O que é a dieta FODMAP?
Escrito e verificado por a nutricionista Marta Guzmán
Você sofre de alguma patologia intestinal? A dieta FODMAP pode realmente ajudar você a melhorar seus sintomas ou até eliminá-los. Em geral, nessa dieta eliminam-se alguns alimentos difíceis de digerir. Então, você quer saber o que é e como pode ajudá-lo? Continue lendo!
A dieta FODMAP
A dieta “Low FODMAP” é um tipo de dieta promovida por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália. FODMAP é um acrônimo em inglês que significa: fermentable oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides, and polyols.
Pertencem a um grupo de carboidratos de cadeia curta cuja absorção no intestino é muito difícil ou são muito indigestos para algumas pessoas.
Para que serve?
É um tipo de dieta em que sua principal base é a limitação de alimentos que causam sintomas a nível intestinal, por exemplo:
- Inchaço abdominal
- Dor na região inferior do abdômen
- Flatulência
- Diarreia
- Distensão abdominal
- Alteração do hábito intestinal.
Esta dieta pode ser usada para melhorar patologias, como:
- Cólon irritável
- Síndrome do intestino irritável
- Colite ulcerosa
- Doença de Crohn.
Mais informações? Então leia: 10 conselhos para controlar a doença de Crohn
Em que consiste a dieta FODMAP?
Os compostos FODMAP podem ser encontrados em alimentos que transportam frutose, lactanos, frutanos, galactanos ou polióis. São encontrados principalmente nos seguintes alimentos:
- Trigo, centeio, cebola e alho, ricos em fruto-oligossacarídeos.
- Leguminosas, contêm galacto-oligossacarídeos.
- Produtos lácteos (principalmente leite), contêm lactose
- Mel, xaropes, maçãs e outras frutas contêm frutose.
- Alimentos light, adoçantes, peras, ameixas contêm polióis como sorbitol, xilitol, maltitol e manitol.
Os alimentos com alto teor de FODMAP e que não são recomendados são, principalmente:
- Cereais: arroz integral, aveia, cevada, centeio, milho, trigo integral.
- Leguminosas: feijão, grão de bico, ervilha, favas, lentilha.
- Verduras: alho, alcachofra, berinjela, brócolis, cebola, couve de bruxelas, couve-flor, escarola, aspargos, alface, pimentão, alho-poró, beterraba, cogumelos.
- Frutas desidratadas: cereja, ameixa, framboesa, morango, maçã, pêssego, melão, amora, pera, melancia, uva, azeitona, damasco, mirtilos, figo, abacate, caqui, manga.
- Frutos secos: amêndoa, caju, avelã, amendoim, castanha, nozes, pinhão, semente de girassol, pistache.
- Laticínios e derivados.
- Carnes processadas.
- Embutidos e derivados.
- Doces e açúcar refinado.
- Bebidas: café, cerveja, destilados, licores, refrigerantes, chá, vinho, sucos de frutas embalados.
- Adoçantes naturais: açúcar, frutose, xarope de agave, xarope de bordo, mel.
- Adoçantes artificiais: eritritol, isomalte, lactitol, maltitol, manitol, sorbitol, xilitol.
Leia também: 4 plantas para aliviar os gases estomacais
Como deve ser implementada?
A dieta FODMAP inclui três etapas:
- Fase de restrição: primeiramente, deve-se restringir estritamente durante 6 a 8 semanas todos os alimentos ricos em FODMAPs para obter melhorias nos sintomas gastrointestinais.
- Fase de reintrodução: logo depois, nesta etapa, os pacientes são orientados a introduzir alimentos restritos na etapa anterior, a fim de determinar a tolerância de cada pessoa. Essa etapa dura aproximadamente de 8 a 12 semanas.
- Personalização da dieta: uma vez terminada a fase de reintrodução, a dieta é personalizada para manter a variedade de alimentos e evitar restrições desnecessárias, mantendo o controle dos sintomas.
Quais são os seus benefícios?
Como já dissemos antes, esse tipo de dieta é recomendado para o tratamento de doenças intestinais. Essa dieta demonstrou benefícios, de acordo com um estudo publicado na Gastroenterology, para pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável, pois pode reduzir os sintomas da doença em 76%.
Em geral, ao reduzir os substratos fermentáveis das bactérias intestinais, melhora os sintomas típicos dessa patologia e reduz a inflamação e as dores abdominais, bem como a flatulência e o ritmo de evacuação do intestino.
Também ajuda na melhora dos sintomas digestivos em pacientes com distúrbio intestinal funcional e naqueles com doenças orgânicas do trato digestivo. Neste estudo, 84% dos pacientes apresentaram melhora dos sintomas digestivos com alta adesão ao tratamento.
Após realizar a dieta de reintrodução, mais de 80% dos pacientes tornaram a tolerar trigo, bem como laticínios com lactose. Além disso, mais de 70% toleraram leguminosas e duas porções de frutas com baixo teor de frutose na mesma ingestão.
Embora essa dieta tenha benefícios, ela também apresenta algumas desvantagens. Portanto, tenha cuidado se você sofrer de prisão de ventre, pois a dieta é pobre em fibras e a condição poderia ser agravada.
Portanto, essa dieta deve sempre ser orientada por um nutricionista, pois é muito rigorosa. Além disso, os alimentos devem ser gradualmente introduzidos e sua tolerância observada em cada indivíduo. Aliás, a ingestão de fibras também deve ser garantida.
Você sofre de alguma patologia intestinal? A dieta FODMAP pode realmente ajudar você a melhorar seus sintomas ou até eliminá-los. Em geral, nessa dieta eliminam-se alguns alimentos difíceis de digerir. Então, você quer saber o que é e como pode ajudá-lo? Continue lendo!
A dieta FODMAP
A dieta “Low FODMAP” é um tipo de dieta promovida por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália. FODMAP é um acrônimo em inglês que significa: fermentable oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides, and polyols.
Pertencem a um grupo de carboidratos de cadeia curta cuja absorção no intestino é muito difícil ou são muito indigestos para algumas pessoas.
Para que serve?
É um tipo de dieta em que sua principal base é a limitação de alimentos que causam sintomas a nível intestinal, por exemplo:
- Inchaço abdominal
- Dor na região inferior do abdômen
- Flatulência
- Diarreia
- Distensão abdominal
- Alteração do hábito intestinal.
Esta dieta pode ser usada para melhorar patologias, como:
- Cólon irritável
- Síndrome do intestino irritável
- Colite ulcerosa
- Doença de Crohn.
Mais informações? Então leia: 10 conselhos para controlar a doença de Crohn
Em que consiste a dieta FODMAP?
Os compostos FODMAP podem ser encontrados em alimentos que transportam frutose, lactanos, frutanos, galactanos ou polióis. São encontrados principalmente nos seguintes alimentos:
- Trigo, centeio, cebola e alho, ricos em fruto-oligossacarídeos.
- Leguminosas, contêm galacto-oligossacarídeos.
- Produtos lácteos (principalmente leite), contêm lactose
- Mel, xaropes, maçãs e outras frutas contêm frutose.
- Alimentos light, adoçantes, peras, ameixas contêm polióis como sorbitol, xilitol, maltitol e manitol.
Os alimentos com alto teor de FODMAP e que não são recomendados são, principalmente:
- Cereais: arroz integral, aveia, cevada, centeio, milho, trigo integral.
- Leguminosas: feijão, grão de bico, ervilha, favas, lentilha.
- Verduras: alho, alcachofra, berinjela, brócolis, cebola, couve de bruxelas, couve-flor, escarola, aspargos, alface, pimentão, alho-poró, beterraba, cogumelos.
- Frutas desidratadas: cereja, ameixa, framboesa, morango, maçã, pêssego, melão, amora, pera, melancia, uva, azeitona, damasco, mirtilos, figo, abacate, caqui, manga.
- Frutos secos: amêndoa, caju, avelã, amendoim, castanha, nozes, pinhão, semente de girassol, pistache.
- Laticínios e derivados.
- Carnes processadas.
- Embutidos e derivados.
- Doces e açúcar refinado.
- Bebidas: café, cerveja, destilados, licores, refrigerantes, chá, vinho, sucos de frutas embalados.
- Adoçantes naturais: açúcar, frutose, xarope de agave, xarope de bordo, mel.
- Adoçantes artificiais: eritritol, isomalte, lactitol, maltitol, manitol, sorbitol, xilitol.
Leia também: 4 plantas para aliviar os gases estomacais
Como deve ser implementada?
A dieta FODMAP inclui três etapas:
- Fase de restrição: primeiramente, deve-se restringir estritamente durante 6 a 8 semanas todos os alimentos ricos em FODMAPs para obter melhorias nos sintomas gastrointestinais.
- Fase de reintrodução: logo depois, nesta etapa, os pacientes são orientados a introduzir alimentos restritos na etapa anterior, a fim de determinar a tolerância de cada pessoa. Essa etapa dura aproximadamente de 8 a 12 semanas.
- Personalização da dieta: uma vez terminada a fase de reintrodução, a dieta é personalizada para manter a variedade de alimentos e evitar restrições desnecessárias, mantendo o controle dos sintomas.
Quais são os seus benefícios?
Como já dissemos antes, esse tipo de dieta é recomendado para o tratamento de doenças intestinais. Essa dieta demonstrou benefícios, de acordo com um estudo publicado na Gastroenterology, para pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável, pois pode reduzir os sintomas da doença em 76%.
Em geral, ao reduzir os substratos fermentáveis das bactérias intestinais, melhora os sintomas típicos dessa patologia e reduz a inflamação e as dores abdominais, bem como a flatulência e o ritmo de evacuação do intestino.
Também ajuda na melhora dos sintomas digestivos em pacientes com distúrbio intestinal funcional e naqueles com doenças orgânicas do trato digestivo. Neste estudo, 84% dos pacientes apresentaram melhora dos sintomas digestivos com alta adesão ao tratamento.
Após realizar a dieta de reintrodução, mais de 80% dos pacientes tornaram a tolerar trigo, bem como laticínios com lactose. Além disso, mais de 70% toleraram leguminosas e duas porções de frutas com baixo teor de frutose na mesma ingestão.
Embora essa dieta tenha benefícios, ela também apresenta algumas desvantagens. Portanto, tenha cuidado se você sofrer de prisão de ventre, pois a dieta é pobre em fibras e a condição poderia ser agravada.
Portanto, essa dieta deve sempre ser orientada por um nutricionista, pois é muito rigorosa. Além disso, os alimentos devem ser gradualmente introduzidos e sua tolerância observada em cada indivíduo. Aliás, a ingestão de fibras também deve ser garantida.
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- Lobach AR., Roberts A., Rowland IR., Assessing the in vivo data on low/no-calorie sweeteners and the gut microbiota. Food Chem Toxicol, 2019. 124: 385-399.
- Barret JS., How to institute the low-FODMAP Diet. J Gastroenterol Hepatol, 2017.
- Rovira Vila N., Ibañez Solano P., Angós Musgo RJ., Ibañez Betés MT., et al., Pacientes con trastorno funcional intestinal: eficacia de una dieta baja en FODMAPS para el tratamiento de los síntomas digestivos. Nutr Clin Diet Hosp, 2016. 36 (1): 64-74.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.