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Quando o olhar é sincero, transforma-se em uma ponte entre duas almas

4 minutos
Você sabia que os olhos e nosso olhar são uma das poucas coisas que podem nos delatar? Quando não podemos controlá-los conscientemente, é possível que revelem nossas intenções.
Quando o olhar é sincero, transforma-se em uma ponte entre duas almas
Última atualização: 18 março, 2022

Através de um olhar podemos nos conectar com as pessoas de forma mais íntegra, com mais sentido e segurança.

Esta ideia vem reforçada por uma razão: a maioria de nossos movimentos e gestos podem ser controlados à vontade. Se quisermos, podendo inclusive enganar ou esconder certas condutas que às vezes ocultam um duplo propósito.

O olhar, em contrapartida, assim como os processos relacionados a ele como, por exemplo, a dilatação das pupilas, é controlado pelo sistema vegetativo autônomo.

Portanto, é impossível fazer com que nossa pupila se dilate à vontade por uma emoção intensa como, por exemplo, quando alguém nos atrai.

Esse brilho peculiar nos olhos não responde a falsos propósitos, mas sim a um cérebro dominado pela atração e pelo carinho sincero que, sem dúvidas, costuma se refletir em nossos olhos, em nossa forma de olhar.

O olhar e os fascinantes processos que se refletem nele

Se nossos olhos forem, como costuma-se dizer, a janela da alma, é algo que a ciência não pode provar porque, até o momento, a própria alma é algo intangível que apenas a religião e a espiritualidade de cada um pode conceber ou entender.

Agora, o que realmente está claro é que o olhar é uma arma de poder e de conexão emocional com as pessoas que nos rodeiam e inclusive com os animais.

Os especialistas em linguagem corporal nos dizem que uma de nossas partes física que mais pode dizer coisas sobre nós são, sem dúvidas, os olhos e, antes de tudo, a dilatação da pupila, que escapa ao nosso controle e que não responde apenas às mudanças da luz.

Também está relacionada com nossas emoções. Vejamos mais dados a seguir:

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A pupila e os focos de nosso interesse

Eckhard Hess foi um biopsicólogo especialista no estudo de oftalmologia e das emoções na Universidade de Chicago (Estados Unidos), que nos revelou aspectos muito interessantes sobre a dinâmica de nossas pupilas.

  • As pupilas, tal e como dissemos antes, não se limitam a se contrair e se dilatar apenas quando ocorrem as mudanças de luz. Quando mantemos uma conversa que é de nosso interesse, também se dilatam.
  • Quando presenciamos algo que nos desagrada ou que nos causa aversão ou incômodo, as pupilas se contraem.
  • Quando estamos próximos a alguém que nos atrai fisicamente ou por quem estamos apaixonados, as pupilas também se dilatarão.
  • Outro dado curioso que o professor Hess demonstrou é que quando estamos desenvolvendo uma atividade complexa e, por fim, encontramos a solução, as pupilas também se expandem. É algo realmente curioso do qual não nos damos conta.

Saiba também como tratar as bolsas nos olhos

A importância do contato visual

  • Um fato habitual em nossas interações é esperar que nosso interlocutor mantenha o contato visual enquanto nos comunicamos. É algo mais do que uma forma de respeito: é uma característica de atenção, interesse e reciprocidade.
  • Por outro lado, quando sentimos um contato visual constante de alguém que não conhecemos começa a nos parecer uma intimidação, algo que pode ser incômodo, sempre e quando a pessoa em questão não seja de nosso interesse.
  • Segundo os especialistas em linguagem verbal, em ocasiões, as pessoas que tentam enganar a alguém costumam esquivar o contato visual e levar o olhar a outros lugares de forma nervosa e inconsciente, evitando a qualquer custo olhar nos olhos da pessoa em sua frente por muito tempo.
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Olhar à esquerda, olhar à direita

Esta teoria a respeito do direcionamento do olhar e seus significados precisa ser mais estudada e ganhar um aval mais científico.

Porém, muitos entendidos na matéria da enganação nos grupos sociais apontam as seguintes teorias:

  • Quando mantemos uma conversa e a pessoa desvia, de súbito, o olhar para a direita, significa que “está criando ou inventando”.

Isso não quer dizer que a pessoa esteja nos enganando diretamente. Em ocasiões, pode estar tentando buscar a melhor maneira de nos explicar um aspecto em concreto.

  • Quando alguém desvia o olhar à esquerda significa que está tentando se lembrar de algo.

Cuidado com as lágrimas

As lágrimas, em ocasiões, não são totalmente sinceras. Diferente da contração da pupila, as lágrimas podem aparecer quando a pessoa desejar.

  • Em ocasiões, algumas pessoas simulam um choro ou inclusive tentam iluminar o olhar com o brilho de algumas lágrimas para usar essas emoções que costumam conectar as pessoas para promover uma aproximação ou um perdão.
  • Apesar de que o ato de chorar é algo que costuma caracterizar os seres humanos e alguns animais, como os elefantes ou os gorilas, só nós podemos chorar quando bem entendermos.
  • Por isso, para tentar explicar ou encontrar sinceridade em uma pessoa, algo que deve nos servir antes de tudo não é o olhar em si, mas sim seus movimentos e a dilatação das pupilas.

 Leia também: As boas pessoas choram escondidas

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Se alguém nos atender, mantiver o contato visual e, quase sem se dar conta, inundar o olhar com o negro de uma pupila emocionada, esse é um sinal inequívoco de que somos de seu interesse.

Através de um olhar podemos nos conectar com as pessoas de forma mais íntegra, com mais sentido e segurança.

Esta ideia vem reforçada por uma razão: a maioria de nossos movimentos e gestos podem ser controlados à vontade. Se quisermos, podendo inclusive enganar ou esconder certas condutas que às vezes ocultam um duplo propósito.

O olhar, em contrapartida, assim como os processos relacionados a ele como, por exemplo, a dilatação das pupilas, é controlado pelo sistema vegetativo autônomo.

Portanto, é impossível fazer com que nossa pupila se dilate à vontade por uma emoção intensa como, por exemplo, quando alguém nos atrai.

Esse brilho peculiar nos olhos não responde a falsos propósitos, mas sim a um cérebro dominado pela atração e pelo carinho sincero que, sem dúvidas, costuma se refletir em nossos olhos, em nossa forma de olhar.

O olhar e os fascinantes processos que se refletem nele

Se nossos olhos forem, como costuma-se dizer, a janela da alma, é algo que a ciência não pode provar porque, até o momento, a própria alma é algo intangível que apenas a religião e a espiritualidade de cada um pode conceber ou entender.

Agora, o que realmente está claro é que o olhar é uma arma de poder e de conexão emocional com as pessoas que nos rodeiam e inclusive com os animais.

Os especialistas em linguagem corporal nos dizem que uma de nossas partes física que mais pode dizer coisas sobre nós são, sem dúvidas, os olhos e, antes de tudo, a dilatação da pupila, que escapa ao nosso controle e que não responde apenas às mudanças da luz.

Também está relacionada com nossas emoções. Vejamos mais dados a seguir:

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A pupila e os focos de nosso interesse

Eckhard Hess foi um biopsicólogo especialista no estudo de oftalmologia e das emoções na Universidade de Chicago (Estados Unidos), que nos revelou aspectos muito interessantes sobre a dinâmica de nossas pupilas.

  • As pupilas, tal e como dissemos antes, não se limitam a se contrair e se dilatar apenas quando ocorrem as mudanças de luz. Quando mantemos uma conversa que é de nosso interesse, também se dilatam.
  • Quando presenciamos algo que nos desagrada ou que nos causa aversão ou incômodo, as pupilas se contraem.
  • Quando estamos próximos a alguém que nos atrai fisicamente ou por quem estamos apaixonados, as pupilas também se dilatarão.
  • Outro dado curioso que o professor Hess demonstrou é que quando estamos desenvolvendo uma atividade complexa e, por fim, encontramos a solução, as pupilas também se expandem. É algo realmente curioso do qual não nos damos conta.

Saiba também como tratar as bolsas nos olhos

A importância do contato visual

  • Um fato habitual em nossas interações é esperar que nosso interlocutor mantenha o contato visual enquanto nos comunicamos. É algo mais do que uma forma de respeito: é uma característica de atenção, interesse e reciprocidade.
  • Por outro lado, quando sentimos um contato visual constante de alguém que não conhecemos começa a nos parecer uma intimidação, algo que pode ser incômodo, sempre e quando a pessoa em questão não seja de nosso interesse.
  • Segundo os especialistas em linguagem verbal, em ocasiões, as pessoas que tentam enganar a alguém costumam esquivar o contato visual e levar o olhar a outros lugares de forma nervosa e inconsciente, evitando a qualquer custo olhar nos olhos da pessoa em sua frente por muito tempo.
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Olhar à esquerda, olhar à direita

Esta teoria a respeito do direcionamento do olhar e seus significados precisa ser mais estudada e ganhar um aval mais científico.

Porém, muitos entendidos na matéria da enganação nos grupos sociais apontam as seguintes teorias:

  • Quando mantemos uma conversa e a pessoa desvia, de súbito, o olhar para a direita, significa que “está criando ou inventando”.

Isso não quer dizer que a pessoa esteja nos enganando diretamente. Em ocasiões, pode estar tentando buscar a melhor maneira de nos explicar um aspecto em concreto.

  • Quando alguém desvia o olhar à esquerda significa que está tentando se lembrar de algo.

Cuidado com as lágrimas

As lágrimas, em ocasiões, não são totalmente sinceras. Diferente da contração da pupila, as lágrimas podem aparecer quando a pessoa desejar.

  • Em ocasiões, algumas pessoas simulam um choro ou inclusive tentam iluminar o olhar com o brilho de algumas lágrimas para usar essas emoções que costumam conectar as pessoas para promover uma aproximação ou um perdão.
  • Apesar de que o ato de chorar é algo que costuma caracterizar os seres humanos e alguns animais, como os elefantes ou os gorilas, só nós podemos chorar quando bem entendermos.
  • Por isso, para tentar explicar ou encontrar sinceridade em uma pessoa, algo que deve nos servir antes de tudo não é o olhar em si, mas sim seus movimentos e a dilatação das pupilas.

 Leia também: As boas pessoas choram escondidas

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Se alguém nos atender, mantiver o contato visual e, quase sem se dar conta, inundar o olhar com o negro de uma pupila emocionada, esse é um sinal inequívoco de que somos de seu interesse.


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  • Kenan Heise (S/F). Imprinting and the tell-tale eye (Estados Unidos). https://www.chicagotribune.com/news/ct-xpm-1986-02-23-8601140177-story.html
  • Lucrecia Maldonado (2007). Las lágrimas: ese misterioso país (Ecuador). https://www.redalyc.org/pdf/4677/467746253002.pdf

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.