O que é a paroníquia e quais são os tratamentos disponíveis?
Escrito e verificado por biólogo Samuel Antonio Sánchez Amador
A paroníquia é uma infecção da pele ao redor das unhas das mãos ou dos pés. Segundo organizações médicas, esta patologia se manifesta na base (cutícula) ou nas laterais da unha. A área afetada fica vermelha, com uma bolha cheia de pus, e se torna mais sensível ao toque.
Como qualquer infecção de natureza bacteriana ou fúngica, existe um risco associado (embora muito baixo) de que o foco se espalhe para outros tecidos. Portanto, é essencial detectar a doença rapidamente e remediá-la com eficácia. A seguir, esclarecemos o que é a paroníquia e quais são os seus sintomas e tratamentos.
O que é a paroníquia?
Como já dissemos, essa patologia responde a um processo infeccioso ao redor da unha. Estudos indicam que a lâmina ungueal (um tecido córneo localizado na extremidade distal do dorso dos dedos) manifesta inflamação. Além disso, ocorre a destruição da cutícula (parte dura da unha), às vezes acompanhada de supuração.
Esta doença infecciosa pode ser classificada de diferentes maneiras, dependendo dos critérios médicos. Nós os apresentamos a seguir.
De acordo com o agente causal
O patógeno que gera a doença determinará sua permanência e severidade. Fontes oficiais, como a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, relatam que existem dois tipos de paroníquia de acordo com o agente:
- Aguda: de origem bacteriana, causada por estreptococos, estafilococos ou pseudomonas. Aparece repentinamente, não dura muito e costuma estar localizada em um único dedo, geralmente na mão.
- Crônica: causada por fungos do gênero Candida. Ocorre em mais de um dedo e está associada a um período de recuperação mais longo com possíveis recidivas.
De acordo com a sua gravidade
A classificação anterior é muito útil do ponto de vista epidemiológico, pois permite saber o que esperar da doença de acordo com o patógeno que a causa. Ainda assim, a partir de um prisma cirúrgico, é necessário distinguir a paroníquia com base na gravidade de seus sintomas. As fontes citadas acima incluem esta classificação:
- Primeiro grau: quando as bactérias não penetraram muito profundamente. Uma bolha de pus localizada se forma.
- Segundo grau: aparecimento de abscesso (acúmulo de pus) na bolsa ungueal devido ao aumento da penetração bacteriana.
- Terceiro grau: quando o abscesso se estende ao tecido adiposo subcutâneo.
- Quarto e quinto graus: afetações mais profundas, que podem chegar a atingir o osso ou se manifestar como necrose (morte do tecido).
Como vimos, essa infecção se torna mais séria quanto mais as bactérias penetram no tecido afetado. Por isso, é fundamental detectá-la rapidamente para evitar complicações raras, embora possíveis.
Para saber mais: Como fazer um sabonete caseiro de glicerina, própolis e argila para a dermatite
Sintomas e causas
Os sintomas da paroníquia dependem do micro-organismo que a causa e do nível de gravidade da infecção. Os portais oficiais reunem alguns dos sinais clínicos mais óbvios, entre os quais estão:
- Dor, inchaço e vermelhidão na base de uma ou mais unhas.
- Aparecimento de bolhas cheias de pus localizadas na área de infecção.
- Alterações na cor da unha ou separação da mesma da ponta do dedo.
- Em caso de disseminação da infecção bacteriana para o resto do corpo, o paciente pode apresentar febre, calafrios, mal-estar e dores musculares, entre outros sintomas.
Por que ela ocorre?
As causas dessa infecção estão ligadas à facilidade de entrada de patógenos, além das barreiras dérmicas externas. Danos mecânicos contínuos, como roer as unhas, chupar o dedo ou crescimentos atípicos com lesões, podem predispor ao aparecimento da doença.
Por outro lado, segundo estudos científicos, a exposição à umidade contínua promove o aparecimento de infecções fúngicas. Por esse motivo, pessoas com profissões ligadas ao manuseio de água (lavar louça ou limpeza, por exemplo) são mais suscetíveis à paroníquia crônica por Candida.
Outro fator de risco pode ser a diabetes, visto que análises clínicas observaram que, em pacientes monitorados, até 30% daqueles com infecções fúngicas nas unhas eram diabéticos.
Tratamento da paroníquia
Esse tipo de infecção costuma ser de autocura, ou seja, se resolve sozinho após alguns dias. Recomenda-se mergulhar a unha afetada em água morna várias vezes por dia, a fim de reduzir os sintomas.
Em caso de disseminação da área inflamada ou aparecimento de abscessos, a consulta médica é obrigatória. Antifúngicos ou antibióticos podem ser prescritos dependendo do agente causador. Se o abscesso for complicado, uma cirurgia localizada pode ser necessária.
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O que devemos lembrar sobre a paroníquia?
Como vimos, esta doença é caracterizada por sua natureza infecciosa localizada nas unhas. Caso seja provocada por bactérias, nem sempre é necessário um tipo especial de tratamento, mas as infecções por Candida podem exigir intervenção médica.
Para prevenir este tipo de patologia associada às unhas é imprescindível não roê-las, cortá-las regularmente e ir ao podólogo em caso de crescimento anormal. A pele é nossa primeira barreira de defesa; é fundamental cuidar dela e não submetê-la a estresses desnecessários.
A paroníquia é uma infecção da pele ao redor das unhas das mãos ou dos pés. Segundo organizações médicas, esta patologia se manifesta na base (cutícula) ou nas laterais da unha. A área afetada fica vermelha, com uma bolha cheia de pus, e se torna mais sensível ao toque.
Como qualquer infecção de natureza bacteriana ou fúngica, existe um risco associado (embora muito baixo) de que o foco se espalhe para outros tecidos. Portanto, é essencial detectar a doença rapidamente e remediá-la com eficácia. A seguir, esclarecemos o que é a paroníquia e quais são os seus sintomas e tratamentos.
O que é a paroníquia?
Como já dissemos, essa patologia responde a um processo infeccioso ao redor da unha. Estudos indicam que a lâmina ungueal (um tecido córneo localizado na extremidade distal do dorso dos dedos) manifesta inflamação. Além disso, ocorre a destruição da cutícula (parte dura da unha), às vezes acompanhada de supuração.
Esta doença infecciosa pode ser classificada de diferentes maneiras, dependendo dos critérios médicos. Nós os apresentamos a seguir.
De acordo com o agente causal
O patógeno que gera a doença determinará sua permanência e severidade. Fontes oficiais, como a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, relatam que existem dois tipos de paroníquia de acordo com o agente:
- Aguda: de origem bacteriana, causada por estreptococos, estafilococos ou pseudomonas. Aparece repentinamente, não dura muito e costuma estar localizada em um único dedo, geralmente na mão.
- Crônica: causada por fungos do gênero Candida. Ocorre em mais de um dedo e está associada a um período de recuperação mais longo com possíveis recidivas.
De acordo com a sua gravidade
A classificação anterior é muito útil do ponto de vista epidemiológico, pois permite saber o que esperar da doença de acordo com o patógeno que a causa. Ainda assim, a partir de um prisma cirúrgico, é necessário distinguir a paroníquia com base na gravidade de seus sintomas. As fontes citadas acima incluem esta classificação:
- Primeiro grau: quando as bactérias não penetraram muito profundamente. Uma bolha de pus localizada se forma.
- Segundo grau: aparecimento de abscesso (acúmulo de pus) na bolsa ungueal devido ao aumento da penetração bacteriana.
- Terceiro grau: quando o abscesso se estende ao tecido adiposo subcutâneo.
- Quarto e quinto graus: afetações mais profundas, que podem chegar a atingir o osso ou se manifestar como necrose (morte do tecido).
Como vimos, essa infecção se torna mais séria quanto mais as bactérias penetram no tecido afetado. Por isso, é fundamental detectá-la rapidamente para evitar complicações raras, embora possíveis.
Para saber mais: Como fazer um sabonete caseiro de glicerina, própolis e argila para a dermatite
Sintomas e causas
Os sintomas da paroníquia dependem do micro-organismo que a causa e do nível de gravidade da infecção. Os portais oficiais reunem alguns dos sinais clínicos mais óbvios, entre os quais estão:
- Dor, inchaço e vermelhidão na base de uma ou mais unhas.
- Aparecimento de bolhas cheias de pus localizadas na área de infecção.
- Alterações na cor da unha ou separação da mesma da ponta do dedo.
- Em caso de disseminação da infecção bacteriana para o resto do corpo, o paciente pode apresentar febre, calafrios, mal-estar e dores musculares, entre outros sintomas.
Por que ela ocorre?
As causas dessa infecção estão ligadas à facilidade de entrada de patógenos, além das barreiras dérmicas externas. Danos mecânicos contínuos, como roer as unhas, chupar o dedo ou crescimentos atípicos com lesões, podem predispor ao aparecimento da doença.
Por outro lado, segundo estudos científicos, a exposição à umidade contínua promove o aparecimento de infecções fúngicas. Por esse motivo, pessoas com profissões ligadas ao manuseio de água (lavar louça ou limpeza, por exemplo) são mais suscetíveis à paroníquia crônica por Candida.
Outro fator de risco pode ser a diabetes, visto que análises clínicas observaram que, em pacientes monitorados, até 30% daqueles com infecções fúngicas nas unhas eram diabéticos.
Tratamento da paroníquia
Esse tipo de infecção costuma ser de autocura, ou seja, se resolve sozinho após alguns dias. Recomenda-se mergulhar a unha afetada em água morna várias vezes por dia, a fim de reduzir os sintomas.
Em caso de disseminação da área inflamada ou aparecimento de abscessos, a consulta médica é obrigatória. Antifúngicos ou antibióticos podem ser prescritos dependendo do agente causador. Se o abscesso for complicado, uma cirurgia localizada pode ser necessária.
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O que devemos lembrar sobre a paroníquia?
Como vimos, esta doença é caracterizada por sua natureza infecciosa localizada nas unhas. Caso seja provocada por bactérias, nem sempre é necessário um tipo especial de tratamento, mas as infecções por Candida podem exigir intervenção médica.
Para prevenir este tipo de patologia associada às unhas é imprescindível não roê-las, cortá-las regularmente e ir ao podólogo em caso de crescimento anormal. A pele é nossa primeira barreira de defesa; é fundamental cuidar dela e não submetê-la a estresses desnecessários.
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