Às vezes ser "estranho" é o efeito colateral de ser genial
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
A genialidade não costuma aparecer com frequência em nosso dia a dia. Isso acontece, mais do que tudo, devido a uma certa falta de ousadia, e não a uma carência de capacidades ou aptidões. Só quem se atreve a ser estranho consegue ser fiel a si mesmo a todo instante.
Temos certeza de que você também conhece alguém que tem um estilo próprio e marcante. Aquela pessoa que não se importa em nadar contra a corrente, andar só, decidir por si mesmo, ainda que os demais vejam suas escolhas como algo deslocado do que seria “certo”.
São pessoas admiráveis, livres e corajosas. De fato, é muito possível que você seja esse tipo de pessoa. Porém, se você sente dentro de si essa necessidade e ainda não se atreveu a dar o primeiro passo em direção a ela, propomos algumas mudanças.
Atreva-se a ser estranho tanto quando sua alma precisar. Atreva-se a ser genial em todos os dias de sua vida.
Ser estranho em uma sociedade que se esforça para que todos sejamos iguais
É curioso ver como vivemos em uma época que sociólogos e antropólogos nomeiam como a “sociedade do conhecimento”.
Os avanços tecnológicos e científicos conseguiram progressos extraordinários e mudaram, sem dúvidas, muitos de nossos hábitos de vida. Porém, o valor humano e as nossas relações não andaram de mãos dadas com esses avanços.
Leia também: Deixei de dar explicações a quem entende o que quer
Elementos tão básicos como a solidariedade, o respeito ou a tolerância, brilham muitas vezes por estarem ausentes.
- A maioria das pessoas é dominada por uma espécie de materialismo e consumismo emocional. Temos tempo para conhecer em profundidade quem está próximo a nós, mas preferimos relações rápidas e o prazer momentâneo.
- Aquilo que é diferente gera estranheza e desconfiança porque não é normativo, porque não se encaixa nesse modelo de sociedade onde é melhor não sair da zona de conforto, onde nos guiamos pela moda, pelo que os outros decidem.
Atreva-se a ser estranho, a quebrar os fios que o manipulam
Há muitas crianças que, hoje em dia, sentam-se no fundo das salas de aula em silêncio enquanto observam seus companheiros com uma mistura de tristeza e incompreensão.
- É muito possível que essa criança excepcional tenha sido taxada como “estranha”. Pode ser que suas capacidades sejam notáveis, mas que os professores não tenham percebido e pensem, simplesmente, que ela é preguiçosa e rebelde.
- Em nossa sociedade também há pessoas que foram taxadas como “estranhas” quando na realidade eram ou são geniais.
Leia também: Às vezes, a solidão é o preço da liberdade
Pensemos em Steve Jobs ou em Bill Gates, pessoas que não terminaram os estudos e que se atreveram a ser fiéis aos seus instintos apesar das críticas daqueles que não os compreendiam.
Personalidades complexas e de grande transcendência que continuam sendo exemplo para muitos jovens hoje em dia.
Todos estamos presos por muitos fios que nos movem e nos dominam, de modo sutil mas constante:
- A forma como nos educaram e o que nossos familiares esperam de nós.
- A própria sociedade com suas modas, com tamanhos que nos obrigam a emagrecer, com seus ideais de beleza e de comportamento aos quais supostamente temos de chegar para ter sucesso.
- Quando alguém é taxado como “estranho” por aqueles que o rodeiam, aparece muitas vezes a sensação de que não se encaixa, de que algo dentro dele está errado para que os demais não aceitem as nuances fora do comum que o definem.
Tudo isso são fontes inúteis de sofrimento às quais não devemos dar atenção.
- Em um mundo de pessoas iguais, o autêntico valor é ser capaz de sair da normalidade para ter voz própria.
- Quem não aceita nossas particularidades, opiniões ou escolhas vitais e enfatiza com desprezo essas facetas não merece nosso carinho sincero.
- Mostraremos respeito, mas sempre será melhor desativar em nós o sofrimento que o ato de não nos aceitarem pode causar.
Acredite ou não, seja qual for sua loucura, sua estranheza ou sua genialidade, sempre haverá alguém que a compartilhará e que se identificará com você. Porque, no fundo, todos somos criaturas geniais e excepcionais, só precisamos de valentia e ousadia.
Dê o primeiro passo. Atreva-se a ser você mesmo em cada dia de sua vida!
A genialidade não costuma aparecer com frequência em nosso dia a dia. Isso acontece, mais do que tudo, devido a uma certa falta de ousadia, e não a uma carência de capacidades ou aptidões. Só quem se atreve a ser estranho consegue ser fiel a si mesmo a todo instante.
Temos certeza de que você também conhece alguém que tem um estilo próprio e marcante. Aquela pessoa que não se importa em nadar contra a corrente, andar só, decidir por si mesmo, ainda que os demais vejam suas escolhas como algo deslocado do que seria “certo”.
São pessoas admiráveis, livres e corajosas. De fato, é muito possível que você seja esse tipo de pessoa. Porém, se você sente dentro de si essa necessidade e ainda não se atreveu a dar o primeiro passo em direção a ela, propomos algumas mudanças.
Atreva-se a ser estranho tanto quando sua alma precisar. Atreva-se a ser genial em todos os dias de sua vida.
Ser estranho em uma sociedade que se esforça para que todos sejamos iguais
É curioso ver como vivemos em uma época que sociólogos e antropólogos nomeiam como a “sociedade do conhecimento”.
Os avanços tecnológicos e científicos conseguiram progressos extraordinários e mudaram, sem dúvidas, muitos de nossos hábitos de vida. Porém, o valor humano e as nossas relações não andaram de mãos dadas com esses avanços.
Leia também: Deixei de dar explicações a quem entende o que quer
Elementos tão básicos como a solidariedade, o respeito ou a tolerância, brilham muitas vezes por estarem ausentes.
- A maioria das pessoas é dominada por uma espécie de materialismo e consumismo emocional. Temos tempo para conhecer em profundidade quem está próximo a nós, mas preferimos relações rápidas e o prazer momentâneo.
- Aquilo que é diferente gera estranheza e desconfiança porque não é normativo, porque não se encaixa nesse modelo de sociedade onde é melhor não sair da zona de conforto, onde nos guiamos pela moda, pelo que os outros decidem.
Atreva-se a ser estranho, a quebrar os fios que o manipulam
Há muitas crianças que, hoje em dia, sentam-se no fundo das salas de aula em silêncio enquanto observam seus companheiros com uma mistura de tristeza e incompreensão.
- É muito possível que essa criança excepcional tenha sido taxada como “estranha”. Pode ser que suas capacidades sejam notáveis, mas que os professores não tenham percebido e pensem, simplesmente, que ela é preguiçosa e rebelde.
- Em nossa sociedade também há pessoas que foram taxadas como “estranhas” quando na realidade eram ou são geniais.
Leia também: Às vezes, a solidão é o preço da liberdade
Pensemos em Steve Jobs ou em Bill Gates, pessoas que não terminaram os estudos e que se atreveram a ser fiéis aos seus instintos apesar das críticas daqueles que não os compreendiam.
Personalidades complexas e de grande transcendência que continuam sendo exemplo para muitos jovens hoje em dia.
Todos estamos presos por muitos fios que nos movem e nos dominam, de modo sutil mas constante:
- A forma como nos educaram e o que nossos familiares esperam de nós.
- A própria sociedade com suas modas, com tamanhos que nos obrigam a emagrecer, com seus ideais de beleza e de comportamento aos quais supostamente temos de chegar para ter sucesso.
- Quando alguém é taxado como “estranho” por aqueles que o rodeiam, aparece muitas vezes a sensação de que não se encaixa, de que algo dentro dele está errado para que os demais não aceitem as nuances fora do comum que o definem.
Tudo isso são fontes inúteis de sofrimento às quais não devemos dar atenção.
- Em um mundo de pessoas iguais, o autêntico valor é ser capaz de sair da normalidade para ter voz própria.
- Quem não aceita nossas particularidades, opiniões ou escolhas vitais e enfatiza com desprezo essas facetas não merece nosso carinho sincero.
- Mostraremos respeito, mas sempre será melhor desativar em nós o sofrimento que o ato de não nos aceitarem pode causar.
Acredite ou não, seja qual for sua loucura, sua estranheza ou sua genialidade, sempre haverá alguém que a compartilhará e que se identificará com você. Porque, no fundo, todos somos criaturas geniais e excepcionais, só precisamos de valentia e ousadia.
Dê o primeiro passo. Atreva-se a ser você mesmo em cada dia de sua vida!
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Rocca, A. V. (2008). Zygmunt Bauman: modernidad líquida y fragilidad humana. Nómadas. Critical Journal of Social and Juridical Sciences, 19(3).
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