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Qual a relação entre os hormônios e o controle de peso?

4 minutos
Para estimular a produção de hormônio do crescimento e favorecer a conversão de gordura em energia é muito importante que, além de praticar exercícios, descanse oito horas por dia
Qual a relação entre os hormônios e o controle de peso?
Carlos Fabián Avila

Revisado e aprovado por o médico Carlos Fabián Avila

Última atualização: 23 agosto, 2022

É verdade que os hábitos de alimentação estão muito relacionados com o controle de peso de todas as pessoas, no entanto, estes não são os únicos responsáveis por seu aumento ou redução.

Existem alguns hormônios que participam nos processos que o organismo realiza para se desfazer do excesso de gordura, ou mesmo, acumulá-la.

Estes hormônios são os encarregados de regular várias funções importantes do corpo, incluindo o metabolismo, o apetite, a digestão e outras relacionadas com o peso.

É por isso que um desequilíbrio nestas substâncias pode incidir sobre a obesidade, mesmo que também devemos considerar que o sobrepeso pode ser o responsável por este descontrole.

Levando em consideração que são tão essenciais para a saúde, a seguir iremos repassar os mais importantes hormônios e sua respectiva relação com o peso.

Os hormônios e o controle de peso: a leptina

Some figure

Este hormônio é secretado pelas células gordurosas e têm a função de indicar para o cérebro que já temos energia suficiente armazenada e não precisamos ingerir mais calorias.

Por esta razão, é conhecida como a “supressora do apetite” e seu equilíbrio é determinante para um peso saudável.

O problema é que o excesso de gordura eleva muito o nível de leptina, o que faz com que o cérebro deixe de atender aos seus sinais.

Para evitar que isso aconteça, aumente o consumo de frutas, verduras e outros alimentos ricos em antioxidantes.

Veja também: 3 vitaminas de cúrcuma ricas em antioxidantes, tão deliciosas que não acreditará em seus benefícios

A insulina

A insulina é talvez um dos hormônios mais conhecidos, devido ao papel que desempenha no controle do açúcar no sangue.

No entanto, muito além de ter esta importante tarefa, sua função intervém no aproveitamento metabólico dos nutrientes, aumentando o gasto energético.

Quando sofre algum tipo de alteração ou desequilíbrio, esta faz com que os açúcares sejam armazenados em forma de gordura dificultando a perda de peso.

Cortisol

Some figure

Conhecido como o hormônio do estresse, o cortisol se relaciona com o aumento de gordura abdominal.

Sua função é a de controlar o metabolismo lipídico, proteico e glicídico, além de intervir na pressão arterial.

Suas reações negativas aparecem quando é secretado em quantidades excessivas por causa do estresse ou outros fatores estimulantes.

Os estrogênios e os androgênios

Os estrogênios são um grupo de hormônios, principalmente femininos, enquanto que os androgênios são principalmente masculinos.

Ambos estão relacionados com a distribuição de gordura no corpo, o que explica por que a massa corporal varia de acordo com sua atividade em cada uma das etapas.

As mulheres em sua etapa reprodutiva tendem a armazenar mais gordura em sua parte baixa, enquanto que na menopausa, existe a tendência de acumulá-la no abdômen.

O hormônio do crescimento

Some figure

Para perder peso com mais facilidade, os níveis deste hormônio devem estar elevados. Sua atividade interage com as células de gordura, e impulsiona sua transformação em energia.

Para estimular este hormônio recomenda-se praticar atividade física intensa e dormir por pelo menos oito horas diárias.

A epinefrina

Mais conhecida como adrenalina, este hormônio está relacionado com a conversão das gorduras em energia.

Sua atividade suprime o apetite, previne o acúmulo de gordura abdominal e é chave para evitar a obesidade.

A melhor forma de estimulá-la e mantê-la estável é através da prática diária de atividade física.

Recomendamos a leitura: Os 6 exercícios que mais calorias queimam

A adiponectina

A adiponectina é um hormônio sintetizado pelo tecido adiposo que participa no metabolismo da glicose e dos ácidos graxos.

Sua atividade melhora a capacidade dos músculos de obter energia através dos carboidratos. Também aumenta o ritmo mediante o qual o corpo decompõe as gorduras e controla o apetite.

A atividade física e o consumo de gorduras monoinsaturadas são algumas das formas de manter seus níveis equilibrados.

Irisina

A irisina é um hormônio que é secretado a partir da atividade física e seu trabalho é o dajudar a queimar calorias com mais eficiência, inclusive depois de finalizar os exercícios.

Esta chega através do sangue nas células de gordura branca (“gordura ruim”) e faz com que se converta em gordura marrom (“gordura boa”).

Colecistoquinina

Este hormônio intestinal tem a tarefa de controlar o apetite mediante a redução da ingestão de calorias.

Quando liberado, reduz o volume ingerido e prolonga a sensação de saciedade que é obtida com cada refeição.

Concluindo, a atividade e o equilíbrio hormonal desempenham um papel principal no controle do peso corporal.

A prática constante de bons hábitos e os check-ups médicos são essenciais para evitar seus descontroles.

 

É verdade que os hábitos de alimentação estão muito relacionados com o controle de peso de todas as pessoas, no entanto, estes não são os únicos responsáveis por seu aumento ou redução.

Existem alguns hormônios que participam nos processos que o organismo realiza para se desfazer do excesso de gordura, ou mesmo, acumulá-la.

Estes hormônios são os encarregados de regular várias funções importantes do corpo, incluindo o metabolismo, o apetite, a digestão e outras relacionadas com o peso.

É por isso que um desequilíbrio nestas substâncias pode incidir sobre a obesidade, mesmo que também devemos considerar que o sobrepeso pode ser o responsável por este descontrole.

Levando em consideração que são tão essenciais para a saúde, a seguir iremos repassar os mais importantes hormônios e sua respectiva relação com o peso.

Os hormônios e o controle de peso: a leptina

Some figure

Este hormônio é secretado pelas células gordurosas e têm a função de indicar para o cérebro que já temos energia suficiente armazenada e não precisamos ingerir mais calorias.

Por esta razão, é conhecida como a “supressora do apetite” e seu equilíbrio é determinante para um peso saudável.

O problema é que o excesso de gordura eleva muito o nível de leptina, o que faz com que o cérebro deixe de atender aos seus sinais.

Para evitar que isso aconteça, aumente o consumo de frutas, verduras e outros alimentos ricos em antioxidantes.

Veja também: 3 vitaminas de cúrcuma ricas em antioxidantes, tão deliciosas que não acreditará em seus benefícios

A insulina

A insulina é talvez um dos hormônios mais conhecidos, devido ao papel que desempenha no controle do açúcar no sangue.

No entanto, muito além de ter esta importante tarefa, sua função intervém no aproveitamento metabólico dos nutrientes, aumentando o gasto energético.

Quando sofre algum tipo de alteração ou desequilíbrio, esta faz com que os açúcares sejam armazenados em forma de gordura dificultando a perda de peso.

Cortisol

Some figure

Conhecido como o hormônio do estresse, o cortisol se relaciona com o aumento de gordura abdominal.

Sua função é a de controlar o metabolismo lipídico, proteico e glicídico, além de intervir na pressão arterial.

Suas reações negativas aparecem quando é secretado em quantidades excessivas por causa do estresse ou outros fatores estimulantes.

Os estrogênios e os androgênios

Os estrogênios são um grupo de hormônios, principalmente femininos, enquanto que os androgênios são principalmente masculinos.

Ambos estão relacionados com a distribuição de gordura no corpo, o que explica por que a massa corporal varia de acordo com sua atividade em cada uma das etapas.

As mulheres em sua etapa reprodutiva tendem a armazenar mais gordura em sua parte baixa, enquanto que na menopausa, existe a tendência de acumulá-la no abdômen.

O hormônio do crescimento

Some figure

Para perder peso com mais facilidade, os níveis deste hormônio devem estar elevados. Sua atividade interage com as células de gordura, e impulsiona sua transformação em energia.

Para estimular este hormônio recomenda-se praticar atividade física intensa e dormir por pelo menos oito horas diárias.

A epinefrina

Mais conhecida como adrenalina, este hormônio está relacionado com a conversão das gorduras em energia.

Sua atividade suprime o apetite, previne o acúmulo de gordura abdominal e é chave para evitar a obesidade.

A melhor forma de estimulá-la e mantê-la estável é através da prática diária de atividade física.

Recomendamos a leitura: Os 6 exercícios que mais calorias queimam

A adiponectina

A adiponectina é um hormônio sintetizado pelo tecido adiposo que participa no metabolismo da glicose e dos ácidos graxos.

Sua atividade melhora a capacidade dos músculos de obter energia através dos carboidratos. Também aumenta o ritmo mediante o qual o corpo decompõe as gorduras e controla o apetite.

A atividade física e o consumo de gorduras monoinsaturadas são algumas das formas de manter seus níveis equilibrados.

Irisina

A irisina é um hormônio que é secretado a partir da atividade física e seu trabalho é o dajudar a queimar calorias com mais eficiência, inclusive depois de finalizar os exercícios.

Esta chega através do sangue nas células de gordura branca (“gordura ruim”) e faz com que se converta em gordura marrom (“gordura boa”).

Colecistoquinina

Este hormônio intestinal tem a tarefa de controlar o apetite mediante a redução da ingestão de calorias.

Quando liberado, reduz o volume ingerido e prolonga a sensação de saciedade que é obtida com cada refeição.

Concluindo, a atividade e o equilíbrio hormonal desempenham um papel principal no controle do peso corporal.

A prática constante de bons hábitos e os check-ups médicos são essenciais para evitar seus descontroles.

 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Universidad Mayor de San Simón. Facultad de Ciencias Médicas., M., & Carvajal Garcés, C. F. (2010). OBESIDAD Y RESISTENCIA A LA LEPTINA. Gaceta Médica Boliviana. https://doi.org/10.1016/j.jamcollsurg.2004.07.014
  • Almanza-Pérez, J. C., Blancas-Flores, G., García-Macedo, R., Alarcón-Aguilar, F. J., & Cruz, M. (2008). Leptina y su relación con la obesidad y la diabetes mellitus tipo 2. Gaceta Medica de Mexico. https://doi.org/10.1016/j.phpro.2012.05.036
  • Vasquez-Machado, M., & Ulate-Montero, G. (2010). Regulación del peso corporal y del apetito. Acta Médica Costarricense.
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