Como lidar com pessoas altamente sensíveis?
Escrito e verificado por a psicóloga Elena Sanz
Algumas pessoas têm uma sensibilidade especial que pode dificultar o seu dia a dia se não aprenderem a controlá-la, especialmente se não forem compreendidas por aqueles que a rodeiam. É por isso que queremos mostrar a você como lidar com pessoas altamente sensíveis.
Estima-se que cerca de 20% da população tenha essa sensibilidade alta, então é provável que você conheça alguém com essas características ou mesmo que você as tenha. São pessoas muito emocionais, intuitivas e empáticas.
Percebem uma maior quantidade de informação sensorial, de forma mais rápida e em um nível mais profundo. Pelo mesmo motivo, suas reações também são diferentes.
Como identificar as pessoas altamente sensíveis?
A alta sensibilidade dessas pessoas tem uma base biológica. Foi descoberto que seu sistema nervoso central exibe uma maior reatividade do que o resto da população. Além disso, foram identificados marcadores genéticos associados.
A esse temperamento inato, podemos adicionar experiências de vida e influências ambientais para obtermos o que conhecemos como pessoas altamente sensíveis. A seguir estão algumas das suas principais características.
Reflexão profunda
A pessoa altamente sensível percebe uma quantidade maior de informação, mas também tende a processá-la muito mais profundamente do que o resto. Assim, é frequente a tendência à reflexão e à análise para compreender plenamente cada aspecto da realidade.
Introversão
Por terem um sistema sensível à estimulação sensorial e emocional, essas pessoas podem se sentir sobrecarregadas ou superestimuladas. Ruídos altos, luzes brilhantes e multidões são exaustivos, desconfortáveis e estressantes para elas.
Portanto, apresentam tendência à introversão, gostam da solidão e precisam desses momentos de calma para se recarregar.
Emocionalidade forte
Devido à sua sensibilidade especial, captam facilmente nuances emocionais e sutilezas que para os outros passam despercebidos. Percebem as emoções alheias com mais força e também vivenciam e expressam seus próprios estados emocionais com intensidade.
São muito empáticos e tendem a se envolver muito em seus relacionamentos afetivos com os outros. Podem ter dificuldade para definir limites.
Não deixe de ler: Como melhorar a saúde emocional
Dicas para lidar com pessoas altamente sensíveis
Tendo em vista que 80% da população não apresenta essa característica, podem surgir dificuldades para entender a realidade das pessoas altamente sensíveis e se relacionar com elas. É por isso que mostramos algumas diretrizes que podemos seguir para evitar conflitos e mal-entendidos.
1. Seja compreensivo
Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que pessoas muito sensíveis sentem com maior intensidade. Portanto, evite julgá-las ou acusá-las de serem dramáticas.
Não invalide seus sentimentos. Isso só fará com que reprimam suas emoções, se sintam incompreendidas e até apresentem desconforto psicossomático.
Da mesma forma, lembre-se de que isso não é um defeito e, portanto, não tente mudá-las. A maneira como percebem o mundo é diferente da sua, embora igualmente válida.
2. Seja sensível às necessidades delas
Já determinamos que essas pessoas podem ficar sobrecarregadas quando a estimulação externa é excessiva. Por esse motivo, tente não levantar a voz e tente selecionar ambientes tranquilos para estar em sua companhia.
Além disso, essas pessoas são muito atenciosas, generosas e empáticas com as emoções dos outros, mas também precisam que as ouçam e apoiem.
Permita que se expressem e forneça um espaço seguro para que possam compartilhar suas preocupações e sentimentos. Evite ser rígido ou frio em suas interações ou conselhos.
3. A honestidade é uma boa política
Às vezes nós, humanos, tendemos a esconder o que pensamos, o que sentimos e o que nos preocupa. Colocamos uma máscara e fingimos estar bem.
Pessoas altamente sensíveis são capazes de perceber os estados internos dos outros e notarão qualquer ligeira variação em seu humor. Portanto, se lhe perguntarem, é preferível que responda com sinceridade.
Caso contrário, elas tentarão analisar e refletir para compreender, e isso pode lhes causar sofrimento.
Saiba mais: Você conhece os efeitos colaterais da solidão?
A sensibilidade faz parte de quem somos
Se você tem uma pessoa altamente sensível em sua vida, pode ter dificuldade em entender como é a sua percepção, como ela se expressa e sente o mundo. Você pode se surpreender com a necessidade que essa pessoa tem de ficar sozinha, a sua lentidão no processamento de informações, a indecisão ou a sensibilidade às críticas.
No entanto, todos esses traços fazem parte da sua personalidade, e você tem que aceitá-la como ela é. Além disso, você descobrirá que suas virtudes também são muitas e maravilhosas: gentileza, cordialidade, generosidade, lealdade.
Se você é uma pessoa altamente sensível, talvez precise aprender a controlar algumas de suas reações e emoções para não sofrer. É preciso estabelecer limites e cuidar de si mesmo, mas não tente reprimir ou esconder a sua sensibilidade: aprecie-a e valorize-a, porque ela também faz parte do seu ser.
Algumas pessoas têm uma sensibilidade especial que pode dificultar o seu dia a dia se não aprenderem a controlá-la, especialmente se não forem compreendidas por aqueles que a rodeiam. É por isso que queremos mostrar a você como lidar com pessoas altamente sensíveis.
Estima-se que cerca de 20% da população tenha essa sensibilidade alta, então é provável que você conheça alguém com essas características ou mesmo que você as tenha. São pessoas muito emocionais, intuitivas e empáticas.
Percebem uma maior quantidade de informação sensorial, de forma mais rápida e em um nível mais profundo. Pelo mesmo motivo, suas reações também são diferentes.
Como identificar as pessoas altamente sensíveis?
A alta sensibilidade dessas pessoas tem uma base biológica. Foi descoberto que seu sistema nervoso central exibe uma maior reatividade do que o resto da população. Além disso, foram identificados marcadores genéticos associados.
A esse temperamento inato, podemos adicionar experiências de vida e influências ambientais para obtermos o que conhecemos como pessoas altamente sensíveis. A seguir estão algumas das suas principais características.
Reflexão profunda
A pessoa altamente sensível percebe uma quantidade maior de informação, mas também tende a processá-la muito mais profundamente do que o resto. Assim, é frequente a tendência à reflexão e à análise para compreender plenamente cada aspecto da realidade.
Introversão
Por terem um sistema sensível à estimulação sensorial e emocional, essas pessoas podem se sentir sobrecarregadas ou superestimuladas. Ruídos altos, luzes brilhantes e multidões são exaustivos, desconfortáveis e estressantes para elas.
Portanto, apresentam tendência à introversão, gostam da solidão e precisam desses momentos de calma para se recarregar.
Emocionalidade forte
Devido à sua sensibilidade especial, captam facilmente nuances emocionais e sutilezas que para os outros passam despercebidos. Percebem as emoções alheias com mais força e também vivenciam e expressam seus próprios estados emocionais com intensidade.
São muito empáticos e tendem a se envolver muito em seus relacionamentos afetivos com os outros. Podem ter dificuldade para definir limites.
Não deixe de ler: Como melhorar a saúde emocional
Dicas para lidar com pessoas altamente sensíveis
Tendo em vista que 80% da população não apresenta essa característica, podem surgir dificuldades para entender a realidade das pessoas altamente sensíveis e se relacionar com elas. É por isso que mostramos algumas diretrizes que podemos seguir para evitar conflitos e mal-entendidos.
1. Seja compreensivo
Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que pessoas muito sensíveis sentem com maior intensidade. Portanto, evite julgá-las ou acusá-las de serem dramáticas.
Não invalide seus sentimentos. Isso só fará com que reprimam suas emoções, se sintam incompreendidas e até apresentem desconforto psicossomático.
Da mesma forma, lembre-se de que isso não é um defeito e, portanto, não tente mudá-las. A maneira como percebem o mundo é diferente da sua, embora igualmente válida.
2. Seja sensível às necessidades delas
Já determinamos que essas pessoas podem ficar sobrecarregadas quando a estimulação externa é excessiva. Por esse motivo, tente não levantar a voz e tente selecionar ambientes tranquilos para estar em sua companhia.
Além disso, essas pessoas são muito atenciosas, generosas e empáticas com as emoções dos outros, mas também precisam que as ouçam e apoiem.
Permita que se expressem e forneça um espaço seguro para que possam compartilhar suas preocupações e sentimentos. Evite ser rígido ou frio em suas interações ou conselhos.
3. A honestidade é uma boa política
Às vezes nós, humanos, tendemos a esconder o que pensamos, o que sentimos e o que nos preocupa. Colocamos uma máscara e fingimos estar bem.
Pessoas altamente sensíveis são capazes de perceber os estados internos dos outros e notarão qualquer ligeira variação em seu humor. Portanto, se lhe perguntarem, é preferível que responda com sinceridade.
Caso contrário, elas tentarão analisar e refletir para compreender, e isso pode lhes causar sofrimento.
Saiba mais: Você conhece os efeitos colaterais da solidão?
A sensibilidade faz parte de quem somos
Se você tem uma pessoa altamente sensível em sua vida, pode ter dificuldade em entender como é a sua percepção, como ela se expressa e sente o mundo. Você pode se surpreender com a necessidade que essa pessoa tem de ficar sozinha, a sua lentidão no processamento de informações, a indecisão ou a sensibilidade às críticas.
No entanto, todos esses traços fazem parte da sua personalidade, e você tem que aceitá-la como ela é. Além disso, você descobrirá que suas virtudes também são muitas e maravilhosas: gentileza, cordialidade, generosidade, lealdade.
Se você é uma pessoa altamente sensível, talvez precise aprender a controlar algumas de suas reações e emoções para não sofrer. É preciso estabelecer limites e cuidar de si mesmo, mas não tente reprimir ou esconder a sua sensibilidade: aprecie-a e valorize-a, porque ela também faz parte do seu ser.
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- Aron, E. N., & Aron, A. (1997). Sensory-processing sensitivity and its relation to introversion and emotionality. Journal of personality and social psychology, 73(2), 345.
- Acevedo, B. P., Aron, E. N., Aron, A., Sangster, M. D., Collins, N., & Brown, L. L. (2014). The highly sensitive brain: an fMRI study of sensory processing sensitivity and response to others’ emotions. Brain and behavior, 4(4), 580-594.
- Acevedo, B. (2021, 31 enero). Consejos prácticos para el cerebro altamente sensible. Recuperado marzo de 2021, de https://pasespana.com/consejos-practicos-para-el-cerebro-altamente-sensible
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