Tudo sobre os nervos espinhais cervicais
Revisado e aprovado por o biólogo Cesar Paul González
Os nervos espinhais cervicais, também conhecidos como nervos cervicais, são um grupo de 8 nervos espinhais das oito vértebras cervicais que nascem da medula espinhal. Essas 8 vértebras, que são conhecidas e enumeradas de C1 a C8, têm sua origem na base do crânio.
Todos os nervos espinhais cervicais, exceto o C1 (que, normalmente, não tem raiz dorsal), estão associados a um dermátomo. Um dermátomo é uma área da pele suprida por um nervo espinhal.
Os nervos espinhais ou raquidianos
Como já sabemos, os nervos espinhais cervicais abrangem 8 dos nervos raquidianos ou espinhais. Estes, por sua vez, são um conjunto de nervos (aproximadamente entre 31 e 33 nervos) pertencentes ao sistema nervoso somático, que têm como função inervar diferentes partes do corpo.
Eles são compostos por uma raiz sensitiva e uma raiz motora. O primeiro tipo de fibra é a que permite dar sensibilidade aos músculos que inerva. Quanto às raízes motoras, elas vão permitir que os músculos se contraiam de forma automática. Graças a essa composição, conseguem atingir seu objetivo.
Os nervos espinhais, que englobam os nervos espinhais cervicais, são os seguintes:
- 8 pares de nervos cervicais (C1-C8).
- 12 nervos torácicos (T1-T12).
- Nervo Coccígeo.
- 5 nervos sacrais (S1-S5).
- 5 nervos lombares (L1-L5).
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Principais características
Por pertencerem ao grupo dos nervos espinhais, os nervos espinhais cervicais vão compartilhar as mesmas características que os outros.
Em primeiro lugar, como já mencionamos, são nervos mistos, ou seja, são compostos tanto por fibras sensitivas quanto motoras.
Em segundo lugar, todas as divisões dos ramos ventrais, exceto os torácicos (T1 a T12), formam várias ramificações que são conhecidas como plexos nervosos. Esses plexos aparecem nas regiões cervicais, braquial e lombossacral.
Dentro dessas ramificações interconectadas, as fibras que têm sua origem nos ramos ventrais se entrecruzam e se redistribuem de forma que cada ramo resultante contém fibras de diferentes nervos espinhais.
Além disso, as fibras provenientes de cada ramo ventral chegam até a periferia do corpo por meio de diferentes caminhos nas ramificações.
Por esse motivo, cada músculo de uma extremidade vai receber uma inervação de mais de um nervo espinhal. Como consequência, se ocorrer uma lesão em um dos seguimentos da medula espinhal ou em uma das raízes, não há motivos para que a extremidade fique totalmente inutilizada.
Os nervos espinhais cervicais
Os ramos ventrais dos quatro primeiros nervos espinhais formam o plexo cervical. Suas ramificações são nervos cutâneos que inervam a pele das seguintes áreas, transmitindo os impulsos sensoriais:
- Pescoço.
- Orelha.
- Parte de trás da cabeça.
- Ombros.
Também há ramificações que suprem os músculos anteriores do pescoço. Ao mesmo tempo, nesse plexo cervical nasce o nervo frênico que agrupa fibras provenientes principalmente de C3 e C4. O nervo frênico passa pelo tórax para atender o diafragma, o músculo mais importante na respiração.
Leia também: 6 exercícios para aliviar as dores no pescoço
Os nervos ventrais dos nervos espinhais cervicais C5 e C8, junto ao ramo primário anterior de T1, formam o plexo braquial. Suas ramificações são responsáveis pela inervação dos ombros e das extremidades superiores.
Por fim, os ramos dorsais são os responsáveis pela inervação das facetas cervicais. Desses ramos também surgem ramificações dos músculos da cabeça e do pescoço, assim como da pele compreendida entre o vértex (superfície superior da cabeça) e os ombros.
Divisão dos nervos espinhais cervicais
Assim como outros nervos espinhais, os nervos espinhais cervicais se dividem em ramos dorsais e ventrais após sair do canal vertebral. À medida que saem da medula espinhal, as raízes ventrais e dorsais se unem para formar o gânglio espinhal ou de raiz dorsal.
Depois, esses gânglios se dividem em:
- Ramo ventral ou anterior: é um ramo grosso. Ele se entrecruza, se divide e se anastomosa com os ramos anteriores de outros nervos espinhais para formar, como vimos, o plexo cervical.
- Ramo dorsal ou posterior: é o ramo posterior do tronco comum. É um ramo muito mais fino que o anterior.
Em conclusão, os nervos cervicais são uma parte importante do nosso sistema nervoso que devemos conhecer e cuidar porque são a base de muitos incômodos que podemos sofrer.
Os nervos espinhais cervicais, também conhecidos como nervos cervicais, são um grupo de 8 nervos espinhais das oito vértebras cervicais que nascem da medula espinhal. Essas 8 vértebras, que são conhecidas e enumeradas de C1 a C8, têm sua origem na base do crânio.
Todos os nervos espinhais cervicais, exceto o C1 (que, normalmente, não tem raiz dorsal), estão associados a um dermátomo. Um dermátomo é uma área da pele suprida por um nervo espinhal.
Os nervos espinhais ou raquidianos
Como já sabemos, os nervos espinhais cervicais abrangem 8 dos nervos raquidianos ou espinhais. Estes, por sua vez, são um conjunto de nervos (aproximadamente entre 31 e 33 nervos) pertencentes ao sistema nervoso somático, que têm como função inervar diferentes partes do corpo.
Eles são compostos por uma raiz sensitiva e uma raiz motora. O primeiro tipo de fibra é a que permite dar sensibilidade aos músculos que inerva. Quanto às raízes motoras, elas vão permitir que os músculos se contraiam de forma automática. Graças a essa composição, conseguem atingir seu objetivo.
Os nervos espinhais, que englobam os nervos espinhais cervicais, são os seguintes:
- 8 pares de nervos cervicais (C1-C8).
- 12 nervos torácicos (T1-T12).
- Nervo Coccígeo.
- 5 nervos sacrais (S1-S5).
- 5 nervos lombares (L1-L5).
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Principais características
Por pertencerem ao grupo dos nervos espinhais, os nervos espinhais cervicais vão compartilhar as mesmas características que os outros.
Em primeiro lugar, como já mencionamos, são nervos mistos, ou seja, são compostos tanto por fibras sensitivas quanto motoras.
Em segundo lugar, todas as divisões dos ramos ventrais, exceto os torácicos (T1 a T12), formam várias ramificações que são conhecidas como plexos nervosos. Esses plexos aparecem nas regiões cervicais, braquial e lombossacral.
Dentro dessas ramificações interconectadas, as fibras que têm sua origem nos ramos ventrais se entrecruzam e se redistribuem de forma que cada ramo resultante contém fibras de diferentes nervos espinhais.
Além disso, as fibras provenientes de cada ramo ventral chegam até a periferia do corpo por meio de diferentes caminhos nas ramificações.
Por esse motivo, cada músculo de uma extremidade vai receber uma inervação de mais de um nervo espinhal. Como consequência, se ocorrer uma lesão em um dos seguimentos da medula espinhal ou em uma das raízes, não há motivos para que a extremidade fique totalmente inutilizada.
Os nervos espinhais cervicais
Os ramos ventrais dos quatro primeiros nervos espinhais formam o plexo cervical. Suas ramificações são nervos cutâneos que inervam a pele das seguintes áreas, transmitindo os impulsos sensoriais:
- Pescoço.
- Orelha.
- Parte de trás da cabeça.
- Ombros.
Também há ramificações que suprem os músculos anteriores do pescoço. Ao mesmo tempo, nesse plexo cervical nasce o nervo frênico que agrupa fibras provenientes principalmente de C3 e C4. O nervo frênico passa pelo tórax para atender o diafragma, o músculo mais importante na respiração.
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Os nervos ventrais dos nervos espinhais cervicais C5 e C8, junto ao ramo primário anterior de T1, formam o plexo braquial. Suas ramificações são responsáveis pela inervação dos ombros e das extremidades superiores.
Por fim, os ramos dorsais são os responsáveis pela inervação das facetas cervicais. Desses ramos também surgem ramificações dos músculos da cabeça e do pescoço, assim como da pele compreendida entre o vértex (superfície superior da cabeça) e os ombros.
Divisão dos nervos espinhais cervicais
Assim como outros nervos espinhais, os nervos espinhais cervicais se dividem em ramos dorsais e ventrais após sair do canal vertebral. À medida que saem da medula espinhal, as raízes ventrais e dorsais se unem para formar o gânglio espinhal ou de raiz dorsal.
Depois, esses gânglios se dividem em:
- Ramo ventral ou anterior: é um ramo grosso. Ele se entrecruza, se divide e se anastomosa com os ramos anteriores de outros nervos espinhais para formar, como vimos, o plexo cervical.
- Ramo dorsal ou posterior: é o ramo posterior do tronco comum. É um ramo muito mais fino que o anterior.
Em conclusão, os nervos cervicais são uma parte importante do nosso sistema nervoso que devemos conhecer e cuidar porque são a base de muitos incômodos que podemos sofrer.
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- Gilroy, A. M., MacPherson, B. R., Ross, L. M., Schünke, M., Schulte, E., & Schumacher, U. (2008). Nervios Craneales. In Prometheus: Atlas de Anatomía.
- SABORÍO BRENES, P. (2014). El plexo braquial. Revista OMNIA. https://doi.org/10.1016/S1286-935X(03)72271-0
- Espino de la Cueva, C., & Núlez Herrera, D. (2012). Medula espinal.
- Lesión de la médula espinal: Esperanza en la investigación. El Instituto Nacional de Trastornos Neurológicos y Accidentes Cerebrovasculares. https://espanol.ninds.nih.gov/trastornos/lesion_de_la_medula_espinal.htm
- Antonio José Carrascosa Fernández (2020). Nervios cervicales o nervios raquídeos cervicales. Dolopedia. https://dolopedia.com/articulo/nervios-cervicales-o-nervios-raquideos-cervicales#article-credits.
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