As 5 chaves do respeito entre um casal
Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña
O respeito entre o casal em uma relação é algo que não vem sem esforço: ganha-se a cada dia, trabalhando com delicadeza, reciprocidade e com uma vontade sincera de quem entende que amar é, acima de tudo, saber construir.
É curioso como, na hora de falar sobre esse assunto, todo o mundo sabe defini-lo, sabe bem quais seus princípios e, no entanto, são poucos os que os aplicam no dia a dia de maneira correta.
O problema básico do respeito reside no fato de que todos queremos recebê-lo, mas esquecemos de primeiro oferecê-lo a quem está na nossa frente.
É como se, de algum modo, priorizássemos aquilo de “respeite-me e aí então eu respeitarei você”.
Mas, se falarmos desse tema aplicado nas relações de casal, o tema se torna mais sutil e ainda mais complexo.
Porque, frequentemente, nem sempre damos o devido valor. “Quem te ama, te respeitará”, pensam muitas pessoas; no entanto, com frequência ocorre um comportamento contrário em que se concentram grande parte das dinâmicas afetivas.
O respeito em um casal não se baseia apenas em não prejudicar ao outro.
Estamos diante de um tecido psicológico e emocional em que o propósito máximo vai um pouco mais além: buscamos um respeito que nos cuide, que nos permita crescer e que, por sua vez, nos torne cúmplices um do outro.
Hoje, em nosso artigo, convidamos a se aprofundar sobre esse tema que, sem dúvida, fará você refletir.
1. O respeito no casal necessita de intencionalidade
Vivemos em um mundo em que as palavras vendem, em que as pessoas compartilham em suas redes sociais frases repletas de bondade, de convivência e harmonia que, mais tarde, na vida real diária, não praticam com o mesmo sentimento.
- A bondade, assim como o respeito, se não for demonstrado e praticado com uma intenção clara, não serve para nada.
- Nas relações de casal, ocorre o mesmo. O amor, por si mesmo, não é suficiente para que uma relação prospere nem para que se mantenha viva.
- São necessárias muitas mais dimensões que, juntas, dão um pleno sentido a essa relação e a esse compromisso.
- Por isso, praticar o respeito cotidiano no qual atender e sermos atendidos, no qual demonstrar interesse, ouvir ativamente, reciprocidade e em que uma pessoa é capaz de antecipar as necessidades reais do outro, dá forma a esse respeito que nos alimenta, que nos faz sentir bem.
Descubra também se sua relação tem futuro
2. A empatia: um pilar básico
Ninguém nunca poderá demonstrar um respeito autêntico se não aplicar uma empatia real, próxima, intuitiva e sincera.
- O cérebro humano é, acima de tudo, uma entidade desenvolvida graças à sociabilidade, a nossas interações e a esse vínculo que nos permite sobreviver como espécie em grupos consolidados.
- A empatia, e os neurônios-espelho que lhe dão forma, nos permite ver o outro como parte de nós mesmos.
Entendemos e compreendemos o que nosso parceiro sente, sem a necessidade de que nos diga com palavras.
Isso é, sem dúvida, fundamental para aplicar esse respeito no qual saber o que fazer, o que dizer e o que não dizer para cuidar dessa pessoa tão importante para nós.
3. A importância de conhecer o parceiro em todos os âmbitos
Há quem diga conhecer o próprio parceiro como a si mesmo quando, na realidade, o que se prioriza é a própria pessoa, obrigando o outro a ter as mesmas necessidades e gostos.
- Há que ter muito claro que, na hora de construir uma relação saudável e feliz, não é imprescindível que concordemos em tudo.
- Respeitar as paixões, os gostos e crenças do outro é algo fundamental, assim como é conhecer o próprio parceiro, saber o que não lhe agrada, o que lhe incomoda e quais são esses pequenos detalhes que são parte de sua personalidade, da sua identidade.
Sem conhecimento, não há respeito. É necessário lembrar-se disso porque, do contrário, e quase sem nos darmos conta, acabaremos sabotando a pessoa amada, acreditando que certas coisas não são importantes.
Tornaremos vulneráveis necessidades do outro que “etiquetamos” a priori como não sendo importantes, decepcionando assim o ser amado.
Leia também: “5 dicas fáceis para a gestão emocional no dia a dia“
4. A gratidão
Quando foi a última vez que você agradeceu a seu parceiro por alguma coisa?
Um “obrigada por ser como você é”, um “obrigado por estar a cada dia a meu lado”, ou um “obrigada por me fazer feliz” é um modo de praticar esse respeito com base no reconhecimento, em valorizar quem amamos, em dar importância a quem é importante para nós.
A gratidão praticada com humildade fortalece qualquer vínculo, e ainda mais entre o casal.
5. A importância dos pequenos detalhes
O respeito não se demonstra com grandes atos pontuais de grande valor. A relação mais feliz e duradoura é aquela que sabe cuidar dos detalhes cotidianos, onde o respeito é sábio, intuitivo e sabe valorizar o que é importante.
Por outro lado, não podemos esquecer que esses detalhes se transmitem também através de uma boa comunicação.
Assim, devemos prestar atenção a estes aspectos:
- Usar palavras de agradecimento.
- Comunicar-se sem gritar, prestando atenção ao tom de voz.
- Usar uma comunicação “relacional”: eu sei como você se sente e o respeito por isso, diga-me como posso ajudar você. Diga-me o que posso fazer para lhe fazer mais feliz.
O respeito entre o casal em uma relação é algo que não vem sem esforço: ganha-se a cada dia, trabalhando com delicadeza, reciprocidade e com uma vontade sincera de quem entende que amar é, acima de tudo, saber construir.
É curioso como, na hora de falar sobre esse assunto, todo o mundo sabe defini-lo, sabe bem quais seus princípios e, no entanto, são poucos os que os aplicam no dia a dia de maneira correta.
O problema básico do respeito reside no fato de que todos queremos recebê-lo, mas esquecemos de primeiro oferecê-lo a quem está na nossa frente.
É como se, de algum modo, priorizássemos aquilo de “respeite-me e aí então eu respeitarei você”.
Mas, se falarmos desse tema aplicado nas relações de casal, o tema se torna mais sutil e ainda mais complexo.
Porque, frequentemente, nem sempre damos o devido valor. “Quem te ama, te respeitará”, pensam muitas pessoas; no entanto, com frequência ocorre um comportamento contrário em que se concentram grande parte das dinâmicas afetivas.
O respeito em um casal não se baseia apenas em não prejudicar ao outro.
Estamos diante de um tecido psicológico e emocional em que o propósito máximo vai um pouco mais além: buscamos um respeito que nos cuide, que nos permita crescer e que, por sua vez, nos torne cúmplices um do outro.
Hoje, em nosso artigo, convidamos a se aprofundar sobre esse tema que, sem dúvida, fará você refletir.
1. O respeito no casal necessita de intencionalidade
Vivemos em um mundo em que as palavras vendem, em que as pessoas compartilham em suas redes sociais frases repletas de bondade, de convivência e harmonia que, mais tarde, na vida real diária, não praticam com o mesmo sentimento.
- A bondade, assim como o respeito, se não for demonstrado e praticado com uma intenção clara, não serve para nada.
- Nas relações de casal, ocorre o mesmo. O amor, por si mesmo, não é suficiente para que uma relação prospere nem para que se mantenha viva.
- São necessárias muitas mais dimensões que, juntas, dão um pleno sentido a essa relação e a esse compromisso.
- Por isso, praticar o respeito cotidiano no qual atender e sermos atendidos, no qual demonstrar interesse, ouvir ativamente, reciprocidade e em que uma pessoa é capaz de antecipar as necessidades reais do outro, dá forma a esse respeito que nos alimenta, que nos faz sentir bem.
Descubra também se sua relação tem futuro
2. A empatia: um pilar básico
Ninguém nunca poderá demonstrar um respeito autêntico se não aplicar uma empatia real, próxima, intuitiva e sincera.
- O cérebro humano é, acima de tudo, uma entidade desenvolvida graças à sociabilidade, a nossas interações e a esse vínculo que nos permite sobreviver como espécie em grupos consolidados.
- A empatia, e os neurônios-espelho que lhe dão forma, nos permite ver o outro como parte de nós mesmos.
Entendemos e compreendemos o que nosso parceiro sente, sem a necessidade de que nos diga com palavras.
Isso é, sem dúvida, fundamental para aplicar esse respeito no qual saber o que fazer, o que dizer e o que não dizer para cuidar dessa pessoa tão importante para nós.
3. A importância de conhecer o parceiro em todos os âmbitos
Há quem diga conhecer o próprio parceiro como a si mesmo quando, na realidade, o que se prioriza é a própria pessoa, obrigando o outro a ter as mesmas necessidades e gostos.
- Há que ter muito claro que, na hora de construir uma relação saudável e feliz, não é imprescindível que concordemos em tudo.
- Respeitar as paixões, os gostos e crenças do outro é algo fundamental, assim como é conhecer o próprio parceiro, saber o que não lhe agrada, o que lhe incomoda e quais são esses pequenos detalhes que são parte de sua personalidade, da sua identidade.
Sem conhecimento, não há respeito. É necessário lembrar-se disso porque, do contrário, e quase sem nos darmos conta, acabaremos sabotando a pessoa amada, acreditando que certas coisas não são importantes.
Tornaremos vulneráveis necessidades do outro que “etiquetamos” a priori como não sendo importantes, decepcionando assim o ser amado.
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4. A gratidão
Quando foi a última vez que você agradeceu a seu parceiro por alguma coisa?
Um “obrigada por ser como você é”, um “obrigado por estar a cada dia a meu lado”, ou um “obrigada por me fazer feliz” é um modo de praticar esse respeito com base no reconhecimento, em valorizar quem amamos, em dar importância a quem é importante para nós.
A gratidão praticada com humildade fortalece qualquer vínculo, e ainda mais entre o casal.
5. A importância dos pequenos detalhes
O respeito não se demonstra com grandes atos pontuais de grande valor. A relação mais feliz e duradoura é aquela que sabe cuidar dos detalhes cotidianos, onde o respeito é sábio, intuitivo e sabe valorizar o que é importante.
Por outro lado, não podemos esquecer que esses detalhes se transmitem também através de uma boa comunicação.
Assim, devemos prestar atenção a estes aspectos:
- Usar palavras de agradecimento.
- Comunicar-se sem gritar, prestando atenção ao tom de voz.
- Usar uma comunicação “relacional”: eu sei como você se sente e o respeito por isso, diga-me como posso ajudar você. Diga-me o que posso fazer para lhe fazer mais feliz.
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