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O que uma pessoa sente na hora da morte? Saiba o que os estudos dizem sobre a partida

3 minutos
O que você acha que uma pessoa sente na hora da morte? Descubra o que a ciência tem a dizer sobre esse assunto.
O que uma pessoa sente na hora da morte? Saiba o que os estudos dizem sobre a partida
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 março, 2022

A morte sempre foi (e continua sendo) um grande mistério para a humanidade. A verdade é que todos nós temos uma certa curiosidade, e talvez até receio, de descobrir como será esse momento pelo qual todos passaremos.

Justamente por essa curiosidade, diversos estudos e pesquisas foram feitos ao longo dos anos com o objetivo de encontrar uma resposta para as sensações experimentadas no momento da morte.

Clinicamente falando, existem duas formas de uma pessoa ser considerada morta. A primeira é quando ela sofre uma parada cardiorrespiratória e, por causa da falta de circulação de sangue e oxigenação, o cérebro deixa de funcionar. Se o quadro não for revertido em até 10 minutos, não existem mais chances de sobrevivência.

A segunda é a morte encefálica (quando o cérebro para de funcionar antes do coração). Com o fim da circulação sanguínea no cérebro, o controle das funções vitais e a atividade elétrica cessam por completo. Nesse caso não há como reverter o quadro. Quando a pessoa é doadora de órgãos, o coração é mantido em funcionamento com a ajuda de aparelhos para que o procedimento possa ser preparado corretamente.

A experiência de quase morte

Todos nós já ouvimos relatos de experiências de quase morte, quando as pessoas deixam de respirar ou de ter oxigenação no cérebro por alguns minutos, mas são ressuscitadas e comentam o que aconteceu nos momentos em que “estavam mortas”.

Em nenhum dos relatos divulgados até hoje foi mencionada a sensação de dor. Algumas pessoas comentam que viram uma luz branca ou uma pessoa amada que já faleceu, outras dizem ter experimentado a sensação de que o espírito estava saindo do corpo. Também existem relatos de um enorme sentimento de paz e acolhimento.

O nome desse fenômeno é Experiência de Quase Morte (EQM). A ciência não reconhece oficialmente a veracidade dessas experiências, pois sua natureza ainda nos é desconhecida. Além disso, ninguém sabe dizer se as EQMs são derivadas de fatores biológicos ou espirituais.

Como causas biológicas, temos a disfunção progressiva do cérebro devido à falta de irrigação do sangue ou o desligamento gradativo do córtex visual, que é responsável por gravar as imagens. Isso pode provocar as visões relatadas pelas pessoas.

O que a ciência tem a dizer sobre a hora da morte?

Em 2014 foi realizado um estudo Universidade de Southampton, Inglaterra. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que aproximadamente 40% das pessoas que sofreram uma parada cardíaca experimentaram uma EQM.

De acordo com os estudiosos, a atividade cerebral de uma pessoa pode se manter ativa por até 3 minutos após a parada cardíaca, sendo justamente nesse momento que a pessoa tem uma experiência de quase morte.

Outro estudo publicado no New England Journal of Medicine acompanhou 631 pacientes em seus momentos finais, em 20 UTIs de 3 países diferentes. O resultado obtido foi que 14% dos pacientes mostraram uma certa oscilação na atividade cardíaca após a falta de pulso. Em outras palavras, embora todos os pacientes estudados tenham falecido, talvez a morte não se trate de um desligamento, e sim de uma passagem.

O principal motivo que faz as pessoas terem medo da morte é o receio de sentir dor. Nem sempre é possível evitar que isso aconteça, pois ao falecer por causas como infarto, asfixia, incêndio, etc. essa sensação é inevitável. Mas também existe a possibilidade de que a morte aconteça de forma instantânea, como na desejada “morte durante o sono”. Nesses casos, o corpo simplesmente “desliga” e não há tempo suficiente para assimilar a dor.

A verdade é que não vale a pena se angustiar imaginando como será esse momento. Mais importante do que isso é viver uma vida plena e feliz, aproveitando cada segundo, pois, no fim das contas, ninguém sabe o que está por vir.

A morte sempre foi (e continua sendo) um grande mistério para a humanidade. A verdade é que todos nós temos uma certa curiosidade, e talvez até receio, de descobrir como será esse momento pelo qual todos passaremos.

Justamente por essa curiosidade, diversos estudos e pesquisas foram feitos ao longo dos anos com o objetivo de encontrar uma resposta para as sensações experimentadas no momento da morte.

Clinicamente falando, existem duas formas de uma pessoa ser considerada morta. A primeira é quando ela sofre uma parada cardiorrespiratória e, por causa da falta de circulação de sangue e oxigenação, o cérebro deixa de funcionar. Se o quadro não for revertido em até 10 minutos, não existem mais chances de sobrevivência.

A segunda é a morte encefálica (quando o cérebro para de funcionar antes do coração). Com o fim da circulação sanguínea no cérebro, o controle das funções vitais e a atividade elétrica cessam por completo. Nesse caso não há como reverter o quadro. Quando a pessoa é doadora de órgãos, o coração é mantido em funcionamento com a ajuda de aparelhos para que o procedimento possa ser preparado corretamente.

A experiência de quase morte

Todos nós já ouvimos relatos de experiências de quase morte, quando as pessoas deixam de respirar ou de ter oxigenação no cérebro por alguns minutos, mas são ressuscitadas e comentam o que aconteceu nos momentos em que “estavam mortas”.

Em nenhum dos relatos divulgados até hoje foi mencionada a sensação de dor. Algumas pessoas comentam que viram uma luz branca ou uma pessoa amada que já faleceu, outras dizem ter experimentado a sensação de que o espírito estava saindo do corpo. Também existem relatos de um enorme sentimento de paz e acolhimento.

O nome desse fenômeno é Experiência de Quase Morte (EQM). A ciência não reconhece oficialmente a veracidade dessas experiências, pois sua natureza ainda nos é desconhecida. Além disso, ninguém sabe dizer se as EQMs são derivadas de fatores biológicos ou espirituais.

Como causas biológicas, temos a disfunção progressiva do cérebro devido à falta de irrigação do sangue ou o desligamento gradativo do córtex visual, que é responsável por gravar as imagens. Isso pode provocar as visões relatadas pelas pessoas.

O que a ciência tem a dizer sobre a hora da morte?

Em 2014 foi realizado um estudo Universidade de Southampton, Inglaterra. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que aproximadamente 40% das pessoas que sofreram uma parada cardíaca experimentaram uma EQM.

De acordo com os estudiosos, a atividade cerebral de uma pessoa pode se manter ativa por até 3 minutos após a parada cardíaca, sendo justamente nesse momento que a pessoa tem uma experiência de quase morte.

Outro estudo publicado no New England Journal of Medicine acompanhou 631 pacientes em seus momentos finais, em 20 UTIs de 3 países diferentes. O resultado obtido foi que 14% dos pacientes mostraram uma certa oscilação na atividade cardíaca após a falta de pulso. Em outras palavras, embora todos os pacientes estudados tenham falecido, talvez a morte não se trate de um desligamento, e sim de uma passagem.

O principal motivo que faz as pessoas terem medo da morte é o receio de sentir dor. Nem sempre é possível evitar que isso aconteça, pois ao falecer por causas como infarto, asfixia, incêndio, etc. essa sensação é inevitável. Mas também existe a possibilidade de que a morte aconteça de forma instantânea, como na desejada “morte durante o sono”. Nesses casos, o corpo simplesmente “desliga” e não há tempo suficiente para assimilar a dor.

A verdade é que não vale a pena se angustiar imaginando como será esse momento. Mais importante do que isso é viver uma vida plena e feliz, aproveitando cada segundo, pois, no fim das contas, ninguém sabe o que está por vir.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.