Teste inédito: será possível diagnosticar autismo antes dos primeiros sinais
A startup LinusBio está desenvolvendo um teste extraordinário que poderá ajudar no diagnóstico precoce do autismo. O principal objetivo é conseguir detectar a doença antes que os primeiros sintomas apareçam.
De acordo com a OMS, uma a cada 160 crianças é autista no Brasil. Estima-se que dentre 200 milhões de habitantes haja cerca de 2 milhões de autistas, sendo mais 300 mil autistas só no Estado de São Paulo.
Segundo a estação de televisão NBC News, este teste é feito usando uma mecha de cabelo com o objetivo de identificar biomarcadores de autismo através de uma tecnologia que usa um algoritmo para a análise.
O exame ainda está em processo de desenvolvimento e os estudos estão também numa fase inicial.
Dificuldade no diagnóstico
Mitos e preconceitos também se relacionam com a dificuldade de entregar um diagnóstico preciso.
Um exemplo disso é a descoberta de alguns pesquisadores de que talvez seja muito mais difícil diagnosticar o autismo em meninas. Isso acontece porque geralmente, as meninas não se encaixam na maioria dos estereótipos do TEA e tendem a ter os sintomas muito mais mascarados do que meninos. Esse é o caso do comportamento social, um dos maiores fatores para identificar o transtorno.
Alguns transtornos também podem ser confundidos com o TEA, principalmente por apresentarem dificuldades no desenvolvimento, principalmente o social e de comunicação.
- Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH): quando a pessoa tem dificuldade para prestar atenção, concluir tarefas ou é muito agitada e impulsiva. Depende do diagnóstico fornecido pelo médico.
- Síndrome de Savant: quando a pessoa possui uma capacidade de memorização elevada e resolução de problemas matemáticos, mas apresenta um déficit de inteligência em alguns aspectos e dificuldades de interação social.
- Síndrome X-Frágil: síndrome parecida com o autismo, pois os sintomas mais característicos são os distúrbios de comprometimento intelectual e comportamento, em diferentes graus, desde leve dificuldade no aprendizado ou até mesmo deficiência mental grave, mas a SXF e o autismo são diferentes por causa da genética.
Por conta dessa falta de conscientização e informação, muitas famílias não conseguem identificar os primeiros sinais de autismo, que podem surgir antes de a criança completar um ano.
Por isso, é muito comum que adultos recebam o diagnóstico tardio.
Resultados promissores
Um recente estudo, publicado em dezembro no Journal of Clinical Medicine, revelou que o teste que está sendo desenvolvido consegue prever a doença com precisão em 81% dos casos analisados.
“A tecnologia é incrivelmente inovadora. O uso do cabelo e o tipo de medição que fazem com o cabelo é inovador”, revelou o médio Andrea Baccarelli, professor na Universidade de Columbia, à estação de televisão norte-americana.
Sem, duvida, esta tecnologia poderá vir a ajudar crianças a receber os tratamentos mais cedo e até apoiar o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias.
Por estar numa fase de testes e de estudos iniciais, ainda não se sabe quando ou se poderá ficar disponível à comunidade médica.
Informações: Notícia ao minuto, Genial Care.
A startup LinusBio está desenvolvendo um teste extraordinário que poderá ajudar no diagnóstico precoce do autismo. O principal objetivo é conseguir detectar a doença antes que os primeiros sintomas apareçam.
De acordo com a OMS, uma a cada 160 crianças é autista no Brasil. Estima-se que dentre 200 milhões de habitantes haja cerca de 2 milhões de autistas, sendo mais 300 mil autistas só no Estado de São Paulo.
Segundo a estação de televisão NBC News, este teste é feito usando uma mecha de cabelo com o objetivo de identificar biomarcadores de autismo através de uma tecnologia que usa um algoritmo para a análise.
O exame ainda está em processo de desenvolvimento e os estudos estão também numa fase inicial.
Dificuldade no diagnóstico
Mitos e preconceitos também se relacionam com a dificuldade de entregar um diagnóstico preciso.
Um exemplo disso é a descoberta de alguns pesquisadores de que talvez seja muito mais difícil diagnosticar o autismo em meninas. Isso acontece porque geralmente, as meninas não se encaixam na maioria dos estereótipos do TEA e tendem a ter os sintomas muito mais mascarados do que meninos. Esse é o caso do comportamento social, um dos maiores fatores para identificar o transtorno.
Alguns transtornos também podem ser confundidos com o TEA, principalmente por apresentarem dificuldades no desenvolvimento, principalmente o social e de comunicação.
- Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH): quando a pessoa tem dificuldade para prestar atenção, concluir tarefas ou é muito agitada e impulsiva. Depende do diagnóstico fornecido pelo médico.
- Síndrome de Savant: quando a pessoa possui uma capacidade de memorização elevada e resolução de problemas matemáticos, mas apresenta um déficit de inteligência em alguns aspectos e dificuldades de interação social.
- Síndrome X-Frágil: síndrome parecida com o autismo, pois os sintomas mais característicos são os distúrbios de comprometimento intelectual e comportamento, em diferentes graus, desde leve dificuldade no aprendizado ou até mesmo deficiência mental grave, mas a SXF e o autismo são diferentes por causa da genética.
Por conta dessa falta de conscientização e informação, muitas famílias não conseguem identificar os primeiros sinais de autismo, que podem surgir antes de a criança completar um ano.
Por isso, é muito comum que adultos recebam o diagnóstico tardio.
Resultados promissores
Um recente estudo, publicado em dezembro no Journal of Clinical Medicine, revelou que o teste que está sendo desenvolvido consegue prever a doença com precisão em 81% dos casos analisados.
“A tecnologia é incrivelmente inovadora. O uso do cabelo e o tipo de medição que fazem com o cabelo é inovador”, revelou o médio Andrea Baccarelli, professor na Universidade de Columbia, à estação de televisão norte-americana.
Sem, duvida, esta tecnologia poderá vir a ajudar crianças a receber os tratamentos mais cedo e até apoiar o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias.
Por estar numa fase de testes e de estudos iniciais, ainda não se sabe quando ou se poderá ficar disponível à comunidade médica.
Informações: Notícia ao minuto, Genial Care.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.