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Linfoma, um câncer silencioso que pode ser tratado com êxito se detectado a tempo

4 minutos
O linfoma é um tipo de câncer silencioso cujo tratamento pode ser bem-sucedido, se for possível detectá-lo de maneira oportuna.
Linfoma, um câncer silencioso que pode ser tratado com êxito se detectado a tempo
Última atualização: 13 janeiro, 2019

O linfoma é um tipo de câncer que se desenvolve nos glóbulos brancos do sistema linfático. Este sistema faz parte dos mecanismos de defesa do organismo.

O sistema linfático é uma estrutura complexa composta por pequenos canais, nódulos, medula óssea e alguns órgãos. Todos eles são compostos por linfócitos.

Os pacientes com essa doença apresentam um desequilíbrio na atividade dos linfócitos. Ou seja, eles começam a crescer de forma anormal e desproporcional.

Sua principal manifestação são as formações de massas tumorais localizadas perto dos gânglios linfáticos, como axilas, pescoço e abdômen.

Assim, podemos distinguir duas variedades principais da doença: Hodgkin (HL) e não Hodgkin (NHL).

Cada uma delas se divide em vários subtipos, ainda que o conhecido como Hodgkin seja menos comum que o não Hodgkin.

Entretanto, seu comportamento, propagação e tratamento varia para cada organismo, quase sempre segundo seu funcionamento linfático e imunológico.

Ainda que, como todo câncer, seu desenvolvimento seja agressivo e complexo, a detecção oportuna é fundamental para conseguir êxito no tratamento.

Compreendendo que, para muitas pessoas, esta continua sendo uma doença desconhecida, a seguir queremos compartilhar em detalhes do que se trata e que sintomas permitem detectá-la.

Principais tipos de linfoma

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Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, há duas categorias básicas de linfoma.

  • Primeiramente, o linfoma de Hodgkin, é caracterizado pela presença de uma célula chamada Reed Sternberg, que causa, como sintoma principal, a inflamação do gânglio linfático.
  • Em seguida, do tipo não Hodgkin, inclui um grupo grande e variado de câncer das células do sistema imunológico, que o torna mais agressivo e difícil de tratar.

Ele pode se dividir com facilidade e causar o aparecimento de cânceres de evolução lenta e se espalhar por mais órgãos.

Infelizmente cerca de 75% dos linfomas são do tipo não Hodgkin, e ainda que existam vários fatores associados ao seu desenvolvimento, os especialistas não puderam descrever o que determina exatamente essa variedade.

Leia também: 5 surpreendentes causas da inflamação

Quais são os sintomas principais do linfoma?

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Ainda que os sintomas do linfoma possam variar para cada paciente e segundo o nível de gravidade, a nível geral manifestam-se com:

  • Aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha
  • Aparecimento repentino de tumores
  • Perda excessiva e inexplicável de peso
  • Contínuos episódios de febre
  • Excesso de transpiração noturna
  • Sensação de coceira
  • Fraqueza e fadiga crônica
  • Diminuição ou perda do apetite
  • Tosse ou dificuldade para respirar
  • Dor no abdômen, peito e nos ossos
  • Inflamação do abdômen
  • Sensação constante de “estar cheio”
  • Calafrios

Quais são os fatores de risco do linfoma?

Ainda que o subtipo de linfoma agressivo seja o mais comum, está comprovado que seu diagnóstico a tempo aumenta as chances de cura consideravelmente.

De fato, o subtipo mais benigno permite aos pacientes viverem até 15 anos com a doença.

Por isso, além de conhecer os sintomas comuns, também é conveniente ter claros os fatores que aumentam o risco.

Estes incluem:

  • Deficiências no sistema imunológico, incluindo antecedentes de transplante, pacientes com HIV ou com doenças autoimunes.
  • Sofrer com infecções causadas pelo vírus da imunodeficiência humana, o vírus de Epstein-Barr (VEB) ou o Helicobacter pylori, entre outros.
  • Ter mais de 60 anos.
  • Ser de cor branca.
  • Estar ou ter sido exposto a produtos químicos, como herbicidas e inseticidas.
  • Exposição à radiação

Visite este artigo: A melhor dieta anticancerígena

Em que consiste o tratamento dos linfomas?

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Após realizar os respectivos exames para a detecção dos linfomas, os profissionais procedem a um tratamento imediato e intensivo.

O tratamento padrão da doença em seu estado mais agressivo consiste em sessões de quimioterapia e terapia biológica.

A radioterapia pode resultar eficaz nos pacientes com linfoma nos estágios I e II, em função da atividade das células malignas.

É fundamental levar em conta que a detecção oportuna não pode ser obtida com um exame específico, já que, ainda que existam, não são recomendados de todo.

Por essa razão, o mais conveniente é prestar atenção nos sintomas e mudanças no corpo, e analisar se têm alguma relação com a doença.

Ainda assim, deve-se consultar o médico periodicamente no caso de antecedentes familiares ou exposição aos fatores de risco já mencionados.

Para concluir, ainda que, em suas etapas iniciais, ele possa ser silencioso, o linfoma pode ser diagnosticado de maneira oportuna ao prestarmos atenção a alguns sinais chave.

Por fim, conhecer a doença, checar seus sintomas e solicitar exames médicos é determinante para diminuir o risco de morte.

O linfoma é um tipo de câncer que se desenvolve nos glóbulos brancos do sistema linfático. Este sistema faz parte dos mecanismos de defesa do organismo.

O sistema linfático é uma estrutura complexa composta por pequenos canais, nódulos, medula óssea e alguns órgãos. Todos eles são compostos por linfócitos.

Os pacientes com essa doença apresentam um desequilíbrio na atividade dos linfócitos. Ou seja, eles começam a crescer de forma anormal e desproporcional.

Sua principal manifestação são as formações de massas tumorais localizadas perto dos gânglios linfáticos, como axilas, pescoço e abdômen.

Assim, podemos distinguir duas variedades principais da doença: Hodgkin (HL) e não Hodgkin (NHL).

Cada uma delas se divide em vários subtipos, ainda que o conhecido como Hodgkin seja menos comum que o não Hodgkin.

Entretanto, seu comportamento, propagação e tratamento varia para cada organismo, quase sempre segundo seu funcionamento linfático e imunológico.

Ainda que, como todo câncer, seu desenvolvimento seja agressivo e complexo, a detecção oportuna é fundamental para conseguir êxito no tratamento.

Compreendendo que, para muitas pessoas, esta continua sendo uma doença desconhecida, a seguir queremos compartilhar em detalhes do que se trata e que sintomas permitem detectá-la.

Principais tipos de linfoma

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Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, há duas categorias básicas de linfoma.

  • Primeiramente, o linfoma de Hodgkin, é caracterizado pela presença de uma célula chamada Reed Sternberg, que causa, como sintoma principal, a inflamação do gânglio linfático.
  • Em seguida, do tipo não Hodgkin, inclui um grupo grande e variado de câncer das células do sistema imunológico, que o torna mais agressivo e difícil de tratar.

Ele pode se dividir com facilidade e causar o aparecimento de cânceres de evolução lenta e se espalhar por mais órgãos.

Infelizmente cerca de 75% dos linfomas são do tipo não Hodgkin, e ainda que existam vários fatores associados ao seu desenvolvimento, os especialistas não puderam descrever o que determina exatamente essa variedade.

Leia também: 5 surpreendentes causas da inflamação

Quais são os sintomas principais do linfoma?

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Ainda que os sintomas do linfoma possam variar para cada paciente e segundo o nível de gravidade, a nível geral manifestam-se com:

  • Aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha
  • Aparecimento repentino de tumores
  • Perda excessiva e inexplicável de peso
  • Contínuos episódios de febre
  • Excesso de transpiração noturna
  • Sensação de coceira
  • Fraqueza e fadiga crônica
  • Diminuição ou perda do apetite
  • Tosse ou dificuldade para respirar
  • Dor no abdômen, peito e nos ossos
  • Inflamação do abdômen
  • Sensação constante de “estar cheio”
  • Calafrios

Quais são os fatores de risco do linfoma?

Ainda que o subtipo de linfoma agressivo seja o mais comum, está comprovado que seu diagnóstico a tempo aumenta as chances de cura consideravelmente.

De fato, o subtipo mais benigno permite aos pacientes viverem até 15 anos com a doença.

Por isso, além de conhecer os sintomas comuns, também é conveniente ter claros os fatores que aumentam o risco.

Estes incluem:

  • Deficiências no sistema imunológico, incluindo antecedentes de transplante, pacientes com HIV ou com doenças autoimunes.
  • Sofrer com infecções causadas pelo vírus da imunodeficiência humana, o vírus de Epstein-Barr (VEB) ou o Helicobacter pylori, entre outros.
  • Ter mais de 60 anos.
  • Ser de cor branca.
  • Estar ou ter sido exposto a produtos químicos, como herbicidas e inseticidas.
  • Exposição à radiação

Visite este artigo: A melhor dieta anticancerígena

Em que consiste o tratamento dos linfomas?

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Após realizar os respectivos exames para a detecção dos linfomas, os profissionais procedem a um tratamento imediato e intensivo.

O tratamento padrão da doença em seu estado mais agressivo consiste em sessões de quimioterapia e terapia biológica.

A radioterapia pode resultar eficaz nos pacientes com linfoma nos estágios I e II, em função da atividade das células malignas.

É fundamental levar em conta que a detecção oportuna não pode ser obtida com um exame específico, já que, ainda que existam, não são recomendados de todo.

Por essa razão, o mais conveniente é prestar atenção nos sintomas e mudanças no corpo, e analisar se têm alguma relação com a doença.

Ainda assim, deve-se consultar o médico periodicamente no caso de antecedentes familiares ou exposição aos fatores de risco já mencionados.

Para concluir, ainda que, em suas etapas iniciais, ele possa ser silencioso, o linfoma pode ser diagnosticado de maneira oportuna ao prestarmos atenção a alguns sinais chave.

Por fim, conhecer a doença, checar seus sintomas e solicitar exames médicos é determinante para diminuir o risco de morte.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Borducchi, D. M. M., Kerbauy, J., & De Oliveira, J. S. R. (1999). Linfoma/Leucemia de células T do adulto. Revista da Associação Médica Brasileira, 45(1), 63-70.
  • de Lima Araújo, L. H., de Souza Victorino, A. P. O., de Melo, A. C., Assad, D. X., Lima, D. S., de Alencar, D. R., … & Pereira, B. D. S. V. (2008). Linfoma não-Hodgkin de alto grau-Revisão da literatura. Revista brasileira de cancerologia, 54(2), 175-183.
  • Coutinho, B. B., & Trindade, Z. A. (2006). As representações sociais de saúde no tratamento da leucemia e linfoma. Psic: Revista da Vetor Editora, 7(1), 09-18.
  • Hungria, V. T. D. M., Astro, N. S., Chiattone, C. S., & Paes, R. A. P. (1994). Helicobacter pylori associado a linfoma gástrico primário tipo MALT. Bol. Soc. Bras. Hematol. Hemoter, 16(167), 279-81.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.