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Mahe, o cão e amigo que cuida de crianças com autismo

4 minutos
Como outros animais de terapia, Mahe teve de ser educado e treinado para poder melhorar a vida de James. O trabalho destes animais é essencial e transforma positivamente a vida de muitos pacientes.
Mahe, o cão e amigo que cuida de crianças com autismo
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Raquel Aldana
Última atualização: 14 março, 2023

Mahe é um cão labrador de cor preta que cuida incondicionalmente de seu dono, o tempo todo, desde o início de sua relação. Ele foi treinado para cuidar de crianças com autismo.

Sua história cativante está dando a volta ao mundo e, como na imagem de apresentação, nós encontramos o menino acompanhado de seu cão até mesmo no hospital.

A verdade é que não existem mais palavras para descrever o que os cães são capazes de fazer por nós e, em particular, por estas pessoinhas tão especiais como as crianças com autismo.

Leia também: Animais de Estimação: você sabe por que são tão bons para a saúde física e mental?

É maravilhoso e esperançoso ver como o pequeno James de 9 anos confia em seu cão Mahe, como este o mantém seguro, como o tranquiliza e como interage com ele.

Sua história e sua relação são certamente dignas de serem contadas ao mundo.

James, uma criança com autismo que não fala com sua família

Não é que James não fale com sua família, mas ao que parece, ele foge de todo o contato com ela, tal como acontece com muitas pessoas que têm o que chamamos de autismo.

Uma das características dos problemas que se enquadram dentro deste espectro é a ausência de contato visual, verbal e, de certa forma, cognitivo-emocional com as pessoas.

Some figure

Para James, seu labrador Mahe é essencial. “É seu melhor amigo, tudo para ele”, afirma a mãe do garoto. Tal é o seu vínculo que foi permitido ao menino compartilhar seu quarto com o seu irmão cachorro no Hospital Infantil Wellington.

A mãe de James conta que quando ele foi anestesiado para realizar os exames necessários para determinar a causa de seus ataques, Mahe só tinha olhos de preocupação para o menino.

Além disso o animal, com grande inteligência, sentou-se ao lado dele para acalmá-lo.

Segundo contam, a chegada de Mahe causou uma mudança total em seu estilo de vida.

Antes de sua chegada, a família não podia nem sair para tomar um café, pois “James ficava muito nervoso e queria ir embora imediatamente. Mas com a chegada de Mahe, James sentava-se ali esperando que nós terminássemos nossos cafés”.

“O contato próximo com um animal treinado corretamente pode nos ajudar a superar coisas tão comuns como a falta de autoestima, estresse, extrema timidez ou falta de confiança. Reconhecer-se em um cavalo, um cão ou um gato pode nos conduzir com alegria e leveza ao encontro curativo de nosso próprio interior e de nosso lugar no universo”.

-Santiago Garcia Rey-

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A terapia assistida com animais, uma terna amizade para crianças com autismo

É maravilhoso ver como progridem as crianças com autismo através de seu contato com cães, cavalos ou golfinhos de terapia. Esses pequeninos conseguem estabelecer amizades com seus animais, os quais os ajudam a se comunicar e interagir com o mundo que os rodeia.

Assim, os benefícios obtidos pela terapia assistida com animais em pessoas com autismo são muitos. Vamos dar uma olhada em alguns deles:

  • O contato com os animais ajuda a desenvolver habilidades motoras e de movimento.
  • Reduz as birras e ataques, aumentando, ao mesmo tempo, os comportamentos adequados de calma e interação.
  • Melhora sua qualidade de vida.
  • Reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e aumenta os de oxitocina (hormônio do vínculo e tranquilidade).
  • Por conduzir-se de maneira estruturada e previsível, o conforto emocional da criança a ajuda a ser mais receptiva à funcionalidade social do ambiente.
  • Potencializa o bem-estar e a satisfação da criança, porque a interação paciente-animal é amplamente baseada na comunicação tátil.
  • Devido às suas dificuldades sociais, comunicativas e de motivação, as crianças com autismo correm um grande risco de desenvolver distúrbios adicionais como resultado da inatividade.
  • A terapia assistida por animais promove o exercício físico.
  • Melhora o equilíbrio motor voluntário e sua capacidade motriz.
  • Fomenta a autoconfiança e o controle do comportamento.
  • Os comportamentos estereotipados e as condutas agressivas e desafiantes são reduzidas graças ao efeito relaxante.

Conclusão

Some figure

É preciso destacar que não é qualquer animal que pode participar de uma terapia assistida, sendo necessário que a mesma se desenvolva de mãos dadas com um animal devidamente educado, bem cuidado e treinado para essa finalidade.

Esta é a chave não só para a criança, mas também para o animal, que pode ser submetido a muito estresse em sua coexistência com estes pequeninos ou qualquer outra pessoa que esteja no ambiente.

É vital que nós respeitemos seus direitos e cuidemos do animal corretamente, e há muitos fatores que devem ser levados em consideração.

Não se esqueça de ler: Dicas para aumentar a autoestima dos seus filhos

A terapia assistida requer muito trabalho diário com objetivos bem planejados para garantir os benefícios e a evolução que apresentamos neste artigo.

Mahe é um cão labrador de cor preta que cuida incondicionalmente de seu dono, o tempo todo, desde o início de sua relação. Ele foi treinado para cuidar de crianças com autismo.

Sua história cativante está dando a volta ao mundo e, como na imagem de apresentação, nós encontramos o menino acompanhado de seu cão até mesmo no hospital.

A verdade é que não existem mais palavras para descrever o que os cães são capazes de fazer por nós e, em particular, por estas pessoinhas tão especiais como as crianças com autismo.

Leia também: Animais de Estimação: você sabe por que são tão bons para a saúde física e mental?

É maravilhoso e esperançoso ver como o pequeno James de 9 anos confia em seu cão Mahe, como este o mantém seguro, como o tranquiliza e como interage com ele.

Sua história e sua relação são certamente dignas de serem contadas ao mundo.

James, uma criança com autismo que não fala com sua família

Não é que James não fale com sua família, mas ao que parece, ele foge de todo o contato com ela, tal como acontece com muitas pessoas que têm o que chamamos de autismo.

Uma das características dos problemas que se enquadram dentro deste espectro é a ausência de contato visual, verbal e, de certa forma, cognitivo-emocional com as pessoas.

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Para James, seu labrador Mahe é essencial. “É seu melhor amigo, tudo para ele”, afirma a mãe do garoto. Tal é o seu vínculo que foi permitido ao menino compartilhar seu quarto com o seu irmão cachorro no Hospital Infantil Wellington.

A mãe de James conta que quando ele foi anestesiado para realizar os exames necessários para determinar a causa de seus ataques, Mahe só tinha olhos de preocupação para o menino.

Além disso o animal, com grande inteligência, sentou-se ao lado dele para acalmá-lo.

Segundo contam, a chegada de Mahe causou uma mudança total em seu estilo de vida.

Antes de sua chegada, a família não podia nem sair para tomar um café, pois “James ficava muito nervoso e queria ir embora imediatamente. Mas com a chegada de Mahe, James sentava-se ali esperando que nós terminássemos nossos cafés”.

“O contato próximo com um animal treinado corretamente pode nos ajudar a superar coisas tão comuns como a falta de autoestima, estresse, extrema timidez ou falta de confiança. Reconhecer-se em um cavalo, um cão ou um gato pode nos conduzir com alegria e leveza ao encontro curativo de nosso próprio interior e de nosso lugar no universo”.

-Santiago Garcia Rey-

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A terapia assistida com animais, uma terna amizade para crianças com autismo

É maravilhoso ver como progridem as crianças com autismo através de seu contato com cães, cavalos ou golfinhos de terapia. Esses pequeninos conseguem estabelecer amizades com seus animais, os quais os ajudam a se comunicar e interagir com o mundo que os rodeia.

Assim, os benefícios obtidos pela terapia assistida com animais em pessoas com autismo são muitos. Vamos dar uma olhada em alguns deles:

  • O contato com os animais ajuda a desenvolver habilidades motoras e de movimento.
  • Reduz as birras e ataques, aumentando, ao mesmo tempo, os comportamentos adequados de calma e interação.
  • Melhora sua qualidade de vida.
  • Reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e aumenta os de oxitocina (hormônio do vínculo e tranquilidade).
  • Por conduzir-se de maneira estruturada e previsível, o conforto emocional da criança a ajuda a ser mais receptiva à funcionalidade social do ambiente.
  • Potencializa o bem-estar e a satisfação da criança, porque a interação paciente-animal é amplamente baseada na comunicação tátil.
  • Devido às suas dificuldades sociais, comunicativas e de motivação, as crianças com autismo correm um grande risco de desenvolver distúrbios adicionais como resultado da inatividade.
  • A terapia assistida por animais promove o exercício físico.
  • Melhora o equilíbrio motor voluntário e sua capacidade motriz.
  • Fomenta a autoconfiança e o controle do comportamento.
  • Os comportamentos estereotipados e as condutas agressivas e desafiantes são reduzidas graças ao efeito relaxante.

Conclusão

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É preciso destacar que não é qualquer animal que pode participar de uma terapia assistida, sendo necessário que a mesma se desenvolva de mãos dadas com um animal devidamente educado, bem cuidado e treinado para essa finalidade.

Esta é a chave não só para a criança, mas também para o animal, que pode ser submetido a muito estresse em sua coexistência com estes pequeninos ou qualquer outra pessoa que esteja no ambiente.

É vital que nós respeitemos seus direitos e cuidemos do animal corretamente, e há muitos fatores que devem ser levados em consideração.

Não se esqueça de ler: Dicas para aumentar a autoestima dos seus filhos

A terapia assistida requer muito trabalho diário com objetivos bem planejados para garantir os benefícios e a evolução que apresentamos neste artigo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Alarcón San Martín, Alexandra del Pilar, and Catalina Ferrer Silva. Un análisis de la interpretación de los padres de niños del espectro autista en su desempeño ocupacional al realizar terapia asistida por animales. Diss. Universidad Andrés Bello, 2017.
  • Cuesta Yazigi, María José. Canoterapia en niños y niñas con autismo: desarrollo social en la etapa escolar. Trabajo realizado en el Centro de Rehabilitación “Ángeles en Cuatro Patas” en el DM de Quito en el período de julio de 2016 a enero de 2017. BS thesis. PUCE, 2017.
  • Paredes Lescano, Ingrid Pamela. La Canoterapia como herramienta terapéutica en el procesamiento sensorial: vestibular, propioceptivo y táctil, para mejorar la respuesta adaptativa al medio en niños con Parálisis Cerebral y Retardo Mental en el Centro de Rehabilitación y Pedagogía REYPIN en el período abril-septiembre 2018. BS thesis. Quito: UCE, 2018.
  • Vinueza Burbano, Scarleth Catalina. Percepciones del efecto de exposición a canes en niños con trastorno del espectro autista. BS thesis. Quito: Universidad de las Américas, 2018, 2018.

 


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