Hormônio da saciedade: 5 dados importantes
Escrito e verificado por o médico Mario Benedetti Arzuza
A leptina é o principal hormônio da saciedade. É o que se encarrega de enviar uma série de mensagens para o nosso cérebro para adverti-lo de que já estamos “satisfeitos”, de que já não temos fome.
No entanto, é importante destacar um pequeno aspecto: apetite não é a mesma coisa que fome.
O apetite é um desejo emocional, e por isso, nem sempre está regido por este hormônio, e sim por mecanismos cognitivos, perceptivos e principalmente emocionais.
Por outro lado, o que definimos como “fome” é uma necessidade fisiológica, para cobrir nossas carências nutricionais e nos permitir assim sobreviver.
Dizer então que ideal seria sempre comer quando tivéssemos fome, é algo mais do que evidente.
Quando nosso organismo requer de verdade esse aporte de nutrientes saudáveis para manter a estrutura e as funções celulares e nos proporcionar energia, secreta-se leptina.
Os desejos e o apetite emocional são os que mais estragos causam em nosso peso.
Mostraremos então algumas informações sobre como funciona o principal hormônio da saciedade e como podemos “cuidar” dele para que trabalhe de forma adequada e precisa.
1. A leptina, o hormônio da saciedade que abunda em pessoas com sobrepeso
É bem possível que este enunciado tenha chamado a sua atenção: se a leptina é o hormônio da saciedade, por que existe um excesso dela nas pessoas com sobrepeso?
Veja alguns dados para compreender a função desse hormônio:
- A leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células gordurosas).
- É conhecido como um “hormônio de sinalização”, ou seja, comunica-se com o hipotálamo para dizer quando devemos parar de comer depois de analisar se já obtemos a quantidade de gordura nos alimentos.
- Agora, o que acontece com as pessoas com sobrepeso é algo muito chamativo: sofrem de uma resistência à leptina.
- As pessoas com obesidade têm altos níveis de leptina no sangue, ou seja, a acumulam sem que esta aja como deveria fazer.
Por isso, é comum que tardem mais em se sentir saciados. Esta resistência à leptina pode levar á algum problema no próprio hipotálamo, perdendo assim a sensibilidade para o hormônio.
O que podemos fazer para reduzir a resistência à leptina?
- Evitar os alimentos inflamatórios
- Consumir alimentos com gorduras boas: azeite de oliva, salmão, abacate…
- Dormir entre sete e nove horas diárias
- Praticar exercício regularmente
2. A leptina, o hormônio da saciedade, tem muito mais funções
Sabemos já que uma das finalidades deste hormônio é enviar sinais para o hipotálamo para adverti-lo de que já obtivemos energia suficiente, e que podemos parar de comer porque estamos saciados.
No entanto, a também conhecida como proteína PN tem também outras funções:
- Inibe a produção de outros hormônios e outros peptídeos que aumentam nossos desejos de comer, como o neuropeptídio Y.
- E esse dado é interessante, a leptina aumenta o gasto calórico e metabólico, ou seja, acelera o metabolismo para nos permitir perder peso ou eliminar o excesso que nos sobra.
3. As dietas muito rígidas farão com que os níveis de leptina sejam reduzidos
Existe um dado que é bom lembrar: as pessoas que seguem dietas muito rígidas desencadeiam a redução da atividade principal hormônio da saciedade.
- Assim, as dietas de muito baixo valor calórico ou que todos conhecem como “dietas milagrosas” supõem na verdade um risco para a nossa saúde.
- Os níveis de leptina caem, nosso metabolismo se torna muito lento, a sensação de fome é mais intensa e o nível de energia de nosso organismo cai.
4. O estresse pode nos fazer ganhar peso devido à leptina
Sabemos que existem pessoas que quando atravessam uma época de muito estresse, emagrecem. No entanto, é comum que quem está submetido ao que se conhece como “estresse crônico” experimente o contrário.
Isso pode ser explicado da seguinte forma:
- Quanto maior o estresse, maior o nível de cortisol no sangue.
- Quanto mais cortisol, mais se reduz a presença de leptina.
O que acontece é mais sensação de fome, mais prazer ao comer e menos gasto energético.
5. Leptina: é o melhor remédio para poder perder peso?
É bem possível que você já esteja pensando em como aumentar a atividade da leptina para que fiquemos saciados antes e para comer muito menos.
- Bem, cabe indicar que o hormônio da saciedade trabalha em sintonia com nosso cérebro.
- Por isso, jamais mandará um sinal para adverti-lo para parar de comer quando precisamos de mais nutrientes, mais energia.
- Seria, portanto, ir contra nossa saúde e não é o ideal.
Não é recomendado comprar complementos dietéticos que dizem conter leptina com a finalidade de potencializar a saciedade, assim como não é saudável nos submeter a dietas milagrosas ou muito rígidas.
Se sofrermos com o sobrepeso, o ideal é procurar um médico para detectar se existe algum problema hormonal.
Logo, se de verdade quisermos cuidar de nossos níveis de leptina e de sua correta funcionalidade, não tenha dúvidas em levar uma dieta adequada, praticar algum exercício e administrar de forma adequada o estresse e a ansiedade.
Imagem principal cortesia de © wikiHow.com
A leptina é o principal hormônio da saciedade. É o que se encarrega de enviar uma série de mensagens para o nosso cérebro para adverti-lo de que já estamos “satisfeitos”, de que já não temos fome.
No entanto, é importante destacar um pequeno aspecto: apetite não é a mesma coisa que fome.
O apetite é um desejo emocional, e por isso, nem sempre está regido por este hormônio, e sim por mecanismos cognitivos, perceptivos e principalmente emocionais.
Por outro lado, o que definimos como “fome” é uma necessidade fisiológica, para cobrir nossas carências nutricionais e nos permitir assim sobreviver.
Dizer então que ideal seria sempre comer quando tivéssemos fome, é algo mais do que evidente.
Quando nosso organismo requer de verdade esse aporte de nutrientes saudáveis para manter a estrutura e as funções celulares e nos proporcionar energia, secreta-se leptina.
Os desejos e o apetite emocional são os que mais estragos causam em nosso peso.
Mostraremos então algumas informações sobre como funciona o principal hormônio da saciedade e como podemos “cuidar” dele para que trabalhe de forma adequada e precisa.
1. A leptina, o hormônio da saciedade que abunda em pessoas com sobrepeso
É bem possível que este enunciado tenha chamado a sua atenção: se a leptina é o hormônio da saciedade, por que existe um excesso dela nas pessoas com sobrepeso?
Veja alguns dados para compreender a função desse hormônio:
- A leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células gordurosas).
- É conhecido como um “hormônio de sinalização”, ou seja, comunica-se com o hipotálamo para dizer quando devemos parar de comer depois de analisar se já obtemos a quantidade de gordura nos alimentos.
- Agora, o que acontece com as pessoas com sobrepeso é algo muito chamativo: sofrem de uma resistência à leptina.
- As pessoas com obesidade têm altos níveis de leptina no sangue, ou seja, a acumulam sem que esta aja como deveria fazer.
Por isso, é comum que tardem mais em se sentir saciados. Esta resistência à leptina pode levar á algum problema no próprio hipotálamo, perdendo assim a sensibilidade para o hormônio.
O que podemos fazer para reduzir a resistência à leptina?
- Evitar os alimentos inflamatórios
- Consumir alimentos com gorduras boas: azeite de oliva, salmão, abacate…
- Dormir entre sete e nove horas diárias
- Praticar exercício regularmente
2. A leptina, o hormônio da saciedade, tem muito mais funções
Sabemos já que uma das finalidades deste hormônio é enviar sinais para o hipotálamo para adverti-lo de que já obtivemos energia suficiente, e que podemos parar de comer porque estamos saciados.
No entanto, a também conhecida como proteína PN tem também outras funções:
- Inibe a produção de outros hormônios e outros peptídeos que aumentam nossos desejos de comer, como o neuropeptídio Y.
- E esse dado é interessante, a leptina aumenta o gasto calórico e metabólico, ou seja, acelera o metabolismo para nos permitir perder peso ou eliminar o excesso que nos sobra.
3. As dietas muito rígidas farão com que os níveis de leptina sejam reduzidos
Existe um dado que é bom lembrar: as pessoas que seguem dietas muito rígidas desencadeiam a redução da atividade principal hormônio da saciedade.
- Assim, as dietas de muito baixo valor calórico ou que todos conhecem como “dietas milagrosas” supõem na verdade um risco para a nossa saúde.
- Os níveis de leptina caem, nosso metabolismo se torna muito lento, a sensação de fome é mais intensa e o nível de energia de nosso organismo cai.
4. O estresse pode nos fazer ganhar peso devido à leptina
Sabemos que existem pessoas que quando atravessam uma época de muito estresse, emagrecem. No entanto, é comum que quem está submetido ao que se conhece como “estresse crônico” experimente o contrário.
Isso pode ser explicado da seguinte forma:
- Quanto maior o estresse, maior o nível de cortisol no sangue.
- Quanto mais cortisol, mais se reduz a presença de leptina.
O que acontece é mais sensação de fome, mais prazer ao comer e menos gasto energético.
5. Leptina: é o melhor remédio para poder perder peso?
É bem possível que você já esteja pensando em como aumentar a atividade da leptina para que fiquemos saciados antes e para comer muito menos.
- Bem, cabe indicar que o hormônio da saciedade trabalha em sintonia com nosso cérebro.
- Por isso, jamais mandará um sinal para adverti-lo para parar de comer quando precisamos de mais nutrientes, mais energia.
- Seria, portanto, ir contra nossa saúde e não é o ideal.
Não é recomendado comprar complementos dietéticos que dizem conter leptina com a finalidade de potencializar a saciedade, assim como não é saudável nos submeter a dietas milagrosas ou muito rígidas.
Se sofrermos com o sobrepeso, o ideal é procurar um médico para detectar se existe algum problema hormonal.
Logo, se de verdade quisermos cuidar de nossos níveis de leptina e de sua correta funcionalidade, não tenha dúvidas em levar uma dieta adequada, praticar algum exercício e administrar de forma adequada o estresse e a ansiedade.
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- Ochoa, C., & Muñoz, G. (2014). Hambre,Apetito y Saciedad. Revista Cubana de Alimentación y Nutrición.
- Almanza-Pérez, J. C., Blancas-Flores, G., García-Macedo, R., Alarcón-Aguilar, F. J., & Cruz, M. (2008). Leptina y su relación con la obesidad y la diabetes mellitus tipo 2. Gaceta Medica de Mexico.
- Botella Carretero, J. I., Lledín Barbancho, M. D., Valero González, M. a., & Varela DaCosta, C. (2010). Leptina: implicaciones fisiológicas y clínicas. Anales de Medicina Interna. https://doi.org/10.4321/s0212-71992001000300012
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