Sepse em bebês e crianças: sintomas e sinais de alerta
A sepse em bebês e crianças é uma doença grave que, em alguns casos, pode levar à morte. É uma emergência médica que deve ser atendida o mais rápido possível, pois o tempo é fundamental. Por isso, é muito importante conhecer os sinais de alerta.
As pessoas mais propensas a esse problema são aquelas com o sistema imunológico enfraquecido. Além da sepse em bebês e crianças, essa condição grave também ocorre com mais frequência em idosos, pessoas com doenças crônicas e aqueles que sofreram traumas físicos significativos.
O que é a sepse?
A sepse, ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), ocorre quando o corpo cria uma reação desproporcional a uma infecção. Embora qualquer pessoa possa ter SIRS, a sepse em bebês e crianças tem suas peculiaridades.
Primeiramente, o organismo libera substâncias químicas na corrente sanguínea para combater a infecção. O efeito é a inflamação no corpo todo e, como consequência, ocorrem danos aos tecidos e órgãos. Isso pode levar à disfunção de múltiplos órgãos.
Esta resposta anormal do sistema imunológico afeta a função cardiovascular, neuronal, hormonal, energética, metabólica e de coagulação. Nos casos mais extremos, isso leva à morte.
Descubra mais: Sepse urinária: causas e tratamento
Tipos e formas de apresentação
A sepse é classificada de acordo com a sua gravidade, o número de órgãos envolvidos e a forma como o organismo responde à medicação indicada pelo especialista. Após esta análise, podemos falar sobre os seguintes tipos:
- Sepse simples: quando a doença não causou danos a nenhum órgão.
- Grave: quando pelo menos um órgão apresenta falhas ou há quedas significativas de pressão, mas isso pode ser corrigido com tratamento.
- Choque séptico: se houver queda significativa da pressão arterial, deve ser tratada urgentemente com medicamento adequado para esse fim.
No caso de sepse em bebês e crianças, esse problema é classificado em dois tipos principais:
- Tipo neonatal: é aquele que afeta bebês logo após o nascimento. Isso envolve um período de até noventa dias após o nascimento. Caso se manifeste durante os primeiros dias, é sepse neonatal de início precoce.
- Bebês maiores: é o tipo que ocorre a partir dos três meses de idade da criança.
Sinais de alerta de sepse em bebês e crianças
A sepse em bebês e crianças é um problema de saúde sério, mas tem tratamento. O importante é ir ao consultório médico o mais rápido possível. A detecção precoce dessa condição costuma fazer a diferença entre a vida e a morte da criança.
Na maioria das vezes, a sepse é precedida por uma infecção, que pode ser localizada no trato urinário, pele, ossos ou pulmões. É importante ter em conta que bebês prematuros e nascidos com baixo peso têm maior probabilidade de sofrer sepse. A idade representa um fator de risco.
Os principais sintomas são os seguintes:
- Febre ou temperatura anormalmente baixa.
- Batimento cardíaco rápido.
- Respiração de alta frequência.
- Mãos e pés frios.
- Umidade dérmica.
- Estado geral de confusão, tontura e desorientação.
- Dispneia.
- Náuseas e vômitos.
Da mesma forma, há uma série de sinais de alerta diante dos quais devemos estar muito vigilantes. Todos eles sugerem um quadro grave, portanto, devemos consultar o médico o mais rápido possível.
Se vários ou todos os sintomas indicados ocorrerem em conjunto ou repetidamente, a urgência prevalece. Quando a criança está fraca ou com um desconforto sem que possamos especificar o motivo, e que a impede de agir normalmente, o diagnóstico e a abordagem também devem ser acelerados.
Se a fralda do bebê permanecer seca por pelo menos 12 horas, este é outro sinal de gravidade, pois indica desidratação e esforço do corpo para reter líquidos. Isso está relacionado a uma queda na pressão arterial e a um menor fluxo para os rins.
Leia também: Como o sistema imunológico trata infecções virais
Prevenção da sepse em crianças e bebês
Existem dois tipos de prevenção para a sepse em bebês e crianças:
- Primária: corresponde à imunização com o uso de vacinas.
- Secundária: é aquela praticada por profilaxia antimicrobiana de longo prazo, administração de antibióticos, antivirais e antifúngicos, especialmente para pacientes com sistema imunológico comprometido.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma série de recomendações para que cada família possa prevenir a sepse em bebês e crianças. É importante destacar que a doença atinge 3 milhões de recém-nascidos e 1,2 milhão de crianças maiores a cada ano.
As principais medidas são as seguintes:
- Higiene adequada em casa.
- Uso de água potável.
- Preparar alimentos para o consumo cuidando a higiene.
- Cumprir o esquema de vacinação obrigatório.
- Cuidado especial com o estado e com a limpeza dos banheiros.
Quanto ao pessoal de saúde, a OMS aconselha cumprir os cinco momentos para a higiene das mãos. Da mesma forma, é indispensável manter o ambiente de trabalho limpo, solicitar periodicamente equipamentos de controle de infecção e implementar protocolos de prevenção de infecção cada vez que um paciente for tratado.
A sepse em bebês e crianças é uma doença grave que, em alguns casos, pode levar à morte. É uma emergência médica que deve ser atendida o mais rápido possível, pois o tempo é fundamental. Por isso, é muito importante conhecer os sinais de alerta.
As pessoas mais propensas a esse problema são aquelas com o sistema imunológico enfraquecido. Além da sepse em bebês e crianças, essa condição grave também ocorre com mais frequência em idosos, pessoas com doenças crônicas e aqueles que sofreram traumas físicos significativos.
O que é a sepse?
A sepse, ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), ocorre quando o corpo cria uma reação desproporcional a uma infecção. Embora qualquer pessoa possa ter SIRS, a sepse em bebês e crianças tem suas peculiaridades.
Primeiramente, o organismo libera substâncias químicas na corrente sanguínea para combater a infecção. O efeito é a inflamação no corpo todo e, como consequência, ocorrem danos aos tecidos e órgãos. Isso pode levar à disfunção de múltiplos órgãos.
Esta resposta anormal do sistema imunológico afeta a função cardiovascular, neuronal, hormonal, energética, metabólica e de coagulação. Nos casos mais extremos, isso leva à morte.
Descubra mais: Sepse urinária: causas e tratamento
Tipos e formas de apresentação
A sepse é classificada de acordo com a sua gravidade, o número de órgãos envolvidos e a forma como o organismo responde à medicação indicada pelo especialista. Após esta análise, podemos falar sobre os seguintes tipos:
- Sepse simples: quando a doença não causou danos a nenhum órgão.
- Grave: quando pelo menos um órgão apresenta falhas ou há quedas significativas de pressão, mas isso pode ser corrigido com tratamento.
- Choque séptico: se houver queda significativa da pressão arterial, deve ser tratada urgentemente com medicamento adequado para esse fim.
No caso de sepse em bebês e crianças, esse problema é classificado em dois tipos principais:
- Tipo neonatal: é aquele que afeta bebês logo após o nascimento. Isso envolve um período de até noventa dias após o nascimento. Caso se manifeste durante os primeiros dias, é sepse neonatal de início precoce.
- Bebês maiores: é o tipo que ocorre a partir dos três meses de idade da criança.
Sinais de alerta de sepse em bebês e crianças
A sepse em bebês e crianças é um problema de saúde sério, mas tem tratamento. O importante é ir ao consultório médico o mais rápido possível. A detecção precoce dessa condição costuma fazer a diferença entre a vida e a morte da criança.
Na maioria das vezes, a sepse é precedida por uma infecção, que pode ser localizada no trato urinário, pele, ossos ou pulmões. É importante ter em conta que bebês prematuros e nascidos com baixo peso têm maior probabilidade de sofrer sepse. A idade representa um fator de risco.
Os principais sintomas são os seguintes:
- Febre ou temperatura anormalmente baixa.
- Batimento cardíaco rápido.
- Respiração de alta frequência.
- Mãos e pés frios.
- Umidade dérmica.
- Estado geral de confusão, tontura e desorientação.
- Dispneia.
- Náuseas e vômitos.
Da mesma forma, há uma série de sinais de alerta diante dos quais devemos estar muito vigilantes. Todos eles sugerem um quadro grave, portanto, devemos consultar o médico o mais rápido possível.
Se vários ou todos os sintomas indicados ocorrerem em conjunto ou repetidamente, a urgência prevalece. Quando a criança está fraca ou com um desconforto sem que possamos especificar o motivo, e que a impede de agir normalmente, o diagnóstico e a abordagem também devem ser acelerados.
Se a fralda do bebê permanecer seca por pelo menos 12 horas, este é outro sinal de gravidade, pois indica desidratação e esforço do corpo para reter líquidos. Isso está relacionado a uma queda na pressão arterial e a um menor fluxo para os rins.
Leia também: Como o sistema imunológico trata infecções virais
Prevenção da sepse em crianças e bebês
Existem dois tipos de prevenção para a sepse em bebês e crianças:
- Primária: corresponde à imunização com o uso de vacinas.
- Secundária: é aquela praticada por profilaxia antimicrobiana de longo prazo, administração de antibióticos, antivirais e antifúngicos, especialmente para pacientes com sistema imunológico comprometido.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma série de recomendações para que cada família possa prevenir a sepse em bebês e crianças. É importante destacar que a doença atinge 3 milhões de recém-nascidos e 1,2 milhão de crianças maiores a cada ano.
As principais medidas são as seguintes:
- Higiene adequada em casa.
- Uso de água potável.
- Preparar alimentos para o consumo cuidando a higiene.
- Cumprir o esquema de vacinação obrigatório.
- Cuidado especial com o estado e com a limpeza dos banheiros.
Quanto ao pessoal de saúde, a OMS aconselha cumprir os cinco momentos para a higiene das mãos. Da mesma forma, é indispensável manter o ambiente de trabalho limpo, solicitar periodicamente equipamentos de controle de infecção e implementar protocolos de prevenção de infecção cada vez que um paciente for tratado.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Alejandro, B. C., Ronald, P. M., & Glenn, H. P. (2011). Manejo del paciente en shock séptico. Revista Médica Clínica Las Condes, 22(3), 293-301.
- Coronell, W., Pérez, C., Guerrero, C., & Bustamante, H. (2009). Sepsis neonatal. Revista de enfermedades infecciosas en pediatría, 22(90), 57-68.
- Baique-Sánchez, P. M. (2017, July). Sepsis en pediatría: nuevos conceptos. In Anales de la Facultad de Medicina (Vol. 78, No. 3, pp. 333-342). UNMSM. Facultad de Medicina.
- Zea-Vera, Alonso, Christie G. Turin, and Theresa J. Ochoa. “Unificar los criterios de sepsis neonatal tardía: propuesta de un algoritmo de vigilancia diagnóstica.” Revista peruana de medicina experimental y salud publica 31 (2014): 358-363.
- Shimabuku, Roberto, et al. “Etiología y susceptibilidad antimicrobiana de las infecciones neonatales.” Anales de la Facultad de Medicina. Vol. 65. No. 1. UNMSM. Facultad de Medicina, 2004.
- Rios Valdéz, Claudia Verónica, et al. “Factores de riesgo asociados a sepsis neonatal.” Revista de la Sociedad Boliviana de Pediatría 44.2 (2005): 87-92.
- Tijerina-Torres, Cinthya Yanet, et al. “Sepsis neonatal intrahospitalaria. Incidencia y factores de riesgo.” Revista Médica del Instituto Mexicano del Seguro Social 49.6 (2011): 643-648.
- Tapia, José Luis, et al. “Sepsis neonatal en la era de profilaxis antimicrobiana prenatal.” Revista chilena de infectología 24.2 (2007): 111-116.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.