Adrenalina: o hormônio da ativação, estresse e dores de cabeça
Escrito e verificado por o médico Gilberto Adaulfo Sánchez Abreu
Todos já ouvimos falar da adrenalina, ou epinefrina. Nós a relacionamos, sem dúvida, com a ativação, com a motivação e com a energia de que precisamos no dia a dia para nos sentirmos bem e concluirmos com sucesso cada objetivo e cada tarefa.
Este hormônio, que também atende à função de neurotransmissor, pode ser nosso melhor aliado.
Agora, é interessante saber que, ao mesmo tempo, pode ser uma substância adversa que dá forma ao estresse crônico, às nossas dores de cabeça e à ansiedade.
Hoje, propomos falar mais sobre a adrenalina, essa substância polivalente e essencial para o nosso corpo e comportamento.
O que é a adrenalina?
A adrenalina é, como dissemos, um hormônio que também atua como um neurotransmissor e que é produzido nas glândulas adrenais e em algumas áreas do nosso sistema nervoso central.
Poderíamos defini-la como um mediador químico que funciona alterando a atividade de vários de nossos órgãos, como o coração.
- O objetivo principal desse hormônio é nos preparar para correr ou lutar quando nosso cérebro interpreta que um certo estímulo pode ser uma ameaça para nós.
- Da mesma forma, o que ele também faz é nos ajudar a dar o máximo de nós mesmos: aumenta todos os nossos recursos físicos para alcançar um objetivo, seja para escapar dele ou enfrentá-lo.
- Esta ativação é alcançada de muitas maneiras diferentes: aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e a capacidade de nossos pulmões de reter o ar, dilatando nossas pupilas e levando mais sangue aos músculos dos braços e pernas.
- Por outro lado, um dos efeitos mais conhecidos da adrenalina é, sem dúvida, seu impacto no nosso metabolismo: maximiza nossos níveis de glicose para poder levá-los ao cérebro.
Também é curioso o que a adrenalina pode fazer no nosso sistema digestivo quando o cérebro interpreta que existe um perigo.
Isso retarda a digestão e até mesmo o movimento intestinal por uma razão muito específica: toda a nossa energia deve ficar concentrada nos músculos.
Assim, tarefas essenciais como a digestão ou absorção de nutrientes são deixadas em segundo plano. Não podemos esquecer que tais tarefas exigem muito gasto de energia.
Como a liberação de adrenalina é controlada?
Quando aparece um risco diante de nós, quando sentimos medo, emoção ou ansiedade intensa, os nervos ligados às glândulas suprarrenais estimulam a secreção de adrenalina para liberá-la na corrente sanguínea.
- Agora, pode-se dizer que a quantidade de adrenalina liberada é suficiente para que possamos experimentar seu efeito durante 3 ou 5 minutos.
Esse intervalo é suficiente para podermos reagir sem que nossos órgãos sejam afetados.
- No entanto, o maior problema que existe com a adrenalina é que, quando experimentamos um estresse por um longo período de tempo, o hormônio cortisol também favorece a aparição da adrenalina.
Nesses casos, sua presença em nosso corpo não está limitada a 3 ou 5 minutos. Às vezes, pode durar dias ou semanas até alterar seriamente nossa saúde: taquicardia, tonturas, má digestão, dores de cabeça…
Adrenalina: efeitos positivos e efeitos negativos
O ser humano não manteria sua essência autêntica sem este fabuloso hormônio. Talvez você tivesse uma imagem negativa desse hormônio antes de explicarmos um pouco mais sobre ele.
No entanto, é necessário entender toda a importância que esta substância tem no nosso dia a dia e até mesmo no nosso tipo de personalidade.
A adrenalina faz a gente se sentir vivo
Todos nós sentimos esses estímulos agradáveis quando praticamos esportes, quando dançamos, quando andamos numa montanha-russa, quando nos apaixonamos…
Conheça: 5 benefícios de dançar para a saúde
- Todas essas sensações compõem o que os neurologistas às vezes chamam de “droga cerebral”.
- Na verdade, existem pessoas que sentem um vício autêntico neste tipo de situação em que a adrenalina é desencadeada ao máximo. Por exemplo, as pessoas viciadas em esportes radicais.
- Também é interessante saber que a adrenalina pode nos afastar da depressão, pois também media a produção de serotonina, o hormônio do bem-estar mental.
- Praticar atividades como certos esportes ou compartilhar bons momentos com pessoas queridas são formas sensacionais para produzir a liberação de adrenalina.
Os excessos de adrenalina e suas consequências
A preocupação excessiva, o medo constante, a ansiedade persistente e até mesmo a necessidade de fazer esforço físico ao longo de muitas horas resulta em uma liberação excessiva de adrenalina.
Deve-se dizer que nosso estilo de vida, caracterizado por altas pressões, nossas obrigações ou o estresse que quase não nos deixa, gera precisamente essa situação “anormal” em nosso corpo, ou seja, muita adrenalina em nosso sangue.
Se esse for o caso, notaremos imediatamente estes sintomas:
- Dor muscular
- Tensão no pescoço, braços ou pernas
- Tontura
- Visão turva ou pressão nos olhos
- Dor de cabeça
- Dificuldade para dormir
- Dor de estômago
- Hipertensão
- Cansaço persistente
Leia também: Como aliviar a dor muscular sem tomar analgésicos
Para concluir, a chave para o bem-estar está, acima de tudo, na manutenção de um equilíbrio sutil e perfeito desse hormônio.
Levar uma vida ativa onde os momentos de exercício ou socialização são combinados com o relaxamento e o bom gerenciamento do estresse, sem dúvida, seria uma ótima forma de melhorar nossa qualidade de vida.
Vamos tornar isso possível.
Todos já ouvimos falar da adrenalina, ou epinefrina. Nós a relacionamos, sem dúvida, com a ativação, com a motivação e com a energia de que precisamos no dia a dia para nos sentirmos bem e concluirmos com sucesso cada objetivo e cada tarefa.
Este hormônio, que também atende à função de neurotransmissor, pode ser nosso melhor aliado.
Agora, é interessante saber que, ao mesmo tempo, pode ser uma substância adversa que dá forma ao estresse crônico, às nossas dores de cabeça e à ansiedade.
Hoje, propomos falar mais sobre a adrenalina, essa substância polivalente e essencial para o nosso corpo e comportamento.
O que é a adrenalina?
A adrenalina é, como dissemos, um hormônio que também atua como um neurotransmissor e que é produzido nas glândulas adrenais e em algumas áreas do nosso sistema nervoso central.
Poderíamos defini-la como um mediador químico que funciona alterando a atividade de vários de nossos órgãos, como o coração.
- O objetivo principal desse hormônio é nos preparar para correr ou lutar quando nosso cérebro interpreta que um certo estímulo pode ser uma ameaça para nós.
- Da mesma forma, o que ele também faz é nos ajudar a dar o máximo de nós mesmos: aumenta todos os nossos recursos físicos para alcançar um objetivo, seja para escapar dele ou enfrentá-lo.
- Esta ativação é alcançada de muitas maneiras diferentes: aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e a capacidade de nossos pulmões de reter o ar, dilatando nossas pupilas e levando mais sangue aos músculos dos braços e pernas.
- Por outro lado, um dos efeitos mais conhecidos da adrenalina é, sem dúvida, seu impacto no nosso metabolismo: maximiza nossos níveis de glicose para poder levá-los ao cérebro.
Também é curioso o que a adrenalina pode fazer no nosso sistema digestivo quando o cérebro interpreta que existe um perigo.
Isso retarda a digestão e até mesmo o movimento intestinal por uma razão muito específica: toda a nossa energia deve ficar concentrada nos músculos.
Assim, tarefas essenciais como a digestão ou absorção de nutrientes são deixadas em segundo plano. Não podemos esquecer que tais tarefas exigem muito gasto de energia.
Como a liberação de adrenalina é controlada?
Quando aparece um risco diante de nós, quando sentimos medo, emoção ou ansiedade intensa, os nervos ligados às glândulas suprarrenais estimulam a secreção de adrenalina para liberá-la na corrente sanguínea.
- Agora, pode-se dizer que a quantidade de adrenalina liberada é suficiente para que possamos experimentar seu efeito durante 3 ou 5 minutos.
Esse intervalo é suficiente para podermos reagir sem que nossos órgãos sejam afetados.
- No entanto, o maior problema que existe com a adrenalina é que, quando experimentamos um estresse por um longo período de tempo, o hormônio cortisol também favorece a aparição da adrenalina.
Nesses casos, sua presença em nosso corpo não está limitada a 3 ou 5 minutos. Às vezes, pode durar dias ou semanas até alterar seriamente nossa saúde: taquicardia, tonturas, má digestão, dores de cabeça…
Adrenalina: efeitos positivos e efeitos negativos
O ser humano não manteria sua essência autêntica sem este fabuloso hormônio. Talvez você tivesse uma imagem negativa desse hormônio antes de explicarmos um pouco mais sobre ele.
No entanto, é necessário entender toda a importância que esta substância tem no nosso dia a dia e até mesmo no nosso tipo de personalidade.
A adrenalina faz a gente se sentir vivo
Todos nós sentimos esses estímulos agradáveis quando praticamos esportes, quando dançamos, quando andamos numa montanha-russa, quando nos apaixonamos…
Conheça: 5 benefícios de dançar para a saúde
- Todas essas sensações compõem o que os neurologistas às vezes chamam de “droga cerebral”.
- Na verdade, existem pessoas que sentem um vício autêntico neste tipo de situação em que a adrenalina é desencadeada ao máximo. Por exemplo, as pessoas viciadas em esportes radicais.
- Também é interessante saber que a adrenalina pode nos afastar da depressão, pois também media a produção de serotonina, o hormônio do bem-estar mental.
- Praticar atividades como certos esportes ou compartilhar bons momentos com pessoas queridas são formas sensacionais para produzir a liberação de adrenalina.
Os excessos de adrenalina e suas consequências
A preocupação excessiva, o medo constante, a ansiedade persistente e até mesmo a necessidade de fazer esforço físico ao longo de muitas horas resulta em uma liberação excessiva de adrenalina.
Deve-se dizer que nosso estilo de vida, caracterizado por altas pressões, nossas obrigações ou o estresse que quase não nos deixa, gera precisamente essa situação “anormal” em nosso corpo, ou seja, muita adrenalina em nosso sangue.
Se esse for o caso, notaremos imediatamente estes sintomas:
- Dor muscular
- Tensão no pescoço, braços ou pernas
- Tontura
- Visão turva ou pressão nos olhos
- Dor de cabeça
- Dificuldade para dormir
- Dor de estômago
- Hipertensão
- Cansaço persistente
Leia também: Como aliviar a dor muscular sem tomar analgésicos
Para concluir, a chave para o bem-estar está, acima de tudo, na manutenção de um equilíbrio sutil e perfeito desse hormônio.
Levar uma vida ativa onde os momentos de exercício ou socialização são combinados com o relaxamento e o bom gerenciamento do estresse, sem dúvida, seria uma ótima forma de melhorar nossa qualidade de vida.
Vamos tornar isso possível.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Comité de Medicamentos de la Asociación Española de Pediatría. (2017). Adrenalina. Pediamécum.
- Brandan, N., Llanos, I., Díaz, D. A., & Rodríguez, A. (2010). Hormonas Catecolamínicas Adrenales. Cátedra de Bioquímica. https://doi.org/doi:10.2514/6.1998-2696
- Adrenalina. (s.f.). En Wikipedia. Recuperado el 24 de septiembre de 2017 de https://es.wikipedia.org/wiki/Adrenalina
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.