Após realizar químio e retirar as mamas, mulher descobre que não tinha câncer
No ano de 2016, Sarah Boyle, moradora de Stoke-on-Trent, Staffs, no Reino Unido recebeu a difícil notícia de que tinha câncer de mama. Ela então começou o tratamento, que incluía sessões de quimioterapia e até mesmo uma cirurgia de remoção da mama, chamada de mastectomia.
Sarah, então com 28 anos, pensou que essa seria a notícia mais impactante de sua vida. Mas o destino guardava uma surpresa ainda maior: em junho do ano seguinte, os médicos do Royal Stoke University Hospital chegaram à conclusão de que houve um erro na interpretação da biópsia de Sarah, de forma que o diagnóstico dela estava errado.
O diagnóstico errado de que Sarah tinha câncer
Foi então que ela soube que na verdade não tinha câncer e que nem mesmo poderia optar por uma cirurgia de reconstrução da mama, já que isso poderia aumentar a possibilidade de desenvolver de fato a doença no futuro.
Sarah também foi informada de que o tratamento a que ela foi submetida para tratar o suposto câncer provocava problemas de fertilidade. Felizmente, ela conseguiu engravidar novamente e seu segundo filho, Louis, atualmente tem 1 ano de idade.
“Mesmo agora, é muito difícil tentar descrever o que aconteceu comigo. Ser informada de que você tem câncer, ainda mais na minha idade, foi difícil de aceitar. Mas, depois de meses de um tratamento horrível, ser informada de que tudo isso era desnecessário é algo que não tenho certeza se chegarei a um acordo. Não são apenas os efeitos físicos, mas também a tortura mental que passei. Um diagnóstico incorreto de câncer pode arruinar uma vida e algumas pessoas podem não ter a mesma sorte de sobreviver. Qualquer coisa que ajude a reduzir o número de pessoas afetadas por um diagnóstico incorreto ou permita que outras pessoas recebam tratamento mais rapidamente deve ser bem-vinda”.
– Sarah Boyle –
Sarah canalizou sua força na luta para evitar que outras pessoas passem pelo mesmo sofrimento que ela viveu. Ela pede que a tecnologia de inteligência artificial (IA) seja usada de forma mais abrangente nos hospitais, para evitar que esse tipo de erro ocorra novamente.
De acordo com o The Sun, recentemente foi anunciado uma nova técnica de diagnóstico de câncer que utiliza algoritmos de computador, reduzindo o número de falso-positivos. Os hospitais universitários North Midlands NHS Trust foram responsabilizados pelo caso de Sarah.
De acordo com Sarah Sharples, a advogada especialista em negligência médica que a representou, “O que Sarah e sua família tiveram de suportar é realmente chocante, e o efeito do que aconteceu continua a impactar suas vidas. Sarah sofreu um trauma psicológico significativo como resultado do que passou e continua a suportar os sintomas contínuos causados por seu tratamento. Embora essa pesquisa esteja iniciando, os resultados desse estudo parecem ser muito promissores. Continuamos apoiando Sarah para ajudá-la a tentar aceitar o que aconteceu com ela da melhor maneira possível”.
O hospital declarou que o problema aconteceu devido a um “erro humano”, e se desculpou com a vítima.
“Um diagnóstico incorreto desse tipo é excepcionalmente raro e entendemos como isso foi devastador para Sarah e sua família. Além de um pedido de desculpas, as conclusões da investigação foram compartilhadas com ela e o caso agora faz parte de uma reivindicação legal em andamento com a qual o Trust está cooperando plenamente. No final das contas, a declaração incorreta da biópsia foi um erro humano e, como uma salvaguarda extra, todos os diagnósticos de câncer invasivo agora são revisados por um segundo patologista. Sarah continua em contato regular com a equipe clínica que a tratou e eles estão sempre disponíveis para discutir quaisquer preocupações em andamento que ela possa ter”.
– Porta-voz do NHS Trust –
No ano de 2016, Sarah Boyle, moradora de Stoke-on-Trent, Staffs, no Reino Unido recebeu a difícil notícia de que tinha câncer de mama. Ela então começou o tratamento, que incluía sessões de quimioterapia e até mesmo uma cirurgia de remoção da mama, chamada de mastectomia.
Sarah, então com 28 anos, pensou que essa seria a notícia mais impactante de sua vida. Mas o destino guardava uma surpresa ainda maior: em junho do ano seguinte, os médicos do Royal Stoke University Hospital chegaram à conclusão de que houve um erro na interpretação da biópsia de Sarah, de forma que o diagnóstico dela estava errado.
O diagnóstico errado de que Sarah tinha câncer
Foi então que ela soube que na verdade não tinha câncer e que nem mesmo poderia optar por uma cirurgia de reconstrução da mama, já que isso poderia aumentar a possibilidade de desenvolver de fato a doença no futuro.
Sarah também foi informada de que o tratamento a que ela foi submetida para tratar o suposto câncer provocava problemas de fertilidade. Felizmente, ela conseguiu engravidar novamente e seu segundo filho, Louis, atualmente tem 1 ano de idade.
“Mesmo agora, é muito difícil tentar descrever o que aconteceu comigo. Ser informada de que você tem câncer, ainda mais na minha idade, foi difícil de aceitar. Mas, depois de meses de um tratamento horrível, ser informada de que tudo isso era desnecessário é algo que não tenho certeza se chegarei a um acordo. Não são apenas os efeitos físicos, mas também a tortura mental que passei. Um diagnóstico incorreto de câncer pode arruinar uma vida e algumas pessoas podem não ter a mesma sorte de sobreviver. Qualquer coisa que ajude a reduzir o número de pessoas afetadas por um diagnóstico incorreto ou permita que outras pessoas recebam tratamento mais rapidamente deve ser bem-vinda”.
– Sarah Boyle –
Sarah canalizou sua força na luta para evitar que outras pessoas passem pelo mesmo sofrimento que ela viveu. Ela pede que a tecnologia de inteligência artificial (IA) seja usada de forma mais abrangente nos hospitais, para evitar que esse tipo de erro ocorra novamente.
De acordo com o The Sun, recentemente foi anunciado uma nova técnica de diagnóstico de câncer que utiliza algoritmos de computador, reduzindo o número de falso-positivos. Os hospitais universitários North Midlands NHS Trust foram responsabilizados pelo caso de Sarah.
De acordo com Sarah Sharples, a advogada especialista em negligência médica que a representou, “O que Sarah e sua família tiveram de suportar é realmente chocante, e o efeito do que aconteceu continua a impactar suas vidas. Sarah sofreu um trauma psicológico significativo como resultado do que passou e continua a suportar os sintomas contínuos causados por seu tratamento. Embora essa pesquisa esteja iniciando, os resultados desse estudo parecem ser muito promissores. Continuamos apoiando Sarah para ajudá-la a tentar aceitar o que aconteceu com ela da melhor maneira possível”.
O hospital declarou que o problema aconteceu devido a um “erro humano”, e se desculpou com a vítima.
“Um diagnóstico incorreto desse tipo é excepcionalmente raro e entendemos como isso foi devastador para Sarah e sua família. Além de um pedido de desculpas, as conclusões da investigação foram compartilhadas com ela e o caso agora faz parte de uma reivindicação legal em andamento com a qual o Trust está cooperando plenamente. No final das contas, a declaração incorreta da biópsia foi um erro humano e, como uma salvaguarda extra, todos os diagnósticos de câncer invasivo agora são revisados por um segundo patologista. Sarah continua em contato regular com a equipe clínica que a tratou e eles estão sempre disponíveis para discutir quaisquer preocupações em andamento que ela possa ter”.
– Porta-voz do NHS Trust –
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.