Arritmia cardíaca: sintomas e consequências
A arritmia cardíaca é uma doença caracterizada pela irregularidade dos batimentos cardíacos.
Esta irregularidade pode ocorrer de algumas formas diferentes: se o coração bate mais rápido do que o normal, trata-se de taquicardia, e se o coração bate mais lentamente do que o normal, o caso é de braquicardia.
Além disso, um paciente pode ainda apresentar batimentos cardíacos irregulares, que não seguem um padrão específico e podem variar entre mais rápidos ou mais lentos do que o esperado.
Causas da arritmia cardíaca
A arritmia costuma ser consequência de algum problema no sistema elétrico do coração, e há diversos fatores diferentes que podem ser considerados causas do problema:
- Ataque cardíaco, também conhecido como infarto;
- Desgaste e deterioração do tecido do coração, decorrentes de um infarto prévio;
- Distúrbios do coração que podem causar mudanças na estrutura do mesmo, como a cardiomiopatia, por exemplo;
- Pressão alta e hipertensão;
- Artérias bloqueadas;
- Diabetes;
- Hipotireoidismo e hipertireoidismo;
- Consumo exagerado de álcool e/ou cafeína;
- Estresse crônico.
Leia também: Infarto agudo do miocárdio
Sintomas da arritmia cardíaca
A arritmia pode ser silenciosa, ou seja, podem existir muitos casos nos quais os pacientes não apresentam nenhum sintoma. A condição pode ser descoberta através de um exame regular, antes mesmo de perceber qualquer alteração nos batimentos.
Por outro lado, mesmo que o paciente experimente sinais e sintomas relacionados à arritmia, não necessariamente significa que se trate de um problema sério.
Desse modo, entre os possíveis sintomas, estão os seguintes:
- Desconforto, peso ou dor no peito;
- Palpitações (a sensação de que o coração “pulou” uma batida), que pode ocorrer após realizar algum tipo de esforço físico, ou também quando o corpo está em repouso;
- Sensação de fraqueza e cansaço constante, que podem evoluir para um esgotamento total do corpo;
- Tontura e náusea, comuns principalmente após fazer esforço e sentir o coração acelerado, e podem ser acompanhados de suor frio;
- Falta de ar. Fique atento, pois a falta de ar pode evoluir para uma insuficiência cardíaca, um sintoma muito grave que causa a sensação de que não conseguimos respirar;
- Desmaio ou quase-desmaio, que pode ocorrer, pois o coração não está bombeando sangue suficiente para o cérebro;
- Batimentos mais acelerados do que o normal (taquicardia);
- Batimentos mais lentos do que o normal (braquicardia).
Veja também: O que fazer ao sentir dores no peito?
Diagnóstico e tratamento
Se acaso você sentir algum dos sintomas mencionados acima, procure um médico para fazer um exame específico e tentar detectar a arritmia cardíaca.
Um eletrocardiograma (ECG), exame que mostra a representação gráfica da atividade elétrica do coração, é capaz de identificar a condição.
Uma vez que o tipo específico de arritmia for identificado, será definido o melhor tratamento para cada caso.
No entanto, existem condições que não requerem tratamento, e outras que podem ser tratadas com medicação, mudanças no estilo de vida e, em última instância, alguns tipos específicos de cirurgia cardíaca.
Além disso, adotar alguns hábitos saudáveis é fundamental para prevenir e tratar a arritmia:
- Mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais. Em outras palavras, evite frituras e alimentos ricos em sal e gordura;
- Acrescente na dieta alimentos ricos em ômega 3, que podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas. Aposte em peixes como o salmão e o atum, ou nas nozes e sementes de chia, por exemplo;
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Se você fuma, pare de fumar. Dessa forma, discuta com seu médico as melhores estratégias e programas para ajudá-lo neste objetivo;
- Se você estiver acima do peso, tente emagrecer e manter um peso saudável, já que o sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de doenças cardiovasculares;
- Mantenha os níveis de colesterol e pressão sanguínea sob controle;
- Consuma bebidas alcoólicas somente com moderação;
- Tente reduzir o estresse, definindo momentos para praticar atividades como, por exemplo, yoga, meditação e técnicas de relaxamento em geral.
Possíveis consequências
Sem dúvida, adotar estes hábitos e fazer uso da medicação adequada são estratégias essenciais para tratar com sucesso a arritmia cardíaca.
Mesmo que ela seja inofensiva na maioria dos casos, é fundamental ir ao médico e dar a esta condição a atenção que ela merece, já que o quadro pode evoluir para problemas mais sérios.
Algumas das complicações que podem surgir a partir da arritmia cardíaca incluem insuficiência respiratória, angina, caracterizada por uma dor muito intensa no peito, ataque cardíaco ou infarto, AVC (Acidente vascular cerebral) e até morte súbita.
Certamente, apenas um pequeno percentual das arritmias evolui para quadros tão graves, mas não custa nada ficar atento aos sintomas e, assim, prevenir esta condição mantendo hábitos saudáveis.
A arritmia cardíaca é uma doença caracterizada pela irregularidade dos batimentos cardíacos.
Esta irregularidade pode ocorrer de algumas formas diferentes: se o coração bate mais rápido do que o normal, trata-se de taquicardia, e se o coração bate mais lentamente do que o normal, o caso é de braquicardia.
Além disso, um paciente pode ainda apresentar batimentos cardíacos irregulares, que não seguem um padrão específico e podem variar entre mais rápidos ou mais lentos do que o esperado.
Causas da arritmia cardíaca
A arritmia costuma ser consequência de algum problema no sistema elétrico do coração, e há diversos fatores diferentes que podem ser considerados causas do problema:
- Ataque cardíaco, também conhecido como infarto;
- Desgaste e deterioração do tecido do coração, decorrentes de um infarto prévio;
- Distúrbios do coração que podem causar mudanças na estrutura do mesmo, como a cardiomiopatia, por exemplo;
- Pressão alta e hipertensão;
- Artérias bloqueadas;
- Diabetes;
- Hipotireoidismo e hipertireoidismo;
- Consumo exagerado de álcool e/ou cafeína;
- Estresse crônico.
Leia também: Infarto agudo do miocárdio
Sintomas da arritmia cardíaca
A arritmia pode ser silenciosa, ou seja, podem existir muitos casos nos quais os pacientes não apresentam nenhum sintoma. A condição pode ser descoberta através de um exame regular, antes mesmo de perceber qualquer alteração nos batimentos.
Por outro lado, mesmo que o paciente experimente sinais e sintomas relacionados à arritmia, não necessariamente significa que se trate de um problema sério.
Desse modo, entre os possíveis sintomas, estão os seguintes:
- Desconforto, peso ou dor no peito;
- Palpitações (a sensação de que o coração “pulou” uma batida), que pode ocorrer após realizar algum tipo de esforço físico, ou também quando o corpo está em repouso;
- Sensação de fraqueza e cansaço constante, que podem evoluir para um esgotamento total do corpo;
- Tontura e náusea, comuns principalmente após fazer esforço e sentir o coração acelerado, e podem ser acompanhados de suor frio;
- Falta de ar. Fique atento, pois a falta de ar pode evoluir para uma insuficiência cardíaca, um sintoma muito grave que causa a sensação de que não conseguimos respirar;
- Desmaio ou quase-desmaio, que pode ocorrer, pois o coração não está bombeando sangue suficiente para o cérebro;
- Batimentos mais acelerados do que o normal (taquicardia);
- Batimentos mais lentos do que o normal (braquicardia).
Veja também: O que fazer ao sentir dores no peito?
Diagnóstico e tratamento
Se acaso você sentir algum dos sintomas mencionados acima, procure um médico para fazer um exame específico e tentar detectar a arritmia cardíaca.
Um eletrocardiograma (ECG), exame que mostra a representação gráfica da atividade elétrica do coração, é capaz de identificar a condição.
Uma vez que o tipo específico de arritmia for identificado, será definido o melhor tratamento para cada caso.
No entanto, existem condições que não requerem tratamento, e outras que podem ser tratadas com medicação, mudanças no estilo de vida e, em última instância, alguns tipos específicos de cirurgia cardíaca.
Além disso, adotar alguns hábitos saudáveis é fundamental para prevenir e tratar a arritmia:
- Mantenha uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais. Em outras palavras, evite frituras e alimentos ricos em sal e gordura;
- Acrescente na dieta alimentos ricos em ômega 3, que podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas. Aposte em peixes como o salmão e o atum, ou nas nozes e sementes de chia, por exemplo;
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Se você fuma, pare de fumar. Dessa forma, discuta com seu médico as melhores estratégias e programas para ajudá-lo neste objetivo;
- Se você estiver acima do peso, tente emagrecer e manter um peso saudável, já que o sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de doenças cardiovasculares;
- Mantenha os níveis de colesterol e pressão sanguínea sob controle;
- Consuma bebidas alcoólicas somente com moderação;
- Tente reduzir o estresse, definindo momentos para praticar atividades como, por exemplo, yoga, meditação e técnicas de relaxamento em geral.
Possíveis consequências
Sem dúvida, adotar estes hábitos e fazer uso da medicação adequada são estratégias essenciais para tratar com sucesso a arritmia cardíaca.
Mesmo que ela seja inofensiva na maioria dos casos, é fundamental ir ao médico e dar a esta condição a atenção que ela merece, já que o quadro pode evoluir para problemas mais sérios.
Algumas das complicações que podem surgir a partir da arritmia cardíaca incluem insuficiência respiratória, angina, caracterizada por uma dor muito intensa no peito, ataque cardíaco ou infarto, AVC (Acidente vascular cerebral) e até morte súbita.
Certamente, apenas um pequeno percentual das arritmias evolui para quadros tão graves, mas não custa nada ficar atento aos sintomas e, assim, prevenir esta condição mantendo hábitos saudáveis.
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