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O que é a alimentação macrobiótica? Descubra com ela funciona

4 minutos
A dieta macrobiótica se trata de encontrar o equilíbrio entre os alimentos e adotar um tipo de refeição mais natural, sem excessos ou defeitos, para não desequilibrar o organismo.
O que é a alimentação macrobiótica? Descubra com ela funciona
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Última atualização: 23 agosto, 2022

A palavra dieta foi banalizada nos últimos tempos. Refere-se, em muitos casos, a melhorar a aparência e poucos a associam com o bem-estar físico e mental, condições que a alimentação macrobiótica sim cumpre.

Este estilo de alimentação foi adotado na Europa nos anos trinta, graças a um filósofo japonês chamado George Ohsawa, que nasceu em Tóquio em 1893. Apoia-se no estilo de vida do Extremo Oriente, onde convergem harmoniosamente a alimentação e a espiritualidade.

A macrobiótica apresenta como base o equilíbrio do yin e o yang. Ou seja, o organismo deve se alimentar sem carências e sem excessos. O yin e o yang consistem em uma teoria chinesa que defende a convivência entre a dualidade das forças opostas e complementares que existem no universo.

A partir daí tudo na vida se classifica de acordo com esta teoria. Os seres humanos, a natureza e também os alimentos.

Alimentos yin e yang

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A alimentação macrobiótica procura harmonizar a alimentação com a natureza, rejeitando os alimentos processados ou adulterados com qualquer substância química.

O especialista em medicina macrobiótica e biológica, Juan Rubi, destacou (para um artigo da revista XLSemanal) que na antiga população oriental abundavam os alimentos com mais potássio e sódio.

Disto, assinala que os alimentos yin são aqueles que se consideram passivos, frios, leves, moles ou fracos. Enquanto que os alimentos yang são os densos, quentes, pesados, associados ao ativo.

Rubio explicou que na fisiologia das células a bomba de sódio-potássio é chave, onde o sódio aumenta a pressão sanguínea contraindo os vasos e o potássio a reduz e relaxa. Para o especialista, a alimentação macrobiótica pretende a cura física e mental do indivíduo.

Recomendamos ler: Alimentos que fornecem mais potássio

Alguns exemplos de alimentos yag e alimentos yin

Dentre os alimentos yang podemos mencionar:

  • Carnes
  • Ovos
  • Lácteos e derivados
  • Açúcares
  • Bebidas alcoólicas
  • Frutas tropicais
  • Embutidos
  • Alimentos processados

Todos eles têm uma energia que enfraquece, por isso deve-se consumir em menor quantidade.

Dentre os alimentos yin encontramos:

  • Legumes
  • Cereais
  • Hortaliças
  • Verduras
  • Frutas

Este são produtos que não foram submetidos a processos químicos. São reconstituintes.

Todos devemos comer as mesmas coisas?

Some figure

Ao falar de forças complementares e de dualidade, a alimentação macrobiótica propõe que a teoria do yin e yang se adeque ao contexto de cada indivíduo. Por exemplo, segundo as estações, o inverno é yi e o verão yang.

Para pessoas sedentárias e fracas, recomenda-se alimentos que potencializem o yang, enquanto que para aquelas que são inquietas… comidas que estimulem o yin. O equilíbrio físico e mental sempre deve estar presente. Em ambos os casos devem privilegiar os cereais em 50% da dieta.

Os cereais que se devem considerar são os da dieta oriental, como a quinoa, trigo, centeio, aveia ou cevada. Deve-se deixar de lado as farinhas de trigo refinadas próprias da dieta ocidental.

Conheça as 7 razões para comer quinoa

Princípios da alimentação macrobiótica

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Se quisermos adotar este tipo de alimentação poderemos começar por uma série de princípios básicos:

  • Comer só quando tiver fome e a quantidade necessária. Ter presente que o que sobrar é excesso, ainda que cause prazer.
  • Mastigar cada colherada de forma consciente.
  • Consumir alimentos que não tenham sido manipulados. Deve-se potencializar aqueles que são integrais.
  • Evitar consumir muitos alimentos ying.
  • Os alimentos que se consomem devem provir do meio em que se vive, segundo a época do ano. Deste modo se consegue o equilíbrio entre a alimentação e a natureza.

A alimentação macrobiótica e a sociedade

A alimentação macrobiótica é tão antiga quanto o próprio nome… mas, quem não é macrobiótico?

Esta cultura decaiu com a industrialização da sociedade, quando se começou a intervir nos alimentos. O ser humano deixou de recorrer aos alimentos como a natureza proporcionava e começou a inserir processos químicos para mudar suas características naturais.

Isto causou uma ruptura entre o homem, o meio onde se desenvolvia e sua forma de se alimentar.

Todas as civilizações antigas foram macrobióticas. Em séculos anteriores se respeitava o ritmo natural de produção. O homem pegava o alimento que a natureza oferecia, respeitando os tempos certos.

A alimentação macrobiótica não foi inventada por ninguém. Seus princípios respondem à sabedoria do homem oriental, não proíbem alimentos e nem obriga o consumo de outros. Procura fazer com que homem e natureza convivam em respeito.

Por evitar carboidratos e proteínas a alimentação macrobiótica pode ser considerada prejudicial, devido ao déficit de vitaminas e minerais. Por isso, é recomendável consultar um especialista que guie o processo e indique como combinar os alimentos.

A palavra dieta foi banalizada nos últimos tempos. Refere-se, em muitos casos, a melhorar a aparência e poucos a associam com o bem-estar físico e mental, condições que a alimentação macrobiótica sim cumpre.

Este estilo de alimentação foi adotado na Europa nos anos trinta, graças a um filósofo japonês chamado George Ohsawa, que nasceu em Tóquio em 1893. Apoia-se no estilo de vida do Extremo Oriente, onde convergem harmoniosamente a alimentação e a espiritualidade.

A macrobiótica apresenta como base o equilíbrio do yin e o yang. Ou seja, o organismo deve se alimentar sem carências e sem excessos. O yin e o yang consistem em uma teoria chinesa que defende a convivência entre a dualidade das forças opostas e complementares que existem no universo.

A partir daí tudo na vida se classifica de acordo com esta teoria. Os seres humanos, a natureza e também os alimentos.

Alimentos yin e yang

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A alimentação macrobiótica procura harmonizar a alimentação com a natureza, rejeitando os alimentos processados ou adulterados com qualquer substância química.

O especialista em medicina macrobiótica e biológica, Juan Rubi, destacou (para um artigo da revista XLSemanal) que na antiga população oriental abundavam os alimentos com mais potássio e sódio.

Disto, assinala que os alimentos yin são aqueles que se consideram passivos, frios, leves, moles ou fracos. Enquanto que os alimentos yang são os densos, quentes, pesados, associados ao ativo.

Rubio explicou que na fisiologia das células a bomba de sódio-potássio é chave, onde o sódio aumenta a pressão sanguínea contraindo os vasos e o potássio a reduz e relaxa. Para o especialista, a alimentação macrobiótica pretende a cura física e mental do indivíduo.

Recomendamos ler: Alimentos que fornecem mais potássio

Alguns exemplos de alimentos yag e alimentos yin

Dentre os alimentos yang podemos mencionar:

  • Carnes
  • Ovos
  • Lácteos e derivados
  • Açúcares
  • Bebidas alcoólicas
  • Frutas tropicais
  • Embutidos
  • Alimentos processados

Todos eles têm uma energia que enfraquece, por isso deve-se consumir em menor quantidade.

Dentre os alimentos yin encontramos:

  • Legumes
  • Cereais
  • Hortaliças
  • Verduras
  • Frutas

Este são produtos que não foram submetidos a processos químicos. São reconstituintes.

Todos devemos comer as mesmas coisas?

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Ao falar de forças complementares e de dualidade, a alimentação macrobiótica propõe que a teoria do yin e yang se adeque ao contexto de cada indivíduo. Por exemplo, segundo as estações, o inverno é yi e o verão yang.

Para pessoas sedentárias e fracas, recomenda-se alimentos que potencializem o yang, enquanto que para aquelas que são inquietas… comidas que estimulem o yin. O equilíbrio físico e mental sempre deve estar presente. Em ambos os casos devem privilegiar os cereais em 50% da dieta.

Os cereais que se devem considerar são os da dieta oriental, como a quinoa, trigo, centeio, aveia ou cevada. Deve-se deixar de lado as farinhas de trigo refinadas próprias da dieta ocidental.

Conheça as 7 razões para comer quinoa

Princípios da alimentação macrobiótica

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Se quisermos adotar este tipo de alimentação poderemos começar por uma série de princípios básicos:

  • Comer só quando tiver fome e a quantidade necessária. Ter presente que o que sobrar é excesso, ainda que cause prazer.
  • Mastigar cada colherada de forma consciente.
  • Consumir alimentos que não tenham sido manipulados. Deve-se potencializar aqueles que são integrais.
  • Evitar consumir muitos alimentos ying.
  • Os alimentos que se consomem devem provir do meio em que se vive, segundo a época do ano. Deste modo se consegue o equilíbrio entre a alimentação e a natureza.

A alimentação macrobiótica e a sociedade

A alimentação macrobiótica é tão antiga quanto o próprio nome… mas, quem não é macrobiótico?

Esta cultura decaiu com a industrialização da sociedade, quando se começou a intervir nos alimentos. O ser humano deixou de recorrer aos alimentos como a natureza proporcionava e começou a inserir processos químicos para mudar suas características naturais.

Isto causou uma ruptura entre o homem, o meio onde se desenvolvia e sua forma de se alimentar.

Todas as civilizações antigas foram macrobióticas. Em séculos anteriores se respeitava o ritmo natural de produção. O homem pegava o alimento que a natureza oferecia, respeitando os tempos certos.

A alimentação macrobiótica não foi inventada por ninguém. Seus princípios respondem à sabedoria do homem oriental, não proíbem alimentos e nem obriga o consumo de outros. Procura fazer com que homem e natureza convivam em respeito.

Por evitar carboidratos e proteínas a alimentação macrobiótica pode ser considerada prejudicial, devido ao déficit de vitaminas e minerais. Por isso, é recomendável consultar um especialista que guie o processo e indique como combinar os alimentos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Gibney MJ., Forde CG., Mullally D., Gibney ER., Ultra processed foods in human health: a critical appraisal. Am J Clin Nutr, 2017. 106 (3): 717-724.
  • Aune D., Giovannucci E., Boffetta P., Fadness LT., et al., Fruit and vegetable intake and the risk of cardiovascular disease, total cancer and all cause mortality – a systematic review and dose response meta analysis of prospective studies. Int J Epidemiol, 2017. 46 (3): 1029-1056.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.