Praticar a bondade: um modo maravilhoso de cuidar do seu cérebro
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
Praticar a bondade no nosso dia a dia não só é um modo de criar ambientes mais respeitosos e sensíveis. Todo gesto carregado de reciprocidade e orientado exclusivamente para fazer o bem se reverte em nossa saúde mental.
Mas sabemos que mais de uma pessoa pensará que isso de “semear” o bem nem sempre nos ajuda a “colher” respeito.
No entanto, e ainda que sobre nossos ombros pese mais de uma traição e em nossos corações algumas decepções, há um aspecto que está claro: vivemos muito melhor se mantivermos essa sintonia entre o que sentimos e o que fazemos.
Além disso, e ainda que nos surpreenda muito, nosso cérebro é programado geneticamente para fazer o bem. O que ocorre é que, no dia a dia, têm mais peso outras tendências biológicas; como a inveja e o rancor.
Convidamos você a se aprofundar nesse tema tão interessante.
Nosso cérebro entende que a bondade é importante
Jerome Kagan é um conhecido professor da Universidade de Harvard, especialista na chamada “psicologia da bondade”.
- Segundo ele, a humanidade está geneticamente programada para fazer o bem. Todos nós, digamos, chegamos ao mundo com um “programa” instalado para praticar a bondade.
- No entanto, e a experiência nos demonstra ao longo de nossa história; que isso nem sempre se cumpre. Por que isso ocorre?
Se nosso cérebro entende que atuar com compaixão e respeito é necessário…. por que há quem não chegue a entender isso e faz tudo ao contrário? Explicaremos a seguir.
Leia também: O verdadeiro amor não morre, mesmo após 57 anos de casamento
A bondade nos permite sobreviver como espécie
- Charles Darwin enunciou, na sua época, a mesma tese que o professor Jerome Kagan. O cérebro do ser humano está programado para praticar a bondade porque com ela se garante a sobrevivência das espécies.
- Além disso, os atos bondosos nos permitem entender que as pessoas têm muito mais opções de sobreviver se contarem com um grupo de apoio ao invés de viverem solitárias.
- As pessoas são empáticas, porque com isso conseguem identificar necessidades e, assim, facilitar ajuda e garantir dessa forma a sobrevivência do grupo.
Por que os atos bondosos não são tão abundantes quanto deveriam
É curioso saber que, apesar de sermos geneticamente programados para fazer o bem, nosso comportamento até o dia de hoje não fez mais do que pôr em risco o equilíbrio de nosso planeta.
Guerras, poluição ambiental, desigualdades sociais, ataques aos direitos humanos…. por que agimos assim?
- David Keltner é professor da Universidade de Berkeley (Estados Unidos) e diretor do Centro para a Investigação da Bondade.
- Segundo explica, a forma como nossas sociedades estão construídas nos inclina mais ao individualismo do que a consciência de grupo.
- Quando começamos a pensar em termos de interesses próprios, nosso equilíbrio biológico se inclina então para a inveja, a raiva, a violência e a competição. Nunca para a bondade.
- A bondade e o desejo de propiciar o bem não são úteis se o que eu desejo é me elevar com mais riquezas ou reconhecimento social.
Isso é, sem dúvida, algo muito desesperador.
Leia também: Uma mente agradecida é uma mente descansada
Praticar a bondade cuida de nosso cérebro
Emoções como o rancor, a inveja ou o estresse da competição contínua afetam nossa saúde física e emocional.
- Todos, em algum momento, nos deixamos levar por estes interesses egoístas.
- Pouco a pouco, tomamos consciência de que agir ou sentir dessa forma não é o adequado; porque nos afasta de nossa essência, de nossas raízes.
Poderíamos dizer que nosso cérebro sabe muito bem que essas tendências biológicas para os atos negativos nos impedem de nos conectar com os demais e nos conduzem a uma desesperadora solidão, tão desagradável.
Praticar a bondade reverte de forma positiva o nosso equilíbrio interior, nos traz paz e bem-estar.
- Não importa que os outros não sejam conscientes desses pequenos atos de bondade que cultivamos a cada dia.
- Nós sabemos e isso nos basta, porque nos permite estar em harmonia, sabendo o que está bem, e essa sintonia interior nos oferece uma música que nos agrada, que nos satisfaz.
- A bondade e a compaixão ativam estruturas cerebrais tão poderosas como o sistema límbico.
- Uma pessoa compassiva é mais intuitiva, mais receptiva e mais consciente de tudo o que a rodeia.
Ainda que em nossos ambientes não vejamos ações carregadas de respeito e de bondade autêntica, isso não nos deve fazer vacilar e muito menos imitar essa mesma negligência geral.
Acredite ou não, a bondade é contagiante. Não se esqueça, então, de ser o melhor exemplo para os seus filhos, o melhor modelo para amigos e familiares.
Porque pequenos atos fazem muito, e se todo mundo ligasse os motores da bondade diária, veríamos excelentes resultados a longo prazo.
Praticar a bondade no nosso dia a dia não só é um modo de criar ambientes mais respeitosos e sensíveis. Todo gesto carregado de reciprocidade e orientado exclusivamente para fazer o bem se reverte em nossa saúde mental.
Mas sabemos que mais de uma pessoa pensará que isso de “semear” o bem nem sempre nos ajuda a “colher” respeito.
No entanto, e ainda que sobre nossos ombros pese mais de uma traição e em nossos corações algumas decepções, há um aspecto que está claro: vivemos muito melhor se mantivermos essa sintonia entre o que sentimos e o que fazemos.
Além disso, e ainda que nos surpreenda muito, nosso cérebro é programado geneticamente para fazer o bem. O que ocorre é que, no dia a dia, têm mais peso outras tendências biológicas; como a inveja e o rancor.
Convidamos você a se aprofundar nesse tema tão interessante.
Nosso cérebro entende que a bondade é importante
Jerome Kagan é um conhecido professor da Universidade de Harvard, especialista na chamada “psicologia da bondade”.
- Segundo ele, a humanidade está geneticamente programada para fazer o bem. Todos nós, digamos, chegamos ao mundo com um “programa” instalado para praticar a bondade.
- No entanto, e a experiência nos demonstra ao longo de nossa história; que isso nem sempre se cumpre. Por que isso ocorre?
Se nosso cérebro entende que atuar com compaixão e respeito é necessário…. por que há quem não chegue a entender isso e faz tudo ao contrário? Explicaremos a seguir.
Leia também: O verdadeiro amor não morre, mesmo após 57 anos de casamento
A bondade nos permite sobreviver como espécie
- Charles Darwin enunciou, na sua época, a mesma tese que o professor Jerome Kagan. O cérebro do ser humano está programado para praticar a bondade porque com ela se garante a sobrevivência das espécies.
- Além disso, os atos bondosos nos permitem entender que as pessoas têm muito mais opções de sobreviver se contarem com um grupo de apoio ao invés de viverem solitárias.
- As pessoas são empáticas, porque com isso conseguem identificar necessidades e, assim, facilitar ajuda e garantir dessa forma a sobrevivência do grupo.
Por que os atos bondosos não são tão abundantes quanto deveriam
É curioso saber que, apesar de sermos geneticamente programados para fazer o bem, nosso comportamento até o dia de hoje não fez mais do que pôr em risco o equilíbrio de nosso planeta.
Guerras, poluição ambiental, desigualdades sociais, ataques aos direitos humanos…. por que agimos assim?
- David Keltner é professor da Universidade de Berkeley (Estados Unidos) e diretor do Centro para a Investigação da Bondade.
- Segundo explica, a forma como nossas sociedades estão construídas nos inclina mais ao individualismo do que a consciência de grupo.
- Quando começamos a pensar em termos de interesses próprios, nosso equilíbrio biológico se inclina então para a inveja, a raiva, a violência e a competição. Nunca para a bondade.
- A bondade e o desejo de propiciar o bem não são úteis se o que eu desejo é me elevar com mais riquezas ou reconhecimento social.
Isso é, sem dúvida, algo muito desesperador.
Leia também: Uma mente agradecida é uma mente descansada
Praticar a bondade cuida de nosso cérebro
Emoções como o rancor, a inveja ou o estresse da competição contínua afetam nossa saúde física e emocional.
- Todos, em algum momento, nos deixamos levar por estes interesses egoístas.
- Pouco a pouco, tomamos consciência de que agir ou sentir dessa forma não é o adequado; porque nos afasta de nossa essência, de nossas raízes.
Poderíamos dizer que nosso cérebro sabe muito bem que essas tendências biológicas para os atos negativos nos impedem de nos conectar com os demais e nos conduzem a uma desesperadora solidão, tão desagradável.
Praticar a bondade reverte de forma positiva o nosso equilíbrio interior, nos traz paz e bem-estar.
- Não importa que os outros não sejam conscientes desses pequenos atos de bondade que cultivamos a cada dia.
- Nós sabemos e isso nos basta, porque nos permite estar em harmonia, sabendo o que está bem, e essa sintonia interior nos oferece uma música que nos agrada, que nos satisfaz.
- A bondade e a compaixão ativam estruturas cerebrais tão poderosas como o sistema límbico.
- Uma pessoa compassiva é mais intuitiva, mais receptiva e mais consciente de tudo o que a rodeia.
Ainda que em nossos ambientes não vejamos ações carregadas de respeito e de bondade autêntica, isso não nos deve fazer vacilar e muito menos imitar essa mesma negligência geral.
Acredite ou não, a bondade é contagiante. Não se esqueça, então, de ser o melhor exemplo para os seus filhos, o melhor modelo para amigos e familiares.
Porque pequenos atos fazem muito, e se todo mundo ligasse os motores da bondade diária, veríamos excelentes resultados a longo prazo.
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