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Microfibras que reconstroem a medula espinhal

4 minutos
Ainda que se encontre em suas primeiras etapas, estamos diante de um ambicioso projeto que pode fornecer uma recuperação das lesões da medula espinhal.
Microfibras que reconstroem a medula espinhal
Última atualização: 27 maio, 2022

Recentes experimentos realizados com ratos estão conseguindo importantes avanços no que se refere à medula espinhal. Já foi possível regenerar células.

Entretanto o sistema não se implantou em seres humanos, está sendo testado, por enquanto em ratos.

Pesquisas sobre a medula espinhal 

Os testes foram realizados por pesquisadores dos Estados Unidos, que conseguiram a regeneração de células nervosas na medula espinhal de ratos. 

As conclusões mostram como as chamadas células gliais, as que mais abundam no nosso sistema nervoso, podem se transformar em células mais primitivas. Essas novas células se transformarão em células nervosas adultas.

Essa regeneração de células nervosas maduras é uma conquista importante que se traduzirá em melhores terapias para pacientes com lesões na medula espinhal.

Um dos autores do estudo, Chun-Li Zhang, declarou que estão se formando os alicerces da medicina regenerativa para lesões da medula espinhal.

A regeneração celular poderá ser manipulada para conseguir a criação de novas células nervosas após uma lesão na medula.

Uma vez que se confirme em estudos futuros, essas estratégias vão preparar o caminho para utilizar as próprias células gliais do paciente. Dessa forma, os transplantes e a necessidade de uma terapia imunossupressora poderão ser evitados.

Recomendamos a leitura: Linfoma, um câncer silencioso que pode ser tratado com êxito se detectado a tempo

 Lesões na medula espinhal

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Como sabemos, as lesões na medula espinhal podem causar danos irreversíveis da rede neuronal. Nos casos mais graves, podem inclusive colocar em risco as funções motoras e sensoriais.

É importante lembrar de que não é necessário que a medula espinhal sofra uma secção completa para resultar em uma perda de função. É muito frequente que, depois de uma lesão de medula, a maior parte das medulas permaneça intacta.

Ao contrário do que se possa imaginar, nem sempre a lesão tem uma relação direta com lesões da coluna vertebral ou pescoço. É o caso das rupturas de discos, patologias da coluna, etc…

É totalmente possível que haja uma lesão no pescoço ou coluna e a medula espinhal não sofra dano algum.

Subvenções no Centro Nacional de Paraplégicos

Em Toledo (Espanha) se encontra o Hospital Nacional de Paraplégicos, dependente do Serviço de Saúde de Castilla – La Mancha (Espanha). Esse centro recebeu 5 milhões de euros procedentes da Comissão Europeia.

O projeto desse Hospital para o qual foram doados esses fundos se chama Neurofibres.

Trata-se de estudar e desenvolver microfibras eletrocondutoras biofuncionalizadas para o tratamento da lesão da medula espinhal.

Recomendamos a leitura:De acordo com novo estudo, esta pode ser a PRINCIPAL causa do câncer

Projeto Neurofibres

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Esse é um dos projetos escolhidos entre os mais de duzentos que forem apresentados ao programa europeu de Tecnologias Emergentes de Futuro (FET).

O Dr. Jorge Eduardo Collazos dirige e coordena esse projeto ajudando na participação de um consórcio de sete grupos de investigação de seis países europeus. Além disso, dirige o laboratório de Reparação Neural e Biomateriais do Hospital Nacional de Paraplégicos (Espanha).

  • A duração de Neurofibres é de quatro anos, desde janeiro de 2017 até dezembro de 2020.
  • Busca o desenvolvimento de dispositivos que sirvam como suporte eletroativo biologicamente seguro e eficaz para a regeneração do Sistema nervoso Central.
  • E também para a ativação de circuitos neuronais na medula espinhal.

O campo de trabalho de Neurofibres será duplo: por um lado a melhoria das propriedades das microfibras. E por outra parte, a investigação da utilidade dessa tecnologia pioneira para estimular o crescimento neural.

Os coordenadores do projeto afirmaram que o campo de estudo se concentrará em:

  • Testes para comprovar sua biocompatibilidade.
  • Respostas regenerativas do tecido nervoso.
  • Recuperação funcional nos aspectos motores e sensoriais.

Nesse projeto, é importante a participação de cirurgiões. Serão eles que poderão desenvolver novas técnicas cirúrgicas complexas. Em definitivo, essas técnicas farão possível o sucesso do projeto.

Neuropróteses a partir da microfibra

Com essas novas microfibras, serão fabricadas neuropróteses mais eficazes, por exemplo, para sua integração na medula espinhal.

Entre as vantagens dessas microfibras, está: uma maior sensibilidade no momento de estimular e receber sinais dos neurônios diante do uso de eletrodos metálicos. Além disso, o dano produzido será menor.

As microfibras possuem ainda um enorme potencial a ser descoberto e evoluído. Ao passo que podem regenerar os tecidos, também conseguem ativar o crescimento da Glia e dos neurônios.

Recentes experimentos realizados com ratos estão conseguindo importantes avanços no que se refere à medula espinhal. Já foi possível regenerar células.

Entretanto o sistema não se implantou em seres humanos, está sendo testado, por enquanto em ratos.

Pesquisas sobre a medula espinhal 

Os testes foram realizados por pesquisadores dos Estados Unidos, que conseguiram a regeneração de células nervosas na medula espinhal de ratos. 

As conclusões mostram como as chamadas células gliais, as que mais abundam no nosso sistema nervoso, podem se transformar em células mais primitivas. Essas novas células se transformarão em células nervosas adultas.

Essa regeneração de células nervosas maduras é uma conquista importante que se traduzirá em melhores terapias para pacientes com lesões na medula espinhal.

Um dos autores do estudo, Chun-Li Zhang, declarou que estão se formando os alicerces da medicina regenerativa para lesões da medula espinhal.

A regeneração celular poderá ser manipulada para conseguir a criação de novas células nervosas após uma lesão na medula.

Uma vez que se confirme em estudos futuros, essas estratégias vão preparar o caminho para utilizar as próprias células gliais do paciente. Dessa forma, os transplantes e a necessidade de uma terapia imunossupressora poderão ser evitados.

Recomendamos a leitura: Linfoma, um câncer silencioso que pode ser tratado com êxito se detectado a tempo

 Lesões na medula espinhal

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Como sabemos, as lesões na medula espinhal podem causar danos irreversíveis da rede neuronal. Nos casos mais graves, podem inclusive colocar em risco as funções motoras e sensoriais.

É importante lembrar de que não é necessário que a medula espinhal sofra uma secção completa para resultar em uma perda de função. É muito frequente que, depois de uma lesão de medula, a maior parte das medulas permaneça intacta.

Ao contrário do que se possa imaginar, nem sempre a lesão tem uma relação direta com lesões da coluna vertebral ou pescoço. É o caso das rupturas de discos, patologias da coluna, etc…

É totalmente possível que haja uma lesão no pescoço ou coluna e a medula espinhal não sofra dano algum.

Subvenções no Centro Nacional de Paraplégicos

Em Toledo (Espanha) se encontra o Hospital Nacional de Paraplégicos, dependente do Serviço de Saúde de Castilla – La Mancha (Espanha). Esse centro recebeu 5 milhões de euros procedentes da Comissão Europeia.

O projeto desse Hospital para o qual foram doados esses fundos se chama Neurofibres.

Trata-se de estudar e desenvolver microfibras eletrocondutoras biofuncionalizadas para o tratamento da lesão da medula espinhal.

Recomendamos a leitura:De acordo com novo estudo, esta pode ser a PRINCIPAL causa do câncer

Projeto Neurofibres

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Esse é um dos projetos escolhidos entre os mais de duzentos que forem apresentados ao programa europeu de Tecnologias Emergentes de Futuro (FET).

O Dr. Jorge Eduardo Collazos dirige e coordena esse projeto ajudando na participação de um consórcio de sete grupos de investigação de seis países europeus. Além disso, dirige o laboratório de Reparação Neural e Biomateriais do Hospital Nacional de Paraplégicos (Espanha).

  • A duração de Neurofibres é de quatro anos, desde janeiro de 2017 até dezembro de 2020.
  • Busca o desenvolvimento de dispositivos que sirvam como suporte eletroativo biologicamente seguro e eficaz para a regeneração do Sistema nervoso Central.
  • E também para a ativação de circuitos neuronais na medula espinhal.

O campo de trabalho de Neurofibres será duplo: por um lado a melhoria das propriedades das microfibras. E por outra parte, a investigação da utilidade dessa tecnologia pioneira para estimular o crescimento neural.

Os coordenadores do projeto afirmaram que o campo de estudo se concentrará em:

  • Testes para comprovar sua biocompatibilidade.
  • Respostas regenerativas do tecido nervoso.
  • Recuperação funcional nos aspectos motores e sensoriais.

Nesse projeto, é importante a participação de cirurgiões. Serão eles que poderão desenvolver novas técnicas cirúrgicas complexas. Em definitivo, essas técnicas farão possível o sucesso do projeto.

Neuropróteses a partir da microfibra

Com essas novas microfibras, serão fabricadas neuropróteses mais eficazes, por exemplo, para sua integração na medula espinhal.

Entre as vantagens dessas microfibras, está: uma maior sensibilidade no momento de estimular e receber sinais dos neurônios diante do uso de eletrodos metálicos. Além disso, o dano produzido será menor.

As microfibras possuem ainda um enorme potencial a ser descoberto e evoluído. Ao passo que podem regenerar os tecidos, também conseguem ativar o crescimento da Glia e dos neurônios.


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