Sepse urinária: causas e tratamento
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
Uma sepse urinária é uma alteração de saúde grave. Dessa maneira, consiste em uma reação inflamatória do corpo frente a algum tipo de infecção intensa no trato urinário.
Ainda, essa infecção subjacente pode apresentar diferentes causas e características. Contudo, a sepse urinária indica que o transtorno começou nas vias urinárias do paciente. Um critério de classificação é realizado em função do alcance da infecção. Nesse caso, a sepse urinária baixa somente afeta a uretra e a bexiga enquanto que a alta pode chegar a afetar os rins.
Hoje em dia, trata-se de um problema relativamente frequente, principalmente em pacientes com uma condição médica grave. Em qualquer caso, o grupo de especialistas foi capaz de melhorar o tratamento. Portanto, nos últimos anos o índice de mortalidade devido a esta doença foi reduzido, conforme estudos recentes.
Quais são as possíveis causas da sepse urinária?
Conforme a localização da infecção é possível falar de uma sepse de vias altas ou baixas.
Geralmente, as infecções que podem gerar uma sepse nos pacientes são causadas por diferentes classes de bactérias. No entanto, o transtorno também pode ser causado pela presença de outros microrganismos como vírus, parasitas e até mesmo fungos. Estes seres podem vir do meio externo ou do meio interno (corpo do paciente).
Dessa forma, uma vez que o conjunto de agentes infecciosos alcança o tecido das vias urinárias, pode se deslocar para a corrente sanguínea. O desenvolvimento da sepse está condicionado às características dos microrganismos e ao estado de saúde do paciente. Dessa maneira, aumenta-se o risco em pacientes com um sistema imune debilitado, ante microrganismos muito agressivos, etc.
Talvez te interesse saber: Como prevenir uma infecção neonatal?
Tratamento para a sepse urinária
Primeiramente, o microrganismo causador da sepse deverá ser identificado para iniciar um tratamento precoce.
Antes de propor as opções de tratamento, é necessário identificar adequadamente o transtorno que provoca a sepse. Para isso, será realizado uma comprovação dos sintomas ou sinais relacionados com a presença de uma infecção.
A grande quantidade de organismos que podem provocar esta classe de infecções é muito variada. Portanto, os sintomas podem variar entre febre intensa, taquicardias ou aumento do ritmo cardíaco, sensação de confusão e até mesmo um estado de inconsciência. Por outro lado, podem ocorrer alterações nos níveis das células sanguíneas, aumento da glicemia e problemas na pele.
Dessa maneira, o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para os diferentes órgãos corporais. No caso do rim, esta mudança provoca uma redução de suas funções, e principalmente, a produção de urina. Assim, quando o paciente apresenta sepse urinária com frequência, elimina uma menor quantidade de urina do que o normal; ou seja, oligúria.
Medicamentos utilizados
Em qualquer caso, a equipe médica será capaz de identificar a alteração e determinar as pautas de tratamento. Por se tratar de um problema de alta gravidade, as possibilidades de melhora aumentam quanto antes o tratamento for iniciado. Como norma geral, são seguidos os seguintes procedimentos:
- Uso de fármacos vasoconstritores para tentar aumentar a pressão sanguínea. Geralmente, também são administrados juntamente com soros pela via intravenosa.
- Utilização de antibióticos com a finalidade de tratar a infecção. Se não é possível localizar a zona de infecção, será administrado um conjunto de antibióticos gerais.
Dessa forma, caso se tenha uma suspeita de sepse urinária, serão utilizados um grupo de compostos contra os possíveis microrganismos. Em qualquer caso, a equipe médica tratará das alterações que podem ser geradas pela infecção. Por exemplo, as relacionadas com as vias urinárias (tanto baixas como altas).
- Aplicação de corticoides ou substâncias anti-inflamatórias para reduzir a resposta inflamatória em nível geral. Atualmente, estão sendo realizados estudos para comprovar sua eficácia, contudo, à princípio parecem melhorar o prognóstico dos pacientes.
Portanto, um método para prevenir a sepse é cumprir a todo momento com as medidas de higiene. Por outro lado, deve-se prestar especial atenção à lavagem das mãos e na limpeza dos instrumentos utilizados no paciente.
Uma sepse urinária é uma alteração de saúde grave. Dessa maneira, consiste em uma reação inflamatória do corpo frente a algum tipo de infecção intensa no trato urinário.
Ainda, essa infecção subjacente pode apresentar diferentes causas e características. Contudo, a sepse urinária indica que o transtorno começou nas vias urinárias do paciente. Um critério de classificação é realizado em função do alcance da infecção. Nesse caso, a sepse urinária baixa somente afeta a uretra e a bexiga enquanto que a alta pode chegar a afetar os rins.
Hoje em dia, trata-se de um problema relativamente frequente, principalmente em pacientes com uma condição médica grave. Em qualquer caso, o grupo de especialistas foi capaz de melhorar o tratamento. Portanto, nos últimos anos o índice de mortalidade devido a esta doença foi reduzido, conforme estudos recentes.
Quais são as possíveis causas da sepse urinária?
Conforme a localização da infecção é possível falar de uma sepse de vias altas ou baixas.
Geralmente, as infecções que podem gerar uma sepse nos pacientes são causadas por diferentes classes de bactérias. No entanto, o transtorno também pode ser causado pela presença de outros microrganismos como vírus, parasitas e até mesmo fungos. Estes seres podem vir do meio externo ou do meio interno (corpo do paciente).
Dessa forma, uma vez que o conjunto de agentes infecciosos alcança o tecido das vias urinárias, pode se deslocar para a corrente sanguínea. O desenvolvimento da sepse está condicionado às características dos microrganismos e ao estado de saúde do paciente. Dessa maneira, aumenta-se o risco em pacientes com um sistema imune debilitado, ante microrganismos muito agressivos, etc.
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Tratamento para a sepse urinária
Primeiramente, o microrganismo causador da sepse deverá ser identificado para iniciar um tratamento precoce.
Antes de propor as opções de tratamento, é necessário identificar adequadamente o transtorno que provoca a sepse. Para isso, será realizado uma comprovação dos sintomas ou sinais relacionados com a presença de uma infecção.
A grande quantidade de organismos que podem provocar esta classe de infecções é muito variada. Portanto, os sintomas podem variar entre febre intensa, taquicardias ou aumento do ritmo cardíaco, sensação de confusão e até mesmo um estado de inconsciência. Por outro lado, podem ocorrer alterações nos níveis das células sanguíneas, aumento da glicemia e problemas na pele.
Dessa maneira, o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para os diferentes órgãos corporais. No caso do rim, esta mudança provoca uma redução de suas funções, e principalmente, a produção de urina. Assim, quando o paciente apresenta sepse urinária com frequência, elimina uma menor quantidade de urina do que o normal; ou seja, oligúria.
Medicamentos utilizados
Em qualquer caso, a equipe médica será capaz de identificar a alteração e determinar as pautas de tratamento. Por se tratar de um problema de alta gravidade, as possibilidades de melhora aumentam quanto antes o tratamento for iniciado. Como norma geral, são seguidos os seguintes procedimentos:
- Uso de fármacos vasoconstritores para tentar aumentar a pressão sanguínea. Geralmente, também são administrados juntamente com soros pela via intravenosa.
- Utilização de antibióticos com a finalidade de tratar a infecção. Se não é possível localizar a zona de infecção, será administrado um conjunto de antibióticos gerais.
Dessa forma, caso se tenha uma suspeita de sepse urinária, serão utilizados um grupo de compostos contra os possíveis microrganismos. Em qualquer caso, a equipe médica tratará das alterações que podem ser geradas pela infecção. Por exemplo, as relacionadas com as vias urinárias (tanto baixas como altas).
- Aplicação de corticoides ou substâncias anti-inflamatórias para reduzir a resposta inflamatória em nível geral. Atualmente, estão sendo realizados estudos para comprovar sua eficácia, contudo, à princípio parecem melhorar o prognóstico dos pacientes.
Portanto, um método para prevenir a sepse é cumprir a todo momento com as medidas de higiene. Por outro lado, deve-se prestar especial atenção à lavagem das mãos e na limpeza dos instrumentos utilizados no paciente.
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- Pletz, M. W., Weis, S., Forstner, C., & Wagenlehner, F. (2018). Urosepsis. Medizinische Klinik – Intensivmedizin Und Notfallmedizin. https://doi.org/10.1007/s00063-018-0406-1
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