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Cirurgia de joelho: quais são os riscos?

4 minutos
Atualmente, a cirurgia do joelho é segura na maioria dos casos. Como toda intervenção cirúrgica, envolve alguns riscos que não são comuns. Descubra este procedimento e seus benefícios a seguir.
Cirurgia de joelho: quais são os riscos?
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Existem circunstâncias em que a cirurgia de joelho é a única opção para tratar ou resolver problemas que ocorrem nesta articulação. Este procedimento apresenta riscos e é uma escolha que costuma ser feita quando não há outra alternativa.

Em jovens, os problemas nos joelhos costumam surgir devido à prática de alguma atividade esportiva ou como consequência de uma atividade laboral. Em pessoas mais velhas, a dor no joelho geralmente se deve a processos degenerativos típicos do envelhecimento.

Há casos em que a dor nessa articulação afeta seriamente a mobilidade e também a qualidade de vida. Nessas circunstâncias, o mais comum é fazer uma cirurgia no joelho para solucionar o problema. Da mesma forma, quando há uma lesão significativa, a única alternativa é operar.

Cirurgia de joelho

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Existem vários tipos de cirurgia de joelho e cada uma responde às necessidades e condições específicas de cada paciente. Existem basicamente três operações deste tipo, e são as seguintes:

  • Substituição total ou parcial: é o tipo mais comum de cirurgia no joelho e consiste na retirada da articulação e substituição por uma prótese de material plástico, cerâmica ou metálico. É realizada quando há danos irreparáveis.
  • Artroscopia: é uma cirurgia minimamente invasiva do joelho realizada para remover ou reparar meniscos danificados, um ligamento cruzado ou cortar pedaços de cartilagem dilacerada. Também é útil para realizar a sinovectomia, que é a remoção do revestimento da articulação.
  • Osteotomia: realizada quando há lesão em apenas uma seção do joelho. Na operação, a forma dos ossos é modificada e eles são reposicionados para evitar o peso na parte afetada. Essa técnica também é utilizada quando uma fratura na articulação não cicatrizou completamente.

Continue lendo: 5 esportes para pessoas com dores nos joelhos

Riscos da substituição total ou parcial

Na maioria dos casos, a substituição parcial ou total da articulação é muito eficaz para solucionar problemas nos joelhos. Como qualquer intervenção cirúrgica, ela acarreta alguns riscos, sendo os mais comuns os seguintes:

  • Formação de trombo: é a complicação mais frequente. O cirurgião sempre toma medidas de precaução que geralmente incluem medicamentos anticoagulantes, elevação das pernas, exercícios e meias de compressão.
  • Infecção: cerca de 2% dos pacientes contraem uma infecção nos dois anos após a cirurgia no joelho. Pode-se evitar o problema tomando antibióticos ou administrando-os durante a cirurgia.
  • Osteolite: é a quebra do osso adjacente ao implante e geralmente requer uma nova intervenção cirúrgica.
  • Fratura do implante: é uma complicação rara que pode ser prevenida evitando a atividade física excessiva ou inadequada.
  • Outros: em casos muito raros, ocorrem reações alérgicas ao metal do implante. A colocação inadequada do implante pode causar luxações ou um golpe pode fazer com que os componentes se soltem ou se desloquem.

Riscos da artroscopia

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Os riscos da artroscopia são muito baixos, visto que, como já foi dito, esta é uma cirurgia minimamente invasiva do joelho. Algumas das complicações que eventualmente ocorrem são as seguintes:

  • Danos anatômicos: cartilagem, ligamentos, tendões ou outras estruturas podem ser danificados por erro do cirurgião ou anormalidades anatômicas do paciente.
  • Infecção: é muito rara e controlada pela administração de antibióticos.
  • Limitação de movimento: geralmente é temporária e, em casos muito raros, definitiva.
  • Trombos: evita-se a sua formação com as medidas anticoagulantes que já mencionamos anteriormente.
  • Complicações da anestesia.
  • Lesões em artérias, veias ou nervos: se houver, são mínimas e quase nunca importantes.

Saiba mais: Por que a osteoartrite causa dor no joelho?

Riscos da osteotomia

A osteotomia é um tipo de cirurgia realizada com pouca frequência, pois geralmente requer a substituição da articulação mais cedo ou mais tarde. Consiste na remoção ou adição de uma cunha de osso na tíbia ou fêmur para retirar o peso da área lesada do joelho.

Os riscos envolvidos são os seguintes:

  • Infecção: no osso ou tecido mole ao seu redor. É tratada com antibióticos.
  • Falhas na união das partes dos ossos: geralmente requer uma nova cirurgia.
  • Lesões de nervos ou vasos sanguíneos: podem ser de gravidade diferente.
  • Alívio parcial e não total da dor.
  • Rigidez no joelho.

Como vimos, embora a cirurgia de joelho acarrete alguns riscos, se o paciente mantiver o repouso adequado e seguir as recomendações do seu médico, poderá melhorar e retornar a uma vida normal.

Existem circunstâncias em que a cirurgia de joelho é a única opção para tratar ou resolver problemas que ocorrem nesta articulação. Este procedimento apresenta riscos e é uma escolha que costuma ser feita quando não há outra alternativa.

Em jovens, os problemas nos joelhos costumam surgir devido à prática de alguma atividade esportiva ou como consequência de uma atividade laboral. Em pessoas mais velhas, a dor no joelho geralmente se deve a processos degenerativos típicos do envelhecimento.

Há casos em que a dor nessa articulação afeta seriamente a mobilidade e também a qualidade de vida. Nessas circunstâncias, o mais comum é fazer uma cirurgia no joelho para solucionar o problema. Da mesma forma, quando há uma lesão significativa, a única alternativa é operar.

Cirurgia de joelho

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Existem vários tipos de cirurgia de joelho e cada uma responde às necessidades e condições específicas de cada paciente. Existem basicamente três operações deste tipo, e são as seguintes:

  • Substituição total ou parcial: é o tipo mais comum de cirurgia no joelho e consiste na retirada da articulação e substituição por uma prótese de material plástico, cerâmica ou metálico. É realizada quando há danos irreparáveis.
  • Artroscopia: é uma cirurgia minimamente invasiva do joelho realizada para remover ou reparar meniscos danificados, um ligamento cruzado ou cortar pedaços de cartilagem dilacerada. Também é útil para realizar a sinovectomia, que é a remoção do revestimento da articulação.
  • Osteotomia: realizada quando há lesão em apenas uma seção do joelho. Na operação, a forma dos ossos é modificada e eles são reposicionados para evitar o peso na parte afetada. Essa técnica também é utilizada quando uma fratura na articulação não cicatrizou completamente.

Continue lendo: 5 esportes para pessoas com dores nos joelhos

Riscos da substituição total ou parcial

Na maioria dos casos, a substituição parcial ou total da articulação é muito eficaz para solucionar problemas nos joelhos. Como qualquer intervenção cirúrgica, ela acarreta alguns riscos, sendo os mais comuns os seguintes:

  • Formação de trombo: é a complicação mais frequente. O cirurgião sempre toma medidas de precaução que geralmente incluem medicamentos anticoagulantes, elevação das pernas, exercícios e meias de compressão.
  • Infecção: cerca de 2% dos pacientes contraem uma infecção nos dois anos após a cirurgia no joelho. Pode-se evitar o problema tomando antibióticos ou administrando-os durante a cirurgia.
  • Osteolite: é a quebra do osso adjacente ao implante e geralmente requer uma nova intervenção cirúrgica.
  • Fratura do implante: é uma complicação rara que pode ser prevenida evitando a atividade física excessiva ou inadequada.
  • Outros: em casos muito raros, ocorrem reações alérgicas ao metal do implante. A colocação inadequada do implante pode causar luxações ou um golpe pode fazer com que os componentes se soltem ou se desloquem.

Riscos da artroscopia

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Os riscos da artroscopia são muito baixos, visto que, como já foi dito, esta é uma cirurgia minimamente invasiva do joelho. Algumas das complicações que eventualmente ocorrem são as seguintes:

  • Danos anatômicos: cartilagem, ligamentos, tendões ou outras estruturas podem ser danificados por erro do cirurgião ou anormalidades anatômicas do paciente.
  • Infecção: é muito rara e controlada pela administração de antibióticos.
  • Limitação de movimento: geralmente é temporária e, em casos muito raros, definitiva.
  • Trombos: evita-se a sua formação com as medidas anticoagulantes que já mencionamos anteriormente.
  • Complicações da anestesia.
  • Lesões em artérias, veias ou nervos: se houver, são mínimas e quase nunca importantes.

Saiba mais: Por que a osteoartrite causa dor no joelho?

Riscos da osteotomia

A osteotomia é um tipo de cirurgia realizada com pouca frequência, pois geralmente requer a substituição da articulação mais cedo ou mais tarde. Consiste na remoção ou adição de uma cunha de osso na tíbia ou fêmur para retirar o peso da área lesada do joelho.

Os riscos envolvidos são os seguintes:

  • Infecção: no osso ou tecido mole ao seu redor. É tratada com antibióticos.
  • Falhas na união das partes dos ossos: geralmente requer uma nova cirurgia.
  • Lesões de nervos ou vasos sanguíneos: podem ser de gravidade diferente.
  • Alívio parcial e não total da dor.
  • Rigidez no joelho.

Como vimos, embora a cirurgia de joelho acarrete alguns riscos, se o paciente mantiver o repouso adequado e seguir as recomendações do seu médico, poderá melhorar e retornar a uma vida normal.


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Alfonso, V. S. (1995). Cirugía de la rodilla: conceptos actuales y controversias. Ed. Médica Panamericana.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.