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Glaucoma de ângulo aberto: tudo que você precisa saber

4 minutos
O glaucoma de ângulo aberto cria um risco de cegueira se não for tratado a tempo. O problema é que ele raramente provoca sintomas, e é por isso que muitas vezes passa despercebido.
Glaucoma de ângulo aberto: tudo que você precisa saber
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

O glaucoma de ângulo aberto é uma doença ocular que pode levar à cegueira. Provoca danos ao nervo óptico que causa perda do campo visual. Em muitas ocasiões, está associado ao aumento da pressão no olho, mas também pode ocorrer com a pressão normal.

Há o glaucoma de ângulo aberto e o glaucoma de ângulo fechado, mas o mais comum é o primeiro. Estima-se que corresponda a 90% do total de casos. Dependendo da região, pode ser a segunda ou a quarta causa de cegueira no mundo.

O glaucoma de ângulo aberto também é chamado de glaucoma primário ou crônico. Ocorre lentamente e ao longo da vida. Por muito tempo evolui sem apresentar sintomas, e muitas vezes passa despercebido.

Possíveis causas do glaucoma de ângulo aberto

O glaucoma de ângulo aberto, na maioria dos casos, ocorre quando os canais de drenagem do olho ficam bloqueados. Isso leva ao aumento da pressão intraocular e a danos ao nervo óptico.

O sistema de drenagem do olho forma um ângulo da íris à córnea. De lá, ele é conectado ao exterior por condutores. Em pessoas com esse tipo de glaucoma, o ângulo é aberto, mas não há drenagem adequada.

As razões para a má drenagem têm a ver com dutos entupidos ou muito estreitos. Como o fluido não é drenado, a pressão no olho aumenta e isso danifica o nervo óptico. Portanto, a capacidade de enxergar é diminuída.

Algumas pessoas têm um nervo óptico que é mais suscetível à pressão ocular. Os de origem africana têm um maior risco de desenvolver esta doença, assim como aqueles com mais de 60 anos, principalmente de origem latina, e aqueles que têm histórico familiar ou sofrem de diabetes.

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A diabetes é uma patologia que favorece o glaucoma e age como um fator de risco.

Leia também: Sintomas da catarata e tratamentos naturais para combatê-la

Principais sintomas

O glaucoma de ângulo aberto se desenvolve muito lenta e silenciosamente. Na maioria dos casos, as pessoas percebem que algo está errado quando há perda de visão. Nessa altura, o nervo óptico já está gravemente danificado.

A perda inicial ocorre na visão periférica ou lateral. No entanto, a nitidez e a acuidade visual são preservadas até que a doença esteja muito avançada. O mais comum é que só seja detectado em exames de rotina.

Diagnóstico de glaucoma de ângulo aberto

Idealmente, o glaucoma de ângulo aberto deve ser detectado precocemente, antes que o dano ao nervo óptico avance. Isso é feito com exames regulares dos olhos. Aqueles que fazem parte dos grupos de risco devem fazer check-ups periódicos.

O mais aconselhável é aumentar a frequência de acordo com a idade, da seguinte forma:

  • Antes dos 40 anos: um check-up a cada dois a quatro anos.
  • De 40 a 54 anos: uma vez por ano ou uma vez a cada três anos.
  • De 55 a 64 anos: uma vez por ano ou uma vez a cada dois anos.
  • Mais de 65 anos: uma vez a cada seis meses ou uma vez por ano.

Vários testes podem ser feitos para determinar se o glaucoma de ângulo aberto está presente. Os mais comuns são os seguintes:

  • Tonometria: é um teste para medir a pressão interna do olho.
  • Oftalmoscopia: o nervo óptico é examinado para estabelecer possíveis danos.
  • Perimetria: teste de campo visual. Permite determinar se e em que extensão a visão foi afetada pelo glaucoma de ângulo aberto.
  • Gonioscopia: estabelece se o ângulo entre a íris e a córnea é aberto e largo ou estreito e fechado.
  • Paquimetria: mede a espessura da córnea.

Às vezes todos esses testes são feitos, e às vezes apenas alguns deles. O glaucoma de ângulo aberto nem sempre é fácil de diagnosticar.

Quais opções de tratamento existem?

O tratamento do glaucoma de ângulo aberto visa reduzir a pressão dentro do olho. Se o nervo óptico estiver danificado, não há como recuperá-lo. Daí a importância do diagnóstico e abordagem precoces.

Em geral, existem 3 vias terapêuticas:

  • Medicamentos: quase sempre incluem colírios. Esses medicamentos fazem com que o olho produza menos fluido ou aumenta seu fluxo para o exterior.
  • Cirurgia a laser: este tipo de cirurgia ajuda os olhos a drenar melhor os líquidos ou diminui a quantidade que os olhos produzem. É uma operação ambulatorial e costuma ser eficaz na redução da pressão ocular.
  • Cirurgia convencional: neste caso, o líquido é redirecionado para evitar o sistema de drenagem que não funciona. Também podem ser criadas novas rotas de drenagem.
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A cirurgia a laser é uma das opções atuais para tratar o glaucoma de ângulo aberto e outros distúrbios da visão.

Não deixe de ler: Conselhos para manter uma boa higiene ocular

O glaucoma de ângulo aberto nem sempre é tratado da mesma forma

O tratamento a ser escolhido depende do estado do nervo óptico e das condições de saúde de cada paciente. O médico indicará os benefícios de cada alternativa e indicará a mais adequada, de acordo com as particularidades.

Em muitos casos, os pacientes com cirurgia convencional ou a laser podem precisar do uso de medicamentos após a operação. Os efeitos positivos da intervenção também podem desaparecer após algum tempo.

O glaucoma de ângulo aberto é uma doença ocular que pode levar à cegueira. Provoca danos ao nervo óptico que causa perda do campo visual. Em muitas ocasiões, está associado ao aumento da pressão no olho, mas também pode ocorrer com a pressão normal.

Há o glaucoma de ângulo aberto e o glaucoma de ângulo fechado, mas o mais comum é o primeiro. Estima-se que corresponda a 90% do total de casos. Dependendo da região, pode ser a segunda ou a quarta causa de cegueira no mundo.

O glaucoma de ângulo aberto também é chamado de glaucoma primário ou crônico. Ocorre lentamente e ao longo da vida. Por muito tempo evolui sem apresentar sintomas, e muitas vezes passa despercebido.

Possíveis causas do glaucoma de ângulo aberto

O glaucoma de ângulo aberto, na maioria dos casos, ocorre quando os canais de drenagem do olho ficam bloqueados. Isso leva ao aumento da pressão intraocular e a danos ao nervo óptico.

O sistema de drenagem do olho forma um ângulo da íris à córnea. De lá, ele é conectado ao exterior por condutores. Em pessoas com esse tipo de glaucoma, o ângulo é aberto, mas não há drenagem adequada.

As razões para a má drenagem têm a ver com dutos entupidos ou muito estreitos. Como o fluido não é drenado, a pressão no olho aumenta e isso danifica o nervo óptico. Portanto, a capacidade de enxergar é diminuída.

Algumas pessoas têm um nervo óptico que é mais suscetível à pressão ocular. Os de origem africana têm um maior risco de desenvolver esta doença, assim como aqueles com mais de 60 anos, principalmente de origem latina, e aqueles que têm histórico familiar ou sofrem de diabetes.

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A diabetes é uma patologia que favorece o glaucoma e age como um fator de risco.

Leia também: Sintomas da catarata e tratamentos naturais para combatê-la

Principais sintomas

O glaucoma de ângulo aberto se desenvolve muito lenta e silenciosamente. Na maioria dos casos, as pessoas percebem que algo está errado quando há perda de visão. Nessa altura, o nervo óptico já está gravemente danificado.

A perda inicial ocorre na visão periférica ou lateral. No entanto, a nitidez e a acuidade visual são preservadas até que a doença esteja muito avançada. O mais comum é que só seja detectado em exames de rotina.

Diagnóstico de glaucoma de ângulo aberto

Idealmente, o glaucoma de ângulo aberto deve ser detectado precocemente, antes que o dano ao nervo óptico avance. Isso é feito com exames regulares dos olhos. Aqueles que fazem parte dos grupos de risco devem fazer check-ups periódicos.

O mais aconselhável é aumentar a frequência de acordo com a idade, da seguinte forma:

  • Antes dos 40 anos: um check-up a cada dois a quatro anos.
  • De 40 a 54 anos: uma vez por ano ou uma vez a cada três anos.
  • De 55 a 64 anos: uma vez por ano ou uma vez a cada dois anos.
  • Mais de 65 anos: uma vez a cada seis meses ou uma vez por ano.

Vários testes podem ser feitos para determinar se o glaucoma de ângulo aberto está presente. Os mais comuns são os seguintes:

  • Tonometria: é um teste para medir a pressão interna do olho.
  • Oftalmoscopia: o nervo óptico é examinado para estabelecer possíveis danos.
  • Perimetria: teste de campo visual. Permite determinar se e em que extensão a visão foi afetada pelo glaucoma de ângulo aberto.
  • Gonioscopia: estabelece se o ângulo entre a íris e a córnea é aberto e largo ou estreito e fechado.
  • Paquimetria: mede a espessura da córnea.

Às vezes todos esses testes são feitos, e às vezes apenas alguns deles. O glaucoma de ângulo aberto nem sempre é fácil de diagnosticar.

Quais opções de tratamento existem?

O tratamento do glaucoma de ângulo aberto visa reduzir a pressão dentro do olho. Se o nervo óptico estiver danificado, não há como recuperá-lo. Daí a importância do diagnóstico e abordagem precoces.

Em geral, existem 3 vias terapêuticas:

  • Medicamentos: quase sempre incluem colírios. Esses medicamentos fazem com que o olho produza menos fluido ou aumenta seu fluxo para o exterior.
  • Cirurgia a laser: este tipo de cirurgia ajuda os olhos a drenar melhor os líquidos ou diminui a quantidade que os olhos produzem. É uma operação ambulatorial e costuma ser eficaz na redução da pressão ocular.
  • Cirurgia convencional: neste caso, o líquido é redirecionado para evitar o sistema de drenagem que não funciona. Também podem ser criadas novas rotas de drenagem.
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A cirurgia a laser é uma das opções atuais para tratar o glaucoma de ângulo aberto e outros distúrbios da visão.

Não deixe de ler: Conselhos para manter uma boa higiene ocular

O glaucoma de ângulo aberto nem sempre é tratado da mesma forma

O tratamento a ser escolhido depende do estado do nervo óptico e das condições de saúde de cada paciente. O médico indicará os benefícios de cada alternativa e indicará a mais adequada, de acordo com as particularidades.

Em muitos casos, os pacientes com cirurgia convencional ou a laser podem precisar do uso de medicamentos após a operação. Os efeitos positivos da intervenção também podem desaparecer após algum tempo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Rueda, Juan C., et al. “Valores de paquimetría en personas sanas y con glaucoma en una población colombiana.” MedUNAB 10.2 (2007): 81-85.
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