Sistema de recompensa cerebral: como funciona?
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
O sistema de recompensa cerebral é outro aspecto curioso e complexo do nosso cérebro. É um mecanismo que nos permite relacionar certas situações ao prazer. É, na realidade, uma forma de adaptação e uma maneira de melhorar a sobrevivência.
Isso ocorre porque, associando uma sensação agradável à uma ação, o aprendizado é estimulado. Por exemplo, o sistema de recompensa atribui ao sexo esse prazer que nos faz querer repeti-lo novamente. Assim, a sobrevivência das espécies é garantida.
Muitas áreas do cérebro estão envolvidas nesse circuito, o que dificulta seu estudo e seu funcionamento multifatorial. Além disso, o sistema de recompensa não funciona apenas com atividades básicas, como comer ou fazer sexo, mas o circuito se ativa quando recebemos estímulos que nos dão prazer, como comer chocolate, fazer compras, etc… Inclusive uma simples ideia pode ativá-lo.
De fato, é algo básico em nossa vida. Está envolvido até na dependência de drogas ou outras atividades gratificantes, como esportes. Por toda a sua importância, neste artigo explicamos os aspectos mais básicos do sistema de recompensa.
Quais estruturas estão envolvidas no sistema de recompensa cerebral?
O sistema de recompensa se encontra no cérebro. De fato, não está localizado em um área específica do cérebro. Como a maioria de nossas funções, é distribuído em diferentes áreas conectadas entre si, formando um tipo de circuito.
O conhecimento dessas áreas é complexo, pois nosso cérebro é um órgão difícil de analisar e estudar. No entanto, as áreas que demonstraram participar desse sistema de recompensa são:
- A área tegmental.
- O núcleo accumbens, que faz parte dos gânglios basais.
- Hipotálamo e hipocampo.
- Amígdala
- Córtex cerebral pré-frontal.
- Núcleo pálido.
- Hipófise
Em resumo, pode-se dizer que a maior parte do circuito de recompensa reside em um âmbito chamado via mesolímbica. A substância que permite ativar este circuito é a dopamina. A grande maioria das substâncias que viciam age no sistema de recompensa do cérebro, liberando a dopamina.
Em que situações o sistema de recompensa cerebral é ativado?
Como já mencionamos, o sistema de recompensa é, na realidade, uma função adaptativa. Isso o torna principalmente relacionado às necessidades básicas, que nos permitem sobreviver individualmente e como espécie.
Ou seja, primeiro se encarrega de aspectos como comer, beber ou fazer sexo. O gosto da comida nos dá prazer, assim como beber água quando sentimos sede, ou quando fazemos sexo. Assim, o aprendizado e a repetição dessas ações são estimulados.
No entanto, não são as únicas funções motivadas por este sistema. Por exemplo, podemos experimentar prazer com as brincadeiras, os esportes e, é claro, com as drogas. Muitos estudos mostraram que esse circuito é ativado pela ingestão de cocaína, entre outras substâncias.
Isso inevitavelmente nos leva a pensar no risco que o sistema de recompensa também apresenta. Os vícios são a parte negativa desse maravilhoso mecanismo de adaptação.
Você pode gostar de ler: Neurogênese: como são gerados novos neurônios?
Como as drogas agem sobre este sistema?
A princípio, o fato de usar uma droga, como cocaína ou heroína, é um ato voluntário. Normalmente, é o resultado da curiosidade ou da imagem que criamos dessa substância pela sociedade. No entanto, o simples fato de tomá-la uma vez ativa o nosso sistema de recompensa. É gerado um intenso sentimento de prazer que nos faz, involuntariamente, querer usar a mesma droga novamente.
Em casos de vícios fortes, o sistema de recompensa pode ser alterado. Por exemplo, pessoas viciadas em heroína dificilmente sentem prazer em outras ações que não sejam derivadas de ter tomado essa substância. Para explicar de uma forma simples, o restante das satisfações ficam “desativadas”.
No entanto, é importante saber que não é necessário que exista uma substância para que isso ocorra. Há muitos vícios independentes de ingerir ou tomar qualquer coisa, como os jogos de azar. No final, o resultado é praticamente o mesmo.
Você pode estar interessado em conhecer: 6 razões pelas quais você não gosta de sexo plenamente
Em conclusão
O sistema de recompensa é um mecanismo extremamente complexo do nosso cérebro. Este tem permitido nos adaptarmos e sobreviver como pessoas e como espécie. No entanto, também possui aspectos negativos para o ser humano, já que intervém no mecanismo dos vícios, entre outras coisas.
O sistema de recompensa cerebral é outro aspecto curioso e complexo do nosso cérebro. É um mecanismo que nos permite relacionar certas situações ao prazer. É, na realidade, uma forma de adaptação e uma maneira de melhorar a sobrevivência.
Isso ocorre porque, associando uma sensação agradável à uma ação, o aprendizado é estimulado. Por exemplo, o sistema de recompensa atribui ao sexo esse prazer que nos faz querer repeti-lo novamente. Assim, a sobrevivência das espécies é garantida.
Muitas áreas do cérebro estão envolvidas nesse circuito, o que dificulta seu estudo e seu funcionamento multifatorial. Além disso, o sistema de recompensa não funciona apenas com atividades básicas, como comer ou fazer sexo, mas o circuito se ativa quando recebemos estímulos que nos dão prazer, como comer chocolate, fazer compras, etc… Inclusive uma simples ideia pode ativá-lo.
De fato, é algo básico em nossa vida. Está envolvido até na dependência de drogas ou outras atividades gratificantes, como esportes. Por toda a sua importância, neste artigo explicamos os aspectos mais básicos do sistema de recompensa.
Quais estruturas estão envolvidas no sistema de recompensa cerebral?
O sistema de recompensa se encontra no cérebro. De fato, não está localizado em um área específica do cérebro. Como a maioria de nossas funções, é distribuído em diferentes áreas conectadas entre si, formando um tipo de circuito.
O conhecimento dessas áreas é complexo, pois nosso cérebro é um órgão difícil de analisar e estudar. No entanto, as áreas que demonstraram participar desse sistema de recompensa são:
- A área tegmental.
- O núcleo accumbens, que faz parte dos gânglios basais.
- Hipotálamo e hipocampo.
- Amígdala
- Córtex cerebral pré-frontal.
- Núcleo pálido.
- Hipófise
Em resumo, pode-se dizer que a maior parte do circuito de recompensa reside em um âmbito chamado via mesolímbica. A substância que permite ativar este circuito é a dopamina. A grande maioria das substâncias que viciam age no sistema de recompensa do cérebro, liberando a dopamina.
Em que situações o sistema de recompensa cerebral é ativado?
Como já mencionamos, o sistema de recompensa é, na realidade, uma função adaptativa. Isso o torna principalmente relacionado às necessidades básicas, que nos permitem sobreviver individualmente e como espécie.
Ou seja, primeiro se encarrega de aspectos como comer, beber ou fazer sexo. O gosto da comida nos dá prazer, assim como beber água quando sentimos sede, ou quando fazemos sexo. Assim, o aprendizado e a repetição dessas ações são estimulados.
No entanto, não são as únicas funções motivadas por este sistema. Por exemplo, podemos experimentar prazer com as brincadeiras, os esportes e, é claro, com as drogas. Muitos estudos mostraram que esse circuito é ativado pela ingestão de cocaína, entre outras substâncias.
Isso inevitavelmente nos leva a pensar no risco que o sistema de recompensa também apresenta. Os vícios são a parte negativa desse maravilhoso mecanismo de adaptação.
Você pode gostar de ler: Neurogênese: como são gerados novos neurônios?
Como as drogas agem sobre este sistema?
A princípio, o fato de usar uma droga, como cocaína ou heroína, é um ato voluntário. Normalmente, é o resultado da curiosidade ou da imagem que criamos dessa substância pela sociedade. No entanto, o simples fato de tomá-la uma vez ativa o nosso sistema de recompensa. É gerado um intenso sentimento de prazer que nos faz, involuntariamente, querer usar a mesma droga novamente.
Em casos de vícios fortes, o sistema de recompensa pode ser alterado. Por exemplo, pessoas viciadas em heroína dificilmente sentem prazer em outras ações que não sejam derivadas de ter tomado essa substância. Para explicar de uma forma simples, o restante das satisfações ficam “desativadas”.
No entanto, é importante saber que não é necessário que exista uma substância para que isso ocorra. Há muitos vícios independentes de ingerir ou tomar qualquer coisa, como os jogos de azar. No final, o resultado é praticamente o mesmo.
Você pode estar interessado em conhecer: 6 razões pelas quais você não gosta de sexo plenamente
Em conclusão
O sistema de recompensa é um mecanismo extremamente complexo do nosso cérebro. Este tem permitido nos adaptarmos e sobreviver como pessoas e como espécie. No entanto, também possui aspectos negativos para o ser humano, já que intervém no mecanismo dos vícios, entre outras coisas.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
-
Urigüen, L., & Callado, L. F. (2010). Cocaína y cerebro. Trastornos Adictivos, 12(4), 129-134.
-
Razón Hernández, K. C., Rodríguez Serrano, L. M., & León Jacinto, U. (2018). Neurobiología del sistema de recompensa en las conductas adictivas: consumo de alcohol. Revista Electrónica de Psicología Iztacala, 20(4).
-
Méndez Díaz, M., Ruiz Contreras, A. E., Gómez, B. P., Romano, A., Caynas, S., & Prospéro García, O. (2010). El cerebro y las drogas, sus mecanismos neurobiológicos. Salud mental, 33(5), 451-456.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.