Os limites na infância: um ato de amor
Estabelecer limites na infância é uma ação que os pais geralmente implementam, mas outros adultos também podem fazê-lo. Eles cumprem o propósito de organizar as respostas das crianças e, em particular, oferecer marcos de referência.
Dizer “não” é essencial em muitas ocasiões, e é recomendável que, ao dizer isso, seja acompanhado por uma breve explicação do motivo pelo qual o fazemos. À medida que os anos passam e as crianças crescem esses limites variam em escala, proporção, e também nos diferentes mecanismos que os determinam.
Os limites na infância: uma ferramenta útil para o desenvolvimento infantil
Porque eu estou dizendo
“Porque eu estou dizendo” é uma frase profundamente enraizada na criação dos filhos, mas é possível que no momento ela não tenha muito espaço, a menos que explicações repetidas não tenham dado o resultado esperado.
Nesse sentido, digamos, por exemplo – porque eu digo que sou sua mãe ou seu pai, e como tenho a responsabilidade de seus cuidados, considero que não é apropriado que você faça isso ou que vá para esse lado – pode ser útil.
Em um artigo de opinião escrito por Josep Cornellá i Canals, citado pela Associação Espanhola de Pediatria, destaca-se que:
«As regras são essenciais quando a criança vai descobrindo seu ambiente e, com suas travessuras, nos pede para estabelecer limites. A criança não consegue entender argumentos ou raciocínios».
Leia também: A 5 feridas emocionais da infância que persistem quando somos adultos
Ao estabelecer limites, se aprende?
Ao estabelecer limites, se aprende? … E nesse caso, quem os ensina? Pode não haver uma única resposta. Às vezes o registro dos pais de como seus amigos ou outros membros da família estabelecem limites, bem como a memória afável ou traumática das épocas infantis, pode servir como um guia para o que fazer e o que não fazer.
Limites como geradores de autoestima
O estabelecimento de limites – quando ocorre dentro de uma estrutura de amor e paciência – promove a autoestima. Paralelamente pode-se dizer que quando as crianças são submetidas a rabugices e birras, geralmente é assim que clamam por um limite.
Além disso, a maneira como as birras são processadas na infância pode se tornar um espelho no qual elas conseguem enxergar-se diante das dificuldades.
Limites na infância: saudáveis ou não
Nesse sentido, poderíamos afirmar que há limites saudáveis e outros que não o são. Certamente são os limites saudáveis que estão em posição de levar a um resultado satisfatório.
Descubra: O que é uma família disfuncional e como ela pode afetar os filhos?
Em resumo
- Estabelecer limites na infância é claramente um ato de amor, assim como quando, por exemplo, damos às crianças uma vacina indicada por um profissional.
- É essencial não perder a calma quando temos que estabelecer um limite, pois a raiva ou o estado alterado não nos permite ter uma boa perspectiva, e muito menos oferecê-la.
- Concentre-se em não mais do que duas questões quando se trata definir um limite, a fim de não perder a eficácia.
Estabelecer limites na infância é uma ação que os pais geralmente implementam, mas outros adultos também podem fazê-lo. Eles cumprem o propósito de organizar as respostas das crianças e, em particular, oferecer marcos de referência.
Dizer “não” é essencial em muitas ocasiões, e é recomendável que, ao dizer isso, seja acompanhado por uma breve explicação do motivo pelo qual o fazemos. À medida que os anos passam e as crianças crescem esses limites variam em escala, proporção, e também nos diferentes mecanismos que os determinam.
Os limites na infância: uma ferramenta útil para o desenvolvimento infantil
Porque eu estou dizendo
“Porque eu estou dizendo” é uma frase profundamente enraizada na criação dos filhos, mas é possível que no momento ela não tenha muito espaço, a menos que explicações repetidas não tenham dado o resultado esperado.
Nesse sentido, digamos, por exemplo – porque eu digo que sou sua mãe ou seu pai, e como tenho a responsabilidade de seus cuidados, considero que não é apropriado que você faça isso ou que vá para esse lado – pode ser útil.
Em um artigo de opinião escrito por Josep Cornellá i Canals, citado pela Associação Espanhola de Pediatria, destaca-se que:
«As regras são essenciais quando a criança vai descobrindo seu ambiente e, com suas travessuras, nos pede para estabelecer limites. A criança não consegue entender argumentos ou raciocínios».
Leia também: A 5 feridas emocionais da infância que persistem quando somos adultos
Ao estabelecer limites, se aprende?
Ao estabelecer limites, se aprende? … E nesse caso, quem os ensina? Pode não haver uma única resposta. Às vezes o registro dos pais de como seus amigos ou outros membros da família estabelecem limites, bem como a memória afável ou traumática das épocas infantis, pode servir como um guia para o que fazer e o que não fazer.
Limites como geradores de autoestima
O estabelecimento de limites – quando ocorre dentro de uma estrutura de amor e paciência – promove a autoestima. Paralelamente pode-se dizer que quando as crianças são submetidas a rabugices e birras, geralmente é assim que clamam por um limite.
Além disso, a maneira como as birras são processadas na infância pode se tornar um espelho no qual elas conseguem enxergar-se diante das dificuldades.
Limites na infância: saudáveis ou não
Nesse sentido, poderíamos afirmar que há limites saudáveis e outros que não o são. Certamente são os limites saudáveis que estão em posição de levar a um resultado satisfatório.
Descubra: O que é uma família disfuncional e como ela pode afetar os filhos?
Em resumo
- Estabelecer limites na infância é claramente um ato de amor, assim como quando, por exemplo, damos às crianças uma vacina indicada por um profissional.
- É essencial não perder a calma quando temos que estabelecer um limite, pois a raiva ou o estado alterado não nos permite ter uma boa perspectiva, e muito menos oferecê-la.
- Concentre-se em não mais do que duas questões quando se trata definir um limite, a fim de não perder a eficácia.
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- Skolnick, A. (1975). The Limits of Childhood: Conceptions of Child Development and Social Context. Law and Contemporary Problems, 39(3), 38. https://doi.org/10.2307/1191268
- Kamerman, S. B., & Waldfogel, J. (2005). Early childhood education and care. In The Limits of Market Organization (pp. 185–212). Russell Sage Foundation.
- Goodman, J. F. (2000). Moral Education in Early Childhood: The Limits of Constructivism. Early Education & Development, 11(1), 37–54. https://doi.org/10.1207/s15566935eed1101_3
- Holbein, J. B. (2017). Childhood skill development and adult political participation. American Political Science Review, 111(3), 572–583. https://doi.org/10.1017/S0003055417000119
- Gracias a Josep Cornellà | EnFamilia. (2014). Retrieved 30 January 2021, from https://enfamilia.aeped.es/noticias/gracias-josep-cornella
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