Por que não é bom consumir pão?
Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante
A receita básica é feita com farinha de trigo refinada, água e sal. Isso, somado aos conservantes adicionados por algumas indústrias, não o torna a melhor opção a nível nutricional. De fato, devido ao seu alto teor de carboidratos, não é recomendado como parte da dieta, especialmente se o objetivo é perder peso. Consumir pão todos os dias pode causar excesso de peso e outras doenças metabólicas.
Existem mais motivos para limitar o consumo de pão? Claro que sim! Embora possa ser inofensivo comer em pequenas porções, sua ingestão excessiva pode produzir várias reações negativas no organismo. Descubra!
Razões para não consumir pão
Apresentaremos uma série de razões pelas quais a introdução do pão na dieta habitual pode ser contraproducente.
O pão e sua baixa qualidade nutricional
O pão, especialmente o branco industrializado, é um alimento muito pobre em nutrientes. Durante o processo de refinamento a que é submetido, perde muitas de suas propriedades, uma vez que o germe de trigo e o farelo são removidos.
O resultado é um produto com baixo teor de fibras, vitaminas e minerais que, devido à sua alta concentração de amido, pode dificultar a digestão e o metabolismo.
Embora não seja correto eliminar todos os carboidratos da alimentação, as fontes de farinha, como o pão, são provavelmente a pior opção.
Leia também:4 sopas detox para desintoxicar seu organismo de maneira deliciosa
Contém muito sódio
O consumo excessivo de sódio pode levar a algumas complicações de saúde, de acordo com um estudo publicado em Journal of Clinical Hypertension. O mais preocupante é que mais de 77% da quantidade ingerida é proveniente de alimentos processados, dentre os quais o pão se inclui.
Esse alimento refinado pode vir com adições de fosfato e bicarbonato de sódio, cujos excessos podem influenciar a retenção de líquidos e a hipertensão.
- O pão branco industrial pode conter até 19 gramas de sal por quilo, ou seja, cerca de 4,7 gramas de sal a cada 250 gramas.
- A dose máxima de sal, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 5 gramas por dia, por pessoa.
Seu índice glicêmico é alto
O pão branco é um dos alimentos de queima rápida com alto índice glicêmico. Isso significa que, não sendo usado adequadamente como fonte de energia, causa um desgaste da insulina, e produz altos picos de açúcar no sangue.
Seus efeitos no organismo são comparados com aqueles produzidos pelo açúcar branco: eleva a glicose, afeta as funções do pâncreas e incide em distúrbios metabólicos, como a diabetes mellitus e o sobrepeso. Leve em consideração que o aumento habitual da glicemia demonstrou gerar resistência à insulina, que está relacionada a um maior risco de diabetes.
Contém muito glúten
O trigo com o qual o pão é feito contém muito glúten. Essa mistura de proteínas facilita a fermentação dos alimentos, tornando-os mais elásticos, esponjosos e apetitosos.
O problema é que muitas pessoas têm um sistema digestivo sensível, que não consegue processar adequadamente o glúten.
- A intolerância ao glúten, ou doença celíaca, causa dor abdominal, diarreia, refluxo gastroesofágico e afecções inflamatórias, segundo um estudo publicado em Deutsche Medizinische Wochenschrift.
Como reduzir o consumo de pão?
Parar de comer pão pode ser difícil para aqueles que geralmente o incorporam de várias maneiras em sua dieta regular. No entanto, considerando os riscos envolvidos, é bom começar a tomar algumas medidas para diminuí-lo ao máximo.
Substituir o pão
Até mesmo o pão saudável vendido no mercado pode representar uma fonte significativa de calorias, se o consumo não for moderado. Por esse motivo, é melhor procurar outras fontes de carboidratos para substituí-lo na dieta.
- Existem muitas receitas alternativas para evitar as farinhas refinadas das receitas tradicionais. Substituir o pão dos sanduíches por vegetais verdes ou fazer pizzas com massa de couve-flor são alguns exemplos.
Visite este artigo: Pãozinho de queijo e coco, uma receita muito simples e sem glúten
Procurar opções de pão com trigo 100% integral
Pães feitos com trigo integral contêm mais propriedades e nutrientes do que o pão branco pode fornecer. Embora geralmente seja um pouco mais caro, é uma opção saudável a ser adicionada regularmente na dieta. Mas cuidado! Há algumas variedades de pão que não são 100% integrais. É importante verificar os rótulos para determinar se têm essa propriedade em sua totalidade ou se são combinados com farinha refinada.
Evite a cesta de pão
Há muitos restaurantes que servem cestas de pão como acompanhamento de suas refeições. Para evitar o consumo, o ideal é pedir ao garçom para não deixá-lo na mesa.
Reduza o consumo de pão para melhorar a saúde
Com que frequência você consome pão? Qual variedade você escolhe? Agora que você conhece seus efeitos negativos, tente encontrar outros alimentos mais saudáveis para substituí-lo. A saúde será beneficiada a longo prazo graças a esse hábito.
A receita básica é feita com farinha de trigo refinada, água e sal. Isso, somado aos conservantes adicionados por algumas indústrias, não o torna a melhor opção a nível nutricional. De fato, devido ao seu alto teor de carboidratos, não é recomendado como parte da dieta, especialmente se o objetivo é perder peso. Consumir pão todos os dias pode causar excesso de peso e outras doenças metabólicas.
Existem mais motivos para limitar o consumo de pão? Claro que sim! Embora possa ser inofensivo comer em pequenas porções, sua ingestão excessiva pode produzir várias reações negativas no organismo. Descubra!
Razões para não consumir pão
Apresentaremos uma série de razões pelas quais a introdução do pão na dieta habitual pode ser contraproducente.
O pão e sua baixa qualidade nutricional
O pão, especialmente o branco industrializado, é um alimento muito pobre em nutrientes. Durante o processo de refinamento a que é submetido, perde muitas de suas propriedades, uma vez que o germe de trigo e o farelo são removidos.
O resultado é um produto com baixo teor de fibras, vitaminas e minerais que, devido à sua alta concentração de amido, pode dificultar a digestão e o metabolismo.
Embora não seja correto eliminar todos os carboidratos da alimentação, as fontes de farinha, como o pão, são provavelmente a pior opção.
Leia também:4 sopas detox para desintoxicar seu organismo de maneira deliciosa
Contém muito sódio
O consumo excessivo de sódio pode levar a algumas complicações de saúde, de acordo com um estudo publicado em Journal of Clinical Hypertension. O mais preocupante é que mais de 77% da quantidade ingerida é proveniente de alimentos processados, dentre os quais o pão se inclui.
Esse alimento refinado pode vir com adições de fosfato e bicarbonato de sódio, cujos excessos podem influenciar a retenção de líquidos e a hipertensão.
- O pão branco industrial pode conter até 19 gramas de sal por quilo, ou seja, cerca de 4,7 gramas de sal a cada 250 gramas.
- A dose máxima de sal, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 5 gramas por dia, por pessoa.
Seu índice glicêmico é alto
O pão branco é um dos alimentos de queima rápida com alto índice glicêmico. Isso significa que, não sendo usado adequadamente como fonte de energia, causa um desgaste da insulina, e produz altos picos de açúcar no sangue.
Seus efeitos no organismo são comparados com aqueles produzidos pelo açúcar branco: eleva a glicose, afeta as funções do pâncreas e incide em distúrbios metabólicos, como a diabetes mellitus e o sobrepeso. Leve em consideração que o aumento habitual da glicemia demonstrou gerar resistência à insulina, que está relacionada a um maior risco de diabetes.
Contém muito glúten
O trigo com o qual o pão é feito contém muito glúten. Essa mistura de proteínas facilita a fermentação dos alimentos, tornando-os mais elásticos, esponjosos e apetitosos.
O problema é que muitas pessoas têm um sistema digestivo sensível, que não consegue processar adequadamente o glúten.
- A intolerância ao glúten, ou doença celíaca, causa dor abdominal, diarreia, refluxo gastroesofágico e afecções inflamatórias, segundo um estudo publicado em Deutsche Medizinische Wochenschrift.
Como reduzir o consumo de pão?
Parar de comer pão pode ser difícil para aqueles que geralmente o incorporam de várias maneiras em sua dieta regular. No entanto, considerando os riscos envolvidos, é bom começar a tomar algumas medidas para diminuí-lo ao máximo.
Substituir o pão
Até mesmo o pão saudável vendido no mercado pode representar uma fonte significativa de calorias, se o consumo não for moderado. Por esse motivo, é melhor procurar outras fontes de carboidratos para substituí-lo na dieta.
- Existem muitas receitas alternativas para evitar as farinhas refinadas das receitas tradicionais. Substituir o pão dos sanduíches por vegetais verdes ou fazer pizzas com massa de couve-flor são alguns exemplos.
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Procurar opções de pão com trigo 100% integral
Pães feitos com trigo integral contêm mais propriedades e nutrientes do que o pão branco pode fornecer. Embora geralmente seja um pouco mais caro, é uma opção saudável a ser adicionada regularmente na dieta. Mas cuidado! Há algumas variedades de pão que não são 100% integrais. É importante verificar os rótulos para determinar se têm essa propriedade em sua totalidade ou se são combinados com farinha refinada.
Evite a cesta de pão
Há muitos restaurantes que servem cestas de pão como acompanhamento de suas refeições. Para evitar o consumo, o ideal é pedir ao garçom para não deixá-lo na mesa.
Reduza o consumo de pão para melhorar a saúde
Com que frequência você consome pão? Qual variedade você escolhe? Agora que você conhece seus efeitos negativos, tente encontrar outros alimentos mais saudáveis para substituí-lo. A saúde será beneficiada a longo prazo graças a esse hábito.
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- Chmielewski J., Carmody JB., Dietary sodium, dietary potassium, and systolic blood pressure in US adolesecents. J Clin Hypertens, 2017. 19 (9): 904-909.
- Softic S., Gupta MK., Wang GX., Fujisaka S., et al., Divergent effects of glucose and fructose on hepatic lipogenesis and insulin signaling. J Clin Invest, 2017. 127 (11): 4059-4079.
- Schumann M., Lebenheim L., Celiac disease. Dtsch Med Wochennschr, 2016. 141 (20): 1474-1477.
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