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Hormônio da saciedade: 5 dados importantes

4 minutos
Você sabia que tanto o estresse como as dietas restritivas podem alterar o trabalho do hormônio da saciedade e fazer com que este não funcione corretamente? Assim terminamos por comer demais
Hormônio da saciedade: 5 dados importantes
Mario Benedetti Arzuza

Escrito e verificado por o médico Mario Benedetti Arzuza

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 08 janeiro, 2023

A leptina é o principal hormônio da saciedade. É o que se encarrega de enviar uma série de mensagens para o nosso cérebro para adverti-lo de que já estamos “satisfeitos”, de que já não temos fome.

No entanto, é importante destacar um pequeno aspecto: apetite não é a mesma coisa que fome.

O apetite é um desejo emocional, e por isso, nem sempre está regido por este hormônio, e sim por mecanismos cognitivos, perceptivos e principalmente emocionais.

Por outro lado, o que definimos como “fome” é uma necessidade fisiológica, para cobrir nossas carências nutricionais e nos permitir assim sobreviver.

Dizer então que ideal seria sempre comer quando tivéssemos fome, é algo mais do que evidente.

Quando nosso organismo requer de verdade esse aporte de nutrientes saudáveis para manter a estrutura e as funções celulares e nos proporcionar energia, secreta-se leptina.

Os desejos e o apetite emocional são os que mais estragos causam em nosso peso.

Mostraremos então algumas informações sobre como funciona o principal hormônio da saciedade e como podemos “cuidar” dele para que trabalhe de forma adequada e precisa.

1. A leptina, o hormônio da saciedade que abunda em pessoas com sobrepeso

É bem possível que este enunciado tenha chamado a sua atenção: se a leptina é o hormônio da saciedade, por que existe um excesso dela nas pessoas com sobrepeso?

Veja alguns dados para compreender a função desse hormônio:

  • A leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células gordurosas).
  • É conhecido como um “hormônio de sinalização”, ou seja, comunica-se com o hipotálamo para dizer quando devemos parar de comer depois de analisar se já obtemos a quantidade de gordura nos alimentos.
  • Agora, o que acontece com as pessoas com sobrepeso é algo muito chamativo: sofrem de uma resistência à leptina.
  • As pessoas com obesidade têm altos níveis de leptina no sangue, ou seja, a acumulam sem que esta aja como deveria fazer.

Por isso, é comum que tardem mais em se sentir saciados. Esta resistência à leptina pode levar á algum problema no próprio hipotálamo, perdendo assim a sensibilidade para o hormônio.

O que podemos fazer para reduzir a resistência à leptina?

  • Evitar os alimentos inflamatórios
  • Consumir alimentos com gorduras boas: azeite de oliva, salmão, abacate…
  • Dormir entre sete e nove horas diárias
  • Praticar exercício regularmente

2. A leptina, o hormônio da saciedade, tem muito mais funções

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Sabemos já que uma das finalidades deste hormônio é enviar sinais para o hipotálamo para adverti-lo de que já obtivemos energia suficiente, e que podemos parar de comer porque estamos saciados.

No entanto, a também conhecida como proteína PN tem também outras funções:

  • Inibe a produção de outros hormônios e outros peptídeos que aumentam nossos desejos de comer, como o neuropeptídio Y. 
  • E esse dado é interessante, a leptina aumenta o gasto calórico e metabólico, ou seja, acelera o metabolismo para nos permitir perder peso ou eliminar o excesso que nos sobra.

3. As dietas muito rígidas farão com que os níveis de leptina sejam reduzidos

Existe um dado que é bom lembrar: as pessoas que seguem dietas muito rígidas desencadeiam a redução da atividade principal hormônio da saciedade.

  • Assim, as dietas de muito baixo valor calórico ou que todos conhecem como “dietas milagrosas” supõem na verdade um risco para a nossa saúde.
  • Os níveis de leptina caem, nosso metabolismo se torna muito lento, a sensação de fome é mais intensa e o nível de energia de nosso organismo cai.

4. O estresse pode nos fazer ganhar peso devido à leptina

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Sabemos que existem pessoas que quando atravessam uma época de muito estresse, emagrecem. No entanto, é comum que quem está submetido ao que se conhece como “estresse crônico” experimente o contrário.

Isso pode ser explicado da seguinte forma:

  • Quanto maior o estresse, maior o nível de cortisol no sangue.
  • Quanto mais cortisol, mais se reduz a presença de leptina.

O que acontece é mais sensação de fome, mais prazer ao comer e menos gasto energético.

5. Leptina: é o melhor remédio para poder perder peso?

É bem possível que você já esteja pensando em como aumentar a atividade da leptina para que fiquemos saciados antes e para comer muito menos.

  • Bem, cabe indicar que o hormônio da saciedade trabalha em sintonia com nosso cérebro.
  • Por isso, jamais mandará um sinal para adverti-lo para parar de comer quando precisamos de mais nutrientes, mais energia.
  • Seria, portanto, ir contra nossa saúde e não é o ideal.

Não é recomendado comprar complementos dietéticos que dizem conter leptina com a finalidade de potencializar a saciedade, assim como não é saudável nos submeter a dietas milagrosas ou muito rígidas.

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Se sofrermos com o sobrepeso, o ideal é procurar um médico para detectar se existe algum problema hormonal.

Logo, se de verdade quisermos cuidar de nossos níveis de leptina e de sua correta funcionalidade, não tenha dúvidas em levar uma dieta adequada, praticar algum exercício e administrar de forma adequada o estresse e a ansiedade.

Imagem principal cortesia de © wikiHow.com

A leptina é o principal hormônio da saciedade. É o que se encarrega de enviar uma série de mensagens para o nosso cérebro para adverti-lo de que já estamos “satisfeitos”, de que já não temos fome.

No entanto, é importante destacar um pequeno aspecto: apetite não é a mesma coisa que fome.

O apetite é um desejo emocional, e por isso, nem sempre está regido por este hormônio, e sim por mecanismos cognitivos, perceptivos e principalmente emocionais.

Por outro lado, o que definimos como “fome” é uma necessidade fisiológica, para cobrir nossas carências nutricionais e nos permitir assim sobreviver.

Dizer então que ideal seria sempre comer quando tivéssemos fome, é algo mais do que evidente.

Quando nosso organismo requer de verdade esse aporte de nutrientes saudáveis para manter a estrutura e as funções celulares e nos proporcionar energia, secreta-se leptina.

Os desejos e o apetite emocional são os que mais estragos causam em nosso peso.

Mostraremos então algumas informações sobre como funciona o principal hormônio da saciedade e como podemos “cuidar” dele para que trabalhe de forma adequada e precisa.

1. A leptina, o hormônio da saciedade que abunda em pessoas com sobrepeso

É bem possível que este enunciado tenha chamado a sua atenção: se a leptina é o hormônio da saciedade, por que existe um excesso dela nas pessoas com sobrepeso?

Veja alguns dados para compreender a função desse hormônio:

  • A leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células gordurosas).
  • É conhecido como um “hormônio de sinalização”, ou seja, comunica-se com o hipotálamo para dizer quando devemos parar de comer depois de analisar se já obtemos a quantidade de gordura nos alimentos.
  • Agora, o que acontece com as pessoas com sobrepeso é algo muito chamativo: sofrem de uma resistência à leptina.
  • As pessoas com obesidade têm altos níveis de leptina no sangue, ou seja, a acumulam sem que esta aja como deveria fazer.

Por isso, é comum que tardem mais em se sentir saciados. Esta resistência à leptina pode levar á algum problema no próprio hipotálamo, perdendo assim a sensibilidade para o hormônio.

O que podemos fazer para reduzir a resistência à leptina?

  • Evitar os alimentos inflamatórios
  • Consumir alimentos com gorduras boas: azeite de oliva, salmão, abacate…
  • Dormir entre sete e nove horas diárias
  • Praticar exercício regularmente

2. A leptina, o hormônio da saciedade, tem muito mais funções

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Sabemos já que uma das finalidades deste hormônio é enviar sinais para o hipotálamo para adverti-lo de que já obtivemos energia suficiente, e que podemos parar de comer porque estamos saciados.

No entanto, a também conhecida como proteína PN tem também outras funções:

  • Inibe a produção de outros hormônios e outros peptídeos que aumentam nossos desejos de comer, como o neuropeptídio Y. 
  • E esse dado é interessante, a leptina aumenta o gasto calórico e metabólico, ou seja, acelera o metabolismo para nos permitir perder peso ou eliminar o excesso que nos sobra.

3. As dietas muito rígidas farão com que os níveis de leptina sejam reduzidos

Existe um dado que é bom lembrar: as pessoas que seguem dietas muito rígidas desencadeiam a redução da atividade principal hormônio da saciedade.

  • Assim, as dietas de muito baixo valor calórico ou que todos conhecem como “dietas milagrosas” supõem na verdade um risco para a nossa saúde.
  • Os níveis de leptina caem, nosso metabolismo se torna muito lento, a sensação de fome é mais intensa e o nível de energia de nosso organismo cai.

4. O estresse pode nos fazer ganhar peso devido à leptina

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Sabemos que existem pessoas que quando atravessam uma época de muito estresse, emagrecem. No entanto, é comum que quem está submetido ao que se conhece como “estresse crônico” experimente o contrário.

Isso pode ser explicado da seguinte forma:

  • Quanto maior o estresse, maior o nível de cortisol no sangue.
  • Quanto mais cortisol, mais se reduz a presença de leptina.

O que acontece é mais sensação de fome, mais prazer ao comer e menos gasto energético.

5. Leptina: é o melhor remédio para poder perder peso?

É bem possível que você já esteja pensando em como aumentar a atividade da leptina para que fiquemos saciados antes e para comer muito menos.

  • Bem, cabe indicar que o hormônio da saciedade trabalha em sintonia com nosso cérebro.
  • Por isso, jamais mandará um sinal para adverti-lo para parar de comer quando precisamos de mais nutrientes, mais energia.
  • Seria, portanto, ir contra nossa saúde e não é o ideal.

Não é recomendado comprar complementos dietéticos que dizem conter leptina com a finalidade de potencializar a saciedade, assim como não é saudável nos submeter a dietas milagrosas ou muito rígidas.

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Se sofrermos com o sobrepeso, o ideal é procurar um médico para detectar se existe algum problema hormonal.

Logo, se de verdade quisermos cuidar de nossos níveis de leptina e de sua correta funcionalidade, não tenha dúvidas em levar uma dieta adequada, praticar algum exercício e administrar de forma adequada o estresse e a ansiedade.

Imagem principal cortesia de © wikiHow.com


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  • Ochoa, C., & Muñoz, G. (2014). Hambre,Apetito y Saciedad. Revista Cubana de Alimentación y Nutrición.
  • Almanza-Pérez, J. C., Blancas-Flores, G., García-Macedo, R., Alarcón-Aguilar, F. J., & Cruz, M. (2008). Leptina y su relación con la obesidad y la diabetes mellitus tipo 2. Gaceta Medica de Mexico.
  • Botella Carretero, J. I., Lledín Barbancho, M. D., Valero González, M. a., & Varela DaCosta, C. (2010). Leptina: implicaciones fisiológicas y clínicas. Anales de Medicina Interna. https://doi.org/10.4321/s0212-71992001000300012

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