de tudo, a buscar novas possibilidades de emprego em um contexto complexo onde o que se pretende é, antes de mais nada, trabalhar para ser feliz.

Com frequência costumamos ouvir aquela história de que deveríamos encontrar o trabalho do qual realmente gostemos, porque assim não teríamos que trabalhar um único dia, já que tudo seria uma diversão.

Sabemos que algo assim não é fácil. Para sobreviver, diversas ocasiões obrigam pessoas a trabalhar com algo que contraria seus gostos e até mesmo seus valores.

No entanto, isso não deveria ser assim. Cedo ou tarde, um ambiente hostil que fere nossos princípios irá acabar afetando nossa saúde emocional. Além disso, afetará também nossa saúde física, principalmente quando passamos a maior parte do dia nele

A vida é curta demais para ter o emprego errado.

Portanto, na medida do possível, deveríamos desempenhar atividades que se ajustam os nossos talentos. Além disso, devem nos dar essa satisfação que podemos encontrar fazendo algo que nos faz sentir úteis e bem.

Convidamos você a refletir sobre isso.

Tempo para o o trabalho e tempo para viver

Se você conhece a “teoria dos três oitos” já sabe, sem dúvida, que a jornada trabalhista ideal teria 8 horas. Dessa forma, teríamos 8 horas de ócio e 8 horas para descansar ou dormir.

Também sabemos que esta proporção nem sempre se cumpre. Afinal, existem as horas extras e o tempo que perdemos nos deslocamentos ou nas jornadas de trabalho quebradas. Esse tempo extra nos faz perder, em algumas ocasiões, preciosas horas.

Os especialistas em psicologia do trabalho costumam distinguir 3 tipos de perfis na hora de enfrentar o trabalho e os contextos complexos que os envolvem. Seriam os seguintes.

  1. Os que odeiam seu trabalho

Nesta primeira dimensão estão aquelas pessoas que, pelas circunstâncias que sejam, chegaram a um ponto em que odeiam seu trabalho.

Isso pode ocorrer quando aparecem fatores  como uma má gestão que não valoriza os funcionários e que os “explora” ou, em algumas ocasiões, até determinados entornos onde a competitividade ou a pressão de determinados colegas faz com que acabemos indo ao trabalho com desgosto, estresse ou um certo incômodo.

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  1. Os que cumprem com o que fazem

Nesta parte está, sem dúvida, a grande maioria da população. Trabalhar é, no final das contas, uma necessidade e uma obrigação. Portanto, tentamos fazê-lo da melhor forma possível.

No entanto, caímos em uma certa resignação onde não se deixa nunca de sonhar com conseguir uma vida melhor ou com um prêmio da loteria.

Sem existir um mal-estar incisivo e quase destrutivo como no caso anterior, devido à rotina ou até a uma falta de motivação, as pessoas vão perdendo a sua energia vital.

Pouco a pouco caímos na deriva da apatia e na rotina tão asfixiante onde pode aparecer o estresse e a ansiedade porque não há satisfação pessoal. Porque há uma dissonância interna.

O emprego chega a ser, no final, um trâmite, e não algo que nos define e nos faz sentir úteis ou orgulhosos de nós mesmos. Apesar de existirem muitas diferenças individuais, muita gente pode acabar sofrendo depressões por estas causas.

  1. Os que amam o que fazem

Neste grupo estão aqueles que encontraram um propósito vital que os define e os identifica. Para eles, trabalhar não é uma obrigação, e sim seu sentido pessoal.

Com seu trabalho eles não apenas promovem a sua própria satisfação, mas também melhoram a qualidade de vida dos demais.

As pessoas que trabalham naquilo que amam e que tiveram, acima de tudo, a sorte de encontrar um meio ou um contexto que valorize as suas capacidades, trabalham por vocação.

A palavra vocação procede do latim e significa “uma chamada que vem desde o nosso interior para colocar nossa voz em ação”. Esta dimensão é um aspecto que todos deveríamos descobrir e encontrar os meios para poder realizá-lo.

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Nesta sociedade em constante mudança e cada vez mais complexa surgiu um novo perfil profissional tão interessante quanto útil. Eles são conhecidos como knowmads e reúnem as seguintes características:

  • O knowmad pode ser uma pessoa jovem ou madura que sabe que tem habilidades que podem ser de utilidade aos demais e deseja transmiti-las.
  • O knowmad entende que seu trabalho deve ser sua paixão, mas o realiza de forma independente, sem ter um livro de regras ou uma chefia em cima de si.
  • Gosta das pessoas e de se “conectar” com elas, seja pessoalmente ou através de tecnologias, onde costuma encontrar o meio ideal para desenvolver seu trabalho.
  • O knowmad valoriza a sua liberdade, transforma a informação em conhecimento e é versátil. Aprende continuamente, é inquieto e não teme o fracasso, porque o considera também uma forma de aprendizado.
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Um enfoque interessante sobre o qual estão escrevendo muitos livros e que nos ensina, antes de tudo, a buscar novas possibilidades de emprego em um contexto complexo onde o que se pretende é, antes de mais nada, trabalhar para ser feliz.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.