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Amar os filhos não é aceitar tudo. É também dizer “não” ao que tem que ser recusado

2 minutos
Queremos ver as crianças sempre felizes, não é mesmo? Entretanto, como fica essa questão quando elas exigem algo por capricho, fazem birras ou se colocam em perigo? É preciso saber dizer “não”.
Amar os filhos não é aceitar tudo. É também dizer “não” ao que tem que ser recusado
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 11 outubro, 2022

Durante a infância dos filhos, uma das maiores dificuldades dos pais é dizer “não”. Hoje em dia, os pequenos ocupam um lugar muito importante na família, o que não acontecia antigamente. Se no passado as crianças não recebiam muita atenção dos adultos e ficavam restritas a cumprir regras e brincar entre si, hoje muitas delas viraram o centro das famílias.

É necessário entender que o “não” tem o seu lado positivo para o desenvolvimento infantil. A vida é cheia de frustrações. Portanto, elas devem crescer de forma saudável e sabendo lidar com as adversidades, pois o ser humano precisa ter limites. No futuro, será necessário lidar com decepções, como não ser aprovado no vestibular, não conseguir um emprego ou ainda receber uma resposta negativa em alguma circunstância.

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Dizer “não” é dar limites

Nesse sentido, o ato de dizer “não” não deveria ser encarado como algo ruim para os filhos. A solução é tentar entender o quanto saber dizer “não” deve ser interpretado como um ato de amor, e não ao contrário, como acontece muitas vezes.

Quando finalmente os pais conseguem dizer “não” às crianças, eles não sabem lidar com a insatisfação imediata delas. Mas uma frustração controlada não vai transformar os filhos em crianças infelizes. Vale a pena ficar com o coração um pouco apertado e ver o filho “sofrer” naquele instante, a privar a criança de um dos aprendizados mais importantes da vida: nem sempre as coisas serão do jeito que ela quer.

É função dos pais e responsáveis educar as crianças com afeto e limites. Por isso, aprender a dizer “não” aos filhos é fundamental para que eles desenvolvam habilidades socioemocionais e cresçam mais conscientes de seu papel na sociedade e prontos para lidar bem com os desafios do futuro.

Mario Sergio Cortella, filósofo, escritor e educador, faz uma importante reflexão: os pais devem aceitar tudo o que os filhos fazem? O amor aceita tudo? A reflexão toma como base o capítulo Educação e responsabilidade: nada de amor aceita tudo! de seu mais recente livro: Educação, convivência e ética – audácia e esperança (Cortez Editora).

Durante a infância dos filhos, uma das maiores dificuldades dos pais é dizer “não”. Hoje em dia, os pequenos ocupam um lugar muito importante na família, o que não acontecia antigamente. Se no passado as crianças não recebiam muita atenção dos adultos e ficavam restritas a cumprir regras e brincar entre si, hoje muitas delas viraram o centro das famílias.

É necessário entender que o “não” tem o seu lado positivo para o desenvolvimento infantil. A vida é cheia de frustrações. Portanto, elas devem crescer de forma saudável e sabendo lidar com as adversidades, pois o ser humano precisa ter limites. No futuro, será necessário lidar com decepções, como não ser aprovado no vestibular, não conseguir um emprego ou ainda receber uma resposta negativa em alguma circunstância.

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Dizer “não” é dar limites

Nesse sentido, o ato de dizer “não” não deveria ser encarado como algo ruim para os filhos. A solução é tentar entender o quanto saber dizer “não” deve ser interpretado como um ato de amor, e não ao contrário, como acontece muitas vezes.

Quando finalmente os pais conseguem dizer “não” às crianças, eles não sabem lidar com a insatisfação imediata delas. Mas uma frustração controlada não vai transformar os filhos em crianças infelizes. Vale a pena ficar com o coração um pouco apertado e ver o filho “sofrer” naquele instante, a privar a criança de um dos aprendizados mais importantes da vida: nem sempre as coisas serão do jeito que ela quer.

É função dos pais e responsáveis educar as crianças com afeto e limites. Por isso, aprender a dizer “não” aos filhos é fundamental para que eles desenvolvam habilidades socioemocionais e cresçam mais conscientes de seu papel na sociedade e prontos para lidar bem com os desafios do futuro.

Mario Sergio Cortella, filósofo, escritor e educador, faz uma importante reflexão: os pais devem aceitar tudo o que os filhos fazem? O amor aceita tudo? A reflexão toma como base o capítulo Educação e responsabilidade: nada de amor aceita tudo! de seu mais recente livro: Educação, convivência e ética – audácia e esperança (Cortez Editora).

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.