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Quando ser forte é a sua única opção

3 minutos
Ainda que tenhamos momentos em que tudo parece dar errado, não é preciso se render: lute e seja perseverante. Nada está perdido de antemão e, talvez, o melhor ainda esteja por vir.
Quando ser forte é a sua única opção
Última atualização: 15 fevereiro, 2023

Há momentos na vida em que nada dá certo. Tudo começa a girar contra e nada podemos fazer para evitar. Mas, antes de tudo isso, acontece algo de que talvez não estejamos conscientes: descobrimos que ser forte é a única opção.

Recomendamos também:  7 características das pessoas mentalmente fortes

O mais comum é que a vida apresente dificuldades que permitem aprender a não se render. É verdade que o interior gritará de impotência e que se perguntará por que isso tudo tem que acontecer.

No entanto, apesar disso, descobrirá que pode aguentar isso e muito mais.

A história das duas rãs

Para ilustrar este conceito de força e resistência recuperamos um pequeno conto de Jorge Bucay, a história de duas rãs que se viram em um sério problema do qual tinham que sair.

Some figure

Descubra: A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza

“Uma vez havia duas rãs que caíram em um recipiente de creme. Imediatamente sentiram que afundavam; era impossível nadar ou flutuar muito tempo nessa massa espessa como areia movediça.

No início, as duas batalharam no creme para chegar à borda do recipiente, mas era inútil, só conseguiam ficar no mesmo lugar e afundar mais.  Sentiram que cada vez era mais difícil sair para a superfície e respirar.

Até que uma delas disse em voz alta:

– Não posso mais. É impossível sair daqui, este creme não é para nadar. Já que vou morrer, não vejo para que prolongar essa dor. Não entendo o sentido de morrer cansada por um esforço inútil.

E dito isso, deixou de lutar e afundou com rapidez, sendo literalmente tragada pelo espesso líquido branco.

A outra rã, mais persistente ou talvez mais teimosa, disse:

– Não tem jeito! Não é possível fazer nada para avançar nessa coisa. Porém, já que a morte chega, prefiro lutar até meu último suspiro. Não quero morrer um segundo antes de chegar a minha hora.

E continuou chutando e saltando sempre no mesmo lugar, sem avançar um centímetro. De súbito, de tanto chutar e se agitar, o creme se transformou em manteiga.

A rã surpresa deu um salto e, patinando, chegou à borda do pote. Dali só restava ir coaxando alegremente de volta para casa”.

Some figure

Render-se serve de algo?

Todos temos um instinto de sobrevivência que lutamos para preservar, ainda que muitas pessoas se abandonem à sorte como fez a primeira rã de nossa história.

No entanto, na perseverança e na resiliência se encontra o sucesso de sair de qualquer situação, por mais complicada que seja.

Nunca se renda, ser forte é a sua única opção

De fato, às vezes nos rendemos antes do tempo porque não temos a pressão necessária. No entanto, imagine uma das piores situações pela qual já passou ou poderia passar.

Nestes momentos terá apenas duas opções: deixar-se ir ou ser forte.

A verdade é que às vezes não temos outra opção além de ser fortes. Isso acontece com muitas pessoas que pensam em seus entes queridos, principalmente aqueles pais que são comprometidos com seus filhos.

Eles sabem que sua única opção é serem fortes, porque se sucumbirem não serão os únicos a cair.

Some figure

Passará por muitas situações complicadas ao longo de sua vida. Há pessoas que se deixam chegar ao fundo do poço para depois não terem outra opção a não ser se levantarem; outras lutam desde o primeiro momento e, no último instante, se abandonam à adversidade.

Nunca se renda, porque o melhor ainda estará por vir. Agora talvez esteja em um momento ruim, sofrendo uma circunstância que parece não ter fim.

Mas não é uma rua sem saída, ainda que pareça. Cedo ou tarde, com paciência e perseverança, uma luz surgirá e terá forças para continuar. É quando tudo melhorará.

Pense que tudo passa e nada é permanente. Realmente não lutará para ser forte? Persevere, lute, espere. Tudo tem solução, nada dura para sempre.

Há momentos na vida em que nada dá certo. Tudo começa a girar contra e nada podemos fazer para evitar. Mas, antes de tudo isso, acontece algo de que talvez não estejamos conscientes: descobrimos que ser forte é a única opção.

Recomendamos também:  7 características das pessoas mentalmente fortes

O mais comum é que a vida apresente dificuldades que permitem aprender a não se render. É verdade que o interior gritará de impotência e que se perguntará por que isso tudo tem que acontecer.

No entanto, apesar disso, descobrirá que pode aguentar isso e muito mais.

A história das duas rãs

Para ilustrar este conceito de força e resistência recuperamos um pequeno conto de Jorge Bucay, a história de duas rãs que se viram em um sério problema do qual tinham que sair.

Some figure

Descubra: A depressão e a ansiedade são sinais de luta, não de fraqueza

“Uma vez havia duas rãs que caíram em um recipiente de creme. Imediatamente sentiram que afundavam; era impossível nadar ou flutuar muito tempo nessa massa espessa como areia movediça.

No início, as duas batalharam no creme para chegar à borda do recipiente, mas era inútil, só conseguiam ficar no mesmo lugar e afundar mais.  Sentiram que cada vez era mais difícil sair para a superfície e respirar.

Até que uma delas disse em voz alta:

– Não posso mais. É impossível sair daqui, este creme não é para nadar. Já que vou morrer, não vejo para que prolongar essa dor. Não entendo o sentido de morrer cansada por um esforço inútil.

E dito isso, deixou de lutar e afundou com rapidez, sendo literalmente tragada pelo espesso líquido branco.

A outra rã, mais persistente ou talvez mais teimosa, disse:

– Não tem jeito! Não é possível fazer nada para avançar nessa coisa. Porém, já que a morte chega, prefiro lutar até meu último suspiro. Não quero morrer um segundo antes de chegar a minha hora.

E continuou chutando e saltando sempre no mesmo lugar, sem avançar um centímetro. De súbito, de tanto chutar e se agitar, o creme se transformou em manteiga.

A rã surpresa deu um salto e, patinando, chegou à borda do pote. Dali só restava ir coaxando alegremente de volta para casa”.

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Render-se serve de algo?

Todos temos um instinto de sobrevivência que lutamos para preservar, ainda que muitas pessoas se abandonem à sorte como fez a primeira rã de nossa história.

No entanto, na perseverança e na resiliência se encontra o sucesso de sair de qualquer situação, por mais complicada que seja.

Nunca se renda, ser forte é a sua única opção

De fato, às vezes nos rendemos antes do tempo porque não temos a pressão necessária. No entanto, imagine uma das piores situações pela qual já passou ou poderia passar.

Nestes momentos terá apenas duas opções: deixar-se ir ou ser forte.

A verdade é que às vezes não temos outra opção além de ser fortes. Isso acontece com muitas pessoas que pensam em seus entes queridos, principalmente aqueles pais que são comprometidos com seus filhos.

Eles sabem que sua única opção é serem fortes, porque se sucumbirem não serão os únicos a cair.

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Passará por muitas situações complicadas ao longo de sua vida. Há pessoas que se deixam chegar ao fundo do poço para depois não terem outra opção a não ser se levantarem; outras lutam desde o primeiro momento e, no último instante, se abandonam à adversidade.

Nunca se renda, porque o melhor ainda estará por vir. Agora talvez esteja em um momento ruim, sofrendo uma circunstância que parece não ter fim.

Mas não é uma rua sem saída, ainda que pareça. Cedo ou tarde, com paciência e perseverança, uma luz surgirá e terá forças para continuar. É quando tudo melhorará.

Pense que tudo passa e nada é permanente. Realmente não lutará para ser forte? Persevere, lute, espere. Tudo tem solução, nada dura para sempre.


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  • Yunes, M. A. M. (2003). Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família.
  • Yunes, M. A. M., & Szymanski, H. (2001). Resiliência: noção, conceitos afins e considerações críticas. Resiliência e educação2, 13-42.
  • Ralha-Simões, H. (2001). Resiliência e desenvolvimento pessoal. Resiliência e educação3.
  • Anaut, M., Pestana, E., & Fonseca, F. (2005). A resiliência: ultrapassar os traumatismos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.