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Por que não é bom consumir pão?

4 minutos
O consumo de pão branco pode ser tão prejudicial quanto o excesso de açúcar, por isso, se não quisermos deixar de comê-lo, devemos optar por alternativas mais saudáveis.
Por que não é bom consumir pão?
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Última atualização: 23 agosto, 2022
Nos últimos anos aumentaram as advertências sobre o consumo regular de pão. Embora esse alimento tenha feito parte da dieta dos seres humanos desde os tempos antigos, hoje existem muitas razões para evitá-lo.

A receita básica é feita com farinha de trigo refinada, água e sal. Isso, somado aos conservantes adicionados por algumas indústrias, não o torna a melhor opção a nível nutricional. De fato, devido ao seu alto teor de carboidratosnão é recomendado como parte da dieta, especialmente se o objetivo é perder peso. Consumir pão todos os dias pode causar excesso de peso e outras doenças metabólicas.

Existem mais motivos para limitar o consumo de pão? Claro que sim! Embora possa ser inofensivo comer em pequenas porções, sua ingestão excessiva pode produzir várias reações negativas no organismo. Descubra!

Razões para não consumir pão

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Apresentaremos uma série de razões pelas quais a introdução do pão na dieta habitual pode ser contraproducente.

O pão e sua baixa qualidade nutricional

O pão, especialmente o branco industrializado, é um alimento muito pobre em nutrientes. Durante o processo de refinamento a que é submetido, perde muitas de suas propriedades, uma vez que o germe de trigo e o farelo são removidos.

O resultado é um produto com baixo teor de fibras, vitaminas e minerais que, devido à sua alta concentração de amido, pode dificultar a digestão e o metabolismo.

Embora não seja correto eliminar todos os carboidratos da alimentação, as fontes de farinha, como o pão, são provavelmente a pior opção.

Leia também:4 sopas detox para desintoxicar seu organismo de maneira deliciosa

Contém muito sódio

O consumo excessivo de sódio pode levar a algumas complicações de saúde, de acordo com um estudo publicado em Journal of Clinical Hypertension. O mais preocupante é que mais de 77% da quantidade ingerida é proveniente de alimentos processados, dentre os quais o pão se inclui.

Esse alimento refinado pode vir com adições de fosfato e bicarbonato de sódio, cujos excessos podem influenciar a retenção de líquidos e a hipertensão.

Seu índice glicêmico é alto

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O pão branco é um dos alimentos de queima rápida com alto índice glicêmico. Isso significa que, não sendo usado adequadamente como fonte de energia, causa um desgaste da insulina, e produz altos picos de açúcar no sangue.

Seus efeitos no organismo são comparados com aqueles produzidos pelo açúcar branco: eleva a glicose, afeta as funções do pâncreas e incide em distúrbios metabólicos, como a diabetes mellitus e o sobrepeso. Leve em consideração que o aumento habitual da glicemia demonstrou gerar resistência à insulina, que está relacionada a um maior risco de diabetes.

Contém muito glúten

O trigo com o qual o pão é feito contém muito glúten. Essa mistura de proteínas facilita a fermentação dos alimentos, tornando-os mais elásticos, esponjosos e apetitosos.

O problema é que muitas pessoas têm um sistema digestivo sensível, que não consegue processar adequadamente o glúten.

Como reduzir o consumo de pão?

Parar de comer pão pode ser difícil para aqueles que geralmente o incorporam de várias maneiras em sua dieta regular. No entanto, considerando os riscos envolvidos, é bom começar a tomar algumas medidas para diminuí-lo ao máximo.

Substituir o pão

Até mesmo o pão saudável vendido no mercado pode representar uma fonte significativa de calorias, se o consumo não for moderado. Por esse motivo, é melhor procurar outras fontes de carboidratos para substituí-lo na dieta.

  • Existem muitas receitas alternativas para evitar as farinhas refinadas das receitas tradicionais. Substituir o pão dos sanduíches por vegetais verdes ou fazer pizzas com massa de couve-flor são alguns exemplos.

Visite este artigo: Pãozinho de queijo e coco, uma receita muito simples e sem glúten

Procurar opções de pão com trigo 100% integral

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Produtos com grãos integrais incluem em seu preparo partes inteiras de cereais, o que aumenta o teor de carboidratos saudáveis.

Pães feitos com trigo integral contêm mais propriedades e nutrientes do que o pão branco pode fornecer. Embora geralmente seja um pouco mais caro, é uma opção saudável a ser adicionada regularmente na dieta. Mas cuidado! Há algumas variedades de pão que não são 100% integrais. É importante verificar os rótulos para determinar se têm essa propriedade em sua totalidade ou se são combinados com farinha refinada.

Evite a cesta de pão

Há muitos restaurantes que servem cestas de pão como acompanhamento de suas refeições. Para evitar o consumo, o ideal é pedir ao garçom para não deixá-lo na mesa.

Reduza o consumo de pão para melhorar a saúde

Com que frequência você consome pão? Qual variedade você escolhe? Agora que você conhece seus efeitos negativos, tente encontrar outros alimentos mais saudáveis ​​para substituí-lo. A saúde será beneficiada a longo prazo graças a esse hábito.

Nos últimos anos aumentaram as advertências sobre o consumo regular de pão. Embora esse alimento tenha feito parte da dieta dos seres humanos desde os tempos antigos, hoje existem muitas razões para evitá-lo.

A receita básica é feita com farinha de trigo refinada, água e sal. Isso, somado aos conservantes adicionados por algumas indústrias, não o torna a melhor opção a nível nutricional. De fato, devido ao seu alto teor de carboidratosnão é recomendado como parte da dieta, especialmente se o objetivo é perder peso. Consumir pão todos os dias pode causar excesso de peso e outras doenças metabólicas.

Existem mais motivos para limitar o consumo de pão? Claro que sim! Embora possa ser inofensivo comer em pequenas porções, sua ingestão excessiva pode produzir várias reações negativas no organismo. Descubra!

Razões para não consumir pão

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Apresentaremos uma série de razões pelas quais a introdução do pão na dieta habitual pode ser contraproducente.

O pão e sua baixa qualidade nutricional

O pão, especialmente o branco industrializado, é um alimento muito pobre em nutrientes. Durante o processo de refinamento a que é submetido, perde muitas de suas propriedades, uma vez que o germe de trigo e o farelo são removidos.

O resultado é um produto com baixo teor de fibras, vitaminas e minerais que, devido à sua alta concentração de amido, pode dificultar a digestão e o metabolismo.

Embora não seja correto eliminar todos os carboidratos da alimentação, as fontes de farinha, como o pão, são provavelmente a pior opção.

Leia também:4 sopas detox para desintoxicar seu organismo de maneira deliciosa

Contém muito sódio

O consumo excessivo de sódio pode levar a algumas complicações de saúde, de acordo com um estudo publicado em Journal of Clinical Hypertension. O mais preocupante é que mais de 77% da quantidade ingerida é proveniente de alimentos processados, dentre os quais o pão se inclui.

Esse alimento refinado pode vir com adições de fosfato e bicarbonato de sódio, cujos excessos podem influenciar a retenção de líquidos e a hipertensão.

Seu índice glicêmico é alto

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O pão branco é um dos alimentos de queima rápida com alto índice glicêmico. Isso significa que, não sendo usado adequadamente como fonte de energia, causa um desgaste da insulina, e produz altos picos de açúcar no sangue.

Seus efeitos no organismo são comparados com aqueles produzidos pelo açúcar branco: eleva a glicose, afeta as funções do pâncreas e incide em distúrbios metabólicos, como a diabetes mellitus e o sobrepeso. Leve em consideração que o aumento habitual da glicemia demonstrou gerar resistência à insulina, que está relacionada a um maior risco de diabetes.

Contém muito glúten

O trigo com o qual o pão é feito contém muito glúten. Essa mistura de proteínas facilita a fermentação dos alimentos, tornando-os mais elásticos, esponjosos e apetitosos.

O problema é que muitas pessoas têm um sistema digestivo sensível, que não consegue processar adequadamente o glúten.

Como reduzir o consumo de pão?

Parar de comer pão pode ser difícil para aqueles que geralmente o incorporam de várias maneiras em sua dieta regular. No entanto, considerando os riscos envolvidos, é bom começar a tomar algumas medidas para diminuí-lo ao máximo.

Substituir o pão

Até mesmo o pão saudável vendido no mercado pode representar uma fonte significativa de calorias, se o consumo não for moderado. Por esse motivo, é melhor procurar outras fontes de carboidratos para substituí-lo na dieta.

  • Existem muitas receitas alternativas para evitar as farinhas refinadas das receitas tradicionais. Substituir o pão dos sanduíches por vegetais verdes ou fazer pizzas com massa de couve-flor são alguns exemplos.

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Procurar opções de pão com trigo 100% integral

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Produtos com grãos integrais incluem em seu preparo partes inteiras de cereais, o que aumenta o teor de carboidratos saudáveis.

Pães feitos com trigo integral contêm mais propriedades e nutrientes do que o pão branco pode fornecer. Embora geralmente seja um pouco mais caro, é uma opção saudável a ser adicionada regularmente na dieta. Mas cuidado! Há algumas variedades de pão que não são 100% integrais. É importante verificar os rótulos para determinar se têm essa propriedade em sua totalidade ou se são combinados com farinha refinada.

Evite a cesta de pão

Há muitos restaurantes que servem cestas de pão como acompanhamento de suas refeições. Para evitar o consumo, o ideal é pedir ao garçom para não deixá-lo na mesa.

Reduza o consumo de pão para melhorar a saúde

Com que frequência você consome pão? Qual variedade você escolhe? Agora que você conhece seus efeitos negativos, tente encontrar outros alimentos mais saudáveis ​​para substituí-lo. A saúde será beneficiada a longo prazo graças a esse hábito.


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  • Chmielewski J., Carmody JB., Dietary sodium, dietary potassium, and systolic blood pressure in US adolesecents. J Clin Hypertens, 2017. 19 (9): 904-909.
  • Softic S., Gupta MK., Wang GX., Fujisaka S., et al., Divergent effects of glucose and fructose on hepatic lipogenesis and insulin signaling. J Clin Invest, 2017. 127 (11): 4059-4079.
  • Schumann M., Lebenheim L., Celiac disease. Dtsch Med Wochennschr, 2016. 141 (20): 1474-1477.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.