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O que é norepinefrina e para que serve?

3 minutos
A norepinefrina ou noradrenalina é liberada no sangue para ser transportada e atingir diferentes órgãos para desencadear seus efeitos. No sistema respiratório, causa dilatação das vias aéreas, a fim de facilitar a respiração em uma situação estressante. Saiba mais neste artigo!
O que é norepinefrina e para que serve?
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 dezembro, 2022

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor da resposta adrenérgica. É uma catecolamina sintetizada no organismo a partir do aminoácido tirosina.

Este neurotransmissor é sintetizado nas glândulas suprarrenais e nos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático e no sistema nervoso central.

Como a noradrenalina exerce seu efeito no organismo?

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A norepinefrina se une aos receptores adrenérgicos para desencadear sua ação no organismo. Estes podem ser agrupados em duas categorias: receptores α (dos quais dois subtipos são conhecidos: α1 e α2) e receptores β-adrenérgicos, dos quais existem três subtipos.

Quando uma pessoa está em perigo ou em situação de estresse, a resposta adrenérgica é ativada. Consiste em uma resposta normal do organismo em que o sistema nervoso central envia uma série de sinais através do sistema nervoso simpático para diferentes órgãos.

Nas glândulas renais, esse sistema é capaz de estimular a síntese e a liberação tanto de adrenalina (epinefrina) como de norapinefrina (noradrenalina) no sangue para que sejam distribuídas pelo organismo.

Geralmente, é liberada mais adrenalina que a norepinefrina, em porcentagens aproximadas de 80-20%. Quando atingem os diferentes órgãos e se unem aos receptores correspondentes, são desencadeadas uma série de reações que causam efeitos característicos da ativação desses receptores.

Vejamos a seguir os efeitos da norepinefrina em diferentes órgãos.

Efeitos fisiológicos da norepinefrina no organismo

A noradrenalina é liberada no sangue para ser transportada e assim, atingir diferentes órgãos para desencadear seus efeitos. No sistema respiratório, por exemplo, causa dilatação das vias aéreas, a fim de facilitar a respiração em situações estressantes.

Por outro lado, nos vasos sanguíneos, desencadeia uma vasoconstrição e, no coração, o aumento característico da frequência cardíaca. Esses efeitos fisiológicos tentam aumentar o fluxo de oxigênio e sangue para os principais grupos musculares. Isso faz com que sob uma situação de estresse ou perigo, estejamos mais preparados para reagir melhor.

Além das ações mencionadas, a norepinefrina também tem efeitos no metabolismo, pois afeta a secreção de insulina e a mobilização de gordura.

Por outro lado, esse neurotransmissor tem efeitos importantes relacionados à atenção, com o estado de alerta e com o sistema de recompensa no cérebro. Devido a esses efeitos exercidos no sistema nervoso central, a noradrenalina é considerada um neurotransmissor e não um hormônio, como é o caso da adrenalina.

No entanto, quando é liberada na circulação e exerce sua ação em células distantes, está desempenhando o papel de hormônio, mas quando atua entre duas células adjacentes, atua como um neurotransmissor.

Leia também: Adrenalina: o hormônio da ativação, estresse e dores de cabeça

Usos da norepinefrina

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A norepinefrina pode ser usada para tratar distúrbios de déficit de atenção e hiperatividade, depressão e hipotensão.

Norepinefrina no transtorno do déficit de atenção

Juntamente com a dopamina, a noradrenalina desempenha um papel importante tanto na atenção como na concentração das pessoas.

Portanto, esses pacientes geralmente são tratados com medicamentos psicoestimulantes, como o metilfenidato, para aumentar os níveis de noradrenalina e dopamina no cérebro, e assim, melhorar o quadro clínico desse distúrbio.

Depressão e norepinefrina

Os fármacos inibidores da recaptação de serotonina ou ISRS que não são completamente seletivos desse neurotransmissor também aumentam a quantidade de noradrenalina no espaço pré-sináptico.

Estudos indicam que esses medicamentos também afetam a transmissão da dopamina. Portanto, se o transportador de noradrenalina produzir normalmente alguma molécula de dopamina, esses medicamentos também melhorarão a transmissão dopaminérgica.

Dessa maneira, os efeitos antidepressivos associados ao aumento dos níveis de noradrenalina também podem ser o resultado de um aumento simultâneo da dopamina.

Você também pode estar interessado em ler: 5 fatores que influenciam na depressão

Hipotensão

Devido à sua potente ação vasoconstritora, a noradrenalina é indicada em pacientes com risco crítico de hipotensão. Para isso, é administrada por via intravenosa. O responsável por desencadear esses efeitos é a ativação dos receptores α 1 e α 2.

Conclusão

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor que é liberado, principalmente quando estamos em uma situação de estresse ou perigo. Tem os mesmos efeitos que a adrenalina, mas principalmente a nível central; portanto, é considerado como um neurotransmissor e não como um hormônio.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor da resposta adrenérgica. É uma catecolamina sintetizada no organismo a partir do aminoácido tirosina.

Este neurotransmissor é sintetizado nas glândulas suprarrenais e nos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático e no sistema nervoso central.

Como a noradrenalina exerce seu efeito no organismo?

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A norepinefrina se une aos receptores adrenérgicos para desencadear sua ação no organismo. Estes podem ser agrupados em duas categorias: receptores α (dos quais dois subtipos são conhecidos: α1 e α2) e receptores β-adrenérgicos, dos quais existem três subtipos.

Quando uma pessoa está em perigo ou em situação de estresse, a resposta adrenérgica é ativada. Consiste em uma resposta normal do organismo em que o sistema nervoso central envia uma série de sinais através do sistema nervoso simpático para diferentes órgãos.

Nas glândulas renais, esse sistema é capaz de estimular a síntese e a liberação tanto de adrenalina (epinefrina) como de norapinefrina (noradrenalina) no sangue para que sejam distribuídas pelo organismo.

Geralmente, é liberada mais adrenalina que a norepinefrina, em porcentagens aproximadas de 80-20%. Quando atingem os diferentes órgãos e se unem aos receptores correspondentes, são desencadeadas uma série de reações que causam efeitos característicos da ativação desses receptores.

Vejamos a seguir os efeitos da norepinefrina em diferentes órgãos.

Efeitos fisiológicos da norepinefrina no organismo

A noradrenalina é liberada no sangue para ser transportada e assim, atingir diferentes órgãos para desencadear seus efeitos. No sistema respiratório, por exemplo, causa dilatação das vias aéreas, a fim de facilitar a respiração em situações estressantes.

Por outro lado, nos vasos sanguíneos, desencadeia uma vasoconstrição e, no coração, o aumento característico da frequência cardíaca. Esses efeitos fisiológicos tentam aumentar o fluxo de oxigênio e sangue para os principais grupos musculares. Isso faz com que sob uma situação de estresse ou perigo, estejamos mais preparados para reagir melhor.

Além das ações mencionadas, a norepinefrina também tem efeitos no metabolismo, pois afeta a secreção de insulina e a mobilização de gordura.

Por outro lado, esse neurotransmissor tem efeitos importantes relacionados à atenção, com o estado de alerta e com o sistema de recompensa no cérebro. Devido a esses efeitos exercidos no sistema nervoso central, a noradrenalina é considerada um neurotransmissor e não um hormônio, como é o caso da adrenalina.

No entanto, quando é liberada na circulação e exerce sua ação em células distantes, está desempenhando o papel de hormônio, mas quando atua entre duas células adjacentes, atua como um neurotransmissor.

Leia também: Adrenalina: o hormônio da ativação, estresse e dores de cabeça

Usos da norepinefrina

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A norepinefrina pode ser usada para tratar distúrbios de déficit de atenção e hiperatividade, depressão e hipotensão.

Norepinefrina no transtorno do déficit de atenção

Juntamente com a dopamina, a noradrenalina desempenha um papel importante tanto na atenção como na concentração das pessoas.

Portanto, esses pacientes geralmente são tratados com medicamentos psicoestimulantes, como o metilfenidato, para aumentar os níveis de noradrenalina e dopamina no cérebro, e assim, melhorar o quadro clínico desse distúrbio.

Depressão e norepinefrina

Os fármacos inibidores da recaptação de serotonina ou ISRS que não são completamente seletivos desse neurotransmissor também aumentam a quantidade de noradrenalina no espaço pré-sináptico.

Estudos indicam que esses medicamentos também afetam a transmissão da dopamina. Portanto, se o transportador de noradrenalina produzir normalmente alguma molécula de dopamina, esses medicamentos também melhorarão a transmissão dopaminérgica.

Dessa maneira, os efeitos antidepressivos associados ao aumento dos níveis de noradrenalina também podem ser o resultado de um aumento simultâneo da dopamina.

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Hipotensão

Devido à sua potente ação vasoconstritora, a noradrenalina é indicada em pacientes com risco crítico de hipotensão. Para isso, é administrada por via intravenosa. O responsável por desencadear esses efeitos é a ativação dos receptores α 1 e α 2.

Conclusão

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor que é liberado, principalmente quando estamos em uma situação de estresse ou perigo. Tem os mesmos efeitos que a adrenalina, mas principalmente a nível central; portanto, é considerado como um neurotransmissor e não como um hormônio.


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  • Yunta, J., Palau, M., Salvadó, B., & Valls, A. (2006). Neurobiología del TDAH. Acta Neurol Colomb.
  • Soares, M. B. D. M., Moreno, R. A., & Moreno, D. H. (1999). Psicofarmacologia de antidepressivos. Revista Brasileira de Psiquiatria.
  • Goodale Elizabeth P., & Tucker Vivian L. (2007). El papel de la norepinefrina y de la dopamina en la depresión. Revistas de Toxicomanias .

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