Como estabelecer limites para manter um relacionamento saudável
Estabelecer limites não é fácil. Entre outras coisas, muitas vezes não temos plena consciência de quais são os limites ou de onde defini-los. No entanto, eles são essenciais para manter um relacionamento saudável, qualquer que seja a natureza da relação.
Os limites
Muitas pessoas confundem estabelecer limites com declarar expressamente o que pensam ou desejam, sem considerar a outra pessoa ou suas circunstâncias. Outros, por outro lado, usam seus próprios problemas para “forçar” os outros a se adaptarem a eles. De qualquer forma, isso não é estabelecer limites para um relacionamento saudável.
Pelo contrário, estabelecer limites significa informar a outra pessoa de que existem necessidades, desejos e preferências pessoais diferentes das suas e de que, no entanto, o relacionamento pode ser completo se formos respeitados em nossa particularidade.
Nesse sentido, não é uma imposição. Pelo contrário, trata-se de tornar nossa realidade conhecida por outras pessoas e por nós mesmos, para que possamos nos respeitar. Nesse sentido, estabelecer limites é algo realmente benéfico para todos:
- Ao estabelecer barreiras pessoais, evitaremos cair em chantagens e manipulações.
- Quando nos mostramos como somos em nossas necessidades e identidade, o relacionamento e o conhecimento mútuo são mais verdadeiros e reais.
- Portanto, o relacionamento ganhará em qualidade, duração e satisfação.
- Nesse sentido, evitaremos o estresse e as frustrações nos relacionamentos (família, casal, amigos, trabalho, etc.).
- Além disso, estaremos favorecendo a nossa autoestima.
Recomendamos que você leia: 6 sinais de que você é vítima de abuso verbal
Dizer “não” é difícil
Estabelecer limites não é fácil. De fato, muitos fatores influenciam o fato de sermos mais ou menos assertivos.
Por exemplo, muitas pessoas são incapazes de dizer “não” em certos tipos de relacionamento por medo de serem rejeitadas pela outra pessoa. Do mesmo modo, o outro sente um real estresse diante da possibilidade de um conflito começar, de modo que evita expressar seus sentimentos e precisa evitá-lo a todo custo.
Em muitos casos, o fato de não sabermos ou não definirmos limites é algo que aprendemos desde a infância. O comportamento foi moldado a partir de uma educação para a complacência. Assim, mesmo na idade adulta, é difícil dizer “não” ou estabelecer limites pessoais.
De fato, ao não agradar o outro, algumas pessoas podem até se sentir culpadas, preferindo ignorar seus próprios sentimentos e necessidades.
Como estabelecer limites?
1. Encontre a hora certa
Existem momentos adequados e momentos não indicados para estabelecer limites. Por exemplo, não é aconselhável “gritar” nossas necessidades e limites no meio de uma discussão.
Pelo contrário, precisamos encontrar um momento em que ambas as partes estejam relaxadas e capazes de se expressar sem explosões, com um espírito de cooperação e compreensão, evitando dizer coisas que possam prejudicar a outra pessoa.
Devemos lembrar que estabelecer limites deve ter um benefício para os dois. Portanto, o ideal é encontrar um momento em que não estejamos cansados e em que o nosso humor não flutue, ou seja, em que não estejamos zangados ou chateados.
2. Os limites são estabelecidos para o amor e o respeito em todos os sentidos
Devemos esquecer a ideia de que estabelecer limites significa ser egoísta. Pelo contrário, é uma ação que surge da necessidade e desejo de manter um relacionamento o mais saudável possível.
Assim, quando estabelecemos nossos limites pessoais, devemos ter em mente que o que estamos fazendo é ajudar a manter o relacionamento equilibrado e saudável. É um ato de amor e respeito por si mesmo, pela outra pessoa e pelo próprio relacionamento. Portanto, devemos descartar sentimentos de culpa por estarmos sendo assertivos.
Leia também: Hábitos de amor próprio que toda mulher deve adotar
3. Desapego
Muitas vezes somos incapazes de dizer “não” ou estabelecer limites porque existe um vínculo emocional. Tememos magoar a outra pessoa, temos um tipo especial de respeito por ela, tememos que ela não nos entenda, etc.
Para isso, é melhor exercitar o “desapego”. Ou seja, devemos estabelecer uma distância entre nossos sentimentos por essa pessoa e nossas reais necessidades. Somente então poderemos estabelecer limites saudáveis e necessários.
4. Honestidade e consequência
Devemos ser sinceros e honestos ao estabelecermos limites. É algo óbvio. No entanto, também devemos ser consistentes.
Se desejamos que nossos limites sejam respeitados, também devemos respeitar os dos outros. Obviamente, se atacarmos, eles nos atacarão, e se não respeitarmos, eles não nos respeitarão.
De qualquer forma, devemos sempre ter em mente que todas essas dicas devem ser aplicadas com respeito e desejo de que o relacionamento seja saudável e duradouro. Nunca devemos começar com rancores ou momentos de raiva.
Trata-se de um momento mágico em que os fundamentos do relacionamento que queremos manter são estabelecidos; portanto, devemos sempre fazê-lo respeitando os limites do outro. Todos vão ganhar em saúde mental e o relacionamento vai ganhar em honestidade e verdade.
Estabelecer limites não é fácil. Entre outras coisas, muitas vezes não temos plena consciência de quais são os limites ou de onde defini-los. No entanto, eles são essenciais para manter um relacionamento saudável, qualquer que seja a natureza da relação.
Os limites
Muitas pessoas confundem estabelecer limites com declarar expressamente o que pensam ou desejam, sem considerar a outra pessoa ou suas circunstâncias. Outros, por outro lado, usam seus próprios problemas para “forçar” os outros a se adaptarem a eles. De qualquer forma, isso não é estabelecer limites para um relacionamento saudável.
Pelo contrário, estabelecer limites significa informar a outra pessoa de que existem necessidades, desejos e preferências pessoais diferentes das suas e de que, no entanto, o relacionamento pode ser completo se formos respeitados em nossa particularidade.
Nesse sentido, não é uma imposição. Pelo contrário, trata-se de tornar nossa realidade conhecida por outras pessoas e por nós mesmos, para que possamos nos respeitar. Nesse sentido, estabelecer limites é algo realmente benéfico para todos:
- Ao estabelecer barreiras pessoais, evitaremos cair em chantagens e manipulações.
- Quando nos mostramos como somos em nossas necessidades e identidade, o relacionamento e o conhecimento mútuo são mais verdadeiros e reais.
- Portanto, o relacionamento ganhará em qualidade, duração e satisfação.
- Nesse sentido, evitaremos o estresse e as frustrações nos relacionamentos (família, casal, amigos, trabalho, etc.).
- Além disso, estaremos favorecendo a nossa autoestima.
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Dizer “não” é difícil
Estabelecer limites não é fácil. De fato, muitos fatores influenciam o fato de sermos mais ou menos assertivos.
Por exemplo, muitas pessoas são incapazes de dizer “não” em certos tipos de relacionamento por medo de serem rejeitadas pela outra pessoa. Do mesmo modo, o outro sente um real estresse diante da possibilidade de um conflito começar, de modo que evita expressar seus sentimentos e precisa evitá-lo a todo custo.
Em muitos casos, o fato de não sabermos ou não definirmos limites é algo que aprendemos desde a infância. O comportamento foi moldado a partir de uma educação para a complacência. Assim, mesmo na idade adulta, é difícil dizer “não” ou estabelecer limites pessoais.
De fato, ao não agradar o outro, algumas pessoas podem até se sentir culpadas, preferindo ignorar seus próprios sentimentos e necessidades.
Como estabelecer limites?
1. Encontre a hora certa
Existem momentos adequados e momentos não indicados para estabelecer limites. Por exemplo, não é aconselhável “gritar” nossas necessidades e limites no meio de uma discussão.
Pelo contrário, precisamos encontrar um momento em que ambas as partes estejam relaxadas e capazes de se expressar sem explosões, com um espírito de cooperação e compreensão, evitando dizer coisas que possam prejudicar a outra pessoa.
Devemos lembrar que estabelecer limites deve ter um benefício para os dois. Portanto, o ideal é encontrar um momento em que não estejamos cansados e em que o nosso humor não flutue, ou seja, em que não estejamos zangados ou chateados.
2. Os limites são estabelecidos para o amor e o respeito em todos os sentidos
Devemos esquecer a ideia de que estabelecer limites significa ser egoísta. Pelo contrário, é uma ação que surge da necessidade e desejo de manter um relacionamento o mais saudável possível.
Assim, quando estabelecemos nossos limites pessoais, devemos ter em mente que o que estamos fazendo é ajudar a manter o relacionamento equilibrado e saudável. É um ato de amor e respeito por si mesmo, pela outra pessoa e pelo próprio relacionamento. Portanto, devemos descartar sentimentos de culpa por estarmos sendo assertivos.
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3. Desapego
Muitas vezes somos incapazes de dizer “não” ou estabelecer limites porque existe um vínculo emocional. Tememos magoar a outra pessoa, temos um tipo especial de respeito por ela, tememos que ela não nos entenda, etc.
Para isso, é melhor exercitar o “desapego”. Ou seja, devemos estabelecer uma distância entre nossos sentimentos por essa pessoa e nossas reais necessidades. Somente então poderemos estabelecer limites saudáveis e necessários.
4. Honestidade e consequência
Devemos ser sinceros e honestos ao estabelecermos limites. É algo óbvio. No entanto, também devemos ser consistentes.
Se desejamos que nossos limites sejam respeitados, também devemos respeitar os dos outros. Obviamente, se atacarmos, eles nos atacarão, e se não respeitarmos, eles não nos respeitarão.
De qualquer forma, devemos sempre ter em mente que todas essas dicas devem ser aplicadas com respeito e desejo de que o relacionamento seja saudável e duradouro. Nunca devemos começar com rancores ou momentos de raiva.
Trata-se de um momento mágico em que os fundamentos do relacionamento que queremos manter são estabelecidos; portanto, devemos sempre fazê-lo respeitando os limites do outro. Todos vão ganhar em saúde mental e o relacionamento vai ganhar em honestidade e verdade.
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- Wilson, T. D., & Dunn, E. W. (2004). Self-Knowledge: Its Limits, Value, and Potential for Improvement. Annual Review of Psychology, 55(1), 493–518. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.55.090902.141954
- Katherine, A. (2000). Where To Draw The Line: How To Set Healthy Boundaries Every Day. New York: Fireside.
- Fensterheim, H., and Baer, J. (2003). No diga sí cuando quiera decir no. México, DF: Grijalbo.
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