Anatomia dos músculos das costas
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
Os músculos das costas estão na área do tronco do corpo que se encontra na região posterior. Podemos delimitá-la entre o pescoço e a pélvis, onde já começam os membros inferiores. Além disso, as costas podem ser divididas em duas regiões:
- Área torácica: é a parte superior das costas, em relação direta com os membros superiores e com os órgãos torácicos, como os pulmões e o coração.
- Área lombar: é a parte inferior das costas, abaixo do tórax, ligada à coluna lombar e aos órgãos abdominais, tais como fígado e intestinos.
Os músculos das costas, então, têm as suas funções definidas de acordo com a localização que ocupam no corpo humano e as outras estruturas com as quais se relacionam.
São músculos que determinam a postura corporal e também regulam os três movimentos básicos do tronco: flexão, rotação e extensão. São objetos de estudo para o campo da medicina ocupacional por causa das lesões no trabalho que estão associadas a eles.
Eles contribuem para a proteção dos órgãos do tórax e do abdômen, fazendo parte das paredes que os isolam do exterior. Alguns desses músculos, geralmente os menores, fazem parte do mecanismo de mobilização dos membros superiores.
Não vamos descrever todos os músculos das costas, mas sim ver um panorama dos mais relevantes, dividindo-os em três regiões, de acordo com a sua profundidade. Assim, a seguir, vamos falar dos músculos profundos, dos intermediários e dos superficiais.
Músculos das costas do plano profundo
Os músculos das costas do plano profundo são aqueles que estão mais longe da superfície e mais próximos dos órgãos internos, e em estreita conexão com a coluna vertebral. Como grupo geral, estendem-se desde o pescoço até o sacro. Por outro lado, eles cumprem uma função básica e fundamental: controlar a postura do corpo todo.
Vejamos alguns deles:
- Espinhais: ficam ao longo de toda a coluna, entre a apófise espinhosa e a apófise transversa das vértebras. Estudos científicos nos últimos anos descobriram como eles estão sendo afetados pela má postura no trabalho. Podemos distinguir dois tipos:
- Os interespinhosos ligam as apófises espinhosas de distintas vértebras. São extensores da coluna vertebral.
- Os intertransversos fazem o mesmo com as apófises transversais. Servem para movimentos de lateralização.
- Sacrolombares: são aqueles que unem a pélvis com a coluna, chegando até algumas vértebras cervicais. São capazes de estender a coluna e também desempenham um papel muito importante na inclinação do tronco para os lados.
- Serráteis dorsais: existem duas variedades, o serrátil cranial ou serrátil póstero-superior e o serrátil caudal ou póstero-inferior. São músculos que participam da dinâmica respiratória, ajudando o tórax a expirar e inspirar. Originam-se na coluna e se inserem nas costelas.
Pode te interessar: Artrose de coluna: diagnóstico e tratamento
Músculos das costas do plano intermediário
Simplificando, podemos resumir a função desse grupo muscular na regulação dos movimentos da escápula. Eles estão, portanto, em vínculo direto com o osso que conhecemos com o nome de omoplata.
Este osso se articula “falsamente“ com a caixa torácica. Por isso, é conhecido como uma “articulação falsa” porque não se constitui tipicamente, como as outras articulações, mas sim se trata de uma superfície óssea – a escápula – sobre os músculos – os serráteis.
Aqui vamos nomear:
- Levantador da escápula: pode ser classificado como um músculo dos membros superiores pelo objetivo que cumpre. Nasce na omoplata e chega até as vértebras cervicais.
- Romboides: quando este músculo se contrai, aproxima a escápula em direção à coluna, em um movimento de adução. Comunica também a omoplata com a coluna em suas inserções. O seu nome se deve à sua forma de losango.
Músculos do plano superficial
Leia também: Quais são os alimentos que fortalecem os tendões e os músculos?
Os músculos das costas do plano superficial são os mais conhecidos, certamente por estarem ligados ao exercício da musculação e à estética. Um bom desenvolvimento desses músculos das costas gera uma aparência característica naqueles que frequentam uma academia regularmente.
No entanto, funcionalmente, a sua importância está longe de ser estética. Os músculos deste plano estão ativamente envolvidos nos movimentos da articulação do ombro.
São dois os mais relevantes:
- Trapézio: é um dos maiores músculos, com três partes que se conectam. Possui inserções no osso occipital do crânio, nas vértebras cervicais, na clavícula, nas vértebras dorsais e na escápula. Permite:
- a abdução do ombro;
- a aproximação da escápula à coluna vertebral;
- a descida da omoplata.
- Grande dorsal ou latíssimo do dorso: inicia o seu percurso nas últimas vértebras dorsais e na massa comum de aponeurose que forma as últimas três costelas para chegar à crista ilíaca da pelve e também se insere nas vértebras lombares, com uma extensão que atinge o úmero. É fino, praticamente plano e de formato triangular. Quando o braço atua como um ponto fixo, fazendo uma alavanca, é capaz de elevar o tronco.
Os músculos das costas estão na área do tronco do corpo que se encontra na região posterior. Podemos delimitá-la entre o pescoço e a pélvis, onde já começam os membros inferiores. Além disso, as costas podem ser divididas em duas regiões:
- Área torácica: é a parte superior das costas, em relação direta com os membros superiores e com os órgãos torácicos, como os pulmões e o coração.
- Área lombar: é a parte inferior das costas, abaixo do tórax, ligada à coluna lombar e aos órgãos abdominais, tais como fígado e intestinos.
Os músculos das costas, então, têm as suas funções definidas de acordo com a localização que ocupam no corpo humano e as outras estruturas com as quais se relacionam.
São músculos que determinam a postura corporal e também regulam os três movimentos básicos do tronco: flexão, rotação e extensão. São objetos de estudo para o campo da medicina ocupacional por causa das lesões no trabalho que estão associadas a eles.
Eles contribuem para a proteção dos órgãos do tórax e do abdômen, fazendo parte das paredes que os isolam do exterior. Alguns desses músculos, geralmente os menores, fazem parte do mecanismo de mobilização dos membros superiores.
Não vamos descrever todos os músculos das costas, mas sim ver um panorama dos mais relevantes, dividindo-os em três regiões, de acordo com a sua profundidade. Assim, a seguir, vamos falar dos músculos profundos, dos intermediários e dos superficiais.
Músculos das costas do plano profundo
Os músculos das costas do plano profundo são aqueles que estão mais longe da superfície e mais próximos dos órgãos internos, e em estreita conexão com a coluna vertebral. Como grupo geral, estendem-se desde o pescoço até o sacro. Por outro lado, eles cumprem uma função básica e fundamental: controlar a postura do corpo todo.
Vejamos alguns deles:
- Espinhais: ficam ao longo de toda a coluna, entre a apófise espinhosa e a apófise transversa das vértebras. Estudos científicos nos últimos anos descobriram como eles estão sendo afetados pela má postura no trabalho. Podemos distinguir dois tipos:
- Os interespinhosos ligam as apófises espinhosas de distintas vértebras. São extensores da coluna vertebral.
- Os intertransversos fazem o mesmo com as apófises transversais. Servem para movimentos de lateralização.
- Sacrolombares: são aqueles que unem a pélvis com a coluna, chegando até algumas vértebras cervicais. São capazes de estender a coluna e também desempenham um papel muito importante na inclinação do tronco para os lados.
- Serráteis dorsais: existem duas variedades, o serrátil cranial ou serrátil póstero-superior e o serrátil caudal ou póstero-inferior. São músculos que participam da dinâmica respiratória, ajudando o tórax a expirar e inspirar. Originam-se na coluna e se inserem nas costelas.
Pode te interessar: Artrose de coluna: diagnóstico e tratamento
Músculos das costas do plano intermediário
Simplificando, podemos resumir a função desse grupo muscular na regulação dos movimentos da escápula. Eles estão, portanto, em vínculo direto com o osso que conhecemos com o nome de omoplata.
Este osso se articula “falsamente“ com a caixa torácica. Por isso, é conhecido como uma “articulação falsa” porque não se constitui tipicamente, como as outras articulações, mas sim se trata de uma superfície óssea – a escápula – sobre os músculos – os serráteis.
Aqui vamos nomear:
- Levantador da escápula: pode ser classificado como um músculo dos membros superiores pelo objetivo que cumpre. Nasce na omoplata e chega até as vértebras cervicais.
- Romboides: quando este músculo se contrai, aproxima a escápula em direção à coluna, em um movimento de adução. Comunica também a omoplata com a coluna em suas inserções. O seu nome se deve à sua forma de losango.
Músculos do plano superficial
Leia também: Quais são os alimentos que fortalecem os tendões e os músculos?
Os músculos das costas do plano superficial são os mais conhecidos, certamente por estarem ligados ao exercício da musculação e à estética. Um bom desenvolvimento desses músculos das costas gera uma aparência característica naqueles que frequentam uma academia regularmente.
No entanto, funcionalmente, a sua importância está longe de ser estética. Os músculos deste plano estão ativamente envolvidos nos movimentos da articulação do ombro.
São dois os mais relevantes:
- Trapézio: é um dos maiores músculos, com três partes que se conectam. Possui inserções no osso occipital do crânio, nas vértebras cervicais, na clavícula, nas vértebras dorsais e na escápula. Permite:
- a abdução do ombro;
- a aproximação da escápula à coluna vertebral;
- a descida da omoplata.
- Grande dorsal ou latíssimo do dorso: inicia o seu percurso nas últimas vértebras dorsais e na massa comum de aponeurose que forma as últimas três costelas para chegar à crista ilíaca da pelve e também se insere nas vértebras lombares, com uma extensão que atinge o úmero. É fino, praticamente plano e de formato triangular. Quando o braço atua como um ponto fixo, fazendo uma alavanca, é capaz de elevar o tronco.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Sobotta, Johannes. Atlas de anatomia humana. Vol. 2. Ed. Médica Panamericana, 2006.
- Norris, Christopher M. La estabilidad de la espalda. Editorial HISPANO EUROPEA, 2007.
- Moore, Keith L., and Arthur F. Dalley. Anatomía con orientación clínica. Ed. Médica Panamericana, 2009.
- Cassan, Adolf. Atlas de anatomía. Grupo Editorial Norma, 2003.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.