Pai acompanhou o casamento da filha através de uma ligação de vídeo na UTI
Estava tudo praticamente pronto para o dia em que Mayara Anjos Galvão, 28 anos, realizaria o sonho de se casar, sendo levada pelo pai até o altar. No entanto, seu pai não pôde estar presente e acompanhou tudo através de uma ligação de vídeo na UTI.
Infelizmente, três dias antes da cerimônia realizada em 22 de janeiro, seu Agnaldo Antônio Galvão, 63, sentiu um “choque” no pescoço e caiu de bruços na cama.
“Meu pai já tinha algumas sequelas motoras desde o nascimento. A partir de 2021, a saúde dele foi piorando gradativamente. Sentia muitas dores, rigidez no joelho e dormência nos braços e nas mãos. Além disso, passou a ter dificuldade de andar. Usava muletas e já havia caído outras vezes”, conta Mayara, que é assistente do CEO de uma start-up americana.
Ele se manteve consciente o tempo todo, mas relatou muita falta de ar. No hospital, a suspeita inicial foi de que tinha sofrido um AVC. No entanto, após avaliação médica, o AVC foi descartado, mas o pai da noiva teve de ser internado na UTI para investigar a causa da queda.
Mayara esperava que seu pai recebesse alta antes do seu casamento
A noiva soube da internação no dia seguinte, quando estava indo fazer a última prova do vestido junto com a mãe, Maria Cristina Pereira Galvão. A esperança de Mayara era que seu Agnaldo recebesse alta antes do casamento e pudesse levá-la até o altar.
“Na véspera do casamento, visitei meu pai pela manhã. Ele me pediu desculpas pela situação, disse que gostaria de estar na cerimônia, mas dependia da liberação dos médicos”.
À tarde, o irmão da noiva ligou para dar as notícias. Inicialmente, os médicos suspeitaram de um AVC, mas, analisando os exames, descobriram uma compressão de medula.
A situação era grave e delicada. Com qualquer movimento brusco, ainda que dormindo, o pai corria o risco de perder os movimentos do corpo. Além disso, ele não conseguiria ir ao casamento e teria que fazer uma cirurgia em breve.
“Fiquei arrasada e chorei muito. A ausência do meu pai significava que o meu casamento seria incompleto, ele não me veria vestida de noiva, era como se eu não tivesse a benção dele. Não consegui dormir direito e cheguei desanimada no local em que seria a cerimônia e a festa”.
Casal recebeu a benção do pai da noiva na UTI
As visitas aos pacientes nessa área do hospital são permitidas apenas em horários pré-estabelecidos. No entanto, em situações especiais como a de Mayara, os horários de visita podem ser flexibilizados para atender a demandas específicas de pacientes e familiares.
No dia do casamento, o irmão de Mayra ligou para avisar que o hospital se solidarizou com o caso e abriu uma exceção: ela e o noivo poderiam visitar seu Agnaldo na UTI após a cerimônia e a festa.
“Essa notícia acalmou meu coração, era como se eu tivesse recebido uma permissão para ficar bem e curtir o momento mais esperado da minha vida”.
A mãe a levou ao altar e a jovem conta que, durante o casamento, sentiu um misto de emoções: “Uma parte de mim estava feliz pelo casamento, mas a outra estava triste por meu pai não estar fisicamente ali e por saber que ele não estava bem de saúde. Fiquei bastante emotiva. Minha mãe me levou ao altar e meu pai acompanhou tudo por videochamada”.
“Meu pai me viu vestida de noiva, me deu a sua benção e disse que meu marido era o novo filho dele. Era como se eu estivesse entrando no altar pela segunda vez, foi o momento mais especial que tive com o meu pai em toda a minha vida. Fui embora com a sensação de missão cumprida”.
A cirurgia foi um sucesso
Logo após o casamento da filha, Agnaldo fez uma cirurgia de descompressão da medula. Ele recebeu alta um dia antes do aniversário de 28 anos de Mayara, que cancelou a viagem de lua de mel e foi passar uma temporada na casa dos pais para ajudar na recuperação de Agnaldo.
“Essa situação com ele me mostrou que não temos controle de nada na vida e que, apesar das dificuldades, podemos e precisamos ressignificar coisas ruins para que a jornada se torne mais leve. Acredito que tudo acontece por um propósito”, completou Mayara.
Estava tudo praticamente pronto para o dia em que Mayara Anjos Galvão, 28 anos, realizaria o sonho de se casar, sendo levada pelo pai até o altar. No entanto, seu pai não pôde estar presente e acompanhou tudo através de uma ligação de vídeo na UTI.
Infelizmente, três dias antes da cerimônia realizada em 22 de janeiro, seu Agnaldo Antônio Galvão, 63, sentiu um “choque” no pescoço e caiu de bruços na cama.
“Meu pai já tinha algumas sequelas motoras desde o nascimento. A partir de 2021, a saúde dele foi piorando gradativamente. Sentia muitas dores, rigidez no joelho e dormência nos braços e nas mãos. Além disso, passou a ter dificuldade de andar. Usava muletas e já havia caído outras vezes”, conta Mayara, que é assistente do CEO de uma start-up americana.
Ele se manteve consciente o tempo todo, mas relatou muita falta de ar. No hospital, a suspeita inicial foi de que tinha sofrido um AVC. No entanto, após avaliação médica, o AVC foi descartado, mas o pai da noiva teve de ser internado na UTI para investigar a causa da queda.
Mayara esperava que seu pai recebesse alta antes do seu casamento
A noiva soube da internação no dia seguinte, quando estava indo fazer a última prova do vestido junto com a mãe, Maria Cristina Pereira Galvão. A esperança de Mayara era que seu Agnaldo recebesse alta antes do casamento e pudesse levá-la até o altar.
“Na véspera do casamento, visitei meu pai pela manhã. Ele me pediu desculpas pela situação, disse que gostaria de estar na cerimônia, mas dependia da liberação dos médicos”.
À tarde, o irmão da noiva ligou para dar as notícias. Inicialmente, os médicos suspeitaram de um AVC, mas, analisando os exames, descobriram uma compressão de medula.
A situação era grave e delicada. Com qualquer movimento brusco, ainda que dormindo, o pai corria o risco de perder os movimentos do corpo. Além disso, ele não conseguiria ir ao casamento e teria que fazer uma cirurgia em breve.
“Fiquei arrasada e chorei muito. A ausência do meu pai significava que o meu casamento seria incompleto, ele não me veria vestida de noiva, era como se eu não tivesse a benção dele. Não consegui dormir direito e cheguei desanimada no local em que seria a cerimônia e a festa”.
Casal recebeu a benção do pai da noiva na UTI
As visitas aos pacientes nessa área do hospital são permitidas apenas em horários pré-estabelecidos. No entanto, em situações especiais como a de Mayara, os horários de visita podem ser flexibilizados para atender a demandas específicas de pacientes e familiares.
No dia do casamento, o irmão de Mayra ligou para avisar que o hospital se solidarizou com o caso e abriu uma exceção: ela e o noivo poderiam visitar seu Agnaldo na UTI após a cerimônia e a festa.
“Essa notícia acalmou meu coração, era como se eu tivesse recebido uma permissão para ficar bem e curtir o momento mais esperado da minha vida”.
A mãe a levou ao altar e a jovem conta que, durante o casamento, sentiu um misto de emoções: “Uma parte de mim estava feliz pelo casamento, mas a outra estava triste por meu pai não estar fisicamente ali e por saber que ele não estava bem de saúde. Fiquei bastante emotiva. Minha mãe me levou ao altar e meu pai acompanhou tudo por videochamada”.
“Meu pai me viu vestida de noiva, me deu a sua benção e disse que meu marido era o novo filho dele. Era como se eu estivesse entrando no altar pela segunda vez, foi o momento mais especial que tive com o meu pai em toda a minha vida. Fui embora com a sensação de missão cumprida”.
A cirurgia foi um sucesso
Logo após o casamento da filha, Agnaldo fez uma cirurgia de descompressão da medula. Ele recebeu alta um dia antes do aniversário de 28 anos de Mayara, que cancelou a viagem de lua de mel e foi passar uma temporada na casa dos pais para ajudar na recuperação de Agnaldo.
“Essa situação com ele me mostrou que não temos controle de nada na vida e que, apesar das dificuldades, podemos e precisamos ressignificar coisas ruins para que a jornada se torne mais leve. Acredito que tudo acontece por um propósito”, completou Mayara.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.