6 sinais de cortisol alto em seu organismo
Revisado e aprovado por o médico Diego Pereira
O cortisol, ou hidrocortisona, é um hormônio produzido pela glândula suprarrenal. Ele serve para aumentar o nível de açúcar no sangue e tem o inconveniente de diminuir a formação óssea e causar alguns problemas, como o sobrepeso.
Quando o cortisol aumenta, essa condição é conhecida como “hipercortisolismo” ou Síndrome de Cushing. Essa doença provoca a concentração de gordura, e o aumento nos níveis de pressão arterial e estresse corporal.
Sinais de cortisol alto no organismo
Embora não ocorram em todos os casos, existem alguns sinais que podem indicar que algo não está bem no seu corpo e que, talvez, você possa estar com o cortisol alto. Você quer saber quais são? Vamos lá!
1. Ganho repentino de peso
O ganho de peso é um dos primeiros sintomas do excesso de cortisol. Isso é especialmente visível na parte superior do corpo, porque a gordura começa a se acumular em locais como ombros, peito e costas.
O mais estranho da situação é que os braços e pernas da pessoa permanecem magros.
Há estudos que mostram que o cortisol elevado reduz o fluxo sanguíneo e o suprimento de glicose para o cérebro. Isso interfere na capacidade das células cerebrais de absorver glicose e pode chegar ao ponto de permitir que algumas células morram.
É interessante saber que em um estudo intitulado: “Inflamação induzida por frutose e aumento do cortisol: um novo mecanismo de como o açúcar induz a adiposidade visceral”, foi observado que a frutose no cérebro estimula o aumento da liberação de cortisol, o que poderia levar a uma resistência geral à insulina e ganho de peso.
2. Sintomas cutâneos
A pele também é afetada pelo hipercortisolismo ou síndrome de Cushing. Portanto, a pessoa pode apresentar:
- Acne.
- Hematomas.
- Aumento dos pelos faciais e corporais.
- Lesões roxas nos seios, abdômen e coxas.
3. Sintomas musculares e ósseos
Os altos níveis de cortisol também afetam os músculos e os ossos. Resumidamente, a estrutura óssea se enfraquece, aumentando o risco de fraturas, sobretudo nas costelas e na coluna. Junto com isso, existe também o risco de o paciente apresentar facilmente rupturas musculares e lesões relacionadas.
4. Deficiência no sistema imunológico
O timo, uma glândula que se encarrega de regular o sistema imunológico humano, é afetado pelo cortisol. Esse hormônio pode causar a morte de células e fazer com que o sistema imunológico ataque os tecidos do corpo em vez dos vírus.
- Os sintomas mais comuns de uma falha nesse sistema são a asma e as alergias.
- No entanto, o problema pode se tornar ainda mais grave: pode causar lúpus, doença de Crohn e fibromialgia.
5. Mudança de humor e transtornos do humor
A ansiedade é um dos sintomas mais comuns que podem aparecer quando alguém se vê submetido a altos níveis de estresse. Ela vem acompanhada de mudanças repentinas de humor ao longo do dia, e, em alguns casos, apresentam-se quadros graves de depressão.
6. Fadiga e insônia
O Dr. Hernando Pérez Díaz, coordenador do Grupo de Estudos sobre Transtornos da Vigília e do Sono da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN), explica o seguinte em relação ao sono e à atividade hormonal:
“A função primária do sono visa o repouso – como fazem as teorias de reparo de tecidos por meio da secreção de hormônios anabólicos (GH, prolactina, testosterona e LH) e a supressão de hormônios catabólicos (cortisol), de conservação de energia ou de manutenção das sinapses e integridade da rede neural”.
A energia oferecida pelo cortisol pode ser contraproducente para o organismo. Por estar excessivamente ativo durante o dia, o corpo não descansa. Durante a noite, o excesso de hormônios não deixa o paciente entrar em estado de repouso e, por isso, aparece a insônia.
- Em condições normais, uma pessoa apresenta picos de cortisol por volta das oito da manhã, para se manter com energia.
- Por outro lado, com um quadro de hipercortisolismo ativo acontece o contrário: o hormônio se ativa durante a noite e, pela manhã, a pessoa está esgotada.
Como equilibrar o cortisol no corpo?
Aqui estão algumas dicas para reduzir os níveis de cortisol no corpo e levar uma vida mais saudável.
Tente dormir mais
Cuide do seu sono, mantenha os horários, realize rituais para relaxar antes de dormir, prepare jantares leves e de preferência 3 horas antes de ir para a cama (pelo menos) e tente fazer todo o possível para descansar bem todas as noites. Encontre o ritual que você mais gosta e coloque-o em prática.
Além de reduzir os níveis de cortisol em seu corpo, ter uma boa noite de sono permitirá que você pareça mais jovem e mais saudável.
Mantenha os níveis de açúcar estáveis
Mantenha uma dieta equilibrada, rica em alimentos nutritivos e abandone as bebidas industriais, as comidas processadas, congeladas e afins. Consuma frutas diariamente, prepare refeições completas, compostas de carboidratos, proteínas e fibras para manter o açúcar sob controle.
Também é aconselhável consumir alimentos ricos em vitamina B, cálcio, magnésio, cromo, zinco, vitamina C e ácido alfalipóico (ALA).
Diga adeus ao café
A cafeína tende a aumentar o nível de cortisol no sangue, pelo menos uns 30% em uma hora. No entanto, os efeitos, em alguns casos, podem durar 18 horas. Se sua intenção é diminuir seu metabolismo catabólico e aumentar seu metabolismo anabólico, não beba mais café.
Faça exercícios
Os conhecidos benefícios de ter uma rotina regular de exercícios, como ganhar massa muscular e aumentar a produção de serotonina e dopamina, farão com que você corra menos risco de sofrer com ansiedade e depressão. Além disso, o exercício ajudará a evitar o desequilíbrio do cortisol em seu corpo.
Você acha que está com cortisol alto? Consulte seu médico
Se você acha que pode estar apresentando um ou mais dos sintomas mencionados acima, consulte o seu médico. Dessa forma, você saberá se possui níveis normais de cortisol ou não e o que pode fazer em relação a isso.
Claro, tenha em mente que além de seguir o tratamento prescrito pelo seu médico, você deve manter um estilo de vida saudável e coerente, pela sua saúde e seu bem-estar.
O cortisol, ou hidrocortisona, é um hormônio produzido pela glândula suprarrenal. Ele serve para aumentar o nível de açúcar no sangue e tem o inconveniente de diminuir a formação óssea e causar alguns problemas, como o sobrepeso.
Quando o cortisol aumenta, essa condição é conhecida como “hipercortisolismo” ou Síndrome de Cushing. Essa doença provoca a concentração de gordura, e o aumento nos níveis de pressão arterial e estresse corporal.
Sinais de cortisol alto no organismo
Embora não ocorram em todos os casos, existem alguns sinais que podem indicar que algo não está bem no seu corpo e que, talvez, você possa estar com o cortisol alto. Você quer saber quais são? Vamos lá!
1. Ganho repentino de peso
O ganho de peso é um dos primeiros sintomas do excesso de cortisol. Isso é especialmente visível na parte superior do corpo, porque a gordura começa a se acumular em locais como ombros, peito e costas.
O mais estranho da situação é que os braços e pernas da pessoa permanecem magros.
Há estudos que mostram que o cortisol elevado reduz o fluxo sanguíneo e o suprimento de glicose para o cérebro. Isso interfere na capacidade das células cerebrais de absorver glicose e pode chegar ao ponto de permitir que algumas células morram.
É interessante saber que em um estudo intitulado: “Inflamação induzida por frutose e aumento do cortisol: um novo mecanismo de como o açúcar induz a adiposidade visceral”, foi observado que a frutose no cérebro estimula o aumento da liberação de cortisol, o que poderia levar a uma resistência geral à insulina e ganho de peso.
2. Sintomas cutâneos
A pele também é afetada pelo hipercortisolismo ou síndrome de Cushing. Portanto, a pessoa pode apresentar:
- Acne.
- Hematomas.
- Aumento dos pelos faciais e corporais.
- Lesões roxas nos seios, abdômen e coxas.
3. Sintomas musculares e ósseos
Os altos níveis de cortisol também afetam os músculos e os ossos. Resumidamente, a estrutura óssea se enfraquece, aumentando o risco de fraturas, sobretudo nas costelas e na coluna. Junto com isso, existe também o risco de o paciente apresentar facilmente rupturas musculares e lesões relacionadas.
4. Deficiência no sistema imunológico
O timo, uma glândula que se encarrega de regular o sistema imunológico humano, é afetado pelo cortisol. Esse hormônio pode causar a morte de células e fazer com que o sistema imunológico ataque os tecidos do corpo em vez dos vírus.
- Os sintomas mais comuns de uma falha nesse sistema são a asma e as alergias.
- No entanto, o problema pode se tornar ainda mais grave: pode causar lúpus, doença de Crohn e fibromialgia.
5. Mudança de humor e transtornos do humor
A ansiedade é um dos sintomas mais comuns que podem aparecer quando alguém se vê submetido a altos níveis de estresse. Ela vem acompanhada de mudanças repentinas de humor ao longo do dia, e, em alguns casos, apresentam-se quadros graves de depressão.
6. Fadiga e insônia
O Dr. Hernando Pérez Díaz, coordenador do Grupo de Estudos sobre Transtornos da Vigília e do Sono da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN), explica o seguinte em relação ao sono e à atividade hormonal:
“A função primária do sono visa o repouso – como fazem as teorias de reparo de tecidos por meio da secreção de hormônios anabólicos (GH, prolactina, testosterona e LH) e a supressão de hormônios catabólicos (cortisol), de conservação de energia ou de manutenção das sinapses e integridade da rede neural”.
A energia oferecida pelo cortisol pode ser contraproducente para o organismo. Por estar excessivamente ativo durante o dia, o corpo não descansa. Durante a noite, o excesso de hormônios não deixa o paciente entrar em estado de repouso e, por isso, aparece a insônia.
- Em condições normais, uma pessoa apresenta picos de cortisol por volta das oito da manhã, para se manter com energia.
- Por outro lado, com um quadro de hipercortisolismo ativo acontece o contrário: o hormônio se ativa durante a noite e, pela manhã, a pessoa está esgotada.
Como equilibrar o cortisol no corpo?
Aqui estão algumas dicas para reduzir os níveis de cortisol no corpo e levar uma vida mais saudável.
Tente dormir mais
Cuide do seu sono, mantenha os horários, realize rituais para relaxar antes de dormir, prepare jantares leves e de preferência 3 horas antes de ir para a cama (pelo menos) e tente fazer todo o possível para descansar bem todas as noites. Encontre o ritual que você mais gosta e coloque-o em prática.
Além de reduzir os níveis de cortisol em seu corpo, ter uma boa noite de sono permitirá que você pareça mais jovem e mais saudável.
Mantenha os níveis de açúcar estáveis
Mantenha uma dieta equilibrada, rica em alimentos nutritivos e abandone as bebidas industriais, as comidas processadas, congeladas e afins. Consuma frutas diariamente, prepare refeições completas, compostas de carboidratos, proteínas e fibras para manter o açúcar sob controle.
Também é aconselhável consumir alimentos ricos em vitamina B, cálcio, magnésio, cromo, zinco, vitamina C e ácido alfalipóico (ALA).
Diga adeus ao café
A cafeína tende a aumentar o nível de cortisol no sangue, pelo menos uns 30% em uma hora. No entanto, os efeitos, em alguns casos, podem durar 18 horas. Se sua intenção é diminuir seu metabolismo catabólico e aumentar seu metabolismo anabólico, não beba mais café.
Faça exercícios
Os conhecidos benefícios de ter uma rotina regular de exercícios, como ganhar massa muscular e aumentar a produção de serotonina e dopamina, farão com que você corra menos risco de sofrer com ansiedade e depressão. Além disso, o exercício ajudará a evitar o desequilíbrio do cortisol em seu corpo.
Você acha que está com cortisol alto? Consulte seu médico
Se você acha que pode estar apresentando um ou mais dos sintomas mencionados acima, consulte o seu médico. Dessa forma, você saberá se possui níveis normais de cortisol ou não e o que pode fazer em relação a isso.
Claro, tenha em mente que além de seguir o tratamento prescrito pelo seu médico, você deve manter um estilo de vida saudável e coerente, pela sua saúde e seu bem-estar.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Amasi-Hartoonian, N., Sforzini, L., Cattaneo, A., & Pariante, C. M. (2022). Cause or consequence? Understanding the role of cortisol in the increased inflammation observed in depression. Current Opinion in Endocrine and Metabolic Research, 24, 100356. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7612780/
- Badrick, E., Bobak, M., Britton, A., Kirschbaum, C., Marmot, M., & Kumari, M. (2008). The Relationship between Alcohol Consumption and Cortisol Secretion in an Aging Cohort. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 93(3), 750-757. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2266962/
- Çay, M. (2017). The Effect of Cortisol Level Increasing Due to Stress in Healthy Young Individuals on Dynamic and Static Balance Scores. Northern Clinics of Istanbul. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30859159/
- Chen, Y., & Lyga, J. (2014). Brain-Skin Connection: Stress, Inflammation and Skin Aging. Inflammation & Allergy-Drug Targets, 13(3), 177-190. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4082169/
- Chiodini, I., Scillitani, A. (2008). Role of cortisol hypersecretion in the pathogenesis of osteoporosis. Recenti Prog Med, 99(6), 309-13. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18710063/
- Choe, S. J., Kim, D., Kim, E. J., Ahn, J. S., Choi, E. J., Son, E. D., Lee, T. R., & Choi, E. H. (2018). Psychological Stress Deteriorates Skin Barrier Function by Activating 11β-Hydroxysteroid Dehydrogenase 1 and the HPA Axis. Scientific Reports, 8(1). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5910426/
- Dziurkowska, E., & Wesolowski, M. (2021). Cortisol as a Biomarker of Mental Disorder Severity. Journal of Clinical Medicine, 10(21), 5204. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8584322/
- DiNicolantonio, J. J., Mehta, V., Onkaramurthy, N., & O’Keefe, J. H. (2018). Fructose-induced inflammation and increased cortisol: A new mechanism for how sugar induces visceral adiposity. Progress in Cardiovascular Diseases, 61(1), 3-9. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29225114/
- Haddad, C., Courand, P. Y., Berge, C., Harbaoui, B., & Lantelme, P. (2021). Impact of cortisol on blood pressure and hypertension-mediated organ damage in hypertensive patients. Journal of Hypertension, 39(7), 1412-1420. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33534343/
- Hertel, J., König, J., Homuth, G., Van der Auwera, S., Wittfeld, K., Pietzner, M., Kacprowski, T., Pfeiffer, L., Kretschmer, A., Waldenberger, M., Kastenmüller, G., Artati, A., Suhre, K., Adamski, J., Langner, S., Völker, U., Völzke, H., Nauck, M., Friedrich, N., & Grabe, H. J. (2017). Evidence for Stress-like Alterations in the HPA-Axis in Women Taking Oral Contraceptives. Scientific Reports, 7(1). https://www.nature.com/articles/s41598-017-13927-7
- Hewagalamulage, S., Lee, T., Clarke, I., & Henry, B. (2016). Stress, cortisol, and obesity: a role for cortisol responsiveness in identifying individuals prone to obesity. Domestic Animal Endocrinology, 56, S112-S120. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27345309/
- Hackett, R. A., Dal, Z., & Steptoe, A. (2020). The relationship between sleep problems and cortisol in people with type 2 diabetes. Psychoneuroendocrinology, 117. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7302424/
- Kamba, A., Daimon, M., Murakami, H., Otaka, H., Matsuki, K., Sato, E., Tanabe, J., Takayasu, S., Matsuhashi, Y., Yanagimachi, M., Terui, K., Kageyama, K., Tokuda, I., Takahashi, I., & Nakaji, S. (2016). Association between Higher Serum Cortisol Levels and Decreased Insulin Secretion in a General Population. PLOS ONE, 11(11), e0166077. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5115704/
- Jones, C., & Gwenin, C. (2020). Cortisol level dysregulation and its prevalence—Is it nature’s alarm clock? Physiological Reports, 8(24). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33340273/
- Lovallo, W. R., Whitsett, T. L., al’Absi, M., Sung, B. H., Vincent, A. S., & Wilson, M. F. (2005). Caffeine Stimulation of Cortisol Secretion Across the Waking Hours in Relation to Caffeine Intake Levels. Psychosomatic Medicine, 67(5), 734-739. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2257922/
- Lee, D. Y., Kim, E., & Choi, M. H. (2015). Technical and clinical aspects of cortisol as a biochemical marker of chronic stress. BMB Reports, 48(4), 209-216. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4436856/
- Paragliola, R. M., Corsello, A., Papi, G., Pontecorvi, A., & Corsello, S. M. (2021). Cushing’s Syndrome Effects on the Thyroid. International Journal of Molecular Sciences, 22(6), 3131. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33808529/
- Peeters, G. M. E. E., van Schoor, N. M., van Rossum, E. F. C., Visser, M., & Lips, P. (2008). The relationship between cortisol, muscle mass and muscle strength in older persons and the role of genetic variations in the glucocorticoid receptor. Clinical Endocrinology, 69(4), 673-682. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7302424/
- Thau L, Gandhi J, Sharma S. Physiology, Cortisol. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK538239/
- Uwaifo GI, Hura DE. Hypercortisolism. [Updated 2022 Jul 4]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2022 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK551526/
- Vargas, I., Vgontzas, A. N., Abelson, J. L., Faghih, R. T., Morales, K. H., & Perlis, M. L. (2018). Altered ultradian cortisol rhythmicity as a potential neurobiologic substrate for chronic insomnia. Sleep Medicine Reviews, 41, 234-243. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29678398/
- Walter, K. N., Corwin, E. J., Ulbrecht, J., Demers, L. M., Bennett, J. M., Whetzel, C. A., & Klein, L. C. (2012). Elevated thyroid stimulating hormone is associated with elevated cortisol in healthy young men and women. Thyroid research, 5(1), 1-6. https://link.springer.com/article/10.1186/1756-6614-5-13
- Woldeamanuel, Y. W., Sanjanwala, B. M., & Cowan, R. P. (2020). Endogenous glucocorticoids may serve as biomarkers for migraine chronification. Therapeutic Advances in Chronic Disease, 11, 204062232093979. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7495027/
- Sánchez, G. (2023). 5 consejos para tener un sueño reparador. La Mente es Maravillosa. Consultado el 28 de septiembre de 2023. https://lamenteesmaravillosa.com/5-consejos-para-tener-un-sueno-reparador/
- Mayo Clinic. (2023).Síndrome de Cushing. Consultado el 28 de septiembre de 2023. https://www.mayoclinic.org/es/diseases-conditions/cushing-syndrome/diagnosis-treatment/drc-20351314
- Sabater, V., & De Dios González, S. (2014). ¿Qué ocurre en nuestro cerebro cuando sufrimos estrés? La Mente es Maravillosa. Consultado el 28 de septiembre de 2023 https://lamenteesmaravillosa.com/que-ocurre-en-nuestro-cerebro-cuando-sufrimos-estres/
- Cuevas, G. S. (2016). La ansiedad y el estrés, nuestros peores enemigos. La Mente es Maravillosa. Consultado el 28 de septiembre de 2023. https://lamenteesmaravillosa.com/la-ansiedad-estres-peores-enemigos/
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.