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5 dinâmicas de confiança para crianças, jovens e adultos

7 minutos
As dinâmicas de confiança permitem um melhor desempenho individual e de grupo ao realizar tarefas comuns. Vamos contar a você como realizar 5 delas.
5 dinâmicas de confiança para crianças, jovens e adultos
Última atualização: 19 junho, 2021

Sem confiança, estaríamos em um estado de alerta permanente, com a ideia de que algo estaria sempre a ponto de acontecer pairando em nossa mente. Por isso, quando se trabalha em grupo, as propostas de dinâmicas de confiança não devem ser ignoradas, pois sentir bem-estar e conforto com outras pessoas é fundamental.

A confiança não só permite criar um espaço agradável e seguro, como também traz uma maior fluidez às interações pessoais. Para entender a sua importância, vamos pensar em como somos e como nosso corpo fica quando nos encontramos em um ambiente desconhecido.

Certamente, a imagem que vem à mente é a de um corpo tenso e uma mente preocupada. Agora, vamos pensar em como isso muda quando chegamos a um lugar conhecido ou quando estamos com uma pessoa que consideramos conhecer. A sensação será oposta.

Além disso, a confiança não é algo que se dá ou se ganha de um dia para o outro: requer tempo e aproximações graduais. Em última análise, precisa ser construída. Para isso, as propostas de dinâmica de confiança podem funcionar como um bom ponto de partida.

Dinâmicas de confiança para todas as idades

As dinâmicas de confiança podem ser trabalhadas tanto com crianças quanto com adolescentes, pois possuem um componente lúdico que permite que todos se entretenham, ao mesmo tempo em que se comprometem com um objetivo comum.

Um moderador deve estar presente em todas as dinâmicas. Seu papel central está relacionado a dar as instruções aos participantes e monitorar a dinâmica para que tudo corra com tranquilidade e de acordo com o planejado. Portanto, você deve estar atento e dar o exemplo com suas atitudes e comportamentos, levando em consideração que outras habilidades socioemocionais também estão sendo trabalhadas.

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Os grupos de amigos se vinculam em um âmbito de confiança, e por isso a relação é fluida nos momentos compartilhados juntos.

1. Equilíbrio entre dois

Uma dinâmica para fortalecer a confiança entre os membros de um grupo é a do equilíbrio. Para iniciar a atividade, é necessário trabalhar em dupla em um espaço amplo. Não é necessário qualquer outro tipo de material.

A instrução consiste em se reunir em pares, sendo que o moderador do jogo deve estar atento para que os pares sejam díspares, ou seja, não compartilhem características físicas ou corporais semelhantes.

Os membros das duplas devem se posicionar um de frente para o outro, com as pontas dos pés se tocando. Eles também devem dar as mãos.

Uma vez que todos estejam nessa posição, o moderador deve dar um sinal e os pares começarão a se jogar para trás, deixando-se cair, mas sendo protegidos pelo parceiro.

O que se espera é que as primeiras reações sejam de insegurança e um pouco de medo, mas depois as pessoas se sentirão mais relaxadas. Nesse momento, o moderador pode adicionar alguma dificuldade ao jogo, como indicar alguns movimentos de virada ou fazer agachamentos.

A atividade pode terminar no tempo combinado ou após os desafios adicionais propostos.

2. O vento e a árvore

Essa dinâmica de confiança é uma adaptação da anterior. Como material adicional, é necessária uma bandana ou venda para os olhos, e o local adequado é um espaço amplo e aberto.

Os participantes devem ser dispostos em círculo. No centro, um único voluntário colocará a venda nos olhos e deixará o corpo relaxado e flexível.

Quando a ordem for dada, o grupo começará a empurrar e mover a pessoa do centro de um lado para o outro, como se a estivesse passando para outro colega e assim por diante. Depois de repetir os movimentos algumas vezes, outro voluntário pode ser convidado a ocupar o lugar do centro.

A duração dependerá de quantas pessoas quiserem ficar no centro.

Descubra: Confiança nas relações: necessária e saudável

3. O guia em uma corrida de obstáculos

Outra dinâmica de confiança para grupos pode ser feita em pares em um grande espaço. É necessário dispor objetos de formato irregular em uma percurso, com um ponto de partida e um ponto de chegada.

Um dos membros da dupla deverá ficar com os olhos vendados, enquanto o outro será o responsável por orientá-lo com instruções para que a pessoa vendada consiga chegar com segurança ao final do circuito.

Dessa forma, quem estiver com os olhos vendados receberá instruções como “Ande para a direita”, “Pule o arco”, “Agora dois passos para a esquerda e em frente”, dependendo da forma como os elementos estiverem dispostos. Pode haver arcos, cones e cordas.

O tempo estimado da atividade depende do projeto do circuito. Um membro da dupla deve ocupar o papel de guia, e o outro de quem se deixa guiar. Não importa quanto tempo leva para completar o trajeto, e sim o fato de chegar bem e sentir-se confiante ao longo do percurso.

Cada uma das dinâmicas propostas reforça a confiança do grupo. O objetivo do jogo, por ser uma atividade compartilhada, só pode ser alcançado com o envolvimento de todos, o que nos permite, portanto, avaliar a importância do trabalho em equipe.

4. Leque de elogios

A confiança também pode ser trabalhada em relação a si mesmo para que a pessoa aprenda a valorizar seus aspectos pessoais positivos. Idealmente, deve haver para essa atividade no mínimo 6 participantes e um espaço amplo para que possam formar um círculo.

Trata-se de uma dinâmica que requer um conhecimento prévio dos membros do grupo entre si. Os materiais necessários são papéis e algo para escrever, como canetas ou lápis.

Para começar, cada participante recebe um papel e um lápis para escrever seu nome. Quando tiverem terminado essa tarefa, é dado o sinal para que cada um passe o papel para a pessoa à esquerda.

O moderador indica que cada um deve escrever algo positivo ou que goste relacionado ao nome que está escrito no papel, esclarecendo que não são permitidos comentários ou palavras inconvenientes ou inoportunas.

Quando todos os participantes tiverem escrito algo sobre cada um dos membros do grupo, o moderador pode começar a ler os papéis ou também pedir para algum voluntário fazer isso. Se os participantes aceitarem, é possível se aprofundar um pouco mais no que foi escrito.

Dessa forma, a atividade visa a autoconfiança a partir do que os outros veem em nós, assim como o fortalecimento da autoestima.

Uma variante da dinâmica é colocar os papéis em uma caixa e fazer com que cada pessoa tire um aleatoriamente. A partir daí, os papéis devem ser trocados.

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Os ambientes de trabalho se beneficiam das dinâmicas de confiança para criar equipes de trabalho mais produtivas.

Pode ser do seu interesse: 7 hábitos para ter confiança em si mesmo

5. Me diga o que você está desenhando

Uma última dinâmica para trabalhar a confiança e o trabalho em equipe consiste em separar o grupo em pares e dar lápis e papel. A instrução deve orientar um dos membros da dupla a fazer um desenho, não deixando sua dupla ver do que se trata. O participante terá alguns minutos.

Quando todos tiverem terminado, o moderador vai dar o sinal e quem fez o desenho deve dar pistas para o seu parceiro desenhar a mesma coisa. Como a pessoa terá que oferecer diferentes explicações, esse jogo permite desenvolver e fortalecer as habilidades de expressão e comunicação.

O jogo termina quando ambos os membros tiverem criado o seu próprio desenho e ele tiver sido adivinhado.

Compartilhar as emoções como objetivo das dinâmicas de confiança

Ao final do dia de atividades com as dinâmicas de confiança, é importante que crianças, adolescentes e adultos tenham a oportunidade de fazer uma avaliação sobre como se sentiram, o que mais gostaram e o que não os convenceu tanto. Isso fornece um espaço para a expressão e o gerenciamento das emoções.

A pessoa que exerce a função de moderador deverá convidar os participantes a formarem um círculo e a partilharem as suas experiências. É importante também contextualizar as atividades, percebendo a importância da confiança e do bom relacionamento interpessoal nos grupos.

Desse modo, cria-se um clima no qual é possível se sentir seguro ao compartilhar as próprias experiências e estimular o respeito pela escuta.

Sem confiança, estaríamos em um estado de alerta permanente, com a ideia de que algo estaria sempre a ponto de acontecer pairando em nossa mente. Por isso, quando se trabalha em grupo, as propostas de dinâmicas de confiança não devem ser ignoradas, pois sentir bem-estar e conforto com outras pessoas é fundamental.

A confiança não só permite criar um espaço agradável e seguro, como também traz uma maior fluidez às interações pessoais. Para entender a sua importância, vamos pensar em como somos e como nosso corpo fica quando nos encontramos em um ambiente desconhecido.

Certamente, a imagem que vem à mente é a de um corpo tenso e uma mente preocupada. Agora, vamos pensar em como isso muda quando chegamos a um lugar conhecido ou quando estamos com uma pessoa que consideramos conhecer. A sensação será oposta.

Além disso, a confiança não é algo que se dá ou se ganha de um dia para o outro: requer tempo e aproximações graduais. Em última análise, precisa ser construída. Para isso, as propostas de dinâmica de confiança podem funcionar como um bom ponto de partida.

Dinâmicas de confiança para todas as idades

As dinâmicas de confiança podem ser trabalhadas tanto com crianças quanto com adolescentes, pois possuem um componente lúdico que permite que todos se entretenham, ao mesmo tempo em que se comprometem com um objetivo comum.

Um moderador deve estar presente em todas as dinâmicas. Seu papel central está relacionado a dar as instruções aos participantes e monitorar a dinâmica para que tudo corra com tranquilidade e de acordo com o planejado. Portanto, você deve estar atento e dar o exemplo com suas atitudes e comportamentos, levando em consideração que outras habilidades socioemocionais também estão sendo trabalhadas.

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Os grupos de amigos se vinculam em um âmbito de confiança, e por isso a relação é fluida nos momentos compartilhados juntos.

1. Equilíbrio entre dois

Uma dinâmica para fortalecer a confiança entre os membros de um grupo é a do equilíbrio. Para iniciar a atividade, é necessário trabalhar em dupla em um espaço amplo. Não é necessário qualquer outro tipo de material.

A instrução consiste em se reunir em pares, sendo que o moderador do jogo deve estar atento para que os pares sejam díspares, ou seja, não compartilhem características físicas ou corporais semelhantes.

Os membros das duplas devem se posicionar um de frente para o outro, com as pontas dos pés se tocando. Eles também devem dar as mãos.

Uma vez que todos estejam nessa posição, o moderador deve dar um sinal e os pares começarão a se jogar para trás, deixando-se cair, mas sendo protegidos pelo parceiro.

O que se espera é que as primeiras reações sejam de insegurança e um pouco de medo, mas depois as pessoas se sentirão mais relaxadas. Nesse momento, o moderador pode adicionar alguma dificuldade ao jogo, como indicar alguns movimentos de virada ou fazer agachamentos.

A atividade pode terminar no tempo combinado ou após os desafios adicionais propostos.

2. O vento e a árvore

Essa dinâmica de confiança é uma adaptação da anterior. Como material adicional, é necessária uma bandana ou venda para os olhos, e o local adequado é um espaço amplo e aberto.

Os participantes devem ser dispostos em círculo. No centro, um único voluntário colocará a venda nos olhos e deixará o corpo relaxado e flexível.

Quando a ordem for dada, o grupo começará a empurrar e mover a pessoa do centro de um lado para o outro, como se a estivesse passando para outro colega e assim por diante. Depois de repetir os movimentos algumas vezes, outro voluntário pode ser convidado a ocupar o lugar do centro.

A duração dependerá de quantas pessoas quiserem ficar no centro.

Descubra: Confiança nas relações: necessária e saudável

3. O guia em uma corrida de obstáculos

Outra dinâmica de confiança para grupos pode ser feita em pares em um grande espaço. É necessário dispor objetos de formato irregular em uma percurso, com um ponto de partida e um ponto de chegada.

Um dos membros da dupla deverá ficar com os olhos vendados, enquanto o outro será o responsável por orientá-lo com instruções para que a pessoa vendada consiga chegar com segurança ao final do circuito.

Dessa forma, quem estiver com os olhos vendados receberá instruções como “Ande para a direita”, “Pule o arco”, “Agora dois passos para a esquerda e em frente”, dependendo da forma como os elementos estiverem dispostos. Pode haver arcos, cones e cordas.

O tempo estimado da atividade depende do projeto do circuito. Um membro da dupla deve ocupar o papel de guia, e o outro de quem se deixa guiar. Não importa quanto tempo leva para completar o trajeto, e sim o fato de chegar bem e sentir-se confiante ao longo do percurso.

Cada uma das dinâmicas propostas reforça a confiança do grupo. O objetivo do jogo, por ser uma atividade compartilhada, só pode ser alcançado com o envolvimento de todos, o que nos permite, portanto, avaliar a importância do trabalho em equipe.

4. Leque de elogios

A confiança também pode ser trabalhada em relação a si mesmo para que a pessoa aprenda a valorizar seus aspectos pessoais positivos. Idealmente, deve haver para essa atividade no mínimo 6 participantes e um espaço amplo para que possam formar um círculo.

Trata-se de uma dinâmica que requer um conhecimento prévio dos membros do grupo entre si. Os materiais necessários são papéis e algo para escrever, como canetas ou lápis.

Para começar, cada participante recebe um papel e um lápis para escrever seu nome. Quando tiverem terminado essa tarefa, é dado o sinal para que cada um passe o papel para a pessoa à esquerda.

O moderador indica que cada um deve escrever algo positivo ou que goste relacionado ao nome que está escrito no papel, esclarecendo que não são permitidos comentários ou palavras inconvenientes ou inoportunas.

Quando todos os participantes tiverem escrito algo sobre cada um dos membros do grupo, o moderador pode começar a ler os papéis ou também pedir para algum voluntário fazer isso. Se os participantes aceitarem, é possível se aprofundar um pouco mais no que foi escrito.

Dessa forma, a atividade visa a autoconfiança a partir do que os outros veem em nós, assim como o fortalecimento da autoestima.

Uma variante da dinâmica é colocar os papéis em uma caixa e fazer com que cada pessoa tire um aleatoriamente. A partir daí, os papéis devem ser trocados.

Some figure
Os ambientes de trabalho se beneficiam das dinâmicas de confiança para criar equipes de trabalho mais produtivas.

Pode ser do seu interesse: 7 hábitos para ter confiança em si mesmo

5. Me diga o que você está desenhando

Uma última dinâmica para trabalhar a confiança e o trabalho em equipe consiste em separar o grupo em pares e dar lápis e papel. A instrução deve orientar um dos membros da dupla a fazer um desenho, não deixando sua dupla ver do que se trata. O participante terá alguns minutos.

Quando todos tiverem terminado, o moderador vai dar o sinal e quem fez o desenho deve dar pistas para o seu parceiro desenhar a mesma coisa. Como a pessoa terá que oferecer diferentes explicações, esse jogo permite desenvolver e fortalecer as habilidades de expressão e comunicação.

O jogo termina quando ambos os membros tiverem criado o seu próprio desenho e ele tiver sido adivinhado.

Compartilhar as emoções como objetivo das dinâmicas de confiança

Ao final do dia de atividades com as dinâmicas de confiança, é importante que crianças, adolescentes e adultos tenham a oportunidade de fazer uma avaliação sobre como se sentiram, o que mais gostaram e o que não os convenceu tanto. Isso fornece um espaço para a expressão e o gerenciamento das emoções.

A pessoa que exerce a função de moderador deverá convidar os participantes a formarem um círculo e a partilharem as suas experiências. É importante também contextualizar as atividades, percebendo a importância da confiança e do bom relacionamento interpessoal nos grupos.

Desse modo, cria-se um clima no qual é possível se sentir seguro ao compartilhar as próprias experiências e estimular o respeito pela escuta.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Yáñez Gallardo, Rodrigo, Luis Ahumada Figueroa, and Félix Cova Solar. “Confianza y desconfianza: dos factores necesarios para el desarrollo de la confianza social.” Universitas Psychologica 5.1 (2006): 9-20.
  • Valdés, Nelson, et al. “Proceso de cambio psicoterapéutico: análisis de episodios relevantes en una terapia grupal con pacientes adictos.” Psykhe (Santiago) 14.2 (2005): 3-18.
  • Avalos, Santiago Maximiliano Troncoso, César Jesús Burgos Dávila, and Jeanette Magnolia López-Walle. “Climas motivacionales, liderazgo y cohesión grupal en contexto deportivo universitario.” Educación Física y Ciencia 17.1 (2015): 1-12.

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