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9 dicas e técnicas para estudar se você tem TDAH

5 minutos
Se você tem TDAH, é importante encontrar um lugar confortável onde possa estudar e se concentrar. Então, com as técnicas certas, você pode enfrentar o desafio de estudar.
9 dicas e técnicas para estudar se você tem TDAH
Última atualização: 04 julho, 2022

Existem diferentes metáforas para explicar o que é o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e como isso afeta a vida diária de uma pessoa. Uma das mais frequentes tem a ver com aquela imagem em que um ratinho está constantemente girando em uma roda. Nesse contexto, é claro, fica difícil estudar com TDAH.

O cérebro de uma pessoa com esse distúrbio funciona sem parar. Situações que, na superfície, são fáceis de resolver, podem ser extremamente complexas.

Por exemplo, prestar atenção em uma conversa sem se distrair com outra coisa. Nessa mesma linha, estudar é duas vezes mais tedioso; pelo que a atividade em si significa bem como por todo o trajeto de prévio para conseguir fazer isso.

Apesar de tudo, existem estratégias e técnicas úteis para estudar com TDAH. Vamos ver algumas

O que é Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)?

O transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade prejudica o desempenho ideal das funções executivas. Ou seja, aqueles que nos permitem manter o foco, cumprir obrigações, iniciar e terminar tarefas, planejar, organizar, tomar decisões e controlar impulsos.

Essas são habilidades básicas para a vida em sociedade, principalmente se buscarmos ingressar em ambientes acadêmicos ou de trabalho. No entanto, estudar com TDAH não é uma tarefa impossível. É verdade que requer algumas estratégias e reforços adicionais para compensar alguns processos ou atividades.

Dicas para estudar com TDAH

A seguir, deixamos algumas recomendações a serem levadas em consideração para estudar se você tem TDAH. É importante que, no caso das crianças, os adultos acompanhantes também considerem essas técnicas para facilitar o processo.

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Estudar com TDAH requer esforço extra. No caso das crianças, esse esforço deve partir também dos adultos que acompanham o processo.

1. Divida suas tarefas em tarefas menores

Ao dividir, será mais fácil focar e manter a atenção. Existem diferentes técnicas nesse sentido, como o Pomodoro, que envolve concentração por um bloco de tempo (geralmente 25 minutos) e descansar um pouco (5 minutos).

Essa alternância permite que seu cérebro se concentre e descanse, sem exigências exageradas. Além do benefício de sentir que você pode marcar uma tarefa como concluída, aumenta sua motivação e ajuda a reduzir a ansiedade de sentar para estudar.

2. Quanto mais cedo melhor

Não espere até o último momento do dia para realizar uma atividade, ou até os últimos dias para sentar para estudar. É melhor abordar suas ocupações gradualmente.

3. Descanse

Ser hiperativo e ter o cérebro excitado o tempo todo não é bom para quem tem esse tipo de transtorno. É muito importante buscar o equilíbrio, encontrar momentos de descanso e distração. Assim podemos ter a energia necessária para sentar e cumprir as obrigações.

4. Peça ajuda

Por exemplo, se você vai para a faculdade e há muitas disciplinas por semestre, você pode pedir a opinião de alguém que já tenha experiência. A  informação pode ajudá-lo a saber quais os assuntos mais importantes e exigentes. Assim, você pode se orientar sobre as prioridades.

É importante saber que nem sempre seremos capazes de fazer tudo. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando

Se você começar seus estudos, dar pequenos primeiros passos pode ajudá-lo a se organizar e também ganhar confiança para entender como se comportar. Expectativas muito altas ou irreais muitas vezes trazem frustração e desmotivação.

5. Dê tempo a si mesmo

Não exerça pressão sobre você mesmo. Não é necessário. O importante é que você possa desfrutar do processo e de sua escolha.

Não adicione mais um problema à sua vida, mas pelo contrário, adicione uma circunstância de aprendizado para melhorar. Por fim, também é importante que você se conheça e identifique quando você trabalha melhor.

Se você sabe que tem dificuldade em acordar cedo, não estabeleça metas irreais para si mesmo, como acordar cedo para fazer uma última revisão.

6. Identifique um lugar onde você possa estudar

As condições do ambiente também são fundamentais para manter a atenção e a concentração. É por isso que é essencial que você encontre um local que lhe ofereça menos estímulos, onde você se sinta confortável, que tenha boas condições de ventilação e iluminação.

A biblioteca pode ser um lugar ideal.

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As bibliotecas são espaços fechados, com pouco ruído e menos distrações. Elas ajudam a concentração.

7. Aprenda a identificar quais são as técnicas de estudo preferidas

As pessoas lidam com diferentes tipos de inteligência. Assim, há aqueles que aprendem melhor quando ouvem os outros falarem, enquanto há aqueles que são mais visuais e necessitam de algum tipo de suporte ou recurso gráfico.

Por isso é importante que você possa explorar diferentes formas de estudar e reter informações, até encontrar aquela que facilite sua tarefa.

8. Seja consistente com sua medicação

Se você tomar algum medicamento, é importante que você continue o tratamento. Evite pular doses ou reforçá-las para se tranquilizar ou ter um melhor desempenho antes de um exame.

9. Aprenda técnicas de relaxamento

É preciso aprender a parar, reconhecer que precisamos de uma pausa mental. Para isso, técnicas de relaxamento e respiração podem ser úteis, pois são simples, de curta duração e guiadas.

O sucesso é uma escolha

Muitas pessoas com TDAH sentem que estudar ou atingir seus objetivos será uma missão impossível. De fato, às vezes, os que os rodeiam se alinham para compensar ou desempenhar certas funções para evitar frustrações.

No entanto, é preciso saber que alguém com TDAH é capaz de realizar seus objetivos e projetos. Talvez esse caminho seja mais longo ou mais lento, exija apoio adicional e maior dedicação, mas é possível.

Nesse mesmo sentido, trabalhar a autoestima e a segurança nas pessoas com TDAH, bem como depositar confiança nelas, é fundamental para que elas continuem acreditando que são capazes.

Existem diferentes metáforas para explicar o que é o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e como isso afeta a vida diária de uma pessoa. Uma das mais frequentes tem a ver com aquela imagem em que um ratinho está constantemente girando em uma roda. Nesse contexto, é claro, fica difícil estudar com TDAH.

O cérebro de uma pessoa com esse distúrbio funciona sem parar. Situações que, na superfície, são fáceis de resolver, podem ser extremamente complexas.

Por exemplo, prestar atenção em uma conversa sem se distrair com outra coisa. Nessa mesma linha, estudar é duas vezes mais tedioso; pelo que a atividade em si significa bem como por todo o trajeto de prévio para conseguir fazer isso.

Apesar de tudo, existem estratégias e técnicas úteis para estudar com TDAH. Vamos ver algumas

O que é Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)?

O transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade prejudica o desempenho ideal das funções executivas. Ou seja, aqueles que nos permitem manter o foco, cumprir obrigações, iniciar e terminar tarefas, planejar, organizar, tomar decisões e controlar impulsos.

Essas são habilidades básicas para a vida em sociedade, principalmente se buscarmos ingressar em ambientes acadêmicos ou de trabalho. No entanto, estudar com TDAH não é uma tarefa impossível. É verdade que requer algumas estratégias e reforços adicionais para compensar alguns processos ou atividades.

Dicas para estudar com TDAH

A seguir, deixamos algumas recomendações a serem levadas em consideração para estudar se você tem TDAH. É importante que, no caso das crianças, os adultos acompanhantes também considerem essas técnicas para facilitar o processo.

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Estudar com TDAH requer esforço extra. No caso das crianças, esse esforço deve partir também dos adultos que acompanham o processo.

1. Divida suas tarefas em tarefas menores

Ao dividir, será mais fácil focar e manter a atenção. Existem diferentes técnicas nesse sentido, como o Pomodoro, que envolve concentração por um bloco de tempo (geralmente 25 minutos) e descansar um pouco (5 minutos).

Essa alternância permite que seu cérebro se concentre e descanse, sem exigências exageradas. Além do benefício de sentir que você pode marcar uma tarefa como concluída, aumenta sua motivação e ajuda a reduzir a ansiedade de sentar para estudar.

2. Quanto mais cedo melhor

Não espere até o último momento do dia para realizar uma atividade, ou até os últimos dias para sentar para estudar. É melhor abordar suas ocupações gradualmente.

3. Descanse

Ser hiperativo e ter o cérebro excitado o tempo todo não é bom para quem tem esse tipo de transtorno. É muito importante buscar o equilíbrio, encontrar momentos de descanso e distração. Assim podemos ter a energia necessária para sentar e cumprir as obrigações.

4. Peça ajuda

Por exemplo, se você vai para a faculdade e há muitas disciplinas por semestre, você pode pedir a opinião de alguém que já tenha experiência. A  informação pode ajudá-lo a saber quais os assuntos mais importantes e exigentes. Assim, você pode se orientar sobre as prioridades.

É importante saber que nem sempre seremos capazes de fazer tudo. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando

Se você começar seus estudos, dar pequenos primeiros passos pode ajudá-lo a se organizar e também ganhar confiança para entender como se comportar. Expectativas muito altas ou irreais muitas vezes trazem frustração e desmotivação.

5. Dê tempo a si mesmo

Não exerça pressão sobre você mesmo. Não é necessário. O importante é que você possa desfrutar do processo e de sua escolha.

Não adicione mais um problema à sua vida, mas pelo contrário, adicione uma circunstância de aprendizado para melhorar. Por fim, também é importante que você se conheça e identifique quando você trabalha melhor.

Se você sabe que tem dificuldade em acordar cedo, não estabeleça metas irreais para si mesmo, como acordar cedo para fazer uma última revisão.

6. Identifique um lugar onde você possa estudar

As condições do ambiente também são fundamentais para manter a atenção e a concentração. É por isso que é essencial que você encontre um local que lhe ofereça menos estímulos, onde você se sinta confortável, que tenha boas condições de ventilação e iluminação.

A biblioteca pode ser um lugar ideal.

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As bibliotecas são espaços fechados, com pouco ruído e menos distrações. Elas ajudam a concentração.

7. Aprenda a identificar quais são as técnicas de estudo preferidas

As pessoas lidam com diferentes tipos de inteligência. Assim, há aqueles que aprendem melhor quando ouvem os outros falarem, enquanto há aqueles que são mais visuais e necessitam de algum tipo de suporte ou recurso gráfico.

Por isso é importante que você possa explorar diferentes formas de estudar e reter informações, até encontrar aquela que facilite sua tarefa.

8. Seja consistente com sua medicação

Se você tomar algum medicamento, é importante que você continue o tratamento. Evite pular doses ou reforçá-las para se tranquilizar ou ter um melhor desempenho antes de um exame.

9. Aprenda técnicas de relaxamento

É preciso aprender a parar, reconhecer que precisamos de uma pausa mental. Para isso, técnicas de relaxamento e respiração podem ser úteis, pois são simples, de curta duração e guiadas.

O sucesso é uma escolha

Muitas pessoas com TDAH sentem que estudar ou atingir seus objetivos será uma missão impossível. De fato, às vezes, os que os rodeiam se alinham para compensar ou desempenhar certas funções para evitar frustrações.

No entanto, é preciso saber que alguém com TDAH é capaz de realizar seus objetivos e projetos. Talvez esse caminho seja mais longo ou mais lento, exija apoio adicional e maior dedicação, mas é possível.

Nesse mesmo sentido, trabalhar a autoestima e a segurança nas pessoas com TDAH, bem como depositar confiança nelas, é fundamental para que elas continuem acreditando que são capazes.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Barragán-Pérez, E., de la Peña-Olvera, F., Ortiz-León, S., Ruiz-García, M., Hernández-Aguilar, J., Palacios-Cruz, L., & Suárez-Reynaga, A. (2007). Primer consenso latinoamericano de trastorno por déficit de atención e hiperactividad. Boletín médico del hospital infantil de México64(5), 326-343.
  • Llanos Lizcano, L. J., García Ruiz, D. J., González Torres, H. J., & Puentes Rozo, P. (2019). Trastorno por déficit de atención e hiperactividad (TDAH) en niños escolarizados de 6 a 17 años. Pediatría Atención Primaria21(83), e101-e108.
  • López, E. F. (2016). Entrenamiento en Mindfulness para pacientes con trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH): Una revisión descriptiva. Revista de psicoterapia27(103), 203-213.

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