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Tipos de bulimia

4 minutos
A bulimia é um transtorno alimentar que inclui compulsão por comida e comportamentos compensatórios. Pode se apresentar de duas maneiras. Quer saber quais são? Descubra a seguir.
Tipos de bulimia
Florencia Villafañe

Escrito e verificado por a nutricionista Florencia Villafañe

Última atualização: 26 julho, 2022

Você sabia que existem diferentes tipos de bulimia? Embora muitas pessoas já tenham ouvido falar dessa doença, nem sempre é totalmente claro como ela pode se apresentar.

Como mostram alguns artigos científicos, esse transtorno alimentar é um dos mais frequentes em adolescentes, principalmente no sexo feminino.

Seus sintomas e os fatores associados ao seu aparecimento são variados. Muitas vezes, está relacionado à pressão social para atingir o corpo ideal. Para saber mais sobre ele, convidamos você a continuar lendo.

O que é a bulimia?

A bulimia, também chamada de “bulimia nervosa”, é um transtorno do comportamento alimentar (TCA) caracterizado por compulsão recorrente por comida seguida por métodos compensatórios, como vômito induzido, abuso de laxantes, jejum ou exercício intenso. Seu principal objetivo é evitar o ganho de peso.

Com frequência, o diagnóstico dessa patologia é feito quando essa situação acontece duas vezes por semana, por um período de três meses. É importante diferenciá-la do transtorno da compulsão alimentar periódica, pois neste não há mecanismos de compensação.

Na bulimia, as alterações no padrão alimentar e comportamentos obsessivos em relação ao controle de peso levam à deterioração física e psicossocial. Portanto, desenvolve-se um estado de desnutrição que compromete as funções mais importantes do organismo, especialmente o cérebro.

Embora seja mais comum na população feminina, ocorre também em homens, crianças e pré-adolescentes de ambos os sexos. A compulsão alimentar geralmente começa após um período de dieta; além disso, o curso da doença pode ser crônico ou intermitente, com períodos de remissão constante.

Um artigo publicado pela Associação Espanhola de Pediatria afirma que os riscos são maiores entre quem pratica atividades como a moda, a dança, o atletismo e a ginástica rítmica.

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A bulimia é um dos transtornos alimentares mais comuns. Os casos ocorrem, com mais frequência, em mulheres adolescentes.

Veja também: O que é a síndrome do comer noturno?

Que tipos de bulimia existem?

Na bulimia, há uma preocupação constante com a forma e o peso do corpo; portanto, as pessoas que sofrem com isso têm um padrão de ingestão limitado que inclui proibições de alimentos e dietas extremas. De acordo com o estudo La bulimia nerviosa y sus subtipos, duas categorias podem ser distinguidas dentro dela. A seguir, explicamos com detalhes.

Bulimia e purgantes

Nesse tipo de bulimia, a pessoa costuma tomar laxantes, diuréticos e outros medicamentos com efeitos sobre o metabolismo. Além disso, recorre à autoindução do vômito, ao uso de enemas e outros métodos que lhe permitem “reverter” a ingestão excessiva.

Esse tipo de comportamento, que às vezes se repete várias vezes ao dia, causa alterações importantes no organismo. Podem ser danos à garganta, problemas nos dentes, no trato digestivo, entre outros.

Bulimia não purgativa

Ao contrário da forma anterior, neste tipo de bulimia a pessoa não provoca vômitos ou usa laxantes de forma excessiva, mas o seu comportamento é compensatório. Aqui, presume-se que o alimento ingerido será digerido e absorvido pelo corpo. Portanto, no lugar de provocar vômitos, usar diuréticos ou laxantes, a pessoa realiza ações que “compensam a ingestão”, como exercícios extenuantes ou jejum por longos períodos.

Quais são os riscos de sofrer desse transtorno?

Ter qualquer um dos tipos de bulimia implica riscos relevantes para a saúde. Quando a doença se prolonga no tempo, ou é recorrente, pode gerar o seguinte:

  • Insuficiência renal.
  • Desequilíbrios eletrolíticos ou químicos.
  • Cáries.
  • Problemas digestivos ou prisão de ventre.
  • Desidratação.
  • Deficiências de nutrientes.
  • Problemas cardíacos.
  • Doença gengival.
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Os vários tipos de bulimia trazem riscos à saúde. Em particular, afetam a digestão, a absorção de nutrientes e as funções de órgãos vitais, como os rins.

Como tratar os tipos de bulimia nervosa?

O tratamento da bulimia nervosa pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de como ela ocorre. No entanto, por se tratar de um transtorno de origem psicológica, as evidências científicas sugerem que o tratamento não deve se concentrar apenas na educação alimentar e nutricional, mas também na saúde mental.

Um dos principais objetivos é desenvolver uma autoestima saudável e uma relação amigável com os alimentos. Portanto, deve-se pôr em prática o seguinte:

  • Uso de antidepressivos, desde que o profissional os indique e prescreva.
  • Terapia psicológica, individual e familiar.
  • Educação nutricional por um profissional especializado no tema.
  • Em caso de complicações, pode haver necessidade de hospitalização.

Se necessário, existem centros e programas de internação onde os pacientes recebem assistência e apoio 24 horas por dia.

Não deixe de ler: Quais são as causas do apetite excessivo?

Todos os tipos de bulimia requerem cuidados profissionais

A bulimia, independentemente da forma como se apresenta, requer a intervenção oportuna de profissionais. Esse distúrbio não se resolve espontaneamente e tende a piorar com o tempo. Portanto, um diagnóstico precoce é essencial.

Sendo assim, qualquer sintoma de alerta deve ser levado em consideração para uma consulta. Médicos, nutricionistas e psicólogos podem orientá-lo a manter práticas saudáveis ​​para superá-lo.

Você sabia que existem diferentes tipos de bulimia? Embora muitas pessoas já tenham ouvido falar dessa doença, nem sempre é totalmente claro como ela pode se apresentar.

Como mostram alguns artigos científicos, esse transtorno alimentar é um dos mais frequentes em adolescentes, principalmente no sexo feminino.

Seus sintomas e os fatores associados ao seu aparecimento são variados. Muitas vezes, está relacionado à pressão social para atingir o corpo ideal. Para saber mais sobre ele, convidamos você a continuar lendo.

O que é a bulimia?

A bulimia, também chamada de “bulimia nervosa”, é um transtorno do comportamento alimentar (TCA) caracterizado por compulsão recorrente por comida seguida por métodos compensatórios, como vômito induzido, abuso de laxantes, jejum ou exercício intenso. Seu principal objetivo é evitar o ganho de peso.

Com frequência, o diagnóstico dessa patologia é feito quando essa situação acontece duas vezes por semana, por um período de três meses. É importante diferenciá-la do transtorno da compulsão alimentar periódica, pois neste não há mecanismos de compensação.

Na bulimia, as alterações no padrão alimentar e comportamentos obsessivos em relação ao controle de peso levam à deterioração física e psicossocial. Portanto, desenvolve-se um estado de desnutrição que compromete as funções mais importantes do organismo, especialmente o cérebro.

Embora seja mais comum na população feminina, ocorre também em homens, crianças e pré-adolescentes de ambos os sexos. A compulsão alimentar geralmente começa após um período de dieta; além disso, o curso da doença pode ser crônico ou intermitente, com períodos de remissão constante.

Um artigo publicado pela Associação Espanhola de Pediatria afirma que os riscos são maiores entre quem pratica atividades como a moda, a dança, o atletismo e a ginástica rítmica.

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A bulimia é um dos transtornos alimentares mais comuns. Os casos ocorrem, com mais frequência, em mulheres adolescentes.

Veja também: O que é a síndrome do comer noturno?

Que tipos de bulimia existem?

Na bulimia, há uma preocupação constante com a forma e o peso do corpo; portanto, as pessoas que sofrem com isso têm um padrão de ingestão limitado que inclui proibições de alimentos e dietas extremas. De acordo com o estudo La bulimia nerviosa y sus subtipos, duas categorias podem ser distinguidas dentro dela. A seguir, explicamos com detalhes.

Bulimia e purgantes

Nesse tipo de bulimia, a pessoa costuma tomar laxantes, diuréticos e outros medicamentos com efeitos sobre o metabolismo. Além disso, recorre à autoindução do vômito, ao uso de enemas e outros métodos que lhe permitem “reverter” a ingestão excessiva.

Esse tipo de comportamento, que às vezes se repete várias vezes ao dia, causa alterações importantes no organismo. Podem ser danos à garganta, problemas nos dentes, no trato digestivo, entre outros.

Bulimia não purgativa

Ao contrário da forma anterior, neste tipo de bulimia a pessoa não provoca vômitos ou usa laxantes de forma excessiva, mas o seu comportamento é compensatório. Aqui, presume-se que o alimento ingerido será digerido e absorvido pelo corpo. Portanto, no lugar de provocar vômitos, usar diuréticos ou laxantes, a pessoa realiza ações que “compensam a ingestão”, como exercícios extenuantes ou jejum por longos períodos.

Quais são os riscos de sofrer desse transtorno?

Ter qualquer um dos tipos de bulimia implica riscos relevantes para a saúde. Quando a doença se prolonga no tempo, ou é recorrente, pode gerar o seguinte:

  • Insuficiência renal.
  • Desequilíbrios eletrolíticos ou químicos.
  • Cáries.
  • Problemas digestivos ou prisão de ventre.
  • Desidratação.
  • Deficiências de nutrientes.
  • Problemas cardíacos.
  • Doença gengival.
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Os vários tipos de bulimia trazem riscos à saúde. Em particular, afetam a digestão, a absorção de nutrientes e as funções de órgãos vitais, como os rins.

Como tratar os tipos de bulimia nervosa?

O tratamento da bulimia nervosa pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de como ela ocorre. No entanto, por se tratar de um transtorno de origem psicológica, as evidências científicas sugerem que o tratamento não deve se concentrar apenas na educação alimentar e nutricional, mas também na saúde mental.

Um dos principais objetivos é desenvolver uma autoestima saudável e uma relação amigável com os alimentos. Portanto, deve-se pôr em prática o seguinte:

  • Uso de antidepressivos, desde que o profissional os indique e prescreva.
  • Terapia psicológica, individual e familiar.
  • Educação nutricional por um profissional especializado no tema.
  • Em caso de complicações, pode haver necessidade de hospitalização.

Se necessário, existem centros e programas de internação onde os pacientes recebem assistência e apoio 24 horas por dia.

Não deixe de ler: Quais são as causas do apetite excessivo?

Todos os tipos de bulimia requerem cuidados profissionais

A bulimia, independentemente da forma como se apresenta, requer a intervenção oportuna de profissionais. Esse distúrbio não se resolve espontaneamente e tende a piorar com o tempo. Portanto, um diagnóstico precoce é essencial.

Sendo assim, qualquer sintoma de alerta deve ser levado em consideração para uma consulta. Médicos, nutricionistas e psicólogos podem orientá-lo a manter práticas saudáveis ​​para superá-lo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Glazer, K. B., Sonneville, K. R., Micali, N., Swanson, S. A., Crosby, R., Horton, N. J., … & Field, A. E. (2019). The course of eating disorders involving bingeing and purging among adolescent girls: Prevalence, stability, and transitions. Journal of Adolescent Health64(2), 165-171.
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  • Acerete, D. M., Trabazo, R. L., & Ferri, N. L. (2013). Trastornos del comportamiento alimentario: Anorexia nerviosa y bulimia nerviosa. Protocolo AEPED. Capítulo7.
  • Rava, M. F., & Silber, T. J. (2004). Bulimia nerviosa (Parte 1): Historia. Definición, epidemiología, cuadro clínico y complicaciones. Archivos argentinos de pediatría102(5), 353-363.
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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.