Cientistas descobrem anticorpo que pode impedir que câncer de mama se espalhe
O câncer de mama é um dos mais comuns entre as mulheres de todo o mundo. É também um dos tipos de câncer mais estudados.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama foram estimados no mundo em 2020. Só no ano passado, a doença foi responsável por 684.996 óbitos.
O câncer afeta a saúde emocional dos pacientes e suas famílias de uma forma muito significativa. Diante do diagnóstico de malignidade, as pessoas reagem de maneiras muito diferentes, dependendo da sua personalidade e do significado que o câncer tem para elas.
Câncer de mama: a busca pela cura
Por todos esses transtornos, existem muitos estudos na busca de sua cura. Recentemente, um deles chegou a uma descoberta muito interessante.
Pesquisadores italianos fizeram uma descoberta que pode salvar milhões de vidas ao encontrarem um anticorpo capaz de impedir que o câncer se espalhe. Um enorme e maravilhoso passo para a medicina.
Uma pesquisa liderada pelo Hospital Universitário Campus Bio-Medico (UCBM) de Roma, na Itália, conseguiu parar o desenvolvimento de metástases ósseas no câncer de mama graças a um anticorpo monoclonal. Esse tipo de metástase pode ser responsável pelo reaparecimento do câncer mesmo após o término dos tratamentos cirúrgicos e adjuvantes.
De acordo com informações compartilhadas no site da UCBM, o estudo conduzido pelo Dr. Francesco Pantano, da Unidade de Oncologia Médica do Hospital, e liderado pelos professores Giuseppe Tonini e Daniele Santini, em colaboração com o prof. Philippe Clézardin, foi possível graças ao trabalho dos grupos de pesquisa do Institut Curie de Paris e da Universidade de Hamburgo (Alemanha).
“Nosso esforço é entender melhor os diferentes mecanismos biológicos para oferecer aos pacientes tratamentos cada vez mais direcionados”, disse o Dr. Francesco Pantano.
A equipe realizou uma extensa triagem no genoma de pacientes com câncer de mama, e foi capaz de identificar a proteína integrina alfa5 como um dos fatores mais envolvidos nos processos de metástase óssea.
“A proteína alfa 5 é o ‘gancho’ com o qual a célula cancerosa se liga à fibronectina, que está altamente presente no microambiente ósseo. Ele é bloqueado pelo Volocixamab, que fica no caminho das duas moléculas e impede que o tumor se espalhe para o osso. O resultado é muito promissor também porque o medicamento a partir do anticorpo é seguro, já foi testado e não é tóxico”.
Por isso, o processo de experimentação em humanos seria mais curto e os pacientes poderiam ter uma melhor sensação de bem-estar e maior expectativa de vida.
As experiências que demonstraram a alta eficácia do Volociximab para impedir novas metástases ósseas foram realizadas primeiramente em modelos in vitro e depois in vivo, nos laboratórios de oncologia translacional da Universidade Campus Bio-Medico de Roma e do Inserm de Lyon.
Essa descoberta possibilita novas abordagens contra a doença
Segundo Dr. Francesco, o estudo mostrou mais sobre como cada tumor age de acordo com estratégias específicas. Agora o foco será compreender melhor os diferentes mecanismos biológicos para que os pacientes tenham acesso a tratamentos cada vez mais efetivos.
O médico explicou que, apesar de essa descoberta ser muito positiva, o câncer permanece como uma doença mortal para muitos pacientes. As metástases ósseas sensoriais podem ocorrer mesmo anos após o término do tratamento.
O câncer de mama é um dos mais comuns entre as mulheres de todo o mundo. É também um dos tipos de câncer mais estudados.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama foram estimados no mundo em 2020. Só no ano passado, a doença foi responsável por 684.996 óbitos.
O câncer afeta a saúde emocional dos pacientes e suas famílias de uma forma muito significativa. Diante do diagnóstico de malignidade, as pessoas reagem de maneiras muito diferentes, dependendo da sua personalidade e do significado que o câncer tem para elas.
Câncer de mama: a busca pela cura
Por todos esses transtornos, existem muitos estudos na busca de sua cura. Recentemente, um deles chegou a uma descoberta muito interessante.
Pesquisadores italianos fizeram uma descoberta que pode salvar milhões de vidas ao encontrarem um anticorpo capaz de impedir que o câncer se espalhe. Um enorme e maravilhoso passo para a medicina.
Uma pesquisa liderada pelo Hospital Universitário Campus Bio-Medico (UCBM) de Roma, na Itália, conseguiu parar o desenvolvimento de metástases ósseas no câncer de mama graças a um anticorpo monoclonal. Esse tipo de metástase pode ser responsável pelo reaparecimento do câncer mesmo após o término dos tratamentos cirúrgicos e adjuvantes.
De acordo com informações compartilhadas no site da UCBM, o estudo conduzido pelo Dr. Francesco Pantano, da Unidade de Oncologia Médica do Hospital, e liderado pelos professores Giuseppe Tonini e Daniele Santini, em colaboração com o prof. Philippe Clézardin, foi possível graças ao trabalho dos grupos de pesquisa do Institut Curie de Paris e da Universidade de Hamburgo (Alemanha).
“Nosso esforço é entender melhor os diferentes mecanismos biológicos para oferecer aos pacientes tratamentos cada vez mais direcionados”, disse o Dr. Francesco Pantano.
A equipe realizou uma extensa triagem no genoma de pacientes com câncer de mama, e foi capaz de identificar a proteína integrina alfa5 como um dos fatores mais envolvidos nos processos de metástase óssea.
“A proteína alfa 5 é o ‘gancho’ com o qual a célula cancerosa se liga à fibronectina, que está altamente presente no microambiente ósseo. Ele é bloqueado pelo Volocixamab, que fica no caminho das duas moléculas e impede que o tumor se espalhe para o osso. O resultado é muito promissor também porque o medicamento a partir do anticorpo é seguro, já foi testado e não é tóxico”.
Por isso, o processo de experimentação em humanos seria mais curto e os pacientes poderiam ter uma melhor sensação de bem-estar e maior expectativa de vida.
As experiências que demonstraram a alta eficácia do Volociximab para impedir novas metástases ósseas foram realizadas primeiramente em modelos in vitro e depois in vivo, nos laboratórios de oncologia translacional da Universidade Campus Bio-Medico de Roma e do Inserm de Lyon.
Essa descoberta possibilita novas abordagens contra a doença
Segundo Dr. Francesco, o estudo mostrou mais sobre como cada tumor age de acordo com estratégias específicas. Agora o foco será compreender melhor os diferentes mecanismos biológicos para que os pacientes tenham acesso a tratamentos cada vez mais efetivos.
O médico explicou que, apesar de essa descoberta ser muito positiva, o câncer permanece como uma doença mortal para muitos pacientes. As metástases ósseas sensoriais podem ocorrer mesmo anos após o término do tratamento.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.