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Quais são as causas do apetite excessivo?

5 minutos
A hiperfagia não é uma doença em si, mas um sintoma de algum distúrbio subjacente. A vontade insaciável de comer pode ser devido a um problema orgânico, ao consumo de uma droga ou a razões psíquicas.
Quais são as causas do apetite excessivo?
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Hiperfagia ou apetite excessivo é um aumento exagerado da sensação de fome, sem motivo aparente. A palavra vem das raízes gregas “hiper”, que significa “excesso”, e “fagia”, que significa “comer”. Esse problema leva a uma ingestão desproporcional de alimentos.

A sensação de fome é perfeitamente normal. Ocorre quando o corpo precisa de nutrientes para funcionar corretamente. O que não é normal é sentir fome o tempo todo, mesmo logo após comer abundantemente. É nesses casos que se fala em hiperfagia.

O aumento excessivo do apetite pode ser um sinal de diferentes doenças. Às vezes, é um sintoma de distúrbios endócrinos ou tem a ver com distúrbios mentais. A hiperfagia ocorre apenas por um período de tempo e depois desaparece, ou persiste por longos períodos.

O que significa ter um apetite excessivo?

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O termo médico para o apetite excessivo é hiperfagia. É uma condição que costuma ser acompanhada pela bulimia.

Um aumento excessivo da sensação de apetite é conhecido em termos médicos como hiperfagia. Nessa condição, existe um desejo irresistível de comer, mesmo quando não há necessidade. A pessoa afetada come uma quantidade abundante de comida e o faz continuamente.

Uma das características da hiperfagia é que a pessoa engole a comida, dificilmente mastigando-aÉ um distúrbio alimentar, geralmente de origem psíquica, que costuma ser acompanhado pela bulimia.

É muito comum a pessoa com hiperfagia prolongar as refeições além do habitual. Ela não termina a alimentação em um tempo razoável, mas continua a comer. Em quase todos os casos, há uma predileção por certos tipos de alimentos, especialmente produtos açucarados ou gordurosos.

Outra característica distinta desse distúrbio é que a pessoa afetada apresenta sinais de vergonha sobre a sua condição. Se alguém olhar para ela, ela ficará nervosa. No entanto, ela não consegue deter o apetite voraz que experimenta, e nem para de comer devido ao constrangimento.

Descubra também: Diferenças entre a fome real e a ansiedade por comida. Descubra-as!

Causas

O apetite excessivo ou hiperfagia não é uma doença em si, mas o sintoma de outro distúrbio. Às vezes, a causa desse problema é uma patologia orgânica. Aqueles com diabetes mellitus, hipertireoidismo ou hipoglicemia podem ter episódios de hiperfagia, de acordo com uma publicação na revista Obesity.

Existem também alguns medicamentos que podem levar a esse problema. Estes são medicamentos que inibem a produção de leptina, o hormônio responsável por regular a sensação de fome. Se não funcionar corretamente, não há sensação de saciedade com a comida. Pesquisas realizadas em ratos, como a publicada na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América, correlacionaram problemas na produção desse hormônio com o processo de hiperfagia.

Na maioria das vezes, esse problema está relacionado a um distúrbio psíquico. Estresse, depressão ou ansiedade podem causar distúrbios alimentares. É muito comum a hiperfagia estar acompanhada de bulimia, de acordo com um estudo publicado em 2008.

Na bulimia, há uma ingestão excessiva de alimentos por um curto período de tempo. Esses episódios são comumente chamados de “compulsão alimentar”. Então, a pessoa afetada experimenta fortes sentimentos de culpa e, em seguida, procura eliminar o excesso de alimentos por vômitos induzidos ou laxantes.

Sintomas e diagnóstico

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Pessoas que têm um apetite excessivo geralmente se sentem culpadas depois de comer. No entanto, elas sentem a necessidade de continuar se alimentando excessivamente.

Como já apontamos, um dos sintomas típicos da hiperfagia é o sentimento de vergonha que ela produz naqueles que sofrem dela. Por esse motivo, não é incomum que a pessoa afetada acabe se isolando na hora das refeições, para impedir que outras pessoas detectem o seu comportamento.

Esse tipo de pessoa belisca o tempo todo, mesmo nas primeiras horas da manhã. A sensação de fome não desaparece e, portanto, elas são forçadas a repetir esse comportamento. Isso geralmente é acompanhado por sentimentos de depressão e baixa autoestima.

Essa maneira excessiva de comer causa problemas digestivos. Não é incomum desencadear azia, diarreia, vômito e desconforto gástrico. Muitas vezes isso leva a outras doenças, como excesso de peso, diabetes, colesterol alto e problemas cardiovasculares.

A ingestão excessiva de alimentos também causa sonolência e retarda a atividade normal de uma pessoa. O diagnóstico geralmente é feito com base na observação do comportamento. Normalmente, são as testemunhas desse tipo de comportamento que alertam a pessoa para o problema.

Você pode se interessar: Dieta para pacientes com anorexia: 4 chaves a considerar

Tratamento para o apetite excessivo

Para realizar o tratamento, a causa da hiperfagia deve primeiro ser determinada. Se estiver associada a uma doença orgânica básica, é recomendável tratá-la para que não gere episódios de excesso de apetite.

Da mesma forma, se o problema for causado por um medicamento, se possível, ele deverá ser substituído por outro que não gere esse efeito colateral. Se a causa for psíquica, o problema será tratado por um psicólogo. O foco será aumentar a autoestima e diminuir a ansiedade.

Às vezes, esse distúrbio é completamente inofensivo e temporário. É o caso de gestantes, atletas e adolescentes. Nas três condições, há momentos em que é necessária uma ingestão extra de nutrientes e, portanto, o apetite tende a aumentar excessivamente.

Hiperfagia, um distúrbio ligado ao comportamento alimentar

A hiperfagia produz um apetite excessivo que leva à ingestão de alimentos em quantidades maiores que o necessário. É importante identificar as causas para remediar esta situação. Se você suspeita de que pode ter esse distúrbio, vá ao médico para iniciar um tratamento apropriado.

Hiperfagia ou apetite excessivo é um aumento exagerado da sensação de fome, sem motivo aparente. A palavra vem das raízes gregas “hiper”, que significa “excesso”, e “fagia”, que significa “comer”. Esse problema leva a uma ingestão desproporcional de alimentos.

A sensação de fome é perfeitamente normal. Ocorre quando o corpo precisa de nutrientes para funcionar corretamente. O que não é normal é sentir fome o tempo todo, mesmo logo após comer abundantemente. É nesses casos que se fala em hiperfagia.

O aumento excessivo do apetite pode ser um sinal de diferentes doenças. Às vezes, é um sintoma de distúrbios endócrinos ou tem a ver com distúrbios mentais. A hiperfagia ocorre apenas por um período de tempo e depois desaparece, ou persiste por longos períodos.

O que significa ter um apetite excessivo?

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O termo médico para o apetite excessivo é hiperfagia. É uma condição que costuma ser acompanhada pela bulimia.

Um aumento excessivo da sensação de apetite é conhecido em termos médicos como hiperfagia. Nessa condição, existe um desejo irresistível de comer, mesmo quando não há necessidade. A pessoa afetada come uma quantidade abundante de comida e o faz continuamente.

Uma das características da hiperfagia é que a pessoa engole a comida, dificilmente mastigando-aÉ um distúrbio alimentar, geralmente de origem psíquica, que costuma ser acompanhado pela bulimia.

É muito comum a pessoa com hiperfagia prolongar as refeições além do habitual. Ela não termina a alimentação em um tempo razoável, mas continua a comer. Em quase todos os casos, há uma predileção por certos tipos de alimentos, especialmente produtos açucarados ou gordurosos.

Outra característica distinta desse distúrbio é que a pessoa afetada apresenta sinais de vergonha sobre a sua condição. Se alguém olhar para ela, ela ficará nervosa. No entanto, ela não consegue deter o apetite voraz que experimenta, e nem para de comer devido ao constrangimento.

Descubra também: Diferenças entre a fome real e a ansiedade por comida. Descubra-as!

Causas

O apetite excessivo ou hiperfagia não é uma doença em si, mas o sintoma de outro distúrbio. Às vezes, a causa desse problema é uma patologia orgânica. Aqueles com diabetes mellitus, hipertireoidismo ou hipoglicemia podem ter episódios de hiperfagia, de acordo com uma publicação na revista Obesity.

Existem também alguns medicamentos que podem levar a esse problema. Estes são medicamentos que inibem a produção de leptina, o hormônio responsável por regular a sensação de fome. Se não funcionar corretamente, não há sensação de saciedade com a comida. Pesquisas realizadas em ratos, como a publicada na revista Proceedings da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América, correlacionaram problemas na produção desse hormônio com o processo de hiperfagia.

Na maioria das vezes, esse problema está relacionado a um distúrbio psíquico. Estresse, depressão ou ansiedade podem causar distúrbios alimentares. É muito comum a hiperfagia estar acompanhada de bulimia, de acordo com um estudo publicado em 2008.

Na bulimia, há uma ingestão excessiva de alimentos por um curto período de tempo. Esses episódios são comumente chamados de “compulsão alimentar”. Então, a pessoa afetada experimenta fortes sentimentos de culpa e, em seguida, procura eliminar o excesso de alimentos por vômitos induzidos ou laxantes.

Sintomas e diagnóstico

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Pessoas que têm um apetite excessivo geralmente se sentem culpadas depois de comer. No entanto, elas sentem a necessidade de continuar se alimentando excessivamente.

Como já apontamos, um dos sintomas típicos da hiperfagia é o sentimento de vergonha que ela produz naqueles que sofrem dela. Por esse motivo, não é incomum que a pessoa afetada acabe se isolando na hora das refeições, para impedir que outras pessoas detectem o seu comportamento.

Esse tipo de pessoa belisca o tempo todo, mesmo nas primeiras horas da manhã. A sensação de fome não desaparece e, portanto, elas são forçadas a repetir esse comportamento. Isso geralmente é acompanhado por sentimentos de depressão e baixa autoestima.

Essa maneira excessiva de comer causa problemas digestivos. Não é incomum desencadear azia, diarreia, vômito e desconforto gástrico. Muitas vezes isso leva a outras doenças, como excesso de peso, diabetes, colesterol alto e problemas cardiovasculares.

A ingestão excessiva de alimentos também causa sonolência e retarda a atividade normal de uma pessoa. O diagnóstico geralmente é feito com base na observação do comportamento. Normalmente, são as testemunhas desse tipo de comportamento que alertam a pessoa para o problema.

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Tratamento para o apetite excessivo

Para realizar o tratamento, a causa da hiperfagia deve primeiro ser determinada. Se estiver associada a uma doença orgânica básica, é recomendável tratá-la para que não gere episódios de excesso de apetite.

Da mesma forma, se o problema for causado por um medicamento, se possível, ele deverá ser substituído por outro que não gere esse efeito colateral. Se a causa for psíquica, o problema será tratado por um psicólogo. O foco será aumentar a autoestima e diminuir a ansiedade.

Às vezes, esse distúrbio é completamente inofensivo e temporário. É o caso de gestantes, atletas e adolescentes. Nas três condições, há momentos em que é necessária uma ingestão extra de nutrientes e, portanto, o apetite tende a aumentar excessivamente.

Hiperfagia, um distúrbio ligado ao comportamento alimentar

A hiperfagia produz um apetite excessivo que leva à ingestão de alimentos em quantidades maiores que o necessário. É importante identificar as causas para remediar esta situação. Se você suspeita de que pode ter esse distúrbio, vá ao médico para iniciar um tratamento apropriado.


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  • Heymsfield SB, Avena NM, Baier L, et al. Hyperphagia: current concepts and future directions proceedings of the 2nd international conference on hyperphagia. Obesity (Silver Spring). 2014;22 Suppl 1(0 1):S1–S17. doi:10.1002/oby.20646
  • Michel M., Page McCaw PS., Chen W., Cone RD., Leptin signaling regulates glucose homeostasis, but not adipostasis, in the zebrafish. Proc Natl Acad Sci USA, 2016. 113 (11): 3084-9.
  • Dahmen N., Becht J., Tom P., Prevalence of eating disorders and eating attacks in narcolepsy. Neuropsychiatr Dis Treat, 2008.

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