Separação não é tragédia, mas viver infeliz num relacionamento sim
Separação ou um relacionamento infeliz? Muita gente tenta se enganar dentro de um relacionamento infeliz por medo da solidão, questão social, insegurança ou comodismo, especialmente quem vive um relacionamento de muitos anos.
Uma separação nunca é um processo fácil nem divertido para nenhuma das partes, mas muitas vezes é necessário. Infelizmente, muitas pessoas continuam em relações sem saída, por medo daquilo que os outros possam pensar.
Logicamente, um casamento envolve várias pessoas e todas podem sofrer com o seu fim, mas isso não deve condenar um casal à infelicidade. Um filho ou dinheiro não são coisas que por si só seguram um casamento.
Nada segura um casamento a não ser a vontade de amar todos os dias a mesma pessoa. Se essa vontade passou, o casamento já acabou.
Não é tragédia se separar, tragédia é manter um relacionamento vazio e infeliz
Damos uma atenção exagerada ao que é ruim, como se o que não dá certo acabasse apagando tudo o que foi bom em nossas vidas. Não é fácil ignorar o que deve ser ignorado e dar atenção apenas ao que nos acrescenta. Focamos mais nas discussões do que nos elogios. Se quisermos viver melhor, temos que mudar, pois, quando a gente muda, o mundo muda lá fora.
As pessoas têm a estranha mania de opinar sobre as vidas umas das outras, muitas vezes de forma desagradável e invasiva. Elas palpitam na criação do seu filho, na sua roupa, no seu emprego, na reforma de sua casa, na sua construção. Palpitam na sua saúde, nas suas amizades, no seu namoro, no seu casamento e na sua dor. Mesmo que nunca tenham oferecido ajuda alguma, mesmo que só apareçam para diminuir a sua vida. Estas são pessoas que devemos urgentemente ignorar, mas às vezes não conseguimos.
E quando se trata de uma separação?
Nesses casos, os olhares alheios são ainda mais carregados de julgamentos. Em pleno século XXI, ainda existe quem acha que é preciso fazer sacrifícios para manter um casamento em favor dos filhos ou de qualquer outra coisa que não seja o marido ou a esposa. Como se fosse uma falha irreversível não dar certo na vida a dois. Como se fôssemos obrigados a manter um relacionamento falido porque a sociedade assim o quer.
Valorize-se. Não se sinta culpada por fazer o que é melhor para você.
Não é egoísmo pensar em você, quando se trata de sobreviver, de querer amar e ser amada de volta, de querer ser feliz.
Tragédia é deixar de viver o que se é para agradar pessoas que não vivem sua história desde dentro. Ignore e siga em frente. Vá ser feliz.
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo.
Separação ou um relacionamento infeliz? Muita gente tenta se enganar dentro de um relacionamento infeliz por medo da solidão, questão social, insegurança ou comodismo, especialmente quem vive um relacionamento de muitos anos.
Uma separação nunca é um processo fácil nem divertido para nenhuma das partes, mas muitas vezes é necessário. Infelizmente, muitas pessoas continuam em relações sem saída, por medo daquilo que os outros possam pensar.
Logicamente, um casamento envolve várias pessoas e todas podem sofrer com o seu fim, mas isso não deve condenar um casal à infelicidade. Um filho ou dinheiro não são coisas que por si só seguram um casamento.
Nada segura um casamento a não ser a vontade de amar todos os dias a mesma pessoa. Se essa vontade passou, o casamento já acabou.
Não é tragédia se separar, tragédia é manter um relacionamento vazio e infeliz
Damos uma atenção exagerada ao que é ruim, como se o que não dá certo acabasse apagando tudo o que foi bom em nossas vidas. Não é fácil ignorar o que deve ser ignorado e dar atenção apenas ao que nos acrescenta. Focamos mais nas discussões do que nos elogios. Se quisermos viver melhor, temos que mudar, pois, quando a gente muda, o mundo muda lá fora.
As pessoas têm a estranha mania de opinar sobre as vidas umas das outras, muitas vezes de forma desagradável e invasiva. Elas palpitam na criação do seu filho, na sua roupa, no seu emprego, na reforma de sua casa, na sua construção. Palpitam na sua saúde, nas suas amizades, no seu namoro, no seu casamento e na sua dor. Mesmo que nunca tenham oferecido ajuda alguma, mesmo que só apareçam para diminuir a sua vida. Estas são pessoas que devemos urgentemente ignorar, mas às vezes não conseguimos.
E quando se trata de uma separação?
Nesses casos, os olhares alheios são ainda mais carregados de julgamentos. Em pleno século XXI, ainda existe quem acha que é preciso fazer sacrifícios para manter um casamento em favor dos filhos ou de qualquer outra coisa que não seja o marido ou a esposa. Como se fosse uma falha irreversível não dar certo na vida a dois. Como se fôssemos obrigados a manter um relacionamento falido porque a sociedade assim o quer.
Valorize-se. Não se sinta culpada por fazer o que é melhor para você.
Não é egoísmo pensar em você, quando se trata de sobreviver, de querer amar e ser amada de volta, de querer ser feliz.
Tragédia é deixar de viver o que se é para agradar pessoas que não vivem sua história desde dentro. Ignore e siga em frente. Vá ser feliz.
Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.