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Às vezes ser "estranho" é o efeito colateral de ser genial

4 minutos
Quantas vezes, por não sabermos definir algo corretamente, o classificamos como estranho?
Às vezes ser "estranho" é o efeito colateral de ser genial
Valeria Sabater

Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater

Última atualização: 11 julho, 2023

A genialidade não costuma aparecer com frequência em nosso dia a dia. Isso acontece, mais do que tudo, devido a uma certa falta de ousadia, e não a uma carência de capacidades ou aptidões. Só quem se atreve a ser estranho consegue ser fiel a si mesmo a todo instante.

Temos certeza de que você também conhece alguém que tem um estilo próprio e marcante. Aquela pessoa que não se importa em nadar contra a corrente, andar só, decidir por si mesmo, ainda que os demais vejam suas escolhas como algo deslocado do que seria “certo”.

São pessoas admiráveis, livres e corajosas. De fato, é muito possível que você seja esse tipo de pessoa. Porém, se você sente dentro de si essa necessidade e ainda não se atreveu a dar o primeiro passo em direção a ela, propomos algumas mudanças.

Atreva-se a ser estranho tanto quando sua alma precisar. Atreva-se a ser genial em todos os dias de sua vida.

Ser estranho em uma sociedade que se esforça para que todos sejamos iguais

É curioso ver como vivemos em uma época que sociólogos e antropólogos nomeiam como a “sociedade do conhecimento”.

Os avanços tecnológicos e científicos conseguiram progressos extraordinários e mudaram, sem dúvidas, muitos de nossos hábitos de vida. Porém, o valor humano e as nossas relações não andaram de mãos dadas com esses avanços.

Leia também: Deixei de dar explicações a quem entende o que quer

Elementos tão básicos como a solidariedade, o respeito ou a tolerância, brilham muitas vezes por estarem ausentes.

As pessoas têm medo do “diferente”, do que vem de outro país, do que se atreve a elevar a voz para falar coisas contrárias a uma ideologia, a uma estrutura de poder ou um modo de pensar.
Some figure
Vivemos em uma realidade onde se valoriza mais o modo de vestir do que a essência das pessoas. Tudo isso se explica muitas vezes pelo conceito criado por Zygmunt Bauman, um renomado sociólogo que define a sociedade atual como “sociedade líquida”.
  • A maioria das pessoas é dominada por uma espécie de materialismo e consumismo emocional. Temos tempo para conhecer em profundidade quem está próximo a nós, mas preferimos relações rápidas e o prazer momentâneo.
  • Aquilo que é diferente gera estranheza e desconfiança porque não é normativo, porque não se encaixa nesse modelo de sociedade onde é melhor não sair da zona de conforto, onde nos guiamos pela moda, pelo que os outros decidem.

Atreva-se a ser estranho, a quebrar os fios que o manipulam

Há muitas crianças que, hoje em dia, sentam-se no fundo das salas de aula em silêncio enquanto observam seus companheiros com uma mistura de tristeza e incompreensão.

  • É muito possível que essa criança excepcional tenha sido taxada como “estranha”. Pode ser que suas capacidades sejam notáveis, mas que os professores não tenham percebido e pensem, simplesmente, que ela é preguiçosa e rebelde.
  • Em nossa sociedade também há pessoas que foram taxadas como “estranhas” quando na realidade eram ou são geniais.

Leia também: Às vezes, a solidão é o preço da liberdade

Pensemos em Steve Jobs ou em Bill Gates, pessoas que não terminaram os estudos e que se atreveram a ser fiéis aos seus instintos apesar das críticas daqueles que não os compreendiam.

Personalidades complexas e de grande transcendência que continuam sendo exemplo para muitos jovens hoje em dia.

Some figure

Todos estamos presos por muitos fios que nos movem e nos dominam, de modo sutil mas constante:

  • A forma como nos educaram e o que nossos familiares esperam de nós.
  • A própria sociedade com suas modas, com tamanhos que nos obrigam a emagrecer, com seus ideais de beleza e de comportamento aos quais supostamente temos de chegar para ter sucesso.
  • Quando alguém é taxado como “estranho” por aqueles que o rodeiam, aparece muitas vezes a sensação de que não se encaixa, de que algo dentro dele está errado para que os demais não aceitem as nuances fora do comum que o definem.

Tudo isso são fontes inúteis de sofrimento às quais não devemos dar atenção.

  • Em um mundo de pessoas iguais, o autêntico valor é ser capaz de sair da normalidade para ter voz própria.
  • Quem não aceita nossas particularidades, opiniões ou escolhas vitais e enfatiza com desprezo essas facetas não merece nosso carinho sincero.
  • Mostraremos respeito, mas sempre será melhor desativar em nós o sofrimento que o ato de não nos aceitarem pode causar.
Some figure

Acredite ou não, seja qual for sua loucura, sua estranheza ou sua genialidade, sempre haverá alguém que a compartilhará e que se identificará com você. Porque, no fundo, todos somos criaturas geniais e excepcionais, só precisamos de valentia e ousadia.

Dê o primeiro passo. Atreva-se a ser você mesmo em cada dia de sua vida!

A genialidade não costuma aparecer com frequência em nosso dia a dia. Isso acontece, mais do que tudo, devido a uma certa falta de ousadia, e não a uma carência de capacidades ou aptidões. Só quem se atreve a ser estranho consegue ser fiel a si mesmo a todo instante.

Temos certeza de que você também conhece alguém que tem um estilo próprio e marcante. Aquela pessoa que não se importa em nadar contra a corrente, andar só, decidir por si mesmo, ainda que os demais vejam suas escolhas como algo deslocado do que seria “certo”.

São pessoas admiráveis, livres e corajosas. De fato, é muito possível que você seja esse tipo de pessoa. Porém, se você sente dentro de si essa necessidade e ainda não se atreveu a dar o primeiro passo em direção a ela, propomos algumas mudanças.

Atreva-se a ser estranho tanto quando sua alma precisar. Atreva-se a ser genial em todos os dias de sua vida.

Ser estranho em uma sociedade que se esforça para que todos sejamos iguais

É curioso ver como vivemos em uma época que sociólogos e antropólogos nomeiam como a “sociedade do conhecimento”.

Os avanços tecnológicos e científicos conseguiram progressos extraordinários e mudaram, sem dúvidas, muitos de nossos hábitos de vida. Porém, o valor humano e as nossas relações não andaram de mãos dadas com esses avanços.

Leia também: Deixei de dar explicações a quem entende o que quer

Elementos tão básicos como a solidariedade, o respeito ou a tolerância, brilham muitas vezes por estarem ausentes.

As pessoas têm medo do “diferente”, do que vem de outro país, do que se atreve a elevar a voz para falar coisas contrárias a uma ideologia, a uma estrutura de poder ou um modo de pensar.
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Vivemos em uma realidade onde se valoriza mais o modo de vestir do que a essência das pessoas. Tudo isso se explica muitas vezes pelo conceito criado por Zygmunt Bauman, um renomado sociólogo que define a sociedade atual como “sociedade líquida”.
  • A maioria das pessoas é dominada por uma espécie de materialismo e consumismo emocional. Temos tempo para conhecer em profundidade quem está próximo a nós, mas preferimos relações rápidas e o prazer momentâneo.
  • Aquilo que é diferente gera estranheza e desconfiança porque não é normativo, porque não se encaixa nesse modelo de sociedade onde é melhor não sair da zona de conforto, onde nos guiamos pela moda, pelo que os outros decidem.

Atreva-se a ser estranho, a quebrar os fios que o manipulam

Há muitas crianças que, hoje em dia, sentam-se no fundo das salas de aula em silêncio enquanto observam seus companheiros com uma mistura de tristeza e incompreensão.

  • É muito possível que essa criança excepcional tenha sido taxada como “estranha”. Pode ser que suas capacidades sejam notáveis, mas que os professores não tenham percebido e pensem, simplesmente, que ela é preguiçosa e rebelde.
  • Em nossa sociedade também há pessoas que foram taxadas como “estranhas” quando na realidade eram ou são geniais.

Leia também: Às vezes, a solidão é o preço da liberdade

Pensemos em Steve Jobs ou em Bill Gates, pessoas que não terminaram os estudos e que se atreveram a ser fiéis aos seus instintos apesar das críticas daqueles que não os compreendiam.

Personalidades complexas e de grande transcendência que continuam sendo exemplo para muitos jovens hoje em dia.

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Todos estamos presos por muitos fios que nos movem e nos dominam, de modo sutil mas constante:

  • A forma como nos educaram e o que nossos familiares esperam de nós.
  • A própria sociedade com suas modas, com tamanhos que nos obrigam a emagrecer, com seus ideais de beleza e de comportamento aos quais supostamente temos de chegar para ter sucesso.
  • Quando alguém é taxado como “estranho” por aqueles que o rodeiam, aparece muitas vezes a sensação de que não se encaixa, de que algo dentro dele está errado para que os demais não aceitem as nuances fora do comum que o definem.

Tudo isso são fontes inúteis de sofrimento às quais não devemos dar atenção.

  • Em um mundo de pessoas iguais, o autêntico valor é ser capaz de sair da normalidade para ter voz própria.
  • Quem não aceita nossas particularidades, opiniões ou escolhas vitais e enfatiza com desprezo essas facetas não merece nosso carinho sincero.
  • Mostraremos respeito, mas sempre será melhor desativar em nós o sofrimento que o ato de não nos aceitarem pode causar.
Some figure

Acredite ou não, seja qual for sua loucura, sua estranheza ou sua genialidade, sempre haverá alguém que a compartilhará e que se identificará com você. Porque, no fundo, todos somos criaturas geniais e excepcionais, só precisamos de valentia e ousadia.

Dê o primeiro passo. Atreva-se a ser você mesmo em cada dia de sua vida!


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  • Blixen, C. (2010). Variaciones sobre lo raro. Cuadernos LIRICO. Revista de la red interuniversitaria de estudios sobre las literaturas rioplatenses contemporáneas en Francia, (5), 55-72.
  • Gaston, K. J. (2012). The importance of being rare. Nature, 487(7405), 46-47.
  • Rocca, A. V. (2008). Zygmunt Bauman: modernidad líquida y fragilidad humana. Nómadas. Critical Journal of Social and Juridical Sciences, 19(3).

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