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Sepse em bebês e crianças: sintomas e sinais de alerta

4 minutos
A sepse em bebês e crianças é uma doença grave que, se não for tratada a tempo, pode ser fatal. Como as crianças, principalmente as menores, não conseguem reconhecer que estão doentes, os adultos devem aprender a identificar os sintomas.
Sepse em bebês e crianças: sintomas e sinais de alerta
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

A sepse em bebês e crianças é uma doença grave que, em alguns casos, pode levar à morte. É uma emergência médica que deve ser atendida o mais rápido possível, pois o tempo é fundamental. Por isso, é muito importante conhecer os sinais de alerta.

As pessoas mais propensas a esse problema são aquelas com o sistema imunológico enfraquecido. Além da sepse em bebês e crianças, essa condição grave também ocorre com mais frequência em idosos, pessoas com doenças crônicas e aqueles que sofreram traumas físicos significativos.

O que é a sepse?

A sepse, ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), ocorre quando o corpo cria uma reação desproporcional a uma infecção. Embora qualquer pessoa possa ter SIRS, a sepse em bebês e crianças tem suas peculiaridades.

Primeiramente, o organismo libera substâncias químicas na corrente sanguínea para combater a infecção. O efeito é a inflamação no corpo todo e, como consequência, ocorrem danos aos tecidos e órgãos. Isso pode levar à disfunção de múltiplos órgãos.

Esta resposta anormal do sistema imunológico afeta a função cardiovascular, neuronal, hormonal, energética, metabólica e de coagulação. Nos casos mais extremos, isso leva à morte.

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A sepse é uma condição muito séria que requer atenção imediata para evitar sequelas fatais.

Descubra mais: Sepse urinária: causas e tratamento

Tipos e formas de apresentação

A sepse é classificada de acordo com a sua gravidade, o número de órgãos envolvidos e a forma como o organismo responde à medicação indicada pelo especialista. Após esta análise, podemos falar sobre os seguintes tipos:

  • Sepse simples: quando a doença não causou danos a nenhum órgão.
  • Grave: quando pelo menos um órgão apresenta falhas ou há quedas significativas de pressão, mas isso pode ser corrigido com tratamento.
  • Choque séptico: se houver queda significativa da pressão arterial, deve ser tratada urgentemente com medicamento adequado para esse fim.

No caso de sepse em bebês e crianças, esse problema é classificado em dois tipos principais:

  • Tipo neonatal: é aquele que afeta bebês logo após o nascimento. Isso envolve um período de até noventa dias após o nascimento. Caso se manifeste durante os primeiros dias, é sepse neonatal de início precoce.
  • Bebês maiores: é o tipo que ocorre a partir dos três meses de idade da criança.

Sinais de alerta de sepse em bebês e crianças

A sepse em bebês e crianças é um problema de saúde sério, mas tem tratamento. O importante é ir ao consultório médico o mais rápido possível. A detecção precoce dessa condição costuma fazer a diferença entre a vida e a morte da criança.

Na maioria das vezes, a sepse é precedida por uma infecção, que pode ser localizada no trato urinário, pele, ossos ou pulmões. É importante ter em conta que bebês prematuros e nascidos com baixo peso têm maior probabilidade de sofrer sepse. A idade representa um fator de risco.

Os principais sintomas são os seguintes:

  • Febre ou temperatura anormalmente baixa.
  • Batimento cardíaco rápido.
  • Respiração de alta frequência.
  • Mãos e pés frios.
  • Umidade dérmica.
  • Estado geral de confusão, tontura e desorientação.
  • Dispneia.
  • Náuseas e vômitos.

Da mesma forma, há uma série de sinais de alerta diante dos quais devemos estar muito vigilantes. Todos eles sugerem um quadro grave, portanto, devemos consultar o médico o mais rápido possível.

Se vários ou todos os sintomas indicados ocorrerem em conjunto ou repetidamente, a urgência prevalece. Quando a criança está fraca ou com um desconforto sem que possamos especificar o motivo, e que a impede de agir normalmente, o diagnóstico e a abordagem também devem ser acelerados.

Se a fralda do bebê permanecer seca por pelo menos 12 horas, este é outro sinal de gravidade, pois indica desidratação e esforço do corpo para reter líquidos. Isso está relacionado a uma queda na pressão arterial e a um menor fluxo para os rins.

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Dependendo dos sintomas, é preciso fazer uma consulta de urgência. Quanto antes for iniciada a intervenção médica, menor o risco.

Leia também: Como o sistema imunológico trata infecções virais

Prevenção da sepse em crianças e bebês

Existem dois tipos de prevenção para a sepse em bebês e crianças:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma série de recomendações para que cada família possa prevenir a sepse em bebês e crianças. É importante destacar que a doença atinge 3 milhões de recém-nascidos e 1,2 milhão de crianças maiores a cada ano.

As principais medidas são as seguintes:

  • Higiene adequada em casa.
  • Uso de água potável.
  • Preparar alimentos para o consumo cuidando a higiene.
  • Cumprir o esquema de vacinação obrigatório.
  • Cuidado especial com o estado e com a limpeza dos banheiros.

Quanto ao pessoal de saúde, a OMS aconselha cumprir os cinco momentos para a higiene das mãos. Da mesma forma, é indispensável manter o ambiente de trabalho limpo, solicitar periodicamente equipamentos de controle de infecção e implementar protocolos de prevenção de infecção cada vez que um paciente for tratado.

A sepse em bebês e crianças é uma doença grave que, em alguns casos, pode levar à morte. É uma emergência médica que deve ser atendida o mais rápido possível, pois o tempo é fundamental. Por isso, é muito importante conhecer os sinais de alerta.

As pessoas mais propensas a esse problema são aquelas com o sistema imunológico enfraquecido. Além da sepse em bebês e crianças, essa condição grave também ocorre com mais frequência em idosos, pessoas com doenças crônicas e aqueles que sofreram traumas físicos significativos.

O que é a sepse?

A sepse, ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), ocorre quando o corpo cria uma reação desproporcional a uma infecção. Embora qualquer pessoa possa ter SIRS, a sepse em bebês e crianças tem suas peculiaridades.

Primeiramente, o organismo libera substâncias químicas na corrente sanguínea para combater a infecção. O efeito é a inflamação no corpo todo e, como consequência, ocorrem danos aos tecidos e órgãos. Isso pode levar à disfunção de múltiplos órgãos.

Esta resposta anormal do sistema imunológico afeta a função cardiovascular, neuronal, hormonal, energética, metabólica e de coagulação. Nos casos mais extremos, isso leva à morte.

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A sepse é uma condição muito séria que requer atenção imediata para evitar sequelas fatais.

Descubra mais: Sepse urinária: causas e tratamento

Tipos e formas de apresentação

A sepse é classificada de acordo com a sua gravidade, o número de órgãos envolvidos e a forma como o organismo responde à medicação indicada pelo especialista. Após esta análise, podemos falar sobre os seguintes tipos:

  • Sepse simples: quando a doença não causou danos a nenhum órgão.
  • Grave: quando pelo menos um órgão apresenta falhas ou há quedas significativas de pressão, mas isso pode ser corrigido com tratamento.
  • Choque séptico: se houver queda significativa da pressão arterial, deve ser tratada urgentemente com medicamento adequado para esse fim.

No caso de sepse em bebês e crianças, esse problema é classificado em dois tipos principais:

  • Tipo neonatal: é aquele que afeta bebês logo após o nascimento. Isso envolve um período de até noventa dias após o nascimento. Caso se manifeste durante os primeiros dias, é sepse neonatal de início precoce.
  • Bebês maiores: é o tipo que ocorre a partir dos três meses de idade da criança.

Sinais de alerta de sepse em bebês e crianças

A sepse em bebês e crianças é um problema de saúde sério, mas tem tratamento. O importante é ir ao consultório médico o mais rápido possível. A detecção precoce dessa condição costuma fazer a diferença entre a vida e a morte da criança.

Na maioria das vezes, a sepse é precedida por uma infecção, que pode ser localizada no trato urinário, pele, ossos ou pulmões. É importante ter em conta que bebês prematuros e nascidos com baixo peso têm maior probabilidade de sofrer sepse. A idade representa um fator de risco.

Os principais sintomas são os seguintes:

  • Febre ou temperatura anormalmente baixa.
  • Batimento cardíaco rápido.
  • Respiração de alta frequência.
  • Mãos e pés frios.
  • Umidade dérmica.
  • Estado geral de confusão, tontura e desorientação.
  • Dispneia.
  • Náuseas e vômitos.

Da mesma forma, há uma série de sinais de alerta diante dos quais devemos estar muito vigilantes. Todos eles sugerem um quadro grave, portanto, devemos consultar o médico o mais rápido possível.

Se vários ou todos os sintomas indicados ocorrerem em conjunto ou repetidamente, a urgência prevalece. Quando a criança está fraca ou com um desconforto sem que possamos especificar o motivo, e que a impede de agir normalmente, o diagnóstico e a abordagem também devem ser acelerados.

Se a fralda do bebê permanecer seca por pelo menos 12 horas, este é outro sinal de gravidade, pois indica desidratação e esforço do corpo para reter líquidos. Isso está relacionado a uma queda na pressão arterial e a um menor fluxo para os rins.

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Dependendo dos sintomas, é preciso fazer uma consulta de urgência. Quanto antes for iniciada a intervenção médica, menor o risco.

Leia também: Como o sistema imunológico trata infecções virais

Prevenção da sepse em crianças e bebês

Existem dois tipos de prevenção para a sepse em bebês e crianças:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma série de recomendações para que cada família possa prevenir a sepse em bebês e crianças. É importante destacar que a doença atinge 3 milhões de recém-nascidos e 1,2 milhão de crianças maiores a cada ano.

As principais medidas são as seguintes:

  • Higiene adequada em casa.
  • Uso de água potável.
  • Preparar alimentos para o consumo cuidando a higiene.
  • Cumprir o esquema de vacinação obrigatório.
  • Cuidado especial com o estado e com a limpeza dos banheiros.

Quanto ao pessoal de saúde, a OMS aconselha cumprir os cinco momentos para a higiene das mãos. Da mesma forma, é indispensável manter o ambiente de trabalho limpo, solicitar periodicamente equipamentos de controle de infecção e implementar protocolos de prevenção de infecção cada vez que um paciente for tratado.


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